Schopenhauer opunha-se, no seu pessimismo, à lei do pensamento positivo, optimista, hoje designada como lei da atração. Escreveu:
«Só há um erro inato e é o de que existimos para ser felizes. (...)»
«Enquanto continuarmos aferrados a este erro inato, corroborando-o mediante os dogmas optimistas, o mundo parece-nos repleto de contradições. » (...)
«Neste sentido, seria muito mais correcto cifrar o fim da vida na nossa aflição do que no nosso proveito. Pois as considerações finais do capítulo precedente mostraram que quanto mais se sofre antes se alcança o verdadeiro fim da vida, e quanto mais feliz se vive, tanto mais se demora. A isto corresponde a conclusão da última carta de Séneca:" Alcançarás o teu próprio bem quando compreenderes que os felizes são os mais desditados", o que parece indicar um influxo do cristianismo. » (...)
«Quem por um caminho ou por outro abandone aquele erro que nos é inerente a priori, esse primeiro passo em falso da existência, em breve verá tudo sob outra luz e agora o mundo será concorde, se não com o seu desejo, sim com a sua compreensão. Os infortúnios de todo o tipo e envergadura, mesmo quando ainda lhe doam, deixarão de surpreendê-lo, ao ter compreendido que justamente a dor e as tribulações trabalham para o verdadeiro fim da vida, o abandono da vontade de viver. Isto conferir-lhe-á uma assombrosa serenidade ante tudo o que lhe possa acontecer...»
(Schopenhauer, El mundo como voluntad y representación, 2, Alianza Editorial, Madrid, 2016, pp. 841-843 ; o destaque a negrito é posto por mim).
É óbvio que o transumanismo iluminista, filosofia que através do progresso científico e de um inaudito experimentalismo optimista (inteligência artificial, robótica, criogénese, etc.) visa melhorar a saúde e a existência da humanidade - não o transumanismo protofascista de Nietzsche que visa criar o super homem, uma elite negra no plano ético - se opõe ao pessimismo e à negação da vontade de viver expressos por Schopenhauer.
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