A estética é mais objetiva do que se pensa habitualmente. A catedral de Sevilha é um edifício muito belo. Gente sem religião e de todas as religiões partilha esta mesma opinião. Marilyn Monroe aos 20 anos de idade era bela e sedutora, muito acima do comum das mulheres - é uma opinião maioritária que prevalece. Há, portanto, um belo objetivo, provavelmente comum a todos os objetos belos, um belo estrutural, como o núcleo interior de uma esfera e depois há camadas de belo vibracional, menos estáveis, que constituem as camadas superficial e quase superficial da esfera, belo de que algumas pessoas se apercebem e outras não. Direi que o belo em si, nas coisas, é objetivo. Só é subjetivo, em certa medida, o modo como captamos a sua estrutura oscilante periférica. O belo é pelo menos tão objetivo quanto o átomo, se partimos do princípio que este existe.
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