Quarta-feira, 11 de Março de 2020
Erros da lógica proposicional de Domingos Faria e João Branquinho

 

Domingos Faria, que comercializa, como bom sofista, as suas lições de lógica proposicional junto dos professores do ensino secundário, João Branquinho, Desidério Murcho, Aires Almeida, João Sá Água, Manuel Maria Carrilho, Guido Imaguirre, Célia Teixeira e a maioria dos mestres e doutorados em filosofia em Portugal sustentam uma errónea lógica proposicional que envergonha a tradição filosófica.

 

Todos eles defendem, por exemplo, que «no silogismo modus ponens é uma falácia afirmar o consequente da primeira permissa na segunda premissa» . Formalizando:

 

P ⇒ Q

Q

∴ P

 

Ora não é verdade que esta fórmula seja obrigatoriamente uma falácia. Vejamos um exemplo:

Se vou a Lisboa visito o Terreiro do Paço.

Visitei o Terreiro do Paço.

Logo, fui a Lisboa.

 

Por conseguinte, o inspector de circunstâncias formalizado acima está mal teorizado na lógica proposicional. Deveria dizer-se que no caso de o consequente Q estar contido - geograficamente ou conceptualmente - no antecedente P a afirmação de Q na segunda premissa é válida. Esta é a formalização correcta, começando por P contém Q:

 

P Q

P ⇒ Q

Q

∴ P

 

Assim há duas modalidades correctas do silogismo modus ponens: a que afirma na segunda premissa o antecedente da primeira e a que afirma na segunda premissa o consequente da primeira premissa. Onde está isto nos tratados de lógica, nos manuais escolares adoptados em Portugal? Não  está. Só a falta de humildade, a arrogância universitária dos instalados nas cátedras impede a livre discussão e o pôr de parte uma lógica que Frege, Bertrand Russel e Wittgenstein não souberam formular e criticar devidamente. Centenas de milhar de alunos do ensino secundário são ensinados e questionados segundo esta errónea lógica, um sucedâneo da filosofia ensinada sob regime fascista, sem lugar a contestação. 

 

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Sexta-feira, 30 de Outubro de 2015
Teste de filosofia do 11º B (Outubro de 2015)

 

.Eis um teste do 11º ano de filosofia, o primeiro do primeiro período lectivo, numa escola secundária onde se pensa em profundidade, no Baixo Alentejo e em Portugal. .

 

Agrupamento de Escolas nº1 de Beja

Escola Secundária Diogo de Gouveia , Beja

TESTE DE FILOSOFIA, 11º ANO TURMA B

28 de Outubro de 2015.

Professor: Francisco Queiroz

 

I

“Alguns operários são sindicalistas.».

Alguns sindicalistas não são anarquistas.

Logo, os operários são anarquistas.”

 

1-A) Indique, concretamente, três regras do silogismo formalmente válido que foram infringidas na construção deste silogismo.

1-B) Indique o modo e a figura deste silogismo

 

2) Construa o quadrado lógico das oposições à seguinte proposição«Os alentejanos são democratas».

 

3) Distinga realismo crítico de Descartes do idealismo não solipsista objetivo e da fenomenologia.

 

4) Aplique o princípio do terceiro excluído ao conjunto destas 3 correntes.

 

5) Tendo como primeira premissa a proposição «Se passar de ano, vou a Sevilha», construa:

 

A) Um silogismo condicional modus ponens

 

B) Um silogismo condicional modus tollens.

 

6)Construa um silogismo disjuntivo Tollendo/ ponens tendo como premissa inicial a frase «Ou és ateu ou és crente em divindades».

 

7) Distinga a percepção empírica, intuição inteligível, e do juízo.


 CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA 20 VALORES

1-A) Três regras infringidas da validade do silogismo acima foram: de duas premissas particulares (alguns...alguns) nada se pode concluir; nenhum termo pode ter maior extensão na conclusão do que nas premissas (alguns operários / os (todos) operários); o termo médio (alguns sindicalistas) tem de ser tomado pelo menos uma vez universalmente. (VALE TRÊS VALORES).

1-B) O modo do silogismo é IOA e a figura é PS (predicado e sujeito é a posição do termo médio nas premissas) ou 4ª figura.(VALE DOIS VALORES).

 

2) O quadrado lógico é o seguinte:

 

Os alentejanos são democratas           Nenhum alentejano é democrata.

(TIPO A- Universal Afirmativa)              (TIPO E- Universal Negativa)

 

 

Alguns alentejanos são democratas.      Alguns alentejanos não são democratas.

(TIPO I - Particular Afirmativa)                (TIPO O -  Particular negativa)

  

VALE TRÊS VALORES                                          

 

3) O realismo crítico de Descartes é a teoria qiue sustenta que há um mundo real de matéria exterior às mentes humanas composto de uma matéria indeterminada, sem peso nem dureza/moleza, apenas formado de figuras geométricas, movimento, números (qualidades primárias, objetivas), sendo subjectivas, isto é exclusivamente mentais, as cores, os cheiros, os sabores, as sensações do tacto, o calor e frio (qualidades secundárias, subjectivas). O idealismo não solpsista ou pluralista e objetivo é a teoria que sustenta que o mundo material é ilusório, existe apenas dentro de uma multiplicidade de mentes humanas e cada uma delas constrói esse mundo de igual às outras ( «A torre de Belém que eu invento/vejo  é igual à torre de Belém que tu inventas/ vês), A fenomenologia é a ontologia que sustenta não saber se o mundo material subsiste ou não fora das mentes humanas. (VALE CINCO VALORES).

 

4) O princípio do terceiro excluído diz que uma coisa ou uma corrente de pensamento pertence ao grupo A ou ao grupo não A, excluindo a terceira hipótese. Comparando as três correntes da pergunta anterior pode enunciar-se assim: ou se é realista, afirmando a certeza de um mundo material extramental, ou não se é realista negando isso (idealismo) ou duvidando disso (fenomenologia).  (VALE TRÊS VALORES)-

 

5) a)  Se passar de ano, vou a Sevilha.

          Passei de ano.

          Logo, vou a Sevilha.     (VALE UM VALOR)

 

5.b)  Se passar de ano, vou a Sevilha..

         Não fui a Sevilha.

         Logo, passei de ano.

         (VALE UM VALOR)

 

6)  Ou és ateu ou és crente em divindades

     Não és ateu.

     Logo és crente em divindades.  (VALE UM VALOR)

 

7) A intuição intelígivel é uma apreensão imediata de algo metafísico, invisível, que pode até não ser real. Exemplo: a intuição de Deus, dos quarks e leptons, etc. O juízo  é uma articulação lógica de dois ou mais conceitos mediante uma forma verbal, é uma frase simples que afirma ou nega algo. Exemplo:«Beja é a capital do Baixo Alentejo». A percepção empírica é um conjunto ordenado de sensações visuais, auditivas, tácteis, olfactivas. Exemplo: «Vejo esta paisagem de oliveiras e sinto uma suave brisa no rosto». (VALE DOIS VALORES).

 

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Segunda-feira, 26 de Outubro de 2015
Teste de filosofia do 11º ano, turma C (Outubro de 2015)

 

.Eis um teste do 11º ano de filosofia, o primeiro do primeiro período lectivo, numa escola secundária de vanguarda no campo da filosofia e em outros, no Baixo Alentejo e em Portugal. .

 

Agrupamento de Escolas nº1 de Beja

Escola Secundária Diogo de Gouveia , Beja

TESTE DE FILOSOFIA, 11º ANO TURMA C

26 de Outubro de 2015.

Professor: Francisco Queiroz

 

I

“Alguns operários são sindicalistas.».

Alguns sindicalistas são marxistas.

Logo, os operários são marxistas..”

 

1-A) Indique, concretamente, três regras do silogismo formalmente válido que foram infringidas na construção deste silogismo.

 

1-B) Indique o modo e a figura deste silogismo

 

2) Construa o quadrado lógico das oposições à seguinte proposição«Os alentejanos são bons cantores».

 

3) Distinga realismo crítico de Descartes do idealismo não solipsista subjetivo e da fenomenologia.

 

4) Aplique o princípio do terceiro excluído ao conjunto destas 3 correntes.

 

5) Tendo como primeira premissa a proposição «Se for ao aeroporto de Beja viajo de avião», construa:

 

A) Um silogismo condicional modus ponens

 

B) Um silogismo condicional modus tollens.

 

6) Construa um silogismo disjuntivo Tollendo/ ponens tendo como premissa inicial a frase «Ou és sportinguista ou és benfiquista» 

 

7) Distinga a intuição inteligível, do raciocínio e do conceito empírico.


 CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA 20 VALORES

1-A) Três regras infringidas da validade do silogismo acima exposto foram: de duas premissas particulares (alguns...alguns) nada se pode concluir; nenhum termo pode ter maior extensão na conclusão do que nas premissas (alguns operários / os (todos) operários); o termo médio (alguns sindicalistas) tem de ser tomado pelo menos uma vez universalmente. (VALE TRÊS VALORES).

 

 

1-B) O modo do silogismo é IIA e a figura é PS (predicado e sujeito é a posição do termo médio nas premissas) ou 4ª figura.(VALE DOIS VALORES).

 

2) O quadrado lógico é o seguinte:

 

Os alentejanos são bons cantores    Nenhum alentejano é bom cantor

(TIPO A- Universal Afirmativa)          (TIPO E- Universal Negativa)

 

 

Alguns alentejanos são bons cantores.Alguns alentejanos não são bons cantores

(TIPO I - Particular Afirmativa)              (TIPO O -  Particular negativa)

  

VALE TRÊS VALORES                                          

 

3) O realismo crítico de Descartes é a teoria qiue sustenta que há um mundo real de matéria exterior às mentes humanas composto de uma matéria indeterminada, sem peso nem dureza/moleza, apenas formado de figuras geométricas, movimento, números (qualidades primárias, objetivas), sendo subjectivas, isto é exclusivamente mentais, as cores, os cheiros, os sabores, as sensações do tacto, o calor e frio (qualidades secundárias, subjectivas). O idealismo não solpsista ou pluralista e subjectivo é a teoria que sustenta que o mundo material é ilusório, existe apenas dentro de uma multiplicidade de mentes humanas e cada uma delas constrói esse mundo de modo diferente das outras ( «A torre de Belém que eu invento/vejo não é igual à torre de Belém que tu inventas/ vês), A fenomenologia é a ontologia que sustenta não saber se o mundo material subsiste ou não fora das mentes humanas. (VALE CINCO VALORES).

 

4) O princípio do terceiro excluído diz que uma coisa ou uma corrente de pensamento pertence ao grupo A ou ao grupo não A, excluindo a terceira hipótese. Comparando as três correntes da pergunta anterior pode enunciar-se assim: ou se é realista, afirmando a certeza de um mundo material extramental, ou não se é realista negando isso (idealismo) ou duvidando disso (fenomenologia).  (VALE DOIS VALORES)-

 

5) a)  Se for ao aeroporto de Beja, viajo de avião.

          Fui ao aeroporto de Beja.

          Logo, viajei de avião.     (VALE UM VALOR)

 

5.b)  Se for ao aeroporto de Beja, viajo de avião.

         Não viajei de avião.

         Logo, não fui ao aeroporto de Beja   (VALE UM VALOR)

 

6)  Ou és sportinguista ou és benfiquista.

     Não és sportinguista.

     Logo és benfiquista.  (VALE UM VALOR)

 

7) A intuição intelígivel é uma apreensão imediata de algo metafísico, invisível, que pode até não ser real. Exemplo: a intuição de Deus, dos quarks e leptons, etc. O raciocínio é uma articulação lógica de juízos que desembocam numa conclusão. Exemplo: As lareiras acesas deitam fumo/ Há fumo a sair pela chaminé daquela casa/ Logo, a causa deve ser uma lareira com lenha ou carvão a arder. O  conceito empírico é uma ideia nascida das percepções empíricas, do que vemos, tocamos, ouvimos. Exemplo: a ideia de girassol, nascida de eu ter visto um campo de girassóis (VALE DOIS VALORES).

 

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Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013
Teste de filosofia do 11º ano, turma C, Novembro de 2013

 

Eis um teste de filosofia sem perguntas de resposta múltipla que exigem responder com cruzes e não desenvolvem a capacidade discursiva escrita do aluno.  

Agrupamento de Escolas nº 1 de Beja
Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja
TESTE DE FILOSOFIA, 11º ANO TURMA C
1 de Novembro de 2013.            Professor: Francisco Queiroz

 

1) Considere o seguinte silogismo:

 

«Algumas coisas belas são azuis.
«Os olhos da Catarina  são azuis».
«Os olhos da Catarina não são coisas belas».

 

Indique, concretamente, três regras da construção formalmente válida do silogismo que foram infringidas no silogismo acima.

 

2) Construa o quadrado lógico das oposições à proposição: «As mulheres de Castro Verde são independentes».

 

3) Relacione, justificando:

 A) Astúcia da razão, na doutrina de Hegel, e lei dialética dos 2 aspectos da contradição.

 

B) Ethos, Logos e Pathos, na retórica, e lei dialética da contradição principal.

 

C) Percepção empírica, Conceito empírico e pragmatismo.

 

4) Construa um silogismo condicional modus ponens e um silogismo modus tollens a partir da seguinte premissa: «Se reflectir, ultrapassarei o senso comum.»

 

5) Disserte livremente sobre o seguinte tema:

 

«As falácias e os argumentos não falaciosos: falácia depois de por causa de, falácia do homem de palha, argumento do apelo à ignorância, argumento/falácia ad populum, falácia da composição, falácia da divisão, argumento circular.

 

 

            CORRECÇÃO DO TESTE, COTADO PARA 20 VALORES

 

1) Eis três regras de validade infringidas no silogismo acima: o termo médio deve estar distribuído pelo menos uma vez (ora isso não sucede, sendo o termo médio «azuis»); nenhum termo pode ter na conclusão maior extensão do que nas premissas (ora o termo "coisas belas" é particular na premissa e universal na conclusão); duas premissas afirmativas não podem gerar uma conclusão negativa. (VALE DOIS VALORES).

 

2)     A         E

         

         I          O  

 

 

 

 

 A (proposição universal afirmativa),: As mulheres de Castro Verde são independentes.

 

 E  (proposição universal negativa):  As mulheres de Castro Verde não são independentes.

 

 I (proposição particular afirmativa): Algumas mulheres de Castro Verde são independentes.

 

 O (proposição particular megativa): Algumas mulheres de Castro Verde não são independentes. ( VALE DOIS VALORES)

 

  

3) a) A astúcia da razão, na doutrina de Hegel, é a manipulação das paixões dos grandes homens de Estado no sentido de os levar a conduzir o povo nesta ou naquela direcção. Exemplo: em 1799, a razão universal (Deus) usou a ambição e o carisma do general Napoleão Bonaparte para reduzir a cinzas a revolução popular iniciada em 1789 e, ao mesmo tempo, para impedir a restauração monárquica e criar a França burguesa do século XIX. Aplicando a lei dos dois aspectos da contradição que diz que em uma contradição  há dois aspectos, em regra desigualmente desenvolvidos, o principal e o secundário, à astúcia da razão, podemos dizer que Deus ou ideia absoluta é o aspecto dominante e os homens de Estado (Napoleão, Bismarck, Salazar, Álvaro Cunhal, etc) são o aspecto dominado, executam inconscientemente, através da sua paixão pela política, o que a ideia absoluta lhes pede. (VALE TRÊS VALORES).

 

 3) b ) Ethos é o carácter do orador na retórica ou arte de persuadir um público. Pathos é o sentimento colocado no discurso.Logos é o conteúdo intelectual, as ideias e raciocínios estruturantes do discurso. Segundo a lei da contradição principal, que resume a dois blocos a multiplicidade das contradições de um sistema, o Logos opõe-se ao bloco emocional formado pelo Ehos e pelo Pathos. (VALE TRÊS VALORES).

 

3) c) A percepção empírica é um conjunto ordenado de sensações e o conceito empírico é a ideia que se forma, por abstração,  a partir de percepções similares. O pragmatismo é a corrente filosófica de tonalidade empirista que preconiza ser prático e buscar a utilidade das coisas. Aparentemente o pragmatismo apoia-se nas percepções e conceitos empíricos. (VALE TRÊS VALORES)

 

4) Silogismo condicional tipo modus ponens:

 

Se reflectir, ultrapassarei o senso comum.

Reflecti.

Logo, ultrapassei o senso comum.

 

Silogismo tipo modus tollens.

 

Se reflectir, ultrapassarei o senso comum.

Não ultrapassei o senso comum.

Logo,não reflecti.     (VALE DOIS VALORES).

 

5)  As falácias são uma espécie dentro do género argumento:  são raciocínios incorrectos, equívocos, deliberados (sofismas) ou não (paralogismos). A falácia depois de por causa de é a que atribui uma relação necessária de causa efeito a dois fenómenos vizinhos por acaso. A falácia do homem de palha é a que falsifica o pensamento do nosso opositor de modo a assustar, como um espantalho assusta os pardais na horta, os que ouvem (exemplo: um homem disse «concordar com as nacionalizações de grandes empresas» e o adversário dele diz que «ele quer tirar a propriedade privada a toda a gente, sejam grandes, médios ou pequenos empresários»).  A falácia do apelo à ignorância é a que raciocina sobre um fundo desconhecido e o usa de forma tendenciosa (exemplo: Nunca ninguém viu Deus, logo Deus não existe). A falácia da divisão é a que atribui propriedades do todo a cada uma das partes (exemplo: «O povo alemão é rico, logo o mendigo alemão Hans, que dorme na rua, é rico»). A falácia da composição é a que generaliza precipitadamente atribuindo ao todo as características de uma parte (exemplo: «entre os animais, há muitos cavalos, logo todos os animais são cavalos»). O argumento ad populum é o que invoca a voz do povo ou o sentir maioritário da população (exemplo: «votamos em eleições porque a maioria do povo assim o quer, vacinamo-nos porque a população em geral o faz»). O argumento circular é aquele em que as premissas se fundam na conclusão, é um raciocínio em circuito fechado (exemplo: «Ela é bela porque é fisicamente agradável e é fisicamente agradável porque é bela») (VALE CINCO VALORES).

 

 

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