Segundo o ciclo do planeta Júpiter, de que já publicamos um estudo, se as eleições legislativas em Portugal tiverem lugar em Junho de 2015 - com Júpiter em Leão - darão a vitória ao centro-esquerda PS mas, se se realizarem em Setembro ou Outubro de 2015 - já com Júpiter no signo de Virgem - deverão dar a vitória às direitas PSD-CDS. Quanto às eleições presidenciais, se tiverem lugar em Janeiro de 2016, com Júpiter em 23º ou 22º do signo de Virgem, darão, em princípio o triunfo ao candidato das direitas.
JÚPITER EM LEÃO:
INFLUXO DE ESQUERDA
A passagem de Júpiter no signo de Leão (arco do céu de 120º a 150º de longitude) gera, em regra, um influxo de esquerda em Portugal.
Em 13 de Janeiro de 1991, com Júpiter em 10º do signo de Leão, Mário Soares é reeleito presidente da República com 70,35% dos votos, o apoio do PS e da ala esquerda do PSD e obtém, assim, a segurança necessária para começar a criticar com nitidez a governação do PSD de Cavaco Silva. Basílio Horta, candidato da direita CDS, fica em 14,16% de votos. Carvalhas, do PCP, obtém 12,92% de votos.
Outros factos ligados à passagem de Júpiter em Leão são:
De 9 a 11 de Setembro de 1836, com Júpiter em 8º do signo de Leão, eclode a revolução de esquerda liberal em Portugal conhecida como «revolução de Setembro», com a aclamação dos deputados radicais vindos do Porto, em particular os irmãos Manuel e José da Silva Passos, por populares armados que dão "vivas" à Constituição de 1820, e morras ao governo de direita e à Carta Constitucional, no dia 9, o pronunciamento da Guarda Nacional que exige à rainha D.Maria II a restauração da Constituição, no dia 10, e a cedência da rainha que jura a Constituição e investe o novo governo em que pontificam o conde de Lumiares (presidente), Manuel da Silva Passos (Reino), Vieira de Castro (Eclesiásticos e Justiça) e Sá da Bandeira (Estrangeiros), da ala esquerda do liberalismo.
Em 1 de Fevereiro de 1908, com Júpiter em 8º do signo de Leão, chegados de Vila Viçosa, o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro Luís Filipe são assassinados a tiro no Terreiro do Paço, em Lisboa, por dois membros da Carbonária, Alfredo Costa e Manuel Buíça, apostados em derrubar a ditadura monárquica de João Franco Castelo Branco que, em consequência deste regicídio, cai nesse dia. Os regicidas são chacinados O príncipe D. Manuel ascende a rei e inaugura uma era de conciliação com o movimento republicano.
Ora, Júpiter estará no signo de Leão de 16 de Julho de 2014 a 11 de Agosto de 2015. Se houver eleições legislativas neste período a vitória deverá ser do PS.
JÚPITER EM VIRGEM:
VITÓRIAS ELEITORAIS DO PSD EM 1979 E 1991
A passagem de Júpiter no signo de Virgem (arco do céu de 150º a 180º ) gera, em regra, o triunfo das direitas liberais ou conservadoras em Portugal. Ora, em Setembro de 2015, Júpiter estará no signo de Virgem onde entrará em 11 de Agosto de 2015 mantendo-se nesse arco celeste de 30º até 9 de Setembro de 2016.
Em 2 de Dezembro de 1979, com Júpiter em 9º do signo de Virgem, a Aliança Democrática, coligação das direitas e de parte do centro (PSD, CDS, PPM, reformadores de António Barreto) dirigida por Sá Carneiro e Freitas do Amaral e Ribeiro Teles, vence com maioria absoluta as (121 deputados a que somam 7 do PSD insular, num total de 250) as eleições legislativas em Portugal.
Em 6 de Outubro de 1991, com Júpiter em 4º-5º do signo de Virgem, o PSD, do primeiro-ministro Cavaco Silva, vence com maioria absoluta - 135 deputados eleitos num total de 230 - as eleições legislativas em Portugal, satisfazendo os apetites da direita liberal e neoliberal.
Em 11 de Abril de 1933, com Júpiter em 14º de Virgem, é proclamada a Constituição do Estado Novo em Portugal, um regime ditatorial católico-fascista que se apresenta como «democracia orgânica» sob a égide de Salazar.
Se Júpiter em Virgem, o que só sucede durante um ano em cada doze, dá, em regra, a vitória à direita portuguesa no século XX por que razão não há-de continuar a favorecer essa direita no século XXI, em 2016? Os comentadores televisivos e analistas políticos, os historiadores e os filósofos de cátedra ignoram estas leis. Não se interrogam sequer sobre a dialética política de Júpiter no Zodíaco: em 1933, com Júpiter em Virgem, foi implantado o Estado Novo de Salazar; em 1974, com Júpiter na área oposta do céu, isto é, no signo de Peixes, o Estado Novo desapareceu sob as vagas da revolução popular.
Marcelo Rebelo de Sousa, José Pacheco Pereira, Clara Ferreira Alves, António Costa Pinto, Luís Delgado e a plêiade dos injustamente denominados «professores doutores» que não sabem traçar um horóscopo e troçam do determinismo político- planetário - José Gil, Boaventura Sousa Santos, Manuel Maria Carrilho, Viriato Soromenho Marques, João Carlos Espada, Ricardo Santos, Alexandre Franco de Sá, José Mattoso, Maria Luísa Ribeiro Ferreira, António Borges Coelho, João Medina, António Barreto, Manuel Vilaverde Cabral, José António Saraiva, Ricardo Costa, etc- não têm, presumivelmente, neste momento, nenhuma certeza sobre quem vencerá as eleições em Portugal em 2015 e 2016. Nem sequer possuem uma teoria de previsão concreta, fundamentada.
Ao contrário, possuímos uma teoria sólida de previsão política, ainda que com lacunas, porque respeitamos a natureza, e os movimentos planetários são leis da natureza biofísica e social. Somos, no entanto, alvo de feroz censura por parte dos media - uma censura tão feroz como a censura fascista. Por exemplo, em Maio de 2012, Olivier Feron, José Caselas e o grupo Krisis da Universidade de Évora impediram-nos de apresentar uma tese de astrologia histórica em jornadas de investigação (!) nessa velha universidade dominada por velhos preconceitos anti racionalistas ( a astrologia histórica é o mais alto racionalismo de base empírica).
A universidade portuguesa e as universidades estrangeiras, em particular as faculdades de filosofia, não valem nada no campo do pensamento holístico. Elas perseguem com fúria os que elevam a astrologia a ciência da história. Porque as vaidades dos catedráticos, as suas cabeças insuficientemente inteligentes, os seus interesses de carreira, não permitem o triunfo da racionalidade holística, da verdade. Somos governados, enquanto povo, por néscios doutorados.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Júpiter ocupa o signo de Gémeos (arco de 60º a 90º da eclíptica ou trajectória aparente do Sol) um ano em cada doze. Pode a posição de Júpiter, amanhã dia 6 de Novembro de 2012, em 14º do signo de Gémeos, determinar, por si só, a vitória de um dos candidatos, o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney? Creio que não.
Como sempre, na Astrologia Histórico-Social, que investigo baseio-me nos exemplos histórico-astronómicos. Isto nada tem de místico e de irracional. Místicos obscurantistas são os pretensos «racionalistas» que negam o determinismo zodiacal, absoluto em todos os acontecimentos geofísicos, biológicos, políticos e sociais: eles não se baseiam em dados empíricos mas na sua fé cega no acaso, no indeterminismo. Parto de dados concretos e opero sobre eles. E isso deixa embaraçados os meus opositores teóricos, inclusive os astrólogos tradicionais - Paulo Cardoso, Flávia Monsaraz, Luís Resina, Helena Avelar, Cristina Candeias, Vera Xavier, Liz Greene, Stephen Arroyo, todos eles anti historicistas no sentido preciso do termo, astrólogos de segunda categoria que o sistema ( a televisão, as revistas de «horóscopos», as editoras de «esoterismo» fácil) promove.
Em 7 de Novembro de 2000, com Júpiter em 8º do signo de Gémeos, realiza-se a eleição do colégio presidencial que elegerá George Bush como presidente dos EUA, ao cabo de contagens de votos supostamente fraudulentas que derrotarão Al Gore, o candidato democrata.
Este exemplo é claramente insuficiente para induzir a repetição do resultado de Novembro de 2000 mas numa coisa parece imitar: no carácter renhido da contenda, com empate técnico em várias sondagens entre os dois candidatos.
Decerto, Júpiter não é despiciendo na modelação dos resultados. No signo de Capricórnio, elegeu pelo menos dois presidentes progressistas nos EUA:
A) Em 8 de Novembro de 1960, com Júpiter em 2º do signo de Capricórnio, John Fitzgerald Kennedy, candidato democrata, que viria a enfrentar o lobby das petrolíferas texanas, é eleito presidente dos EUA.
B) Em 4 de Novembro de 2008, com Júpiter em 17º do signo de Capricórnio, Barack Obama, candidato democrata, é eleito presidente dos EUA.
Como é evidente, os politólogos e os filósofos do sistema (Nuno Rogeiro, Pacheco Pereira, António Barreto, Manuel Vilaverde Cabral, Maria de Lurdes Rodrigues, Ângelo Correia, Adriano Moreira, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa Pinto, Ricardo Costa, Fátima Campos Ferreira, José Gil, Manuel Maria Carrilho, Eduardo Lourenço, Miguel Reale, Viriato Soromenho Marques, Porfírio Silva, Vítor Guerreiro, João Branquinho, José Barata Moura, António Pedro Mesquita, etc) não entendem nada disto. São incapazes de olhar as estrelas, o firmamento, numa óptica científica, de fonte geradora dos comportamentos humanos, animais, vegetais e mecânicos. Carecem de racionalidade holística. Não têm a grandeza e a solidez de pensamento dos universitários do Renascimento, de Galileu e Kepler, que praticavam astrologia, ligavam o Zodíaco à Terra. E a televisão, essa inimiga do pensamento superior, ao qual silencia, permite-lhes divulgar as suas interpretações sociológicas que são de qualidade muito inferior ao saber histórico-astronómico das leis que descobrimos.
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© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
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