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© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Encontro, casualmente, um amigo bem informado. Conversamos à sombra de uma tília, na rua, frente a uma vivenda construída segundo as sólidas regras da arquitectura do Estado Novo.
Ele diz: «Durão Barroso é membro da Loja Trilateral, integrada no Grande Oriente Lusitano, uma loja maçónica que inclui o chefe da comunidade muçulmana em Portugal e o líder da comunidade judaica em Portugal. Isso pesou quando, sendo Primeiro-Ministro de Portugal de 2002 a 2004, foi chamado em Julho de 2004 a ser o 11.º Presidente da Comissão Europeia, cargo que exerceu de 2004 a 2014.»
«E há-de reparar que, quando Durão Barroso sai da presidência da UE, as guerras no Médio Oriente rebentam com mais intensidade. Claro que o facto de ele estar ligado ao grupo Goldman Sachs que controla os bancos e ao clube de Bilderberg que promove a União Europeia, pesou na sua ascensão a grande figura internacional.»
Nesse momento da conversa, eu penso em datas capitais do abalo do mundo árabe, com Barack Obama na presidência dos EUA desde 2009 e Durão Barroso na presidência da comissão europeia: a Guerra Civil na Líbia, iniciada pelos protestos em Bengazi em 13 de Fevereiro de 2011; a Guerra na Síria iniciada em 15 de Março de 2011, no contexto da Primavera Árabe quando houve uma série de protestos contra o governo de Bashar al-Assad (1965); a Guerra na Tunísia, iniciada em 14 de setembro de 2012, com a invasão de mil manifestantes da embaixada estadunidense em Túnis, incendiando dois de seus edifícios e hasteando a bandeira negra dos salafistas jihadistas. do Ansar al-Sharia, a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico.
E o meu amigo prossegue:
«Em Portugal, como sabe, é imenso o poderio das lojas maçónicas que formam uma tarântula que domina o parlamento, as câmaras municipais, os grandes escritórios de advogados, as televisões e jornais, as direções centralistas dos partidos políticos, todos cúmplices entre si. Os políticos não são livres nem intérpretes dos interesses populares, são agentes dos grandes empresários da banca, das indústrias química, farmacêutica, metalúrgica, da construção civil e auto-estradas,etc. É um país sem planeamento regional em que cada município age por si sem se coordenar regionalmente com os vizinhos, e isso facilita a corrupção, o mau uso de fundos públicos. A Inglaterra há 20 anos que pratica o planeamento regional, cada região possui a sua universidade, os custos de transportes públicos são definidos cosendo o mapa dos interesses e investimentos de cada município e por isso estava prepatada para sair da UE. Nós ainda não começamos a fazer isso.»
«A França e a Alemanha são mais sérias e decidiram reduzir as ajudas dos Fundos de Coesão a países como Portugal que não investem nos concelhos do interior. Foi por isso e contra isso que António Costa promoveu a Cimeira dos Amigos da Coesão em Beja, em 1 de Fevereiro de 2020, com governantes de 17 países da UE. Em 46 anos de regime democrático, os sucessivos governos do PS, do PSD e do CDS fizeram só 40 quilómetros de via férrea, de Évora a Badajoz, desprezando o comboio que é o meio de transporte mais ecológico e barato para servir as populações».
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