Que não há uma moral absoluta, a mesma em todas as épocas, é indiscutível, segundo o relativismo.
Mas há um relativismo diacrónico com valores universais e objectivos para cada época.
Exemplo: «No século XIII, o valor moral e político supremo, objectivo, universal, aceite em todas as sociedades, desde o Ocidente ao Oriente, é acatar a autoridade dos reis e imperadores; no século XXI, o valor moral e político supremo, objectivo e universal, desde o Ocidente ao Oriente é respeitar a vontade popular através de eleições livres, imprensa livre, associação livre, etc».
Isto é RELATIVISMO DIACRÓNICO OBJECTIVISTA E UNIVERSALISTA. A verdade é relativa a cada época, isto é, varia de época a época mas mantém-se, universal e objectiva, no interior de cada época. Por conseguinte, objectivismo não se opõe, de forma absoluta, a relativismo. Há um objectivismo sincrónico que é, simultaneamente, um relativismo diacrónico.
Há relativismo subjectivista , relativismo intersubjectivista, e relativismo objectivista. Modulações conceptuais do mesmo vocábulo que os pensadores medianos, James Rachels incluído, não são capazes de detectar e explicitar.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Livraria online de Filosofia e Astrologia Histórica