As manifestações (aparições, visões, cerimónias eclesiásticas especiais, etc) de santos do catolicismo e de fenómenos místicos associados dão-se, em regra, em conexão com certos graus do Zodíaco. Estarão os santos e Nossa Senhora sujeitos ao determinismo planetário quando agem visivelmente no mundo terrestre? Ou simplesmente harmonizarão com as leis planetárias erigidas por Deus ou pelo Supremo Arquitecto do Universo para não violar a ordem cósmica?
Aparições de Santo António de Lisboa e exaltações universais deste ligam-se às áreas 6º-10º e 19º-20º do signo de Balança e às áreas opstas 28º-29º do signo de Gémeos e 0º do signo de Caranguejo e 28º-29º do signo de Sagitário e 0º do signo de Capricórnio.
ÁREAS 6º-10º E 19º-21º DO SIGNO DE BALANÇA:
SANTO ANTÓNIO
A passagem do Sol, de um Nodo da Lua, do planetóide Quirón ou de um planeta nas áreas 6º-10º e 19º-21º do signo de Balança são condições necessárias mas insuficientes para gerar uma aparição ou visão de Santo António ou uma exaltação deste em documento pontifício.
Em 16 de Janeiro de 1946, com Neptuno em 8º 37´/ 8º 36´ de Balança, Quirón em 20º 58´/ 21º 0´ de Balança, o papa Pio XII proclama Santo António de Lisboa Doutor Evangélico da Igreja por meio da Carta Apostólica que começa assim: «Alegra-te, feliz Lusitânia; salta de júbilo, Pádua ditosa, pois gerastes para a terra e para o céu um varão que bem pode comparar-se com um astro rutilante»; em 29 de Dezembro de 1949, com Vénus em 10º 9´/ 11º 20´ do signo de Balança, de madrugada, Santo António aparece a Maria da Purificação (Clara Abreu Ribeiro), mística, muito doente na sua cama na Quinta do Ferro, zona composta por três ruas A, B e C, nos limites das ruas Leite de Vasconcelos e de Entremuros do Mirante, na freguesia de São Vicente.em Lisboa.
Em 20 de Janeiro de 1950, com Marte em 8º 4´/ 8º 18´ de Balança, Santo António aparece e fica das 0 às 3 horas da madrugada no quarto de Maria da Purificação (Clara Abreu Ribeiro), mística, muito doente na sua cama na Quinta do Ferro, Lisboa, e o barulho feito pelo demónio desaparece com a vinda do santo; em 14 de Outubro de 1951, com Mercúrio em 20º 7´/ 21º 49´do signo de Balança, Santo António aparece no quarto de Maria Clara Mourato Abreu Ribeiro, mística doente, na Quinta do Ferro, Lisboa, paramenta-se e celebra missa aí.
Em 9 de Novembro de 1951, com Saturno em 10º 17´/ 10º 23´ do signo de Balança, Neptuno em 20º 14´/ 20º 16´ do signo de Balança, Santo António aparece na Quinta do Ferro, Lisboa, no quarto de Maria Clara Mourato Abreu Ribeiro, mística estigmatizada doente, paramenta-se e celebra missa aí, ouvida por pessoas nos quartos adjacentes, e guarda o sagrado cálice na mala do confessor de Clara, o padre holandês Gregório Verdonk, exorcista, e este, horas depois, descobre que, no bordo e na copa do cálice manejado por Santo António há cinco gotas de Sangue, duas gotas grandes e três mais pequenas, o que supõe ser Sangue de Cristo.
Em 10 de Novembro de 1951, com Saturno em 10º 23´/ 10º 30´ do signo de Balança, Neptuno em 20º 16´/ 20º 18´ do signo de Balança, à noite, Santo António volta a celebrar missa na Quinta do Ferro, Lisboa, no quarto de Maria Clara Mourato Abreu Ribeiro, mística doente, e não usa o sagrado cálice guardado na mala do confessor de Clara, cálice manchado com cinco gotas de Sangue, duas gotas grandes e três mais pequenas, o que supõe ser Sangue de Cristo; em 11 de Novembro de 1951, com Saturno em 10º 30´/ 10º 36´do signo de Balança, Neptuno em 20º 18´/ 20º 20´ do signo de Balança, à noite, Santo António aparece na Quinta do Ferro, Lisboa, no quarto de Maria Clara Mourato Abreu Ribeiro, e mostra a esta estigmatizada doente, o sagrado cálice há cinco gotas de Sangue, duas gotas grandes e três mais pequenas, dizendo que aquele milagre do Sangue de Cristo foi dado confessor de Clara, o padre holandês Gregório Verdonk, exorcista, como prova da veracidade de aquelas aparições.
Em 12 de Novembro de 1951, com Saturno em 10º 36´/ 10º 42´do signo de Balança, Neptuno em 20º 20´/ 20º 22´ do signo de Balança, à noite, Nosso Senhor aparece paramentado na Quinta do Ferro, Lisboa e celebra missa sem missal, no quarto de Maria Clara Mourato Abreu Ribeiro, mística doente, que é repreendida por Santo António por misturar a sua extrema atenção com curiosidade, e Jesus mostra a Clara cinco grandes manchas de Sangue, ampliadas, no sagrado cálice do milagre de Santo António na noite de 9 para 10 de Novembro.
Em 13 de Junho de 1958, com Júpiter em 21º 49´/ 21º 48´do signo de Balança, dia da Festa do Sagrado Coração de Jesus morre rodeada da família e do confessor, o padre holandês Gregório Verdonk, Maria Clara Mourato Abreu Ribeiro, mística estigmatizada, que via e ouvia Santo António que a visitava, na Quinta do Ferro, Lisboa.
Em 21 de Julho de 1980, com Marte em 5º 50´/ 6º 24´ do signo de Balança, Plutão em 19º 6´/ 19º 7´ do signo de Balança, o estigmatizado Clemente Dominguez, papa Gregório XVII da pequena igreja católica tradicionalista de El Palmar de Troya, visita com o seu séquito o santuário de Santo António, em Pádua, e reza ante a língua incorrupta do santo.
ÁREA 28º-29º DO SIGNO DE GÉMEOS E 0º DO SIGNO DE CARANGUEJO:
SANTO ANTÓNIO
A passagem do Sol, de um Nodo da Lua, do planetóide Quirón ou de um planeta nas áreas 28º-29º do signo de Gémeos e 0º do signo de Caranguejo é condição necessária mas insuficiente para gerar uma aparição ou visão de Santo António ou uma exaltação deste em documento pontifício.
Em 13 de Junho de 1231, com Mercúrio em 29º 24´/ 28º 47´ de Gémeos, Vénus de 28º 54´ de Gémeos a 0º 8´de Caranguejo, Santo António de Lisboa, consumido por longa doença, falece em Arcella, Camposampiero, Itália, após um êxtase de meia hora em que vê Jesus, e logo que morre as crianças de Pádua correm a cidade gritando «Morreu o Santo! Morreu Santo António!»; em 16 de Janeiro de 1946, com Nodo Norte da Lua em 29º 52´/ 29º 51´ do signo de Gémeos, Neptuno em 8º 37´/ 8º 36´ de Balança, Quirón em 20º 58´/ 21º 0´ de Balança, Nodo Sul da Lua em 29º 52´/ 29º 51´ do signo de Sagitário, o papa Pio XII proclama Santo António de Lisboa Doutor Evangélico da Igreja por meio da Carta Apostólica que começa assim: «Alegra-te, feliz Lusitânia; salta de júbilo, Pádua ditosa, pois gerastes para a terra e para o céu um varão que bem pode comparar-se com um astro rutilante».
ÁREA 28º-29º DO SIGNO DE SAGITÁRIO E 0º DO SIGNO DE CAPRICÓRNIO:
SANTO ANTÓNIO
A passagem do Sol, de um Nodo da Lua, do planetóide Quirón ou de um planeta nas áreas 28º-29º do signo de Sagitário e 0º do signo de Capricórnio é condição necessária mas insuficiente para gerar uma aparição ou visão de Santo António ou uma exaltação deste em documento pontifício.
Em 14 de Outubro de 1951,com Quirón em 28º 7´/ 28º 11´do signo de Sagitário, Mercúrio em 20º 7´/ 21º 49´do signo de Balança, Santo António aparece no quarto de Maria Clara Mourato Abreu Ribeiro, mística doente, na Quinta do Ferro, Lisboa, paramenta-se e celebra missa aí; em 9 de Novembro de 1951, com Quirón em 0º 2´/ 0º 7´do signo de Capricórnio, Saturno em 10º 17´/ 10º 23´ do signo de Balança, Neptuno em 20º 14´/ 20º 16´ do signo de Balança, Santo António aparece na Quinta do Ferro, Lisboa, no quarto de Maria Clara Mourato Abreu Ribeiro, mística doente, paramenta-se e celebra missa aí, ouvida por pessoas nos quartos adjacentes, e guarda o sagrado cálice na mala do confessor de Clara, o pafre holandês Gregório Verdonk, exorcista, e este, horas depois, descobre que, no bordo e na copa do cálice manejado por Santo António há cinco gotas de Sangue, duas gotas grandes e três mais pequenas, o que supõe ser Sangue de Cristo;.
Os filósofos, os cientistas, os sociólogos, os astrónomos, são muito menos inteligentes do que se supõe porque desconhecem o determinismo planetário na vida social, física, política e cultural de cada ser humano, de cada empresa, nação e do conjunto da humanidade. Mas, além de desconhecer, negam com arrogância esse determinismo, conjunto de leis planetárias de causa (planeta em dado grau do Zodíaco)-efeito (acidente de comboio ou avião no país X ou Y, aparição da Virgem ou de santos à pessoa W ou Z). As universidades, a televisão, os jornais e revistas, os programas escolares as editoras estão corrompidos por um racionalismo de vistas curtas - na verdade, é um anti racionalismo porque a ratio, razão, é medida, até das posições planetárias distantes e dos acontecimentos na Terra que lhes são sincrónicos. A razão é holística, globalizadora, como diria Hegel, ao passo que o entendimento é analítico, fragmentário, vê a árvore mas não a floresta.
Fontes deste artigo:
Inês Leitão, O último exorcista de Lisboa, Editora Guerra e Paz, Lisboa, 2020
Neil F.Michelsen, The American Ephemeris for the 20th Century, San Diego, USA, 1991
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