.A previsão em astrologia histórica – ou história analisada segundo as posições astronómicas dos planetas – é possível e legítima. Dado que esta ciência supra-universitária está em construção, ou seja, é incompleta, não podemos esperar infalibilidade na previsão. Cometemos erros porque um acontecimento, como por exemplo, a queda de um avião no lugar X ou a queda de é determinado por 6 ou 7 posições planetárias simultâneas e apenas detectamos como significativas uma, duas ou três. O destino é infalível mas o nosso modo de o ler é falível, desconhecemos muitas das leis da predestinação. No entanto, não recusamos dar a cara por uma ciência que iniciamos e desenvolvemos no panorama da história mundial e que as universidades, os grandes media e 99% dos astrólogos ignoram ou censuram e hostilizam.
NODO NORTE DA LUA EM 13º DE BALANÇA EM JANEIRO DE 2015:
QUEDA DO GOVERNO PSD-CDS DE PASSOS E PORTAS?
A queda do governo PSD-CDS em inícios de 2015 é uma forte possibilidade. Entre 8 e 20 de Janeiro de 2015, o Nodo Norte da Lua desliza em movimento retrógrado no grau 13º do signo de Balança ( grau 193º da eclíptica, já que o signo de Balança é um arco de céu de 30º, de 180º a 210º da roda do Zodíaco- isto é astronomia!). Ora, já ocorreram em Portugal quedas de governos quando um planeta ou Nodo da Lua transita lentamente o grau 13º do signo de Balança.
Em 8 de Dezembro de 1977, com Nodo Norte da Lua em 13º 18´/ 13º 13´ de Balança, a moção de confiança ao 1º governo constitucional, do PS, é derrotada, no parlamento português, por uma maioria de votos em que confluem o PSD, o CDS, o PCP, o MDP e a UDP, produzindo a demissão do 1º ministro Mário Soares e a queda do governo; em 30 de Novembro de 2004, com Júpiter em 13º 4´/ 13º 14´ de Balança, o presidente da república Jorge Sampaio anuncia demitir o governo de coligação PSD-CDS chefiado por Pedro Santana Lopes.
Se esta lei fosse condição necessária e suficiente – não o é, tanto quanto saibamos – a queda do governo de Passos Coelho e Portas ocorreria, com maior probabilidade, em 18 de Janeiro de 2015, tornando possível que eleições legislativas se realizassem a partir de 29 de Março de 2015.
VÉNUS EM 15º DO SIGNO DE GÉMEOS EM 25 DE ABRIL DE 2015:
VITÓRIA ELEITORAL DO PS?
As eleições legislativas parecem possíveis no período de 29 de Março a 25 de Abril de 2015. Nesta última data, Vénus estará em 15º do signo de Gémeos, posição que se insere na área 13º-15º do signo de Gémeos que dá vitórias, eleitorais ou não, ao PS português.
Em 25 de Abril de 1975, com Vénus em 12º 48´/ 14º 8´ do signo de Gémeos, o PS de Mário Soares vence, sem maioria absoluta de deputados, as eleições à Assembleia Constituinte; em 25 de Abril de 1983, com Vénus em 13º 29´/14º 38´ do signo de Gémeos, o PS de Mário Soares vence, sem maioria absoluta de deputados, as eleições legislativas, inclinando-se para a formação de um governo de coligação com o PSD.
MARTE EM 17º DO SIGNO DE TOURO EM 25 DE ABRIL DE 2015:
ELEIÇÃO QUE ORIGINA UM GOVERNO DE COLIGAÇÃO?
Em 25 de Abril de 2015, Marte estará em 17º 47´/ 18º 30´ de Touro, indiciando, em caso de haver legislativas em Portugal nesta data, a formação de um governo de coligação em consequência dos resultados eleitorais. Eis exemplos.
Em 25 de Abril de 1983, com Marte em 14º 16´/ 15º 0´ de Touro, o PS de Mário Soares vence, sem maioria absoluta de deputados, as eleições legislativas, vendo-se forçado, por interesses de classe, a formar um governo de «bloco central» com o PSD de Mota Pinto; em 17 de Março de 2002, com Marte em 10º 50´/11º 32´ de Touro, o PSD de Durão Barroso vence, sem maioria absoluta de deputados, as eleições legislativas em Portugal, vendo-se obrigado a formar um governo decoligação com o CDS de Paulo Portas.
Pode acontecer, aliás, que o governo de Passos Coelho não caia em Janeiro de 2015 e dure até Setembro de 2015 mas isso não anula as leis astronómicas parcelares que aqui expusemos – anula sim, a previsão, pois o difícil é fazer o balanço do conjunto das leis na previsão. Temos praticamente a certeza de que a presença de Júpiter no signo de Virgem, entre Agosto de 2015 e Agosto de 2016, conferirá a vitória às direitas em Portugal, pelo que convém ao PS e partidos mais à esquerda a realização de legislativas até fins de Julho de 2015.
Não receberemos nunca o prémio Pessoa mas a nossa concepção determinista astronómico-astrológica da história é muito mais científica, porque baseada em factos, do que a concepção de Henrique Leitão, físico e historiador, prémio Pessoa 2014, de José Mattoso, de João Medina, de António Borges Coelho, de José Barata-Moura e da generalidade dos catedráticos de História, Filosofia e Sociologia que imperam em Portugal.
O «Expresso», jornal da burguesia iluminatti – Pinto Balsemão é membro activo do grupo de Bilderberg – não permite, tal como o «Sol», o «Público» o «Diário de Notícias», a «Visão» e outros órgãos da imprensa pseudo livre que temos, divulgar este nosso artigo e outos de astrologia histórica que publicamos neste blog. Nem a igreja católica nem as maçonarias dominantes nem o establishment académico autorizam a difusão desta doutrina, de longe a mais científica de todas as teorias da história. As universidades são forças de bloqueio do autêntico conhecimento, uma vez que são feudos de interesses pessoais, de títulos de «nobreza» supostamente científicos. Devem ser extintas como fontes do «saber supremo», ao menos na área das humanidades, e deixar de receber fundos estatais provenientes dos impostos da população: a forma raivosa como censuram e perseguem os que interligam história social com astronomia (astrologia histórica) demonstra que nelas a desonestidade é lei.
Que honroso é para nós sermos superiores, em matéria de conhecimento holístico da história social e política, à universidade e aos sábios fragmentários como George F. Hegel, Friederich Nietzsche, Martin Heidegger, Albert Einstein, Carl Sagan, Ferdinand Braudel, Slajov Zizeck!
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Na sua crónica de opinião em «Público» de 15 de Novembro de 2013, intitulada «O último rei de Portugal», o politólogo Vasco Pulido Valente (VPV) classifica Álvaro Cunhal de "soberano" que escondia o seu lado humano - os seus amigos pessoais, os seus amores, locais de residência, etc - visando transmitir uma imagem impoluta de "comunista de cristal", mítico, idealizado pela populaça. VPV insurge-se contra «a homenagem que a televisão e os jornais resolveram prestar a Álvaro Cunhal, no centenário do seu nascimento".
Escreve Vasco Pulido sobre a ausência de crítica política, na actualidade, à acção de Cunhal como líder do PCP na revolução popular de 25 de Abril de 1974 a 25 de Novembro de 1975 em Portugal:
«O indivíduo que planeava transformar Portugal numa espécie de Bulgária do Ocidente, o promotor do PREC, o responsável pelas "nacionalizações" e pela ocupação dos "latifúndios", o desorganizador da economia, o inimigo da "Europa", esse parece que desapareceu. (...) A consciência histórica dos portugueses é um óptimo reflexo da inconsciência que os trouxe à miséria e ao desespero!» (Vasco Pulido Valente, «O último rei de Portugal», in Público, de 15 de Novembro de 2013).
Hábil como escritor, pago a peso de oiro pelas suas crónicas destinadas a um público supostamente culto, Vasco Pulido Valente não é senão um mediano intelectual, de honestidade política duvidosa, incapaz de perceber os mecanismos que regem a história portuguesa.
Classificar Cunhal de "promotor do PREC", e de responsável pelas "nacionalizações" e pela ocupação dos "latifúndios" é próprio dos historiadores burgueses que sobrevalorizam o papel dos chefes políticos na história. Se Cunhal não existisse, o PREC (processo revolucionário em curso em 1974-1975) emergiria na mesma, com as ocupações de fábricas e casas vazias, as manifestações de rua quase quotidianas contra o fascismo e pelo poder popular, os comícios dos partidos de esquerda e extrema-esquerda, a agitação revolucionária nas escolas secundárias, nas universidades, nos quartéis, as ocupações de terras, etc.
Porque a revolução popular de 1974-1975 foi fruto da conjuntura astral: em 25 de Abril de 1974, Úrano estava em 25º do signo de Balança, repetindo praticamente, a posição do início da crise do ultimato inglês em 11 de Janeiro de 1890 (Úrano em 26º do signo de Balança), que abalou profundamente a monarquia de D.Carlos I.
Já em 1985, no meu livro «Ciclos Astrológicos na História de Portugal- Os ciclos de Úrano», livro omitido nas universidades, mostrei a semelhança entre a crise de 1890-1891 provocada pelo ultimato inglês relativo a colónias portuguesas, e a revolução popular de 1974-1975, centrada na descolonização e no socialismo proletário. Ambas são balizadas astronomicamente pela presença de Úrano na área 23º-29º de Balança e 0º-4º de Escorpião. É o ciclo de 84 anos de Úrano. 1890+84=1974.
Em vez de zurzir a eito a memória do falecido líder do PCP e atribuir a este as culpas da actual crise económica, Vasco Pulido Valente deveria, talvez, agradecer a Cunhal e a outros dirigentes comunistas moderados o terem evitado que o PCP e a Marinha participassem na sublevação dos páraquedistas contra o VI Governo de Pinheiro de Azevedo, em 25 de Novembro de 1975. Cunhal e o PCP evitaram, seguramente a guerra civil, isolando os esquerdistas insurrectos, que foram presa fácil dos comandos da Amadora de Jaime Neves e de Ramalho Eanes.
A limitada inteligência de Vasco Pulido Valente que, com outros catedráticos, participa no silenciamento da interpretação da história segundo parâmetros astronómicos, não percebe que a história obedece ao determinismo planetário-zodiacal e não à vontade deste ou daquele rei, primeiro-ministro, chefe revolucionário. Portanto, o papel de Cunhal foi muitíssimo mais modesto do que VPV procura fazer crer.
Cunhal era, seguramente, melhor pessoa que Vasco Pulido Valente e era intelectualmente superior a este, mau grado ter apoiado a invasão da Checoslováquia socialista pelas tropas do Pacto de Varsóvia, em 1968, e ter silenciado a natureza burocrática e anti operária do poder na URSS e estados satélites.
Quanto a Vasco Pulido Valente, pródigo em inflexões políticas, entre o puro reaccionarismo e o centrismo, não esqueçamos que apoiou publicamente a invasão do Iraque em 2003, em nome da «liberdade» e da visão norte-americana do mundo, apesar de, em 1962, ter militado no Movimento de Acção Revolucionária (MAR) com Jorge Sampaio. Não seria apropriado classificar Vasco Pulido de escriba da grande burguesia lusa e pró-estadounidense? Ou de prostituta política que «dorme» com os políticos que estão no poder, sejam eles Sá Carneiro ou Mário Soares, sempre em busca de exibir a sua inesgotável retórica vaidosa, com um ar «europeu» de superioridade sobre o atrasado povo português?
E é a VPV, este pequeno intelectual de verbo fácil, medíocre ao ponto de denegrir a astrologia histórica, àcerca da qual vive na plena obscuridade, que a imprensa escrita portuguesa e a televisão dão honras de destaque público! Invejoso do prestígio de Álvaro Cunhal, a quem classifica de «último rei de Portugal», Vasco Pulido Valente desejaria ser o rei dos intelectuais portugueses mas não tem, obviamente, categoria intelectual nem sabedoria para ascender a tal posição.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
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