Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2022
Área 0-2º de Capricórnio e tentações de Faustina Kowalska

 

Em 13 de Agosto de 1936, com o Nodo Norte da Lua em 2º 40´/ 2º 39´ de Capricónio, a freira polaca Faustina Kowalska sente-se tentada por um espírito maligno e escreve: «Durante todo o dia fui atormentada por terríveis tentações, blasfémias que me vinham à boca, aversão a tudo o que era santo e divino. Contudo, lutei o dia inteiro e à noite começou a apoderar-se de mim esta ideia fixa: Para quê falar disto ao confessor? Ele até vai rir-se.» (Diário, de Santa Faustina Kowalska, Edição dos Marianos da Imaculada Conceição, Fátima, pág 210).

 

Em 6 de Janeiro de 1938, com Mercúrio em 0º 29´de Capricórnio a 29º 57´de Sagitário, Santa Faustina reza pelos pecadores, sente o espírito maligno e escreve: «Apareceu-me sob a forma de um espectro e este espectro disse-me: «Não rezes pelos pecadores, mas ora por ti mesma, pois serás condenada». Não dando a mínima atenção a Satã, foi com redobrado fervor que continuei a rezar pelos pecadores. O espírito maligno uivou de raiva: Oh, se eu tivesse poder sobre ti!- e desapareceu. Vi que a minha mortificação e oração enfraqueciam Satã e haviam arrancado muitas almas às suas garras.»

(Diário, de Santa Faustina Kowalska, Edição dos Marianos da Imaculada Conceição, Fátima, pág 394).

 

Estarão os fenómenos místicos - puras fantasias, para o grosso dos professores de filosofia - sujeitos a certas áreas do Zodíaco activadas por planetas ou um Nodo da Lua, neste caso a área 0º-2º do signo de Capricórnio? 



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 22:13
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Segunda-feira, 22 de Novembro de 2021
Astrologia e aparições da Virgem na Ladeira do Pinheiro

O Santuário de Nossa Senhora das Graças, na Ladeira do Pinheiro, freguesia de Meia Via, Torres Novas, local de aparições da Virgem e fenómenos místicos em torno da vidente Mãe Maria (Maria da Conceição Mendes Horta), analfabeta, falecida em 10 de Agosto de 2003, aos 72 anos, situa-se ao fundo de uma estrada de terra batida, não tem tabuletas a indicar a sua presença, não está no GP, tendo-se tornado um espaço dedicado ao culto ortodoxo.  A igreja católica romana, ancorada em Fátima, não reconheceu a santidade dos fenómenos e do culto na Ladeira e pressionou as autoridades políticas e a GNR a isolar e fechar o santuário católico. Há correlações entre variados fenómenos místicos e de estranhas rotações do sol aí ocorridos e certos graus do Zodíaco. Os materialistas dividem-se: uns dizem que se trata de fenómenos ovniológicos e outros dizem que é hipnose colectiva.

ÁREA 16ºDO SIGNO DE LEÃO:

MARIA DA CONCEIÇÃO, «SANTA DA LADEIRA»

Em 1 de Maio de 1960, com Úrano em 16º 57´do signo de Leão, Maria da Conceição Horta, a mística da Ladeira, pede em voz alta graças na missa da Ladeira, toda a gente ouve e nada sucede, mas quando chegam a casa alguns vêem um homem de braços abertos no céu.

Em 18 de Fevereiro de 1962, com Nodo Norte da Lua em 18º 5´ do signo de Leão, Maria da Conceição, acamada com leucemia em casa da mãe, vê «descer do céu uma nuvem branquinha acompanhada por um clarão cor-de-rosa(..) que pousa no telhado e donde emerge a figura de Nossa Senhora toda vestida de branco, com um manto azul, uma coroa de seis estrelas e com as mãos erguidas».

Em 10 de Agosto de 2003, com Sol em 16º 58´/ 17º 56´ do signo de Leão, falece a «santa da Ladeira do Pinheiro», Maria da Conceição Mendes Horta, aos 72 anos, semanas depois de ter sido excomungada pela igreja ortodoxa de ramo polaco.

ÁREA 3º-4º DO SIGNO DE ESCORPIÃO:

FENÓMENOS SOLARES EXTRAORDINÁRIOS

Em 22 de Agosto de 1976, com Úrano em 3º 47´/3º 49´ do signo de Escorpião, centenas de pessoas na Ladeira do Pinheiro, vêem o sol a tremer e a girar sobre si mesmo, irradiando diferentes cores.

Em 31de Outubro de 1976, com Mercúrio em 3º0´/ 4º 39´do signo de Escorpião, muita gente na ladeira do Pinheiro  vê girar o sol, irradiando múltiplas cores.

ÁREA 1º-3º DO SIGNO DE AQUÁRIO:

O SOL A RODOPIAR NO CÉU

Em 5 de Dezembro de 1967, com Marte em 2º 26´/3º 13´do signo de Aquário,  as cores do arco-íris no mudam a cada momento na Ladeira do Pinheiro, o sol parece vir sobre as pessoas rodando velozmente.

Em 11 de Dezembro de 1968, com Vénus em 1º 15´/ 2º 26´do signo de Aquário, a chuva pára de repente quando muita gente sai do santuário  da Ladeira do Pinheiro, e as pessoas vêem o Sol rodar e algumas dizem ver Jesus Cristo.

 

Fontes bibliográficas:

Joaquim Fernandes, «As outras «Fátimas», As «aparições da Virgem Maria em Portugal, que a igreja católica não reconhece,»  editora Manuscrito, Lisboa, 2021

Efemérides Astronómicas, 



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 18:29
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Domingo, 14 de Novembro de 2021
Salvador Freixedo: as leis anti humanas da ONU e o engano dos místicos cristãos

 

Salvador Freixedo, nascido em 23 de Abril de 1923 em Carballino, Orense, Galiza,  falecido em 25 de Outubro de 2019, foi um ex-sacerdote católico espanhol jesuíta, célebre por pesquisar ovniologia e correlacioná-la com as religiões. Sustentou que Jesus é um extraterrestre bom. Escreveu:

 

«Outra das táticas que João Paulo II viu em Satanás e que coincidem com as dos tripulantes dos OVNIS foi a maneira de infiltrar-se nas mentes das grandes autoridades de este mundo »(...)

«Um claro exemplo disto têmo-lo na ONU, que tendo começado como uma organização internacional para facilitar o encontro e a compreensão dos diversos povos e culturas, converteu-se pouco a pouco em um instrumento de leis não só anticristãs mas também antihumanas. Por exemplo, a lei do aborto livre, que pouco a pouco diversas agências dependentes e subvencionadas pela ONU estão introduzindo em todas as nações.  Mediante ela se assassina em cada ano no mundo entre trinta a cinquenta milhões de seres humanos que estavam a caminho de se converter em homens e mulheres normais e se deixa feridas psicologicamente mulheres que a longo prazo  se arrependem de ter colaborado no assassinato do seu próprio filho. Organizações dependentes da ONU como NATO, UNESCO, UNICEF, FAO, OMS, ACNUR, IPPF, SAÚDE REPRODUTIVA, BM, FMI, etc. estão seguindo a política destrutiva, anticristã e antihumana da identidade de género e com todas as suas funestas consequências. Um dos seus projectos dissimulados (valendo-se da teoria do perigo da superpopulação mundial) consiste em despovoar África e limitar a natalidade nos países atrasados que possuem riquezas naturais estratégicas para as grandes indústrias dos países desenvolvidos. Em vez de ajudar esses países a matar a fome e a organizar-se e a sair do seu atraso e da sua pobreza, forçam-nos a emigrar massivamente (criando tremendos conflitos nas nações desenvolvidas), dão-lhes de presente toneladas de preservativos para travar a sua natalidade, e por outro lado negam-lhes outras ajudas mais úteis se não se atêm às suas directivas».

(Salvador Freixedo, Teovnilogía, a origem do mal no mundo, Ushuaia Ediciones, Santa Coloma de Queralt, Catalunha, 2012, pp 96-98; o destaque a negrito é quase todo posto por nós).

O plano global de vacinação posto em marcha pelos reptilianos, em especial em 2020-2021, visa infectar a humanidade inteira, multiplicar as doenças e a mortalidade dos seres humanos que passam a ser mutantes. Até já querem infectar (vacinar) as crianças de 5 a 11 anos de idade em alguns países. Centenas de milhar de pessoas, muitas delas entre os 25 e os 50 anos de idade, morrem ou contraem graves doenças uma a oito semanas depois de receberem a primeira, a segunda ou a terceira dose da vacina mas as autoridades sanitárias, reptilianas, recusam reconhecer a relação de causa-efeito entre vacinação e morte ou incapacidade grave subsequente.

 

O CONTROLO MENTAL DOS REPTILIANOS SOBRE OS HUMANOS

 

Salvador Freixedo atém-se à tese de que os reptilianos que vivem à superfície da Terra ou no interior desta em cidades subterrâneas são extraterrestres que vieram buscar alimento no nosso planeta e dominar a humanidade. Escreve:

 

«Segundo os melhores investigadores, os reptilianos são seres perversos, uns rebeldes dentro da ordem da Criação tal (como Luzbel e os seus seguidores na teologia cristã) que gozam com o mal e com o sofrimento. o que pretendem com a humanidade é, por um lado, a sua perversão em todos os sentidos e, por outro lado, fazê-la sofrer e convertê-la em sua escrava sem que ela se dê conta».

 

«O autor alemão Franz Erdl descreve assim as actividades destes invasores siderais:

 

"Os reptilianos e os draconianos, com a ajuda dos seus acólitos cinzas, manipulam desde há milhares de anos o nosso inconsciente colectivo e o de cada indivíduo sem que ninguém se livre disso. O controlo mental não só se estende aos sujeitos de laboratório que foram abduzidos ou preparados de outros maneiras, mas estende-se a todos nós... Os reptilianos desenharam minuciosamente todas as nossas religiões e filosofias, cuidando muito dos detalhes, e implantaram-nas entre nós. Todas as religiões levam o selo deles e todas são perigosas. Sinto dizê-lo, mas também o budismo e a de aqueles que meditam solitários nas montanhas do Tibete

(Salvador Freixedo, Teovnilogía, a origem do mal no mundo, Ushuaia Ediciones, Santa Coloma de Queralt, Catalunha, 2012, pp 98-99; o destaque a negrito é posto por nós).

 

OS SOFRIMENTOS DOS MÍSTICOS SÃO INDUZIDOS PELOS REPTILIANOS QUE ADORAM E BEBEM SANGUE

 

O ex jesuíta Freixedo desenvolve a tese de que os místicos cristãos, como Santa Teresa de Ávila, São João da Cruz ou o padre Pio de Pietrelcina, estigmatizado, agredido por demónios (reptilianos?) durante a noite na sua cela do convento de São Giovani Rotondo, em Itália, foram enganados por reptilianos que passam por deuses e demónios e que pedem sacrifícios de sangue porque este é o seu alimento.

 

«Se temos de ser sinceros, pensamos que toda a estranha e muitas vezes absurda fenomenologia que se dá à volta dos místicos cristãos e dos de outras religiões é obra dos "reptilianos príncipes de este mundo", não só com o desejo de se divertirem à custa do humano e de o enganar, mas com o mais perverso de atormentar pessoas inocentes cheias de boa vontade; porque estes "espíritos malignos" gozam enganando e atormentando.»

 

«Este incitamento à dor - em que o sangue está presente com muita frequência e em abundância - encontramo-lo também em outras religiões. Para citar algum exemplo, vemo-lo na cerimónia islâmica chamada Tatbir. E dá-se na festa anual denominada Ashura, comemorativa da morte de Hussein, neto do profeta. Nela, um imã vai ferindo na cabeça com uma espada muito afiada os fiéis que, possuídos por um frenesim místico, vão passando diante dele, finalizando a macabra cerimónia com centenas de fiéis enfurecidos e ensanguentados espirrando em um charco sangrento. E algo parecido se pode dizer de outra estranha cerimónia dos sufis.»

 

(Salvador Freixedo, Teovnilogía, a origem do mal no mundo, Ushuaia Ediciones, Santa Coloma de Queralt, Catalunha, 2012, pp 119-120; o destaque a negrito é posto por nós).

 

JESUS CRISTO, PÁRA-RAIOS ANTI REPTILIANO

 

E Jesus Cristo, para Salvador Freixedo, é um extraterrestre bom enviado pelo Ser Supremo, que designamos por Deus, para combater os reptilianos - Satanás, na linguagem da igreja,  os lagartos que adoptam forma humana, como, segundo David Icke, a rainha Isabel de Inglaterra, o príncipe Carlos, Barack Obama, George Bush, Henry Kissinger, Pierre Trudeau, Tony Blair, entre outros, e os cinzas .

 

«Considero  Jesus Cristo como um desses bons espíritos que esse SER a quem os humanos chamam Deus foi mandando à humanidade para contrariar as influências dos espíritos malignos.(...)

 

«Nos exorcismos que a Igreja realiza para libertar os possessos por Satanás, a arma mais forte que o exorcista utiliza é a invocação do nome de Jesus Cristo. E igualmente, ainda que muitos dos "peritos" em ovnis o ignorem e julguem que a mistura de Jesus Cristo com os ovnis é um horror e um erro "antiovniológico", o certo é que muitos contactados se sentiram libertos do poder que sobre eles exerciam os alienígenas que os dominavam quando, desesperados, se refugiaram sob a proteção de Jesus Cristo e invocado o seu nome.»

(Salvador Freixedo, Teovnilogía, a origem do mal no mundo, Ushuaia Ediciones, Santa Coloma de Queralt, Catalunha, 2012, pp 158-160; o destaque a negrito é posto por nós).

 

NOTA: COMPRA O NOSSO «DICIONÁRIO DE FILOSOFIA E ONTOLOGIA», 520 páginas, 20 euros (portes de correio para Portugal incluídos), CONTACTA-NOS.

 

Encontram-se à venda na livraria «Modo de Ler», Praça Guilherme Gomes Fernandes, centro da cidade do Porto, as nossas 0bras:

Dicionário de Filosofia e Ontologia, Dialética e Equívocos dos Filósofos, de Francisco Limpo Queiroz,

Astrologia Histórica, a nova teoria dos graus e minutos homólogos,de Francisco Limpo Queiroz,

Astrología y guerra civil de España de 1936-1939, de Francisco Limpo Queiroz

www.filosofar.blogs.sapo.pt

f.limpo.queiroz@sapo.pt

© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

 



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 10:24
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Sábado, 18 de Janeiro de 2020
17º do signo de Touro: o rosário católico

 

Um dos graus do Zodíaco que identifica o rosário, oração à Virgem Maria, é o grau 17 do signo de Touro.

 

Em 16 de Dezembro de 1964, com Júpiter em 17º 12´/ 17º 7´ de Touro, a mística austríaca Maria Simma, de 49 anos de idade,  pega em duas folhas de papel e dois envelopes e quando se dispõe a escrever a recomendação da reza do rosário pela conversão dos pecadores, ouve um silvo estridente e sente o demónio a seu lado arrancar-lhe as folhas e deixar uma marca de queimadura sobre elas no canto da mesa.

 

Em 25 de Junho de 1985, com Nodo Norte da Lua em 17º 8´/ 17º 7´ de Touro, Marija pergunta à Virgem, em Medjugorge, o que Ela deseja dos padres e a Virgem responde: «Convido-vos todos a rezardes o Rosário. Convidai a esta oração. Com o Rosário vencereis todas as dificuldades que Satanás quer infligir na Igreja Católica. Rezai o Rosário, vós que sois padres. Consagrai tempo ao Rosário».

 

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publicado por Francisco Limpo Queiroz às 20:08
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Quinta-feira, 20 de Junho de 2019
Salvador Freixedo: as leis anti humanas da ONU e o engano dos místicos cristãos

 

Salvador Freixedo, nascido em 23 de Abril de 1923 em Carballino, Orense, Galiza, é um ex-sacerdote católico espanhol jesuíta, célebre por pesquisar ovniologia e correlacioná-la com as religiões. Sustentou que Jesus é um extraterrestre bom. Escreveu:

 

«Outra das táticas que João Paulo II viu em Satanás e que coincidem com as dos tripulantes dos OVNIS foi a maneira de infiltrar-se nas mentes das grandes autoridades de este mundo »(...)

«Um claro exemplo disto têmo-lo na ONU, que tendo começado como uma organização internacional para facilitar o encontro e a compreensão dos diversos povos e culturas, converteu-se pouco a pouco em um instrumento de leis não só anticristãs mas também antihumanas. Por exemplo, a lei do aborto livre, que pouco a pouco diversas agências dependentes e subvencionadas pela ONU estão introduzindo em todas as nações.  Mediante ela se assassina em cada ano no mundo entre trinta a cinquenta milhões de seres humanos que estavam a caminho de se converter em homens e mulheres normais e se deixa feridas psicologicamente mulheres que a longo prazo e se arrependem de ter colaborado no assassinato do seu próprio filho. Organizações dependentes da ONU como NATO, UNESCO, UNICEF, FAO, OMS, ACNUR, IPPF, SAÚDE REPRODUTIVA, BM, FMI, etc. estão seguindo a política destrutiva, anticristã e antihumana da identidade de género e com todas as suas funestas consequências. Um dos seus projectos dissimulados (valendo-se da teoria do perigo da superpopulação mundial) consiste em despovoar África e limitar a natalidade nos países atrasados que possuem riquezas naturais estratégicas para as grandes indústrias dos países desenvolvidos. Em vez de ajudar esses países a matar a fome e a organizar-se e a sair do seu atraso e da sua pobreza, forçam-nos a emigrar massivamente (criando tremendos conflitos nas nações desenvolvidas), dão-lhes de presente toneladas de preservativos para travar a sua natalidade, e por outro lado negam-lhes outras ajudas mais úteis se não se atêm às suas directivas».

(Salvador Freixedo, Teovnilogía, a origem do mal no mundo, Ushuaia Ediciones, Santa Coloma de Queralt, Catalunha, 2012, pp 96-98; o destaque a negrito é quase todo posto por nós).

 

O CONTROLO MENTAL DOS REPTILIANOS SOBRE OS HUMANOS

 

Salvador Freixedo atém-se à tese de que os reptilianos que vivem à superfície da Terra ou no interior desta em cidades subterrâneas são extraterrestres que vieram buscar alimento no nosso planeta e dominar a humanidade. Escreve:

 

«Segundo os melhores investigadores, os reptilianos são seres perversos, uns rebeldes dentro da ordem da Criação tal (como Luzbel e os seus seguidores na teologia cristã) que gozam com o mal e com o sofrimento. o que pretendem com a humanidade é, por um lado, a sua perversão em todos os sentidos e, por outro lado, fazê-la sofrer e convertê-la em sua escrava sem que ela se dê conta».

 

«O autor alemão Franz Erdl descreve assim as actividades destes invasores siderais:

 

"Os reptilianos e os draconianos, com a ajuda dos seus acólitos cinzas, manipulam desde há milhares de anos o nosso inconsciente colectivo e o de cada indivíduo sem que ninguém se livre disso. O controlo mental não só se estende aos sujeitos de laboratório que foram abduzidos ou preparados de outros maneiras, mas estende-se a todos nós... Os reptilianos desenharam minuciosamente todas as nossas religiões e filosofias, cuidando muito dos detalhes, e implantaram-nas entre nós. Todas as religiões levam o selo deles e todas são perigosas. Sinto dizê-lo, mas também o budismo e a de aqueles que meditam solitários nas montanhas do Tibete

(Salvador Freixedo, Teovnilogía, a origem do mal no mundo, Ushuaia Ediciones, Santa Coloma de Queralt, Catalunha, 2012, pp 98-99; o destaque a negrito é posto por nós).

 

OS SOFRIMENTOS DOS MÍSTICOS SÃO INDUZIDOS PELOS REPTILIANOS QUE ADORAM E BEBEM SANGUE

 

O ex jesuíta Freixedo desenvolve a tese de que os místicos cristãos, como Santa Teresa de Ávila, São João da Cruz ou o padre Pio de Pietrelcina, estigmatizado, agredido por demónios (reptilianos?) durante a noite na sua cela do convento de São Giovani Rotondo, em Itália, foram enganados por reptilianos que passam por deuses e demónios e que pedem sacrifícios de sangue porque este é o seu alimento.

 

«Se temos de ser sinceros, pensamos que toda a estranha e muitas vezes absurda fenomenologia que se dá à volta dos místicos cristãos e dos de outras religiões é obra dos "reptilianos príncipes de este mundo", não só com o desejo de se divertirem à custa do humano e de o enganar, mas com o mais perverso de atormentar pessoas inocentes cheias de boa vontade; porque estes "espíritos malignos" gozam enganando e atormentando.»

 

«Este incitamento à dor - em que o sangue está presente com muita frequência e em abundância - encontramo-lo também em outras religiões. Para citar algum exemplo, vemo-lo na cerimónia islâmica chamada Tatbir. E dá-se na festa anual denominada Ashura, comemorativa da morte de Hussein, neto do profeta. Nela, um imã vai ferindo na cabeça com uma espada muito afiada os fiéis que, possuídos por um frenesim místico, vão passando diante dele, finalizando a macabra cerimónia com centenas de fiéis enfurecidos e ensanguentados espirrando em um charco sangrento. E algo parecido se pode dizer de outra estranha cerimónia dos sufis.»

 

(Salvador Freixedo, Teovnilogía, a origem do mal no mundo, Ushuaia Ediciones, Santa Coloma de Queralt, Catalunha, 2012, pp 119-120; o destaque a negrito é posto por nós).

 

JESUS CRISTO, PÁRA-RAIOS ANTI REPTILIANO

 

E Jesus Cristo, para Salvador Freixedo, é um extraterrestre bom enviado pelo Ser Supremo, que designamos por Deus, para combater os reptilianos - Satanás, na linguagem da igreja,  os lagartos que adoptam forma humana, como por exemplo a rainha de Inglaterra, o príncipe Carlos, Barack Obama, George Bush, Henry Kissinger, Pierre Trudeau, Tony Blair, entre outros, e os cinzas .

 

«Considero  Jesus cristo como um desses bons espíritos que esse SER a quem os humanos chamam Deus foi mandando à humanidade para contrariar as influências dos espíritos malignos.(...)

 

«Nos exorcismos que a Igreja realiza para libertar os possessos por Satanás, a arma mais forte que o exorcista utiliza é a invocação do nome de Jesus Cristo. E igualmente, ainda que muitos dos "peritos" em ovnis o ignorem e julguem que a mistura de Jesus Cristo com os ovnis é um horror e um erro "antiovniológico", o certo é que muitos contactados se sentiram libertos do poder que sobre eles exerciam os alienígenas que os dominavam quando, desesperados, se refugiaram sob a proteção de Jesus Cristo e invocado o seu nome.»

(Salvador Freixedo, Teovnilogía, a origem do mal no mundo, Ushuaia Ediciones, Santa Coloma de Queralt, Catalunha, 2012, pp 158-160; o destaque a negrito é posto por nós).

 

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Dicionário de Filosofia e Ontologia, Dialética e Equívocos dos Filósofos, de Francisco Limpo Queiroz,

Astrologia Histórica, a nova teoria dos graus e minutos homólogos,de Francisco Limpo Queiroz,

Astrología y guerra civil de España de 1936-1939, de Francisco Limpo Queiroz

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© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

 



publicado por Francisco Limpo Queiroz às 16:49
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Terça-feira, 30 de Maio de 2017
Teste de filosofia do 10º ano de escolaridade (26 de Maio de 2017)

 

Contrariamente à nossa posição habitual de não fazer perguntas de escolha múltipla nos testes de filosofia às quais se responde com uma simples cruz, construímos, por razões de disciplina comunitária, uma matriz comum solicitada pela Inspeção Geral de Ensino, e construímos um teste em que entra este tipo de perguntas. Este teste centra-se nos valores religiosos, opção escolhida pelos alunos desta turma em alternativa aos valores estéticos.

 

 

Agrupamento de Escolas nº1 de Beja

Escola Secundária Diogo de Gouveia , Beja

TESTE DE FILOSOFIA, 10º ANO TURMA C

26 de Maio de 2017 Professor: Francisco Queiroz

 

GRUPO I (10 pontos x 5, 50 PONTOS)

Em cada questão, indique a única resposta correcta de entre 4 hipóteses.

 

1) A corrente que sustenta que todos os emigrantes da Ásia e África devem ser expulsos de um país europeu é a do:

A) Etnocentrismo relativista.

B) Multiculturalismo.

C) Etnocentrismo absolutista.

D) Relativismo.

 

2) Na psicanálise de Freud o id é:

A) O polícia da consciência. 

B) O super-ego.

C) O ego.  

D) Os instintos e desejos inconscientes.

 

3) A filosofia de Osho:

A) Defende a validade das diferentes religiões.

B) Acredita no valor benéfico dos sacerdotes.

C) Diz que o bem e o mal não existem.

D) Sustenta que o casamento torna as pessoas infelizes.

 

4) O panenteísmo sustenta que

A) Deus está só acima da natureza física.

B) Deus e deuses não existem.

C) Deus é unicamente a natureza material, biofísica.

D) Deus é unicamente a natureza material, biofísica mais um espírito universal acima desta.

 

5)Na religião egípcia:

A)Acredita-se na reencarnação de todos os seres.

B) O céu é masculino e a terra é feminina.

C) O céu é feminino e a terra é masculina.

D) Seth não matou Osíris, os deuses são todos amigos.

 

GRUPO II (2x50 pontos)

1)Explique concretamente o seguinte texto:

 

«O budismo admite a lei do karma, o nirvana e os dharmas na origem do eu e aponta três pecados capitais A teoria da História de Hegel consiste em três etapas e na última comporta três formas de estado».

 

2)Explique os três estádios da existência humana segundo Kierkegaard.

 

GRUPO III (50 pontos)

 

1) Explique concretamente o seguinte texto:

«Entre o materialismo e o espiritualismo há o ideomaterialismo. A ontologia tem três correntes principais: o realismo, o idealismo e a fenomenologia. De um modo geral, a ciência afasta-se da mística

 

CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA 200 PONTOS (20 VALORES)

 

GRUPO I (50 PONTOS)

 

1-C)......................................10 PONTOS

2-D).......................................10 PONTOS

3-D).......................................10 PONTOS

4-D)........................................10 PONTOS

5-C).........................................10 PONTOS

 

GRUPO II (100  PONTOS)

1) O budismo, religião que veio reformar o hinduísmo com o seu sistema de 4 castas de pessoas, é um espiritualismo ateísta na medida em que admite que não há deuses eternos mas espíritos eternos (o Atman, o espírito superior de cada indivíduo) que reencarnam em sucessivos corpos segundo a lei do karma que diz o seguinte, grosso modo: se fores bom e justo nesta vida reencarnarás mum sábio, numa pessoa saudável com muito boa sorte, se fores mau e injusto nesta vida reencarnarás num cego de nascença, num boi ou num escorpião. O nirvana é o estado de extinção do eu, das paixões egoístas e poderá abranger o mundo das formas puras, extraterrestre, e o mundo das não formas onde há divindades imersas em meditação desde há séculos. Os dharmas são qualidades psicofísicas, predicados sem sujeito, como por exemplo, memória, sensações visuais, auditivas, tácteis, inteligência, consciência, etc, que flutuam no cosmos e se juntam, por acaso, formando um «eu» de cada invidíduo que encarna no mundo terrestre. Os três pecados capitais do budismo são: ódio, avareza e vaidade (VALE TRINTA PONTOS). Para Hegel, a essência da história é Deus ou Ideia Absoluta que se desenvolve segundo um percurso circular    desdobrando-se em três fases, segundo a lei da tríade: fase lógica, Deus sozinho antes de criar o universo o espaço e o tempo (é a tese ou afirmação, o primeiro momento da tríade); fase da natureza ou do ser fora de si, na qual Deus se aliena ou separa de si mesmo ao transformar-se em espaço, tempo, astros, pedras, montanhas, rios, plantas e deixa de pensar (é a antítese ou negação, o segundo momento da tríade, panteísmo, Deus é a natureza ); fase da humanidade ou do espírito ou do ser para si, em que a ideia absoluta/Deus emerge com a aparição da espécie humana, que é Deus encarnado evoluindo em direção a si mesmo, por sucessivas formas de estado, desde o despótico mundo oriental (um só homem livre, o faraó ou o imperador oriental) passando pelo mundo greco-romano (alguns homens são livres, os escravos e os servos não) até ao mundo cristão da Reforma protestante onde todos os homens são livres porque Lutero, no século XVI, apelou à tradução da bíblia de latim para alemão, de modo a torná-la compreensível ao povo, e à revolta contra a corrupta igreja romana com seu papa e bispos (esta fase da humanidade é a síntese ou negação da negação, panenteísmo, Deus é espírito isolado e é tudo, natureza e humanidade) (VALE 40 PONTOS).

 

2)Segundo Kierkegaard, filósofo existencialista cristão, há três estádios na existência humana: estético, ético e religioso. No estádio estético, o protótipo é o Don Juan, insaciável conquistador de mulheres que vive apenas o prazer do instante, e sente angústia se está apaixonado por uma mulher e teme não a conquistar. O desespero é posterior à angústia: é a frustração sobre algo que já não tem remédio ou que se esgotou. Ao cabo de conquistar e deixar centenas de mulheres, o Don Juan cai no desespero: afinal nada tem, o prazer efémero esvaiu-se. Dá então o salto ao ético: casa-se. No estado ético, o paradigma é do homem casado, fiel à esposa, cumpridor dos seus deveres familiares e sociais. Este estado relaciona-se com o essencialismo, doutrina que afirma que a essência, o modelo do carácter ou do comportamento vem antes da existência e condiciona esta. A monotonia e a necessidade do eterno faz o homem saltar ao estádio religioso, em que Deus é o valor absoluto, apenas importa salvar a alma e os outros pouco ou nada contam. Abraão estava no estádio religioso, de puro misticismo, quando se dispunha a matar o filho Isaac porque «Deus lhe ordenou fazer isso». O estádio religioso é o do puro existencialismo, doutrina que afirma que a existência vive-se em liberdade e angústia sem fórmulas (essências) definidas, buscando um Deus que não está nas igrejas nem nos ritos oficiais. Neste estádio, o homem casado pode abandonar a mulher e os filhos se «Deus lhe exigir» retirar-se para um mosteiro a meditar ou para uma região subdesenvolvida a auxiliar gente esfomeada. A escolha a cada momento ante a alternativa é a pedra de toque do existencialismo. Kierkegaard acentuava a noção de angústia, essa liberdade bloqueada, essa intranquilidade que surge antes ou durante muitos actos decisivos (exemplo: a angústia do aluno antes de saber a nota do teste, a angústia da mãe antes do parto, etc). Kierkegaard situa o paradoxo no interior do estado religioso e diz que se deve amar e seguir a vontade de Deus apesar de não compreendermos esta. (VALE TRINTA PONTOS).

 

GRUPO III

1) Entre o materialismo, doutrina que diz que a matéria física é eterna, incriada e origem de todo o universo, sendo até o pensamento uma forma subtil de matéria, não havendo Deus nem deuses nem espíritos desencarnados, e o espiritualismo, doutrina que diz que o universo procede do Espírito (um ou vários deuses ou almas eternas) e que a matéria deriva do espírito, há o ideomaterialismo,também chamado dualismo, que diz que os princípios simultâneos do universo são dois, o Espírito e a Matéria (VALE 20 PONTOS). A ontologia ou teoria do ser e dos entes divide-se em: realismo (o mundo material existe para além das mentes humanas); idealismo (o mundo material é um conjunto de sensações, só existe dentro das mentes humanas); fenomenologia (não sabemos se o mundo material subsiste por si mesmo fora de nós). (VALE 20 PONTOS). A mística é um estado subjectivo de alma, um sentimento humano de que se está intimamente unido a Deus ou deuses, de que se «vê» a Virgem Maria, anjos, etc, e isso é rejeitado pela ciência que busca leis objectivas, factos comprováveis por toda a gente (VALE 10 PONTOS).

 

 

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Quarta-feira, 19 de Abril de 2017
O existencialismo hedonista de Osho

Eis algumas das teses fundamentais do filósofo Osho (11 de Dezembro de 1931/ 19 de Janeiro de 1990), um místico libertário que une a mística com uma aguda racionalidade prática, coincidente em larga medida com as visões de Nietzshe e Freud sobre o ser humano. O seu existencialismo é hedonista porque visa desfrutar o prazer da vida aqui  e agora, nomeadamente o prazer da sexualidade livre, rejeitando as religiões em geral, o clero e o seu conteúdo anti sexual e punitivo da humanidade.

 

É IMPOSSÍVEL APERFEIÇOARMO-NOS, ACEITEMO-NOS COMO SOMOS

Osho sustenta ser impossível modificar a nossa essência original. A educação e a censura social que recebemos apenas recalca pulsões primordiais em nós.

 

«Uma das verdades mais duras de reconhecer é que continuamos a ser os mesmos - seja o que for que façamos, continuamos a ser os mesmos. O "aperfeiçoamento" não existe. O ego fica todo desfeito porque vive através do aperfeiçoamento, da ideia do aperfeiçoamento, da ideia de chegar um dia a algum lado.(...)»

«No momento em que se aceita a si próprio, fica aberto, fica vulnerável, fica receptivo. No momento em que se aceita a si próprio, deixa de haver necessidade de qualquer futuro, porque deixa de haver necessidade de aperfeiçoar seja o que for. E então tudo é bom tal como é.»

(Osho, Intimidade, confiar em si próprio e no outro, Pergaminho, Cascais 2002,  pag 105 ).

 

O AMOR É LIVRE, TRAZ A LIBERDADE, NÃO DEVE EXIGIR FIDELIDADE (LEALDADE) NEM CASAMENTO

 

Sendo o amor um sentimento irracional, total, que vem e desaparece sem que se conheçam as leis temporais que o regem, não pode ser cristalizado, aprisionado no casamento. Se o for, morre. O casamento na medida em que é uma argola, um instrumento de posse de outra pessoa rouba a liberdade e ser pessoa é ser livre.

 

«O amor é uma experiência perigosa, porque se é possuído por algo que é maior que você. E que é incontrolável, não o pode produzir por encomenda. Uma vez terminado, não há maneira de o trazer de volta, tudo o que pode fazer é fingir, é ser hipócrita. (...)

«O amor traz a liberdade. A lealdade traz a escravidão. Na aparência, são iguais; no seu âmago, são exactamente o oposto. A lealdade é representar: você foi educado para isso. O amor é rebelde: toda a sua beleza reside na sua rebeldia. Vem como uma brisa cheia de fragâncias, enche-lhe o coração e, de repente, onde havia um deserto, há agora um jardim cheio de flores. E você não sabe de onde vem e não sabe que não existe maneira de o fazer vir; vem sozinho e fica enquanto a existência o quiser.(...)

«O casamento conhece a lealdade, lealdade ao marido e, porque é formal, está nas suas mãos...mas não é nada comparável ao amor, nem sequer é uma gota de orvalho no mar que é o amor»

«Contudo, a sociedade sente-se muito contente com a lealdade porque pode confiar nela. O marido sabe que pode confiar em si, confiar que amanhã lhe será tão leal como hoje. O amor não é de fiar. E o fenómeno mais estranho é que o amor pressupõe confiança, mas não é de fiar. Naquele momento é total, mas o momento seguinte fica em aberto. Poderá crescer dentro de si, mas poderá igualmente evaporar-se de si. O marido quer uma mulher que seja sua escrava para toda a vida. Ele não pode ficar dependente do amor, tem de criar alguma coisa que se pareça com amor, mas fabricado pela mente do homem.» 

 (Osho, Intimidade, confiar em si próprio e no outro, Pergaminho, Cascais 2002,  pp 100-101; o destaque a negrito é posto por nós).

 

«As pessoas não podem ser possuídas. Se tentar possuí-las, matá-las-á, elas tornar-se-ão coisas. Uma pessoa significa liberdade. O nosso relacionamento com os outros não é realmente um relacionamento "eu-tu", bem no fundo não passa de um relacionamento "eu-isso". O outro é apenas uma coisa a ser manipulada, a ser usada, a ser explorada. É por isso que o amor se torna cada vez mais impossível, porque o amor significa considerar o outro como uma pessoa, como um ser consciente, como uma forma de liberdade, como uma coisa tão valiosa como nós». (...)

«O marido existe para si próprio, a esposa existe para si própria. Uma pessoa existe para si própria: é isso que significa ser uma pessoa.» 

(Osho, Intimidade, confiar em si próprio e no outro, Pergaminho, Cascais 2002,  pp 136-137; o destaque a negrito é posto por nós).

 

SER VERDADEIRO, AO MENOS COM O SER AMADO, COM A FAMÍLIA E AMIGOS

 

A mentira não compensa, distorce o ser de cada um - salvo raras excepções. claro. Osho disse:

 

«O amor é participação, por isso, pelo menos com os seres amados, não seja falso. Não estou a dizer para ser verdadeiro na praça pública, porque isso criaria problemas desnecessários neste preciso momento. Mas comece com o amante, depois com a família , depois com as pessoas que estão mais afastadas de si. A pouco e pouco aprenderá que ser verdadeiro é tão belo que estará disposto a perder tudo por causa disso.»

 

(Osho, Intimidade, confiar em si próprio e no outro, Pergaminho, Cascais 2002,  pag 66; o destaque a negrito é posto por nós).

 

 

DEUS É O MAIS FRÁGIL E INSTANTÂNEO DE TODOS OS ENTES

Osho fala de Deus um pouco à maneira da gnose cátara em que o Deus da Luz, criador das almas, é impotente para agir sobre a matéria, sobre o mundo de matéria criado por Satã :

 

«Só uma mente poética pode compreender a possibilidade de Deus, porque Deus é o mais fraco e mais sensível dos seres. É por isso que é o altíssimo; é a flor suprema. Floresce, mas floresce apenas numa fração de segundo. Essa fração de segundo é conhecida como "o presente". Se deixa passar esse momento - e esse momento é tão pequeno que tem de estar muito intensamente atento - só então será capaz de o ver, de outro modo passar-lhe-á ao lado.  Está sempre em flor - floresce em cada momento; mas não o pode ver, a sua mente está atravancada com o passado e o futuro»

(Osho, Intimidade, confiar em si próprio e no outro, Pergaminho, Cascais 2002,  pp 121-122; o destaque a negrito é posto por nós).

 

É fácil perceber que Deus, segundo Osho, não é o ente dos castigos e dos mandamentos do Velho e Novo Testamento, do Alcorão, do Bhagavad-Gita, etc. Nem expulsou Adão e Eva do Paraíso nem criou o Inferno porque senão seria maldoso. É o oposto do Deus de Kierkegaard que não se identifica com o estádio estético, com o viver o momento como um Don Juan conquistador de mulheres. O deus de Osho é Deus alegria, que desfaz os casamentos, as relações aborrecidas e põe a liberdade acima do amor.

 

DEIXEMO-NOS SER VULNERÁVEIS, A VIDA É UM FLUIR, NÃO HÁ NADA A ALCANÇAR, A VIDA É DEUS

 

Osho defende que se devem abandonar posturas rígidas que anunciam violência e sobranceria e ser vulneráveis. E viver a vida plenamente, na base da não violência, porque não há nenhum Deus além da natureza viva e da sua beleza (panteísmo).

«Lao Tse diz:

«Quando um homem nasce, é frágil e sensível; quando morre, fica insensível e rígido. Quando as coisas e as plantas estão vivas, são macias e maleáveis; quando estão mortas, são quebradiças e secas. Por conseguinte, a insensibilidade e a rigidez são as companheiras da morte; e a suavidade e a sensibilidade são as companheiras da vida

«Portanto, quando um exército é obstinado, perderá em batalha. Quando uma árvore é dura, será cortada. O grande e o forte pertencem à parte de baixo. O suave e o fraco pertencem à parte de cima.» 

«A vida é um rio, um fluir, uma continuidade sem princípio nem fim. Não vai a lado nenhum, está sempre aqui. Não vai de um lado qualquer a outro lado qualquer, vem sempre daqui para aqui. Para a vida, o único tempo é agora e o único lugar é aqui. Não há uma luta para alcançar, não há nada para alcançar.» (...)

«Pode viver a vida de duas maneiras: pode fluir com ela - e então também você será majestoso, terá uma graça, a graça da não-violência, sem conflito e sem luta. Então terá uma beleza infantil, semelhante à da flor, macia, delicada, incorrupta. Se flui com a vida, você é religioso. É isso que a religião significa para Lao Tsé e para mim».

«Habitualmente, religião significa uma luta com a vida, por Deus. Habitualmente, significa que Deus é a meta e a vida tem de ser negada e combatida. A vida tem de ser sacrificada e Deus tem de ser alcançado. Essa religião habitual não é nenhuma religião. Essa religião habitual é apenas parte da mente inferior, violenta e agressiva

«Não existe Deus para além da vida; a vida é Deus. Se nega a vida, nega Deus, se sacrifica a vida, sacrifica Deus. Em todos os sacrifícios, só Deus é sacrificado. George Gurdjieff costumava dizer - parece um paradoxo, mas é verdade - que todas as religiões são contra Deus. Se a vida é Deus, então negar, renunciar, sacrificar é ir contra Deus.»

(Osho, Intimidade, confiar em si próprio e no outro, Pergaminho, Cascais 2002,  pp 111-112; o destaque a negrito é posto por nós).

 

PARA A EXISTÊNCIA, TUDO É IGUAL, NÃO HÁ SUPERIOR NEM INFERIOR, A VAIDADE É INÚTIL

 

A moral de Osho é naturalista e a sua filosofia, à semelhança do estoicismo de Marco Aurélio, destaca o carácter efémero e rápido da existência: podemos morrer a qualquer instante, a nossa importância familiar, social ou profissional desaparece de um momento para o outro.

 

«A palavra animal não é, em si mesma, má. Significa simplesmente estar vivo; deriva de anima. Qualquer um que esteja vivo é um animal. Mas ensinou-se ao homem: "Não sois animais; os animais estão muito abaixo de vós. Vós sois seres humanos". Deram-lhe uma falsa superioridade. A verdade é que a existência não acredita nem no superior mem no inferior. Para a existência, tudo é igual - as árvores, as aves, os animais, os seres humanos. Na existência, tudo se aceita absolutamente como é, não há condenação.»  

«Se aceitar a sua sexualidade sem quaisquer condições, se aceitar que o homem  e todos os seres que há no mundo são frágeis, porque a vida é um fio muito fino que se pode  quebrar a qualquer instante...Uma vez aceite isto, deixará cair imediatamente todo o falso ego - de ser Alexandre, o Grande, ou Mohamede Ali, o três vezes grande - basta compreender que todas as pessoas são belas na sua banalidade e que todas  as pessoas têm as suas fraquezas, que fazem parte da natureza humana, porque não somos feitos de aço...»                                                                                                         

(Osho, Intimidade, confiar em si próprio e no outro, Pergaminho, Cascais 2002,  pag. 9; o destaque a negrito é posto por nós).

 

 

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Sábado, 19 de Março de 2016
Teste de Filosofia do 10º ano, turma A (Março de 2016)

 

Eis um teste de filosofia fora do estereótipo dos testes que os autores dos manuais escolares da Porto Editora, Leya, Santillana, Areal Editores, etc, divulgam. E sem questões de escolha múltipla que, frequentemente, são incorrectamente concebidas por quem não domína o método dialético e desliza para a horizontalidade da filosofia analítica vulgar.

 

 

Agrupamento de Escolas nº1 de Beja

Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja

TESTE DE FILOSOFIA, 10º ANO TURMA A

3 de Março de 2016. Professor: Francisco Queiroz.

 I

  “A lei do salto de qualidade está presente na passagem da percepção empírica ao respectivo conceito empírico. O mítico Adão Kadmon possui na essência a luta entre Yang e Yin. O totaliratismo, de direita ou de esquerda, parece coadunar-se com a moral utilitarista de Stuart Mill, num certo aspeto, e com o imperativo categórico de Kant, sob outro aspeto.”

 

1) Explique, concretamente este texto.

 

2)Escolha e caracterize (qualidade, número, cor, planeta) cada uma de cinco esferas da árvore dos Sefirós e distribua-as segundo a lei da contradição principal, enunciando esta.

 

3) Construa um diálogo sobre a propriedade e a gestão das empresas e sobre a democracia parlamentar entre um anarquista, um comunista leninista, um socialista democrático, um liberal, um conservador e um fascista.

 

4) Relacione, justificando:

A) Temura, Gematria e Metafísica.

B) Realismo natural realismo crítico e idealismo.

C)  Pragmatismo e cepticismo.

 

CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA 20 VALORES

 

1) A lei do salto qualitativo postula que a acumulação lenta e gradual em quantidade de um dado aspecto de um fenómeno leva a um salto brusco ou nítido de qualidade nesse fenómeno. Acumulando percepções empíricas similares (ver um cavalo baio, ver um cavalo branco, ver um cavalo negro) chega-se a um salto qualitativo que é a formação da ideia ou conceito empírico de cavalo no intelecto  (VALE DOIS VALORES). O Adão Kadmon, mítico antepassado da humanidade, era andrógino, a sua metade direita era masculina e a metade esquerda feminina, por isso a sua essência é uma  luta entre Yang (fogo, luz, expansão, masculino, alto, crescimento) e Yin (água, escuridão, contração, feminino, baixo, diminuição)  (VALE DOIS VALORES). O totalitarismo, de direita (caso da ditaduras de Hitler e Mussolini) ou de esquerda (ditadura de Estaline ou de Kim Il Sung na Coreia do Norte) é todo o regime que suprime a autogestão e a democracia parlamentar, regime de liberdade de imprensa, greve, religião, associação política e sindical e impõe uma ditadura brutal de partido único, e não se coaduna com a filosofia da Stuart Mill porque este defendia que se deve agir visando proporcionar a felicidade à maioria das pessoas e a democracia é um regime de maiorias, em princípio, ao passo que o totalitarismo favorece a felicidade da elite ditatorial, uma minoria opressora da maioria. Também não se coaduna com o imperativo categórico de Kant porque este diz «Age de modo a considerares cada pessoa como um fim em si e não um meio» e o totalitarismo não respeita a individualidade de cada  um, não deixa falar e votar livremente(VALE TRÊS VALORES).

 

2) A lei da contradição principal diz que um sistema de múltiplas contradições pode ser reduzido a uma só, organizando-as em dois blocos, podendo haver uma ou outra contradição na zona neutra. Ora ao contemplarmos a árvore das 10 sefirós da Cabala podemos agrupar duas esferas do pilar direito - Chesed (Misericórdia, Júpiter, cor azul e número 4) e Netzac ( Vitória-Emoção, Vénus, cor verde e número 7) num bloco oposto a duas esferas do pilar esquerdo- Gueburah (Justiça, Marte, cor vermelha, número 5) e Hod (Intelecto, Mercúrio, cor laranja e número 8), ficando Thiphetet (Sol) na zona neutra, fora de ambos os blocos. (VALE TRÊS VALORES).

 

3) Anarquista: «A propriedade das fábricas e de todas as empresas deve ser dos trabalhadores. Instituímos a autogestão, isto é, a assembleia geral de todos os operários, engenheiros e contabilistas toma decisões sobre salários, investimentos, vendas, etc. O patrão desaparece e desaparece o Estado de democracia parlamentar que não é mais que ditadura disfarçada dos capitalistas.»

Comunista: «A propriedade de todas ou quase todas as fábricas deve ser do Estado, dirigido por um partido marxista-leninista, que impedirá os patrões de extorquirem a mais valia à classe operária. A democracia burguesa que actualmente apoiamos, concorrendo às eleições e usando as liberdades, deve ser substituída pela ditadura do proletariado onde não há eleições livres nem imprensa livre como no capitalismo liberal».

 

Socialista democrático/ social-democrata: «A propriedade da grande maioria das empresas deve ser privada, isto é, estar na mão dos patrões que, em certos casos, devem aceitar a cogestão. Mas há empresas de sectores fundamentais - siderurgia, electricidade, televisão, etc - que devem estar na mão do Estado democrático. Este deve impor impostos progressivos aos capitalistas de modo a ter serviço nacional de saúde e escolaridade pública gratuita até ao final do curso universitário. Defendo a democracia parlamentar».

 

Liberal: «A propriedade das empresas deve ser privada pois os empresários são os criadores de emprego os motores primeiros da economia. Os subsídios de desemprego e o rendimento social de inserção deviam acabar ou ser reduzidos para estimular o mercado de trabalho. Defendo as privatizações, democracia parlamentar, a liberdade de imprensa, o capitalismo puro e duro.»

 

Conservador: «A propriedade das empresas deve ser privada pois os empresários são os criadores de emprego os motores primeiros da economia. Os subsídios de desemprego e o rendimento social de inserção deviam acabar ou ser reduzidos para estimular o mercado de trabalho. Defendo as privatizações, a democracia parlamentar, a liberdade de imprensa. Mas a democracia não deve permitir o aborto livre, o casamento de gays e lésbicas, a eutanásia: deve ser guiada por bons princípios religiosos, cristãos.»

 

Fascista: «As empresas devem ser de patrões nacionais e do Estado fascista e corporativo que, através da polícia política e da censura à imprensa impedirá a luta de classes, o sindicalismo livre, a imoralidade sexual. Não deve haver democracia parlamentar mas ditadura nacionalista que expulse a generalidade dos imigrantes e tenha por princípios «Deus, pátria, família» como princípios fundamentais». (VALE QUATRO VALORES).

 

4-A) A temura é a disciplina ou método da Kaballah (ensinamento secreto de itelectuais judeus) que estabelece correspondências de ideias entre palavras diferentes alterando a posição das letras e por vezes substituindo uma ou outra dessas letras ou abolindo-a. Exemplo: ROMA equivale a AMOR; BEJA equivale a IAVE porque se transforma em JABE e depois em IABE. A gematria é a disciplina da Kaballah que estabelece a correspondência entre cada letra e um número (exemplo: A=1, B=2, C=3, D=4, E=5, F=6, G=7, H=8, I,J,Y=9, K=10, L=20, M=30, N, ~ =40) de modo a obter o número que traduz a essência de cada palavra. BEJA (B=2, E=5, J=9 e A=1) vale 2+5+9+1=17, isto é DEZASSETE. Ambas estas disciplinas, temura e gematria, são metafísicas na medida em que ultrapassam a ciência experimental e trabalham com teses especulativas, de uma racionalidade holística discutível, a raiar a mística.(VALE UM VALOR)

             

2-B)- O realismo natural é a teoria segundo a qual a matéria é real e exterior às nossas mentes e estas espelham-na como ela é (exemplo: a erva é verde, o céu é azul). Realismo crítico é a teoria segundo a qual a matéria é real e exterior às nossas mentes mas estas não espelham como ela é. O realismo crítico de Descartes é a teoria qiue sustenta que há um mundo real de matéria exterior às mentes humanas composto de uma matéria indeterminada, sem peso nem dureza/moleza, apenas formado de figuras geométricas, movimento, números (qualidades primárias, objetivas), sendo subjectivas, isto é exclusivamente mentais, as cores, os cheiros, os sabores, as sensações do tacto, o calor e frio (qualidades secundárias, subjectivas).  O idealismo é a corrente que afirma que o universo material não é real em si mesmo mas está dentro da nossa mente, como imagens e ideias.  (VALE TRÊS VALORES)

 

2.C) Pragmatismo é a teoria que diz que devemos lidar, de forma útil, com os factos empíricos palpáveis e devemos pôr de parte a metafísica, os grandes princípios morais ou políticos inaplicáveis de momento. O cepticismo é a corrente que põe tudo ou uma parte das coisas em dúvida e é usado pelo pragmatismo. (VALE DOIS VALORES)

 

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