Um ciclo de 10 anos e um ciclo de 6 anos geram a queda do governo de António Costa em 2021?
Em 16 de Dezembro de 2001, António Guterres demite-se do cargo de 1º ministro socialista de Portugal que ocupava desde Outubro de 1995. Governou 6 anos.
10 anos depois, em 23 de Março de 2011, 11 dias depois das grandes manifestações de rua da «geração à rasca» contra a precariedade de emprego, José Sócrates demite-se do cargo de 1º ministro socialista de Portugal cargo que ocupava desde Março de 2005. Governou 6 anos.
10 anos depois, estamos em 2021, e se é real haver um ciclo de 10 anos em Portugal o governo PS de António Costa deve cair, quando houver grandes protestos de rua contra o confinamento e a ruína económica. Ademais em 26 de Novembro de 2021 Costa completaria 6 anos de governação.
Se não nos enganamos, o grande arquitecto das leis planetárias determinou já o fim da era Costa para breve. Se o governo não cair em Abril ou Maio de 2021 é muito provável que caia em Outubro ou Novembro de 2021 após as eleições para as autarquias locais e ou em resultado do «chumbo» da proposta do Orçamento Geral do Estado para 2022
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De Paulo vilaça a 11 de Outubro de 2021 às 10:29
Bom dia,
Como o governo do costa não caiu, qual é a justificação ?
É verdade que ainda não estamos em Novembro, mas falta pouco.
Mas não caiu em Maio, nem Abril. Os astros enganaram-se?
cump.
pv
Os astros não se enganam. O engano será meu, embora o título do post seja uma interrogação o que mostra que não tenho certezas absolutas. Vamos esperar. Cumprimentos.
De Paulo Vilaça a 11 de Outubro de 2021 às 16:24
Muito bem. O que tenho visto, é muita eficácia a avaliar o passado, e muita dificuldade a prever o futuro.
Basta ver os seus posts antes de mar/20, e as previsões à maior crise que passamos nos últimos 60 anos... zero.
Parece-me que o seu trabalho é sobretudo de encontrar correlações, e não relações de causa.
Curiosamente vi umas 5 ou 6 previsões abalizadas sobre o ano de 2020 e, como é sabido, todas falharam redondamente.
Então, nos fenómenos pequenos acertam, e no de enorme dimensão, todos os astrólogos falharam. Todos.
Tem alguma explicação para este facto?
Cump.
pv
É verdade que aos astrólogos - de que não faço parte exactamente, sou da astrologia de investigação histórica - falta uma visão de conjunto. Veja o meu post de
2 de Setembro de 2021 intitulado « Terremotos en España los 16 y 17 septiembre de 2021 y 17-18 de noviembre de 2021?». Acertou praticamente : em 18 de Setembro, houve um sismo de magnitude 3,2 em Tazacorte, ilha de La Palma. É possível a previsão muito exacta. Sugiro-lhe que compre o meu livro «Astrologia Histórica» e entenderá algo da matemática celeste.
De Mike a 15 de Outubro de 2021 às 15:27
Bem, na realidade a coisa parece tremida actualmente. O PS não teve um bom resultado nas autárquicas, o PCP idem, idem, aspas, aspas, e por isso querem ser duros com o PS na negociação do Orçamento e ameaçam chumbar o documento. Fala-se muito em eleições antecipadas, agora se se vão realizar já é outra questão. A situação no PSD também não ajuda a clarificar nada.
Mas os sinais aparentam ser de final de ciclo, de facto.
Não sabemos, Mike, se o PCP à última da hora suavizará e deixará passar o OGE.
De Mike a 25 de Outubro de 2021 às 17:36
Bem, agora a coisa parece iminente, de facto, com o PCP a votar contra. Qualquer mudança à última da hora será mal visto, na minha opinião.
Penso que tem razão, Mike. É provável o chumbo do OGE nesta quarta feira. A acontecer confirmará os tais ciclos cruzados. Só que a haver eleições em Janeiro de 2022, já Júpiter estará no signo de Peixes - entra no grau 0 em 29 de Dezembro de 2001- e Júpiter neste signo dá vitória ao PS e às esquerdas em geral(ex: 25 de Abril de 1974, Júpiter em 10º de Peixes. Se as eleições fossem a 12 de Dezembro de 2021 -Júpiter em 26º-27º de Aquário - ou a 19 de Dezembro - Júpiter em 28º de Aquário - haveria alguma hipótese de derrotar António Costa e o seu partido.
De Mike a 26 de Outubro de 2021 às 00:07
A haver eleições, seriam de facto em Janeiro ou Fevereiro de 2022. A situação da liderança do PSD, em que parecem mais entretidos a correr com o Rio do que enfrentar o PS, também não ajuda. Agora, se de facto o orçamento não passa e a esquerda volta para a organização de pré-2015, não vale de muito o PS só ganhar, pois teria que ter maioria absoluta e sem isso a governação será muito instável.
De Mike a 26 de Outubro de 2021 às 19:40
Já agora outra questão: estive a ver os trânsitos de Júpiter em Peixes e nos referendos de 1998, que deram vitórias à Direita, Júpiter estava em Peixes. Isto pode indicar alguma coisa?
É verdade o que diz, Mike. Terei que reformular Os referendos de 28 de Junho de 1998 (Júpiter em 27º de Peixes) sobre o aborto e de 8 de Novembro de 1998( Júpiter em 18º de Oeixes) foram triunfos da direita. Agradeço a sua objeção. Publiquei em Se2012 o seguinte:
JÚPITER EM PEIXES:
REVOLUÇÕES MILITARES-POPULARES DE 1820, 1868, 1915, 1927, 1974, RESISTÊNCIA DO PORTO LIBERAL AO ABSOLUTISMO EM 1832
A passagem de Júpiter no signo de Peixes (de 300º a 360º de longitude eclíptica) gera, em regra, um influxo de esquerda em Portugal, seja em eleições legislativas ou levantamentos populares contra a oligarquia.
Em 13 de Junho de 1915, com Júpiter em 26º do signo de Peixes, o PRP de Afonso Costa e António Maria da Silva, de centro-esquerda, vence as eleições legislativas, elegendo 106 deputados num total de 163 lugares e 45 senadores num total de 48.
Outros factos relevantes do trânsito de Júpiter em Peixes são:
Em 1 de Março de 1476, com Júpiter em 0º do signo de Peixes, trava-se a batalha de Toro, de resultado inconclusivo, entre o exército castelhano de Fernando de Aragão e Castela e o exército português de Afonso V, na qual o porta-estandarte português Duarte de Almeida é ferido de morte depois de lhe deceparem os braços, e em cuja fase final, uma contra ofensiva das tropas do príncipe e futuro D. João II de Portugal desbarata as tropas de Castela que recuam para as muralhas de Zamora.
De 1 de Maio a 2 de Outubro de 1808, com Júpiter em 11º-18º-9º do signo de Peixes, a resistência popular em Portugal, ajudada pelas tropas britânicas de Wellington, leva à expulsão do exército francês de Junot, com a declaração de guerra de Portugal à França decidida pelo principe regente (1 de Maio), organização de uma junta insurreicional no Porto onde o general galego chefe das tropas espanholas de ocupação prende o governador general francês François Jean-Baptiste Quesnel du Torp e marcha para a Galiza onde vai combater o exército de Napoleão e o brigadeiro Luís de Oliveira da Costa, obediente a Napoleão, assume o comando militar do Porto (6 de Junho), o levantamento em armas de Bragança, promovido, pelo general Manuel Sepúlveda (11 de Junho), a sublevação anti francesa em Olhão dirigida pelo conde de Castro Marim (16 de Junho), o levantamento popular do Porto contra os franceses (18 de Junho), a insurreição em Évora (13 de Julho), a batalha da Roliça em que os franceses do general Delaborde retiram ante a superioridade das tropas de Wellington ( de Agosto) a derrota do exército francês na batalha do Vimeiro (21 de Agosto), o embarque para França de Junot e seu exército (15 de Setembro), a deposição de armas pelos franceses instalados em Almeida (2 de Outubro).
De 24 de Agosto a 28 Setembro de 1820, com Júpiter em 20º-16º do signo de Peixes, a revolução liberal triunfa em Portugal, com a sublevação de grupos de militares, inspirados pelo Sinédrio, organização maçónica dirigida por Manuel Fernandes Tomás, no Campo de Santo Ovídio, no Porto, e a proclamação de uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino e de um Manifesto aos portugueses explicando o liberalismo constitucionalista (24 de Agosto), e um golpe militar de oficiais subalternos com apoio da burguesia liberal que depõe os regentes absolutistas em Lisboa (15 de Setembro) e a unificação dos governos liberais de Porto e Lisboa (28 de Setembro).
De 7 de Julho de 1832 a 28 de Janeiro de 1833, com Júpiter em 28º-18º- 27º do signo de Peixes, instalação do exército liberal de D. Pedro IV no Porto e defesa persistente da cidade contra o exército absolutista de D.Miguel, com o desembarque na praia de Labruge, em Matosinhos (7-8 de Julho) e a entrada do exército liberal de 7500 homens de D. Pedro na cidade do Porto onde se fortifica (9 de Julho), o assalto geral dos miguelistas ao Porto repelido pelos liberais com 2.000 mortos para cada lado (29 de Setembro), a fracassada saída das tropas liberais do general francês Solignac sobre o castelo do Queijo, junto a Matosinhos, e o Crasto (24 de Janeiro), a chegada ao Porto do general Saldanha, da ala esquerda do liberalismo, a quem D. Pedro se viu obrigado a pedir ajuda ( 28 de Janeiro).
De 4 de Fevereiro a 28 de Abril de 1844, com Júpiter em 4º-23º do signo de Peixes, eclode e declina uma revolta de esque
De 4 de Fevereiro a 28 de Abril de 1844, com Júpiter em 4º-23º do signo de Peixes, eclode e declina uma revolta de esquerda liberal, do conde de Bonfim, contra o governo conservador de Costa Cabral, iniciada com a sublevação do regimento de Cavalaria 4, em Torres Novas, liderada por César de Vasconcelos e José Estevão (4 de Fevereiro), chegando a coluna revoltosa a Tomar, no dia 5, o regimento de Infantaria 12 em Castelo Branco junta-se à revolta (8 de Fevereiro) e Caçadores 1 subleva-se na Guarda (9-10 de Fevereiro), a coluna liberal ocupa Almeida (20 de Fevereiro), é sufocada em Coimbra uma revolta (8 de Março), e o término da revolta com a rendição de Almeida (28 de Abril).
De 1 a 4 de Janeiro de 1868, com Júpiter em 4º-5º do signo de Peixes, dá-se a revolução da Janeirinha, com um massivo protesto de comerciantes e cidadãos no Porto, no dia 1, seguido em Lisboa e outras cidades, contra a política fiscal pesada do governo regenerador de Fontes Pereira de Melo, e a substituição, no dia 4, do governo de Fontes por um governo da direita reformista liderado por António José de Ávila, céptico face à política desenvolvimentista do fontismo, de endividamento do país em alto grau. A revolução revoga o imposto de consumo, que atingia sobretudo os pequenos comerciantes e os tendeiros, e o decreto de reforma administrativa do ministro Martens Ferrão que tinha suprimido 4 distritos e 178 concelhos, medidas que estavam na origem do protesto. O período da Regeneração acaba aqui: um terceiro partido influente, o Reformista, emergirá a partir de agora, além do Histórico e do Regenerador.
Em 14 e 15 de Maio de 1915, com Júpiter em 22º do signo de Peixes, estala e triunfa em Lisboa, à custa de umas 200 mortes, uma insurreição armada, militar e popular, promovida pelo Partido Republicano Português , em particular pelo general Sá Cardoso e Álvaro de Castro, contra o governo conservador do general Pimenta de Castro, que cai e arrasta na queda o presidente da República Manuel de Arriaga. No dia 15, João Chagas, indigitado primeiro ministro do novo governo, é alvejado a tiro num olho na estação de comboios do Entroncamento pelo senador João de Freitas, um conservador, logo assassinado ali.
De 3 a 9 de Fevereiro de 1927, com Júpiter em 3º-5º de Peixes, eclode e fracassa uma insurreição militar e popular antifascista dirigida pelo general Sousa Dias e Raul Proença, com o regimento de Caçadores 9, no Porto, do dia 3 ao dia 7, e por Mendes dos Reis Agatão Lança, com forças da GNR e da Marinha em Lisboa, do dia 5 ao dia 9, havendo centenas de mortos.
De 25 de Abril de 1974 a 14 de Março de 1975, com Júpiter em 10º- 17º-7º- 29º do signo de Peixes, eclode a revolução dos cravos que derruba a ditadura colonial-fascista e envereda por um socialismo revolucionário militar, com o golpe triunfante do Movimento das Forças Armadas prendendo o primeiro-ministro Marcelo Caetano e tomando a sede da Direção Geral de Segurança (ex PIDE) que mata 4 populares (25 de Abril), a ascensão de Vasco Gonçalves a primeiro-ministro num clima de greves generalizadas (18 de Julho), a mobilização popular de rua contra o golpe direitista da «maioria silenciosa» (28 de Setembro) e a demissão do conservador presidente da República general Spínola substituído pelo hábil e ambíguo general Costa Gomes (30 de Setembro), o golpe militar conservador fracassado, do general Spínola levando os paraquedistas de Tancos a atacar o regimento de Artilharia 1, em Sacavém, vanguarda da revolução (11 de Março) seguido da criação do Conselho da Revolução e da nacionalização de bancos e companhias de seguros portugueses (12-14 de Março).
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