Manuel Joaquim Gandra (27 de Outubro de 1953), esoterista português de renome, fundador do Museu Hermético Português, revela como a China, utilizando astuciosamente a astrologia chinesa, escolheu o Ano do Rato, o animal disseminador de pestes, ano iniciado em 25 de Janeiro de 2020, para criar e difundir um vírus que contamina os povos do ocidente industrializado de modo a destruir a economia mundial e tornar-se hegemónica na reconstrução desta. Com a devida vénia, transcrevemos o artigo de Manuel Joaquim Gandra, fruto de um pensamento holístico que os colunistas da imprensa oficial e os académicos, «racionalistas» estreitos, são incapazes de produzir:
O MOMENTO ACTUAL
Caríssimos, proponho-vos que entremos em “modo chinês”, i. e., que adoptemos as categorias da mundividência chinesa, para recolocar tudo no contexto adequado de onde brota o sentido para o que está a acontecer hoje no mundo.
Dispensarei a lenga-lenga habitual, martelada pela comunicação social, pelo que nem sequer serei “correcto” na minha análise.
Em suma, estou convicto que a pandemia actual é o corolário de uma golpada chinesa e à chinesa, na sequência das resoluções emanadas do último congresso do Partido Comunista da China, as quais preconizaram, aliás, como o próprio Presidente Xi propôs, que o próximo passo a dar pela China visaria o controlo da economia mundial.
A China não inventou as condições adequadas, apenas esperou paciente e manhosamente a Ocasião propícia (também astrológica) para desencadear a acção.
E ela finalmente surgiu, após testado o comportamento ocidental face às duas anteriores pandemias que disseminou.
Esta será, portanto, a terceira o que bate certo, consoante o Lema da Tripeça segundo o qual toda e qualquer profecia (genuína) tem três realizações distintas em três tempos diferentes.
A pandemia foi profetizada? Quem a profetizou?
Não foi Nostradamus, como demonstrei recentemente, mas o caso ganha contornos relevantes se tivermos à vista o Corpo V das Trovas do Bandarra, onde o “perigo amarelo” é iniludivelmente apontado.
Com efeito, na quadra 42, depois da referência à Tripeça e à circunstância, que Bandarra expressamente sublinha, de ela possuir três pés (tempos), lê-se:
Lá donde o Sol vem nascendo
Um dragão vejo vir vindo,
A seu cabo vêm correndo
Mais bichos que o vêm seguindo.
Dirão alguns de vós que isto são patranhas urdidas por gente supersticiosa e néscia, não realizando que as tradições uma vez transformadas em factos culturais se tornam verdadeiras, sem embargo de poderem não ser verdade.
A cegueira engendrada pelo positivismo e pelo cientismo e suas visões unilaterais e exclusivistas da realidade distorcem-na e impedem de ver para além do estritamente literal.
Esclareço:
A pandemia tornou-se evidente concomitantemente com o início do Ano Chinês do Rato (cujo advento ocorreu oficialmente no dia 25 de Janeiro). Será necessário recordar que o rato é, por excelência, o animal disseminador de pestes?
Ora na cosmovisão tradicional chinesa, o Rato é o primeiro signo do zodíaco.
E como chegou ele a ocupar esse lugar?
De forma ardilosa!
Segunda a lenda, todos os animais ansiavam ser o primeiro na ordenação zodiacal. Colocando-se lado a lado para conhecerem o veredicto, eis que, sem nenhum se dar conta, o rato subiu para o dorso do boi e saltando daí, ficou à frente deles, tornando-se o primeiro.
Para quem está desatento aos detalhes esta lenda é apenas um episódio pitoresco.
Seria, com efeito, se o Rato chinês não fosse a personificação da maldade, da mesquinhez e da baixeza, tal como é associado ao dinheiro, à indústria e à prosperidade em consequência da sua habilidade para localizar e reunir grande quantidade de alimentos.
Sintomaticamente, um ditado chinês diz que quando se ouve um Rato a foçar por comida, ele está “a contar dinheiro”.
Asseveram ainda as tradições chinesas que:
1. o Rato se metamorfoseia em demónios masculinos (tal como a raposa em femininos);
2. durante a Primavera, o Rato se transforma em codorniz, consensualmente associada à coragem e à combatividade, mas igualmente à prostituta (que vende o seu corpo) vendendo até as penas para se livrar de algum adversário;
3. Quando um rato surge, logo imediatamente aparecerá um gato e com este chegará a pobreza.
O Rato e a codorniz já adivinhastes quem são, mas quem será o Gato?
Abraço.»
MANUEL JOAQUIM GANDRA©
(Direitos de autor para Manuel J.Gandra; o destaque a negro é colocado por nós)
A China fez o mal e a caramunha. Com a pandemia que criou em expansão, vende por dezenas de milhões de euros máscaras, testes, ventiladores e outro material aos países do ocidente que infectou e está a levar à miséria. O capitalismo de Estado chinês baptizado de comunismo quer dominar o mundo segundo uma concepção imperial antiga. É um inimigo das sociedades abertas, das liberdades democráticas e do proletariado mundial.
Ao finalizar o ano lectivo de 2012-2013, eis um teste de filosofia do 11º ano de escolaridade que não vive da imitação do frágil modelo de perguntas de resposta múltipla com um "X" que a maioria dos professores de filosofia deste país, qual rebanho obediente, mecanicamente parece adoptar.
Escola Secundária Diogo de Gouveia com 3º Ciclo, Beja
TESTE DE FILOSOFIA, 11º ANO TURMA A
Professor: Francisco Queiroz
28 de Maio de 2013
«Segundo Thomas Kuhn, os paradigmas científicos são participantes de revoluções epistemológicas mas incomensuráveis, posição que não coincide exactamente com o conjecturalismo de Karl Popper no qual existe a noção de falsificacionismo.»
1) Explique, concretamente, este texto.
2) Relacione, justificando:
A) O anarquismo epistemológico de Paul Feyerabend, os mitos e a ciência holística.
B) Angústia, desespero e estádio estético segundo Kierkegaard.
C) Espaço e tempo segundo Kant, espaço e tempo segundo Einstein.
3) Disserte, livremente, sobre os seguintes temas:
«A teleologia dos movimentos no universo segundo Aristóteles. O princípio da incerteza de Heisenberg. Relativismo nas concepções sobre os «buracos negros» do universo. A causa-efeito e a matéria na teoria de Kant»
CORRECÇÃO DO TESTE (COTADO PARA UM TOTAL DE 20 VALORES)
I
1) Paradigma científico é um modelo teórico-prático assente, em regra, no determinismo, uma teoria acompanhada, em regra, por métodos de experimentação. Exemplos: o paradigma do átomo, com um núcleo interior e órbitas electrónicas; o paradigma da psicanálise dividindo a psique em inconsciente, subconsciente e consciente. A revolução epistemológica é a mudança brusca ou total de paradigma. Por exemplo,a teoria do universo geocêntrico, paradigma dominante ou ciência normal na Idade Média, durante séculos, revelou anomalias e foi contestada no século XVII por uma nova ciência, denominada ciência extraordinária, do modelo heliocêntrico defendido por Copèrnico e Galileu. A ciência extraordinária acabou por impor-se na comunidade científica e transformou-se em ciência normal. Os paradigmas são incomensuráveis: não pode medir-se qual deles é o verdadeiro ou o mais verdadeiro que o outro. O conjecturalismo de Karl Popper sustenta que as ciências empíricas não passam de conjuntos de conjecturas ou suposições (exemplo:o átomo de hidrogénio com um só electrão é uma suposição) e supõe o falsificacionismo, isto é, uma ciência precisa de ser submetida a testes de falsificabilidade - a experiências que buscam incoerências ou excepções nas suas leis - e só receberá o título de ciência enquanto não for desmentida por um conjunto de factos relevantes. Mas em Popper é possível hierarquizar as ciências mais plausíveis e demarcá-las das não ciências. (VALE TRÊS VALORES).
II
2-A) O anarquismo epistemológico de Feyerabend é a concepção segundo a qual todos os saberes devem ter,à partida, um estatuto igual e direitos iguais, à moda da democracia de base anarquista: o astrólogo deve ser tão ouvido e convidado a ir à televisão quanto o astrofísico universitário, o curador através das plantas deve figurar na mesa redonda radiofónica com os médicos alopatas. Ademais, não há um único método científico mas deve-se explorar a pluralidade de métodos e improvisar: se um doente de cancro não obtèm sucesso com a quimioterapia por que não experimentar a medicina natural, os cataplasmas de argila molhada ou a mordedura do escorpião aplicada por um técnico ? Para Feyerabend, a universidade, o sistema de saúde, a indústria e a esfera política são controlados por homens arrogantes e desonestos, ligados a interesses financeiros e mediáticos espúrios, que canalizam para os seus projectos e cargos dinheiros do Estado e eliminam as ciências antigas tradicionais que lhes fazem concorrência. O mito, ou história lendária dos primórdios da humanidade, com deuses, heróis e monstros, ligado a um pensamento holístico, isto é global, é mais importante que as ciências . Foram os mitos que lançaram as bases da cultura, são eles que levam as pessoas a invocar os deuses segundo ritos que funcionam, desde que contextualizados, como a dança da chuva, o exorcismo, etc, e superam as modernas psicologia e medicina farmacológica e as ciências especializadas. (VALE TRÊS VALORES).
2-B) A angústia é a liberdade travada, não pela necessidade mas por si mesma. É uma ansiedade que normalmente acompanha uma expectativa sobre o futuro. No estádio estético, o protótipo é o Don Juan, insaciável conquistador de mulheres que vive apenas o prazer do instante, e sente angústia se está apaixonado por uma mulher e teme não a conquistar. O desespero é posterior à angústia: é a frustração sobre algo que já não tem remédio ou que se esgotou. Ao cabo de conquistar e deixar centenas de mulheres, o Don Juan cai no desespero: afinal nada tem, o prazer efémero esvaiu-se. (VALE DOIS VALORES)
2-C) Espaço e tempo segundo Kant são as formas a priori da sensibilidade, as «paredes» desta. São ambos anteriores à matéria e aos objectos materiais (fenómenos) que se formam dentro do espaço ou sentido externo. Mas espaço e tempo são irreais, nada são fora do sujeito percipiente (idealismo transcendental de Kant). Segundo Einstein, existe o espaço-tempo é inseparável da matéria, não existe espaço vazio. O universo é esférico e fechado, os raios de luz descrevem curvas, ainda que possam circular infinitamente. O espaço-tempo é irregular, possui curvatura, não é plano e infinito como na geometria euclidiana, encurva na proximidade de grandes massas de matéria, e este espaço-tempo é real em si mesmo, existe independentemente dos sujeitos (realismo ontológico). Em Einstein, o avanço do tempo (a «flecha do tempo», irreversível) seria ralentizado ou anulado à medida que um corpo viajasse a uma velocidade próxima da velocidade da luz ou mesmo atingisse esta. (VALE TRÊS VALORES).
3) Teleologia é a ciência ou o estudo das finalidades, das causas finais (télos aitía). No mundo sub-lunar, composto por 4 esferas concêntricas e imóveis- Terra, ao centro, água, ar e fogo - os corpos deslocam-se com a intenção de regressar à sua origem. Exemplo:se atirarmos ao ar uma pedra (para a esfera do ar) ela cai porque deseja voltar à Terra, sua origem. No mundo celeste, composto por 54 esferas de cristal, 7 delas com um planeta incrustado e as outras 47 com constelações de estrelas incrustadas , o movimento é circular, perfeito e começou assim: a última estrela, da última esfera, mais próxima de Deus viu Este, que é o pensamento puro e desejou alcançá-lo, iniciando um movimento de rotação da esfera. As outras estrelas e planetas imitaram-na no desejo de alcançar Deus, o télos deste movimento celeste. (VALE DOIS VALORES). O princípio da incerteza de Heisenberg é indeterminista: afirma que é impossível conhecer em simultâneo a posição e a velocidade de um electrão. O simples facto de observamos ao microscópio electrónico interfere com o fluxo de electrões em análise. (VALE DOIS VALORES). Para muitos astrónomos, os buracos negros do universo eram restos do núcleo de estrelas que colapsaram sobre si mesmas mas Hawkins e Penrose, discípulos de Einstein, concebem os buracos negros como singularidades, lugares onde as leis da física conhecidas deixam de funcionar, portas de entrada de outros universos. Isto é relativismo - a verdade científica varia de época a época de cientista a cientista (VALE DOIS VALORES). Em Kant, a causa-efeito é uma das 12 categorias ou conceitos puros do entendimento, não está na matéria, e a matéria é um conjunto de sensações, irreais em si mesmas, existentes na sensibilidade, que desapareceriam caso o nosso espírito se extinguisse.(VALE TRÊS VALORES).
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