Em 7 de Junho de 2019, Daniel Estulin (29 de Agosto de 1966, Vilnius, URSS) ex oficial do KGB a viver em Espanha e autor de livros de fama mundial sobre o clube de Bilderberg e o globalismo em curso, deu uma entrevista no Clube de Jornalistas do México de que transcrevemos partes.
«Que significa Evola? Guerra Bacteriológica, não? Extrapolamos um passo mais além: " Se queres sobreviver, necessitas do mundo transumanista. Explico-me ou não? Vamos da guerra bacteriológica ao Evola e ao transumanismo. Para criar um mundo transumano que é um conceito absolutamente novo nesta sexta revolução industrial, ou sexto desenvolvimento tecnológico no seio da quarta revolução industrial, necessitamos onde o fazer: não podes construi-lo em países como México, EUA, Rússia, porque todos os países que são países têm a élite nacional, explico-me, e a élite nacional também luta pelos recursos que repousam no dinheiro nas finanças mas para a elite o dinheiro não significa nada porque desde logo . Então para desenhar um novo sistema dentro deste sexto desenvolvimento tecnológico necessitas de um território onde não há elite e para isso Ucrânia, ou Venezuela ou qualquer país africano serve às maravilhas porque te permite sobre uma superfície vazia, virgem, porque não há nada, desenhar um conceito do futuro tecnologicamente avançado que hoje em dia já não serve aos cânones civilizacionais do globalismo. Explico-me. Neste sentido podemos falar da China. China não é um país comunista, tão pouco é o país socialista como vós entendeis socialismo. China é socialismo com a específica China: que significa isto?»
«O que está fazendo o Vaticano na Europa é o mesmo que está fazendo Soros a trazer (gente) da América Latina para os EUA. Do mesmo tipo não, porque o Vaticano é parte do Projecto Internacional Negro, terra e sangue , cores negro e vermelho, cores do nazismo, cores dos jesuítas. Por isso quando eu falo de Trump ou falo de Guaidó o tipo que se chama presidente na Venezuela é um projecto dos jesuítas, há que entendê-lo desde esta óptica conceptual. Voltando ao que comentamos antes: o sexto desenvolvimento tecnológico, diferente de qualquer outro que veio antes, requer o desmantelamento do globalismo como sistema, senão não não pode funcionar. Se falamos de globalismo podemos pôr-lhe data à morte do globalismo: 2014. Começou em 2011 com Líbia. 2014 é o fim com a Rússia, com a Crimeia que se uniu à Rússia. Com as sanções e com os embargos era o fim do globalismo como o conhecemos. O globalismo o que é? Se há qualquer coisa que tu necessitas podes ou comprar ou roubar ou inventar. E muitas vezes é muito mais fácil roubar, roubar não é só os chineses a fazê-lo: roubam os americanos, roubam todos porque sai muito mais barato se não compras. Então 2014 é o princípio do fim do globalismo. a partir deste ponto já não podias comprar porque começaram a fechar-se os mercados. Porquê? Porque voltamos outra vez atrás, é um desenho complexo, não é fácil.»
«Mas o conceito velho, de sempre, de Vestefália, de Estado Nação, de país, de leis, de códigos laborais, de nossas fronteiras, tudo isso está morto. Em cinco anos, o nosso mundo parece exactamente o mundo depois da primeira guerra mundial. Pelo que houve uma mudança incrível dos nossos países, dos territórios. Isto cai-nos em cima agora. É absolutamente inevitável. E isto acontece a nível global. A elite - não estou falando da massa que não entende nem pinta nada nesta história. Eles entendem, dado que a globalização está morta, que Vestefália como conceito, estamos falando de 1748, até aos anos 60 do século XX, chamamos-lhe o globo 1.0, está morto. Globo 2.0 é 1968, quando a reunião do clube de Bilderberg (...)»
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Aqui vão algumas breves e despretensiosas reflexões neste inverno de 2017.
AMO-TE.. e tu nem sabes que me estou a referir a ti. Ou saberás? A intuição das mulheres!...
A BELEZA DO ALENTEJO. O Alentejo é tão lindo, tão rico em beleza de pormenores - os troncos rugosos das oliveiras centenárias, o verde dos montados, etc - que só podemos desfrutar, agradecer à Deusa Gea ou Cibele, à Mãe Terra, tanta beleza. E agradecer ao deus do Céu, Zeus ou Apolo, ou ao Supremo Arquitecto do Universo. A alegria é inevitável. Não há aqui a fealdade inerente às grandes cidades, sem embargo de estas serem necessárias à democracia e ao progresso material...Estamos no Paraíso Terrestre e pergunto onde estão Eva e Lilith, a segunda mulher de Adão...
TODO O TEU SENTIDO RELIGIOSO DE BUSCARES DEUS É UMA DEFESA DO EGO. Tens medo de morrer de repente seja por doença, acidente ou agressão física, medo de seres assaltada/o, violada/o, medo de perderes o casamento ou a família que te tranquilizam e apoiam, medo de perder o emprego, as riquezas materiais, o prestígio social, os amigos. Nem sabes se Cristo ou Buda existiram mas oras porque isso disciplina, traça uma linha para a tua vida. E quem sou eu para te criticar?
SOMOS FELIZES EM BEJA. Um colega diz-me: «Em Beja, vive-se calmamente. Melhor que em Lisboa e que no litoral algarvio, onde o stress é maior e os alunos mais difíceis de controlar. Mas o que é ser feliz?» Lembro-lhe o que disse Ramana Maharshi: "A felicidade não é algo que se tenha que adquirir. Você é sempre a felicidade. Esse desejo nasce da sensação de estar incompleto. Para quem existe essa sensação de estar incompleto? Investigue." Se tens saúde e emprego agradável, és feliz. Não queiras mais.
BONS EFEITOS DO JEJUM- Há dias, fui acometido de breve dor nos rins talvez devido a excesso de prótidos, ingestão insuficiente de água ou excesso de café. Começo a jejuar, sem comer nem beber nada (jejum seco, mobilizador da linfa, sem criar acetonúria) e as dores desaparecem: os rins excretam os sais que os perturbam, os orgãos digestivos descansam, o corpo elimina as toxinas. O meu jejum durou 26 horas. Recomendo a toda a gente - menos às crianças em crescimento - JEJUNS BREVES DE ENTRE 12 A 24 HORAS, de preferência sem comer nem beber nada. E ao sair do jejum comer pouco. Exemplo: uma sopa de vegetais e uma maçã. Não usar nem abusar de frutos: são como os doces de pastelaria, causam inflamações e doença devido às lectinas, grandes moléculas que furam o intestino.. Se todos jejuassem à sua medida, muitas doenças se evitariam ou curariam. A indústria farmacêutica não gosta de falar nas virtudes do jejum porque isso lhe diminuiria os lucros. É assim o capitalismo...
O FEMISMO DE VALERIE SOLANAS. A militante femista radical Valerie Solanas escreveu no «Manifesto da Scum», sigla - Scum quer dizer «Escumalha»- de Society for Cutting-Up Men (Associação para destroçar os Homens) QUE O HOMEM MASCULINO É UMA ABERRAÇÃO:
«O homem é um acidente biológico. O gene Y (masculino) é um gene X (feminino) incompleto, quer dizer, é um conjunto imperfeito de cromossomas. Por outras palavras, o homem é uma fêmea incompleta, um aborto com pernas, falhado na fase do gene. Ser homem é ser deficiente, emocionalmente limitado; a masculinidade é uma doença e os homens são seres emocionalmente estropiados.»
«O homem é um ser egocêntrico, fechado em si próprio, incapaz de desenvolver afinidades, de se identificar com os outros, de amar, de sentir amizade, afeição ou ternura. É uma célula completamente isolada incapaz de se relacionar.» (Valerie Solanas, Manifesto da Scum, página 7, Fenda; o destaque a negrito é posto por mim).
«A inabilidade para se relacionar com os outros, ou com as coisas, torna a vida do homem tão falha de sentido e tão insípida (o princípio fundamental do pensamento masculino é que a vida é absurda) que ele inventou a filosofia e a religião. Sem nada dentro de si, olha para o exterior, não apenas para orientação e controle, mas também para salvalção e sentido para a vida. Na impossibilidade de ser feliz nesta terra, criou o Céu.» (Manifesto da Scum, pag 19)
«O segredo mais profundo de todos os homens é o medo de se vir a descobrir que ele não é uma mulher, mas sim um homem, um ser sub-humano.» (ibid, pag 27).
Em regra, os que atacam Valerie Solanas invocam a sua vida pessoal para desqualificar as suas ideias femistas: foi prostituta, lésbica e disparou um tiro contra o artista Andy Wharol. Mas a discussão não deve limitar-se a psicanalisar Valerie. Se fosse assim, não estudaríamos as ideias de Freud em si mesmas (o super ego, o id, o recalcamento, etc) mas andaríamos a pesquisar se Freud teve relações adúlteras, se abusou de alguma paciente, etc. A questão é filosófica e põe-se assim: é ou não má a natureza do ser masculino? Foi ou não a masculinidade a geradora do nazismo, do estalinismo, da guerra, de todas as guerras? E as mulheres não votaram em Hitler, Estaline ou Mussolini? Votaram sim.
SINCRONISMOS -Em 22, 23 e 24 de Fevereiro de 2017, a ideia de SETE está em foco: no dia 22, a NASA divulga descoberta de SETE novos planetas parecidos com a Terra, a quarenta anos luz desta, em umas órbitas parecidas com as do sistema solar, três dos quais podem ter vida, até mesmo água em estado gasoso; no dia 23, faço uma compra por SETE euros; no dia 24, falo com uma senhora fiel da Igreja Adventista do SÉTIMO Dia.
SINCRONISMOS FONÉTICOS - Em 6 de Março de 2017, a ideia de ROSA está em destaque: cumprimento Jorge ROSÁRIO (evoca: ROSA) junto ao Museu Regional de Beja, passo junto da ourivesaria ROSA Damásio, o telejornal da TVI emite uma notícia sobre a corrupção do procurador Orlando Figueira pelo angolano Manuel Vicente, notícia cujo texto é de Cláudia ROSENbuch (evoca: ROSA), um telejornal informa que ROSA Sousa viu ser adiada por duas vezes em 2017 uma cirurgia aos ouvidos no hospital de Famalicão, recebo um contacto via web da Rua da ROSA, em Lisboa.
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Em «Técnica do Coup de Banque» o teólogo islâmico Shayj Abdalqadir As-Sufi desmonta o processo de formação do moderno sistema bancário capitalista, a partir do século XIX, que através do papel-moeda e dos empréstimos geradores de «dívida pública» criou uma minoria ínfima de milionários que controla os Estados, os povos e o mundo inteiro. Escreve:
« Uma nova e moderna dimensão da evolução da banca é a relação que se dá entre a banca mundial e a indústria ilegal da droga. Apesar de saber que as drogas duras matam menos que o alcool e o tabaco, e apesar de que é sabido que estas mortes dependem em grande medida da adulteração que se faz do produto por causa das pressões comerciais, os governantes democráticos persistem em declarar a sua ilegitimidade apesar de se haver provado que se estas mesmas drogas estivessem livres das valorações mercantis o resultado seria a venda de artigos não adulterados e a quase completa eliminação das mortes causadas pelos aditivos químicos. A indústria da droga ocupa, junto com a das armas, o primeiro lugar na produção de riqueza do sistema kafir (nota: o não crente em Alah, o que oculta ou tapa a verdade). Por isso, uma vez mais, e ajudados pelos seus bem pagos peritos em relações públicas, os banqueiros inventaram uma terminologia financeira com a que se quer sugerir que a sua participação na indústria da droga é absolutamente inocente e se deve unicamente às astutas artimanhas dos produtores das mesmas. O termo que inventaram é «branqueamento de dinheiro». Dizer isto supõe uma dupla ironia porque se sugere temerariamente que o resto do sistema monetário está limpo e livre de qualquer mancha. É absolutamente impossível conceber que nos bancos do mundo se possa guardar, administrar, transferir e investir a riqueza dos barões da droga estando ao mesmo tempo sumidos em um estado de total ignorância. É igualmente insustentável pensar que os milhares de milhões gerados por este comércio, socialmente falando, permanecem fora do sistema bancário guardados em sacos de papel castanho debaixo dos colchões das camas dos chefes dos cartéis da droga.» (Shayj Abdalqadir As-Sufi, Técnica del Coup de Banque, Editorial Kutubia, Comunidad Islâmica en España, Granada, 2003, pág.128-129; o destaque a negrito é posto por mim)..
Verificamos pois que os poderes que dominam a chamada «sociedade aberta» que Karl Popper exaltava - a democracia liberal de tipo ocidental - são corruptos e estão vinculados ao tráfico de droga que, aparentemente, combatem. A solução deste sequestro das democracias pelo capitalismo financeiro, segundo o teólogo islâmico, inclui a retirada do dinheiro dos bancos e a sua conversão em moedas ou barras de oiro e prata.
O predomínio absoluto e exclusivo do dinheiro de metal impedirá que o sistema informático dos bancos fabrique, a partir do nada, números de empréstimos, juros e dívidas que, sem corresponderem a riqueza real existente nos bancos e na economia real, escravizam e defraudam os clientes, Estados incluídos. O que é a intervenção do chamado Fundo de Garantia Bancária e do Banco de Portugal no arruinado e fraudulento Banco Espírito Santo, em Agosto de 2014, senão uma defesa dos banqueiros e não dos consumidores que pagam a factura das patifarias de Ricardo Salgado, cúmplices e familiares?
Rejeitando o "terrorismo islâmico" dos waabitas (seita do Islão sunita financiada pela Arábia Saudita) tipo Osama Ben Laden, o teórico Shayj Abdalqadir As-Sufi rejeita igualmente a união dos islâmicos com os judeus e os cristãos, por considerar estes dois últimos povos autores e cúmplices do sistema bancário único multinacional. Critica os banqueiros cristãos e os principais banqueiros de Wall Street, de famílias de origem judaica, por terem financiado o partido Nazi de Hitler nos anos 30 e ajudado este a perpetrar o genoicídio de 6 milhões de judeus:
«Tal como estão as coisas, a união de cristãos e judeus é a que nos conduziu a esta situação desastrosa. Os judeus, exceptuando uma pequena minoria, abandonaram a sua religião e, tal como fizeram outrora, entregaram-se à adoração do bezerro de oiro nas suas cidades sagradas, Las Vegas e Hollywood. Os cristãos já não crêem em nada. A sua destruição económica às mãos dos banqueiros era o mais apropriado depois da sua complacente colaboração no genoicídio. Uma análise mais profunda revela que a sua teologia, que jamais pôde recuperar da crítica racional que fez a Reforma, se viu reduzida ao circo mediático de gente sem cultura e ao culto do Papa. Sem o poder e a fúria da Inquisição e suas técnicas de tortura, é de toda a maneira impossível convencer milhões de pessoas de que o rito central da sua religião implica participar na antropofagia quotidiana da Missa. Esta incessante ingestão ritual de carne crua e de sangue (ou estão cozinhados?) é por si mesma um facto repulsivo, mas quando este rito se converte em garantia de redenção de uma vida pecadora, o intelecto deve protestar. Não há maneira de o Islão se poder unir a estas religiões em ruínas.»(Shayj Abdalqadir As-Sufi, Técnica del Coup de Banque, Editorial Kutubia, Comunidad Islâmica en España, Granada, 2003, páginas 144-145; o destaque a negrito é posto por mim).
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