A astrologia é ainda, na presente conjuntura, incapaz de prever com exactidão infalível todos os grandes e os pequenos acontecimentos dos anos vindouros. Os factos estão todos predestinados mas não sabemos lê-los na maioria das suas leis e aspectos. No entanto, há regularidades histórico-astronómicas comprovadas que estudamos e trazemos à luz, como a que se consubstancia na seguinte lei: a passagem de um planeta ou Nodo da Lua na área 7º-12º de Leão gera, em regra, demissão ou morte de ministros ou do presidente da República ou revolta popular fracassada em Portugal. .
ÁREA 7º-13º DE LEÃO:
REVOLTAS MILITARES, ATENTADOS A GOVERNANTES DE DIREITA, DEMISSÕES DE GOVERNANTES DE DIREITA
A 16 de Julho de 2014, Júpiter entrou no signo de Leão (arco do céu de 120º a 150º ) e isso deverá abrir um período favorável à esquerda moderada portuguesa (PS) e ao sionismo pró-norte-americano, que decorrerá, em princípio, até 11 de Agosto de 2015, dia em que Júpiter passará de 29º de Leão para 0º do signo de Virgem, signo favorável à direita portuguesa. Se houver eleições legislativas em 2015, até Agosto de 2015, o PS, dirigido pelo agente do clube mundialista e criminoso de Bilderberg António Costa será o presumível vencedor.
De 17 de Agosto a 20 de Setembro de 2014, Júpiter estará em 7º-13º do signo de Leão - arco do céu de 120º a 150º da eclíptica - o que deverá gerar um forte protesto de esquerda ou acto revolucionário contra o governo então vigente em Portugal ou, mais provavelmente, a demissão de um ministro, do primeiro-ministro ou, quiçá, do presidente da república. O que sucederá, em concreto? A queda parcial do governo, por dissensões internas? Um atentado? Uma invasão de edifícios governamentais? Talvez apenas demissões pacíficas de altos cargos da República.
Eis cinco factos histórico-astronómicos em que me fundamento:
A) Em 1 de Fevereiro de 1908, com Júpiter em 8º do signo de Leão (ou grau 128 da eclíptica, em longitude), a Carbonária Portuguesa, pelas mãos munidas de carabinas de Alfredo Costa e Manuel Buíça, assassina a tiro, no Terreiro do Paço, em Lisboa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro Luís Filipe, por sustentarem a ditadura de João Franco que, na sequência do regicídio, cai, subindo ao trono D. Manuel II.
B) Em 14 de Dezembro de 1918, com Neptuno em 9º de Leão, o presidente da República Nova, Sidónio Pais, conservador e anti maçon, é assassinado a tiro na estação do Rossio, em Lisboa, pelo republicano José Júlio da Costa, amigo do Grão-Mestre da Maçonaria Magalhães Lima.
C) Em 6 de Junho de 1920, com Júpiter em 13º de Leão, António Maria Baptista, chefe do governo, morre, subitamente, de um ataque em pleno conselho de ministros.
D) Em 26 de Agosto de 1931, com Júpiter em 8º do signo de Leão, um grupo de oficiais antifascistas apodera-se dos quartéis de Metralhadoras 1 e de Artilharia 3, junta da Penitenciária de Lisboa, e ocupa com os militares revoltosos a zona desde o alto do Parque Eduardo VII ao Largo do Rato, englobando Campolide, mas a artilharia da ditadura militar e as ofensivas da GNR e do regimento de Caçadores 5 abafam a revolta, de tarde.
E) Em 4 de Dezembro de 1980, com Nodo Norte da Lua em 13º-12º de Leão, o 1º ministro Sá Carneiro e o ministro da Defesa Amaro da Costa morrem em atentado à bomba no avião CESSNA em que viajavam, sobre Camarate.
E aparte, consideremos um sexto facto que não traduz vitória da esquerda mas uma espécie de mudança de regime com o surgimento da primeira maioria absoluta de deputados de um só partido, o PSD, uma maioria de direita:
F) Em 19 de Julho de 1987, com Marte em 7º-8º de Leão, o PSD do 1º ministro Cavaco Silva, de centro-direita, vence com maioria absoluta de deputados as legislativas em Portugal, cilindrando à sua direita o CDS de Adriano Moreira, e à sus esquerda o PRD de Hermínio Martinho, o PS de Vítor Constâncio, a CDU de Cunhal.
A previsão feita desta maneira é uma indução: erige uma lei geral a partir de casos empíricos similares. Os actuais doutorados que pontificam nos meios académicos- refiro-me a "pensadores" como Peter Singer, Nigel Warburton, Alan Renault, Slavoj Zizek, José Gil, José Matoso, João Medina, António Barreto, Marcelo Rebelo de Sousa, Maria Filomena Mónica, Maria Carrilho, Boaventura Sousa Santos, Lurdes Rodrigues, José Sócrates, António Costa Pinto, Adriano Moreira, José Pacheco Pereira e tantos outros - destituídos de inteligência holística, não concebem que Júpiter, sempre que passa uma vez, durante umas quatro ou cinco semanas, de doze em doze anos, nos graus 7 a 13º do signo de Leão (arco 127º a 133º da eclíptica), possa suscitar um influxo de esquerda em Portugal ou um influxo de centro derrotando parte da direita.
São demasiado antropocêntricos na sua ignorância do mistério cósmico. Não pensam o mundo, e a vida humana em particular, como um todo cósmico. Falta-lhes a noção da lei dialética do uno: no universo nada está isolado, tudo se relaciona e forma um imenso Uno. Não passam de charlatães.
Que tem de inadmissível que os movimentos de um planeta suscitem uma revolução ou contra-revolução no Brasil ou na Argentina ou em Portugal, uma vitória futebolística do Flamengo, dos Estudiantes de la Plata, ou do Sport Lisboa e Benfica? Nada. Só mentes fragmentadas e fragmentárias objectam contra isto. Os grandes media e as universidades estão dominados por charlatães doutorados, muito ciosos dos seus títulos e do seu papel de guardiães da mentira dominante do «indeterminismo» e do «futuro em aberto, sem condicionamentos astrais».
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
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