Sábado, 27 de Fevereiro de 2010
El método filosófico no existe, como sostuvo Richard Rorty?

Hay un método filosófico? Richard Rorty (1931-2007) uno de los más influyentes filósofos del pragmatismo contemporáneo aseguró que no:

 

«Hay que abandonar la idea de que existe algo llamado "método filosófico" o “técnica filosófica” o el “punto de vista filosófico” que permite al filósofo profesional, ex officio, tener puntos de vista interesantes, acerca de, por ejemplo, la respetabilidad del psicoanálisis, la legitimidad de determinadas leyes dudosas, la resolución de dilemas morales, la “ortodoxia” de escuelas historiográficas o de crítica literaria, o acerca de cuestiones análogas.» (Richard Rorty, Philosophy and the Mirror of Nature, VIII, 5; la letra negrita es colocada por mi).

 

La palabra filosofía mienta una esencia: filosofía. Que es esencia? Es una idea, un juicio, un razonamiento, un ente o una cosa material, vital o energética que tiene forma algo estable como mínimo. Filosofía es una esencia. Si el viento sopla fuerte no digo «eso es filosofía»  pero si un adolescente me dice «Me planteo si habrá varios dioses para explicar lo bueno y lo malo que me acaece» yo digo «esto es filosofar, es filosofía». Entonces, la idea de filosofía tiene límites comunes en las conciencias de todos los que saben lo que significa la palabra. Rorty no puede negar esto. Si filosofía es una esencia, hay un modo o varios modos de poner en práctica o alcanzar esa esencia: ese modo es el método o métodos.

 

La incoherencia de Rorty reside en que su pragmatismo anti esencialista rechaza esencias como el método filosófico pero acepta, tácitamente, el concepto-esencia de filosofía.

 

Hay, por supuesto, un método filosófico general que tiene dos vertientes:

 

1)      Delimitar a través de conceptos, juicios, razonamientos , la estructura y el ser , la génesis, el desarrollo y la teleología, si la hay, de los mundos físico, onto-ideal, moral, psicológico y otros.

 

2)      Definir y problematizar los medios de hacer esa delimitación, esto es, el significado y el uso de las palabras y proposiciones (filosofía del lenguaje, retórica).

 

Todas las filosofías delimitan sus objetos - Descartes, por ejemplo, define la res cogitans y la res extensa, Kant el fenómeno y el noúmeno, Hegel distingue al Yo Absoluto y a sus manifestaciones en la naturaleza, Rorty define al mundo ahí afuera y a la verdad, interior a la mente -  y casi todas se cuestionan sobre el significado de los términos usados para caracterizar aquellos objetos. Entonces, cada filosofía tiene un método propio que participa del método general cuyas características he delineado.

 

  

 

www.filosofar.blogs.sapo.pt

 

f.limpo.queiroz@sapo.pt

 

© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

 



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 16:41
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