O GOVERNO PSD-CDS APODRECE E O PS, ESTUPIDAMENTE, NÃO EXIGE ELEIÇÕES LEGISLATIVAS JÁ .Temos de ser misericordiosos com os dirigentes do Partido Socialista Português, néscios que não levam em conta a astrologia política histórica: eles não sabem que em Setembro e Outubro de 2015, Júpiter estará no signo de Virgem, espaço do céu de 30º de arco - de 150º a 180º da eclíptica - em que Júpiter deu 3 vitórias ao PSD em legislativas, em 2 de Dezembro de 1979 (Júpiter em 9º de Virgem), 5 de Outubro 1980 (Júpiter em 25º de Virgem) e 6 de Outubro 1991 (Júpiter em 4º-5º de Virgem). Sabendo que em cada 11 ou 12 anos Júpiter atravessa durante uns 10 a 12 meses o signo da Virgem e que isso se associa a triunfos da direita liberal ou salazarista em Portugal seria de bom senso, para quem é de esquerda, evitar eleições legislativas com Júpiter em Virgem. E Júpiter estará neste signo de 11 de Agosto de 2015 a 9 de Setembro de 2016, prenunciando um fortalecimento da direita portuguesa.
Por isso, com o actual apodrecimento político gradual do governo PSD-CDS- dívidas de Passos Coelho à Segurança Social saldadas fora do prazo legal, lista VIP de contribuintes fiscais que beneficia uns tantos «barões» da política e da economia, etc. - o PS devia exigir eleições legislativas já, em Maio ou Junho de 2015, enquanto Júpiter está no signo de Leão, signo no qual Júpiter se encontrava aquando da reeleição de Mário Soares para presidente da República Portuguesa em 13 de Janeiro de 1991. Em 11 de Agosto de 2015, Júpiter passará do grau 29 do signo de Leão para o grau 0 do signo de Virgem e os ventos da política mudarão, passando a soprar favoravelmente às direitas de Passos Coelho e Portas. A estupidez dos que, apesar de licenciados, mestres ou doutorados em universidades, ignoram o determinismo astral é ilimitada... É óbvio que a estupidez anti-astrologia histórica infecta também os materialistas históricos do PCP, do Bloco de Esquerda, do MRPP ou do MAS que fazem do marxismo uma teologia e não uma doutrina a rectificar no interesse da classe operária.
Quando olhamos a história da filosofia, vemos a tragédia de sermos conduzidos por tipos como Zizeck, Heidegger, Sartre, Bertrand Russell, Saul Kripke, Rorty, Peter Singer, Husserl, Foucault, Olavo de Carvalho, Montesquieu, Hegel, Kant, Spinoza, Descartes, que nunca conceberam o determinismo planetário - a astrologia-astronomia real - como senhor absoluto dos nossos actos e autor dos nossos destinos ...
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Na sua crónica de opinião em «Público» de 15 de Novembro de 2013, intitulada «O último rei de Portugal», o politólogo Vasco Pulido Valente (VPV) classifica Álvaro Cunhal de "soberano" que escondia o seu lado humano - os seus amigos pessoais, os seus amores, locais de residência, etc - visando transmitir uma imagem impoluta de "comunista de cristal", mítico, idealizado pela populaça. VPV insurge-se contra «a homenagem que a televisão e os jornais resolveram prestar a Álvaro Cunhal, no centenário do seu nascimento".
Escreve Vasco Pulido sobre a ausência de crítica política, na actualidade, à acção de Cunhal como líder do PCP na revolução popular de 25 de Abril de 1974 a 25 de Novembro de 1975 em Portugal:
«O indivíduo que planeava transformar Portugal numa espécie de Bulgária do Ocidente, o promotor do PREC, o responsável pelas "nacionalizações" e pela ocupação dos "latifúndios", o desorganizador da economia, o inimigo da "Europa", esse parece que desapareceu. (...) A consciência histórica dos portugueses é um óptimo reflexo da inconsciência que os trouxe à miséria e ao desespero!» (Vasco Pulido Valente, «O último rei de Portugal», in Público, de 15 de Novembro de 2013).
Hábil como escritor, pago a peso de oiro pelas suas crónicas destinadas a um público supostamente culto, Vasco Pulido Valente não é senão um mediano intelectual, de honestidade política duvidosa, incapaz de perceber os mecanismos que regem a história portuguesa.
Classificar Cunhal de "promotor do PREC", e de responsável pelas "nacionalizações" e pela ocupação dos "latifúndios" é próprio dos historiadores burgueses que sobrevalorizam o papel dos chefes políticos na história. Se Cunhal não existisse, o PREC (processo revolucionário em curso em 1974-1975) emergiria na mesma, com as ocupações de fábricas e casas vazias, as manifestações de rua quase quotidianas contra o fascismo e pelo poder popular, os comícios dos partidos de esquerda e extrema-esquerda, a agitação revolucionária nas escolas secundárias, nas universidades, nos quartéis, as ocupações de terras, etc.
Porque a revolução popular de 1974-1975 foi fruto da conjuntura astral: em 25 de Abril de 1974, Úrano estava em 25º do signo de Balança, repetindo praticamente, a posição do início da crise do ultimato inglês em 11 de Janeiro de 1890 (Úrano em 26º do signo de Balança), que abalou profundamente a monarquia de D.Carlos I.
Já em 1985, no meu livro «Ciclos Astrológicos na História de Portugal- Os ciclos de Úrano», livro omitido nas universidades, mostrei a semelhança entre a crise de 1890-1891 provocada pelo ultimato inglês relativo a colónias portuguesas, e a revolução popular de 1974-1975, centrada na descolonização e no socialismo proletário. Ambas são balizadas astronomicamente pela presença de Úrano na área 23º-29º de Balança e 0º-4º de Escorpião. É o ciclo de 84 anos de Úrano. 1890+84=1974.
Em vez de zurzir a eito a memória do falecido líder do PCP e atribuir a este as culpas da actual crise económica, Vasco Pulido Valente deveria, talvez, agradecer a Cunhal e a outros dirigentes comunistas moderados o terem evitado que o PCP e a Marinha participassem na sublevação dos páraquedistas contra o VI Governo de Pinheiro de Azevedo, em 25 de Novembro de 1975. Cunhal e o PCP evitaram, seguramente a guerra civil, isolando os esquerdistas insurrectos, que foram presa fácil dos comandos da Amadora de Jaime Neves e de Ramalho Eanes.
A limitada inteligência de Vasco Pulido Valente que, com outros catedráticos, participa no silenciamento da interpretação da história segundo parâmetros astronómicos, não percebe que a história obedece ao determinismo planetário-zodiacal e não à vontade deste ou daquele rei, primeiro-ministro, chefe revolucionário. Portanto, o papel de Cunhal foi muitíssimo mais modesto do que VPV procura fazer crer.
Cunhal era, seguramente, melhor pessoa que Vasco Pulido Valente e era intelectualmente superior a este, mau grado ter apoiado a invasão da Checoslováquia socialista pelas tropas do Pacto de Varsóvia, em 1968, e ter silenciado a natureza burocrática e anti operária do poder na URSS e estados satélites.
Quanto a Vasco Pulido Valente, pródigo em inflexões políticas, entre o puro reaccionarismo e o centrismo, não esqueçamos que apoiou publicamente a invasão do Iraque em 2003, em nome da «liberdade» e da visão norte-americana do mundo, apesar de, em 1962, ter militado no Movimento de Acção Revolucionária (MAR) com Jorge Sampaio. Não seria apropriado classificar Vasco Pulido de escriba da grande burguesia lusa e pró-estadounidense? Ou de prostituta política que «dorme» com os políticos que estão no poder, sejam eles Sá Carneiro ou Mário Soares, sempre em busca de exibir a sua inesgotável retórica vaidosa, com um ar «europeu» de superioridade sobre o atrasado povo português?
E é a VPV, este pequeno intelectual de verbo fácil, medíocre ao ponto de denegrir a astrologia histórica, àcerca da qual vive na plena obscuridade, que a imprensa escrita portuguesa e a televisão dão honras de destaque público! Invejoso do prestígio de Álvaro Cunhal, a quem classifica de «último rei de Portugal», Vasco Pulido Valente desejaria ser o rei dos intelectuais portugueses mas não tem, obviamente, categoria intelectual nem sabedoria para ascender a tal posição.
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