Terça-feira, 30 de Julho de 2019
Equívocos no Exame Nacional de Filosofia, Prova 714, de 22 de Julho de 2019

 

O exame Nacional de Filosofia em Portugal, Prova 714, 2ª Fase, realizado em 22 de Julho de 2019, está mal elaborado em boa parte das suas questões. É caso para dizer: quanto mais lógica proposicional, menos reflexão profunda, menos inteligência filosófica. Vejamos exemplos da versão 1 desta prova de exame que obriga a escolher apenas uma resposta entre quatro possíveis no grupo I:

 

1. As frases «António Costa era primeiro-ministro de Portugal em 2018» e «Em 2018, Portugal tinha como primeiro-ministro António Costa»

(A) representam duas proposições verdadeiras.

(B) representam a mesma proposição.

(C) não representam qualquer proposição.

(D) representam duas proposições válidas.

 

Segundo os critérios oficiais de correção a resposta certa seria B.

 

Crítica nossa: as frases são duas proposições diferentes - a primeira tem A.Costa como sujeito, a segunda tem Portugal como sujeito - que representam o mesmo juízo. A proposição é a forma discursiva do juízo. Por isso a resposta certa seria A.

 

2. Se houver juízos morais objetivos, então

(A) as sociedades que tiverem valores diferentes dos nossos devem corrigir tais valores.

(B) a correção, ou a incorreção, desses juízos não pode ser discutida.

(C) esses juízos estão certos ou errados independentemente dos costumes.

(D) as pessoas que tiverem valores diferentes dos nossos pensam e agem erradamente.

 

A correção oficial indica como certa a hipótese C.

 

Crítica: O conceito de  juízo moral objectivo tem vários sentidos. Ora a pergunta é subjectiva, não indica qual desses sentidos se refere. Sentido sociológico: é um juízo consensual dentro de uma dada sociedade ou época mas não universal. Exemplo: no Islão, o juízo «a mulher que exibe certas partes do corpo nuas ofende a Alah e deve ser punida». Sentido epistémico: é um juízo universal, aceite por quase todas as pessoas, invariável de época a época. Exemplo: «É um crime matar crianças inocentes e indefesas». O autor da questão interpreta juízo objectivo como juízo universal, Neste último sentido, se a hipótese C, algo confusa, estivesse certa as hipóteses A e D estariam igualmente certas. A hipótese C é confusa pois pode aplicar-se a juízo moral subjectivo. Exemplo: um pseudo místico oriental como Said Baba formula o seguinte juízo moral subjectivo independentemente dos costumes: «Eu sou a bondade absoluta, eu sou Deus». Este juízo enquadra-se na hipótese C e não é um juízo moral objectivo. O juízo moral objectivo não é obrigatoriamente independente dos costumes como supõe, erradamente, o autor da questão. Exemplo: o juízo moral «a democracia liberal, com multipartidarismo, é o melhor sistema político do mundo» é um juízo moral objectivo fundado nos costumes de dezenas ou centenas de anos de vida democrática na Europa, é uma opinião largamente maioritária. Objectividade compagina-se com relativismo, isto é, variação dos valores de país a país, época a época, religião a religião, classe social a classe social.

 

 

6. Considere as frases seguintes.

1. A relva é verde.

2. Se a relva é verde, é colorida.

É correto afirmar que

(A) ambas exprimem conhecimento a priori.

(B) ambas exprimem conhecimento a posteriori.

(C) 1 exprime conhecimento a priori; 2 exprime conhecimento a posteriori.

(D) 1 exprime conhecimento a posteriori; 2 exprime conhecimento a priori.

 

Segundo os critérios de correção oficiais, a resposta correcta é a B.

 

Crítica nossa: a resposta correcta é a hipótese B. Na verdade, o conceito de colorida não é a priori - nem em Platão, nem em Descartes nem em Kant - pois toda a cor, incluindo o verde, é apreendida sensorialmente a posteriori, na experiência.

 

 

7. Suponha que uma pessoa rica tem de participar na escolha de princípios de justiça que regulem a estrutura

básica da sociedade em que vive. De acordo com Rawls, para que a escolha seja razoável, essa pessoa

terá de atender às restrições da posição original. Por conseguinte, ela deve escolher princípios de justiça

 

(A) tendo em conta o rendimento dos mais desfavorecidos.

(B) sem ter em conta que todos são livres e iguais.

(C) sem ter em conta a sua posição social.

(D) tendo em conta os recursos disponíveis.

Segundo os critérios oficiais a resposta certa é a C).

 

Crítica: a hipótese A está certa, e a D também. É indispensável para haver justiça com equidade levar em conta os rendimentos dos mais desfavorecidos e os recursos existentes.

 

NOTA: COMPRA O NOSSO «DICIONÁRIO DE FILOSOFIA E ONTOLOGIA, DIALÉTICA E EQUÍVOCOS DOS FILÓSOFOS», 520 páginas, 20 euros (portes de correio para Portugal incluídos), CONTACTA-NOS.

 

www.filosofar.blogs.sapo.pt

f.limpo.queiroz@sapo.pt

© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

 



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 23:27
link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 6 de Junho de 2019
Equívocos na Prova 714 de Exame Nacional de Filosofia, 2ª fase, Julho de 2018

Na Prova 714 de Exame Nacional de Filosofia, 11º ano de escolaridade em Portugal,  2ª fase, de Julho de 2018, algumas das 8 perguntas de escolha múltipla, valendo 8 pontos cada, estão construídas sem clareza dialética.

 

Consideremos, por exemplo, a questão 4 do Grupo I, na qual só uma das quatro alíneas deverá ser a resposta correcta.

 

4. Considere o argumento seguinte.

Os enormes custos ecológicos do transporte aéreo deveriam ser integrados nos bilhetes de avião, pois

essa é a única coisa sensata a fazer.

 

Quem apresenta o argumento anterior

(A) não incorre numa falácia, porque todos os custos de um serviço devem ser pagos por quem o usa.

(B) incorre numa falácia, porque dá como provado o que pretende provar.

(C) incorre numa falácia, porque critica injustamente as transportadoras aéreas.

(D) não incorre numa falácia, porque dá razões, em vez de procurar explorar as emoções do auditório.

 

Os critérios de correção indicam que a resposta certa é a B.

 

Crítica nossa. Está errada a correção oficial ao indicar a B. A resposta A está correcta, porque de facto não é falácia nenhuma dizer que os passageiros devem pagar todos os custos de um serviço. É uma visão liberal economicista.

 

Vejamos a questão 7 do grupo I

 

7. A dúvida cartesiana também se aplica às crenças a priori. O argumento que permite pôr em causa as

crenças a priori é o argumento:

(A) das ilusões dos sentidos.

(B) do sonho.

(C) do génio maligno.

(D) da existência de Deus.

 

Segundo os critérios de correção a resposta correcta seria a C.

 

Crítica nossa: há 3 respostas correctas, A, B e C. Vejamos: no seu mais célebre raciocínio Descartes exprime o seguinte : «Se quando estou a sonhar me parecem verdadeiros os sonhos que tenho (argumento do sonho), posso pensar que continuo a sonhar quando estou de olhos abertos, logo duvido, ponho em causa as crenças a priori de que existem o mundo físico, o meu corpo, Deus.... » O argumento da ilusão dos sentidos nega também crenças a priori: «Uma vez que os sentidos me enganam muitas vezes posso presumir que me enganem sempre, logo duvido do meu corpo, do mundo físico, etc. Mesmo sem recorrer ao argumento da existência de um génio maligno que me enganasse em tudo o que vejo e sinto, os argumentos A e B bastam para negar as crenças a priori.

A questão está mal construída.

 

Vejamos a questão 8 do grupo I.

 

8. Imagine que Descartes era forçado a concluir que, afinal, Deus pode ser enganador; nesse caso, para ser

coerente, ele teria de aceitar que

(A) apenas as sensações corporais podem ser falsas.

(B) as ideias claras e distintas podem ser falsas.

(C) é falsa a ideia de que ele próprio existe enquanto pensa.

(D) os sentidos são mais importantes do que a razão.

 

Segundo os critérios de correção a única resposta certa é a B.

 

Crítica nossa: há duas respostas correctas, a B e a C. A ideia do penso logo existo está contida na hipótese C e é uma intuição, uma ideia clara e distinta, portanto está também implicada na hipótese B. Portanto, se a resposta B está certa a C está também certa porque está englobada na B.  Que raciocínios tortuosos são os de quem gizou estas questões...É isto a filosofia analítica corrente, um emaranhado de arbitrariedades...

 

www.filosofar.blogs.sapo.pt

 

 f.limpo.queiroz@sapo.pt



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 09:46
link do post | comentar | favorito

Domingo, 26 de Julho de 2015
Erros na prova 714 do exame Nacional de Filosofia de 21 de Julho de 2015

 

A prova 714 de exame nacional de filosofia, 2ª fase, de 21 de Julho de 2015, padece dos erros habituais nas questões de escolha múltipla. É o espelho da indigência teórica dos partidários da filosofia analítica que dominam a Sociedade Portuguesa de Filosofia e diversas cátedras em muitas universidades portuguesas. Vejamos alguns exemplos de perguntas mal construídas em que se garante haver apenas uma hipótese correcta entre quatro.

 

«2. Para um relativista, a liberdade de expressão será um valor:
(A) se tiver uma justicação objetiva.
(B) se resultar de uma escolha imparcial.
(C) se gozar de aprovação social.
(D) se for uma preferência informada.

 

Crítica minha: a questão está em absoluto mal formulada. Dependendo do que se entende por relativista, todas as respostas estão correctas, não são incompatíveis. Não há uma definição unânime de relativismo, entre os filósofos e os professores de filosofia. O que é relativismo? Para Simon Blackburn, Peter Singer, Luís Ribeiro e os pensadores analíticos relativismo é um cepticismo, uma doutrina segundo a qual, por exemplo, o catolicismo, o islamismo, o budismo e o ateísmo valem o mesmo no plano do valor de verdade, e um dogmatismo nacional, por exemplo, o valor «o capitalismo liberal é mau» é verdadeiro em todas as camadas sociais na Coreia do Norte, marxista-leninista, mas é falso nos EUA.. A frase «se for uma preferência informada» é uma expressão técnica dos analíticos que não é obrigatório os alunos saberem. Se eu fosse convidado a elaborar uma prova de exame nacional da filosofia que incluísse a teoria de Platão com conceitos como os três mundos de Platão, arquétipo, reminiscência, ascese, indicaria previamente o significado destes termos. O autor desta prova evidencia uma visão sectária e confusa. Uma coisa é ensinar a pensar com clareza outra é propagar a estupidez com pseudo-raciocínios.

 

Vejamos outra questão, cotada em 5 pontos.

 

«3. A maximização da utilidade, defendida por Mill, obriga a:
(A) dar prioridade às pessoas que nos são mais próximas.
(B) considerar imparcialmente o bem de cada pessoa.
(C) valorizar mais a comunidade do que o indivíduo.
(D) satisfazer apenas o nosso interesse próprio racional.»

 

Crítica minha: há duas respostas correctas, a B e a C, e não uma só como apontam os critérios de correção da prova. De facto, Mill teoriza que se considere imparcialmente o bem de cada pessoa: «Porque o utilitarismo exige a cada um que, entre a sua própria felicidade e a dos outros, seja um espectador tão estritamente imparcial como desinteressado e benevolente- No aureo preceito de Jesus de Nazaré lemos todo o espírito da ética da utilidade. Proceder como desejaríamos que procedessem connosco e amar o próximo como a nós mesmos - eis o ideal de perfeição da moral utilitarista ». (John Stuart Mill, Utilitarismo, Editora Atlântida, Coimbra, 1961, pág. 34).

 

Passemos à questão 4.

 

«4. A perspetiva ética de Mill enfrenta a objeção seguinte.
(A) Temos de ser responsáveis pelas consequências do que fazemos.
(B) Dar sempre prioridade à felicidade geral é demasiado exigente.
(C) É errado não dar prioridade aos interesses da maioria das pessoas.
(D) A felicidade não pode ser uma questão meramente quantitativa.»

 

Crítica minha: há duas respostas correctas, a B e a D, e não apenas uma como pretende o autor da prova (Luís Rodrigues? Ricardo Santos? Pedro Galvão? Outro?). De facto uma das objeções ao princípio de Mill de que a felicidade deverá ter um carácter de satisfação da maioria é a dos anti utilitaristas liberais, dos existencialistas defensores do individualismo radical que proclamam que «dar sempre prioridade à felicidade geral é demasiado exigente, há que respeitar a prioridade do egoísmo pessoal».

 

(artigo em construção: continua) 

www.filosofar.blogs.sapo.pt
f.limpo.queiroz@sapo.pt

 

© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

 



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 12:40
link do post | comentar | favorito

Domingo, 20 de Julho de 2014
Erros na Prova 714/ 2ª Fase de Exame Nacional de Filosofia em Portugal, 2014

 

Vários erros pautam a construção de perguntas de escolha múltipla no exame Nacional de Filosofia, Prova 714/ 2ª Fase, realizada em 17 de Julho de 2014. Vejamos exemplos de questões em que se pede seleccionar a «única opção correcta» entre quatro hipóteses, na versão 1 desta prova.

 

«2. Os deterministas moderados defendem que:

(A) Nenhuma acção é causada

(B) todas as acções são causadas e algumas são livres

(C)  nenhuma acção é livre.

(D) todas as acções são livres e algumas não são causadas.»

 

Segundo o autor ou autores da prova a resposta certa é a (B).

 

Crítica minha: nenhuma das respostas está correcta.  A hipótese B é incoerente: se todas as acções são causadas ( isto é: determinadas por um mecanismo não livre; o termo «causadas» é uma das imperfeições da filosofia analítica) então algumas não podem ser livres porque livre exclui causado/determinado. Ora o que dizem os «deterministas moderados»? Que grande parte das acções humanas são causadas, isto é determinadas, obedecem a leis necessárias - exemplos: escolher um emprego a ganhar menos que o salário mínimo nacional porque há fome em casa (determinismo biológico) e é preciso empregar-se de imediato; encher-se de pânico e fugir de um incêndio que irrompe em um compartimento - e a outra parte são acções livres, geradas no livre-arbítrio - exemplos: optar racionalmente entre frequentar a faculdade de arquitectura ou a faculdade de letras; escolher o lugar onde se vai passar férias, após estudar as rotas, os preços, a paisagem, etc.

 

Vejamos outra questão.

 

«7. Considere as seguintes afirmações:

 

1. Os juízos de valor são apenas uma questão de gosto pessoal.

2. Em matéria de valores, todas as opiniões são erradas.

3. Os juízos de valor dependem dos contextos sociais.

 

Acerca dos valores os relativistas consideram que:

(A) 1, 2 e 3 são verdadeiras.

(B)  1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

(C)   3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.

(D)   1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.»

 

Segundo os autores da prova, a resposta certa é a (C).

 

Crítica minha: A resposta correcta é a (D). O que é o relativismo? É a doutrina segundo a qual a verdade, os valores, variam de época a época, de país a país, de classe a classe social no interior de cada país, de pessoa a pessoa (subjectivismo). O relativismo inclui o subjectivismo, expresso  no conteúdo na frase « 1. Os juízos de valor são apenas uma questão de gosto pessoal.» . Logo, os juízos 1 e 3 são professados pelo relativismo (note-se que o autor do exame nem tem clareza suficiente para definir relativismo) e, portanto, só a resposta D está correcta.

 

«8. De acordo com Rawls, o véu da ignorância garante:

  (A)  Que nenhum sujeito se encontra na posição original.

  (B)  que a posição original tem um carácter hipotético.

  (C) a equidade na criação de uma sociedade igualitária.

  (D) a equidade na escolha dos princípios da justiça.»

 

Segundo o autor da prova, a única resposta certa é a (D).

 

Crítica minha: há duas respostas correctas, a (B) e a (D). A posição original é, na teoria de Rawls, a situação de uma democracia de base, uma grande assembleia de cidadãos, que desconhecem a riqueza e a influência político-social uns dos outros (véu de ignorância) e que debatem livremente e escolhem as leis do país ou região a que pertencem.  Trata-se  de uma situação hipotética pois é impossível abstrair das pessoas reais que debatem e do seu currículo - o grande empresário X, o deputado Y, o ex presidente da república Z. Portanto, a resposta B está certa, além da D.

 

Vejamos outra questão superficialmente concebida.

 

«10. Segundo Kuhn existem períodos de ciência normal, durante os quais:

 

(A) se registam progressos cumulativos.

(B)  diversos paradigmas competem entre si.

(C) os cientistas procuram a falsificação de teorias.

(D) nunca se descobrem anomalias.

 

Segundo os autores, a única resposta certa é a (A).

 

Crítica minha: as respostas A e B estão correctas. De facto, na fase da ciência normal, isto é, durante a década ou décadas ou séculos em que um paradigma reina incontestado - exemplo: a vacinação, desde o início do século XX - há sempre resistência a esse paradigma, competição com outros paradigmas, ainda que essa competição seja abafada, silenciada. No caso da vacinação, desde o século XIX até hoje sempre houve o paradigma da não vacinação, que apresenta as vacinas como perigosas, factores de degenerescência da raça humana, e apresenta a saúde natural (alimentação de base frutariana, exercício físico adequado, etc) como alternativa à inoculação no homem de toxinas de animais, em competição com o paradigma oficial.

 

Este tipo de erros em uma prova nacional de filosofia demonstra bem a mediocridade intelectual do autor ou autores, provavelmente académico/os a leccionar filosofia na universidade. E é o espelho de uma universidade portuguesa onde predomina o discurso retórico falacioso, a ignorância do pensamento dialético, o sectarismo vesgo dos «lógicos» da filosofia analítica.

 

 

www.filosofar.blogs.sapo.pt
f.limpo.queiroz@sapo.pt

 

© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 10:28
link do post | comentar | favorito

mais sobre mim
pesquisar
 
Janeiro 2024
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

14
15
16
17
18
19
20

21
22
23
24
25
26
27

28
29
30
31


posts recentes

Equívocos no Exame Nacion...

Equívocos na Prova 714 de...

Erros na prova 714 do exa...

Erros na Prova 714/ 2ª Fa...

arquivos

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Julho 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

tags

todas as tags

favoritos

Teste de filosofia do 11º...

Suicídios de pilotos de a...

David Icke: a sexualidade...

links
blogs SAPO
subscrever feeds