João Bereslavsky, o profeta dos cátaros do século XXI, de 71 anos de idade, considera os cavaleiros templários na Idade Média como forças do bem, aliados da igreja cátara vítima da repressão brutal por parte da igreja católica romana. David Icke (29 de Abril de 1952), ao invés, considera os templários como forças do mal, grandes banqueiros europeus na alta Idade Média, membros da reptiliana Irmandade Babilónica.
Escreve João Bereslavsky, separando dos templários a figura de Elohim, o deus do Antigo Testamento ou Lúcifer disfarçado:
«Os templários não renunciaram a Cristo, mas adoravam o verdadeiro Cristo. Professavam a fé em outro Cristo - o que chegou não para ir a favor mas contra a tirania de Elohim - e em outra igreja, a antielohímica. Nos seus corações soava o grande desafio de Jacques de Molay contra a aliança do papa e governadores laicos.»
(Juan de San Grial, «El 700 Evangelios Originales, Associaciò per l´estudi de la cultura càtar, 2012, pág.246; o negrito é colocado por nós).
David Icke, o maior historiador arqueólogo da actualidade, escreveu sobre os templários cuja simbologia está presente na City of London, o centro financeiro e conspirativo que dirige a política mundial:
«Os cavaleiros templários utilizaram nos seus rituais o símbolo da caveira e dos ossos durante novecentos anos e nesse símbolo também se inspirou o nome e o logotipo da Sociedade Caveira e Ossos que está estreitamente relacionada com a família Bush. (...)
«O emblema da City são dois reptéis voadores que sustentam o escudo dos cavaleiros templários.»
«Apesar da sua riqueza, os templários estavam isentos de pagar impostos. Tinham os seus próprios tribunais e tinham domínio sobre os monarcas, as pessoas de influencia, as empresas e os países (igual a hoje). O seu método, igual a, posteriormente, o dos Rothschild, consistia em colocar o seu objectivo em uma posição de dependência, normalmente mediante chantagem e endividamento.»
(David Icke, La conspiración mundial y como acabar con ella, Ediciones Obelisco, Barcelona, pp 268-270; o bold é colocado por nós).
Icke que sustenta que os fenícios, os escandinavos, os irlandeses, os galeses os bretões, os portugueses já tinham descoberto a América muito antes de Cristovão Colombo em 1492, e que os evangelhos cristãos foram inventados e escritos pela família romana Piso, escreveu ainda:
«Depois da purga de 1307, muitos templários abandonaram a França, em direção à Escócia, como vimos. Sem embargo, outros dirigiram-se a Portugal, onde actuaram com outro nome, os cavaleiros de Cristo, centrados principalmente em actividades marítimas. O grão mestre mais famoso dos cavaleiros foi o príncipe Henrique o Navegador (outro príncipe Henrique) que viveu entre 1394 e 1460. O termo "navegante" ou "nautonnier" utilizavam-no os cavaleiros templários e o Priorado de Sião para denotar um grão mestre e, por conseguinte, não é de estranhar que este frente templária, os cavaleiros de Cristo, o adoptasse. O príncipe Henrique era um explorador marítimo de sangue real (reptiliano) e foram os seus marinheiros que "descobriram" Madeira e Açores, dois possíveis restos da Atlântida. Dadas as suas relações com o conhecimento secreto da Irmandade, tinha acesso a muitos mapas traçados nas viagens dos fenícios e outros, entre eles os que cartografaram a existência do continente americano. Só vinte anos depois de Colombo zarpar rumo à América, desculpem, "à Índia", o almirante turco otomano Piri Reis traçou um mapa da Antártida trezentos anos anos antes que este continente fosse descoberto oficialmente! As técnicas modernas corroboraram a precisão do seu mapa! Como pôde fazê-lo? Disse que desenhou o mapa baseando-se nos anteriores, nas mesmas fontes que tiveram à sua disposição o príncipe Henrique o Navegador e os cavaleiros de Cristo ou cavaleiros templários. Este assunto torna-se sumamente relevante quando descobrimos que um dos capitães do príncipe Henrique e cavaleiro de Cristo era o sogro de...Cristovão Colombo. Este tipo não estava buscando a Índia. Soube para onde se dirigia durante o tempo inteiro»(...)
«Colombo era um membro de um grupo que se inspirou nas crenças do poeta Dante, um cátaro e templário muito activo, e a bandeira que Colombo içou nas suas embarcações nessa viagem à América era a...da cruz vermelha sobre o fundo branco. Dois altos iniciados da rede da Irmandade Babilónica deram um apoio crucial a Colombo: Lorenzo de Médicis, de uma das famílias mais poderosas de Veneza, e o artista Leonardo da Vinci, um grão mestre do Priorado de Sião, a sociedade secreta da linhagem merovíngia (Ramsés-Piso-Bush). Foram eles quem também promoveu a terrível Inquisição espanhola que começou em 1478 e não foi abolida até 1834. Isso significa, como terás notado, que a MESMA linhagem que escreveu os Evangelhos (Piso) formou a estrutura da religião cristã baseada em essas histórias (Constantino), patrocinou a tradução da Bíblia que se converteu na principal versão até à actualidade (rei Jacobo I de Inglaterra e Escócia) e criou a Inquisição espanhola que se opunha a qualquer um que desafiasse a versão cristã de Deus, a vida e a história (Fernando e Isabel).»
(David Icke, El mayor secreto, el libro que cambiará el mundo, Ediciones Obelisco, Barcelona, 2014, pp 256-257; o bold é colocado por nós).
Assim, o infante Dom Henrique era membro da Irmandade Babilónica, que englobava os templários, a nobreza Negra de Veneza e Génova, e as diversas monarquias reptilianas, que, através da colonização, iniciavam o processo de globalização conducente à Nova Ordem Mundial. Esta descrição histórica que David Icke nos faz é profunda e suplanta de longe a dos historiadores universitários como José Mattoso, João Medina, Damião Peres, António Borges Coelho, Borges de Macedo, António Reis, José Hermano Saraiva e outros que evitam revelar as conexões das sociedades secretas que vertebram o curso da história.
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«La historia secreta de Lucifer», de la escritora esotérica Lynn Picknett, es uno de los más recientes y completos libros de la gnosis que pone a las iglesias católica y protestantes en tela de juicio. Gnosis significa conocimiento: los gnósticos no aceptan la irracional teoría de que un Díos bueno, único, creó el mundo lleno de imperfecciones y no es responsable para nada del mal que ocurre a larga escala en el cotidiano. Esbozaré unos breves apuntes, muy sectoriales, sobre este libro rico en hipótesis heterodoxas que contrarían a la teología católica, evangélica y mormón.
Según Lynn, en el sendero del gnosticismo, Lucifer es el príncipe de la luz, no el señor de las tinieblas y del infierno. Este último es Satanás que funciona como un siervo del Díos imperfecto de la Biblia que condena y somete a duras penitencias y penas a sus fieles. Satanás no es altruista, es malo por naturaleza, al revés de Lucifer, que es inteligencia pura y voluntad de, mediante la ciencia y la técnica, liberar al hombre de la ignorancia y de la miseria material y social. .Lucifer pude corresponder a San Miguel Arcángel pero nunca al Diablo y al Infierno.
LUCIFER EQUIVALE AL PROMETEO DE LOS MITOS GRIEGOS QUE DIO EL FUEGO A LOS HOMBRES
Lucifer, potencia de la inteligencia y del fuego físico, sería como Prometeo que salvó a los hombres ofreciéndoles el fuego, invención divina, para cocinaren sus alimentos, se calentaren y iluminar sus cuevas y habitaciones.
«Los gnósticos, en cambio, debido a su profunda preocupación por la verdadera naturaleza de Díos, no habían sacado de la nada la idea de un Lucifer bueno. Su simpatía por el ángel caído es equiparable a la admiración de los antiguos griegos por Prometeo (cuyo nombre significa previsión), que robó fuego a Zeus para dárselo a los humanos, por lo cual fue condenado a ser encadenado en la cima de una montaña, donde su hígado era devorado por su propia águila totémica y sanado durante la noche para volver a ser devorado.» (Lynn Picknett, «La historia secreta de Lucifer», Editorial Planeta, Pág.53).
Estructuralismo: en todas las culturas de todas regiones del mundo hay mitos con una estructura común, universal. El contrario del nominalismo, que postula no haber esas esencias generales comunes.
EL LUCIFERISMO CÁTARO Y TEMPLARIO, NO SATÁNICO
Así, en los siglos XII y XIII, el luciferismo no satanista, precursor del protestantismo, del libre espirito y de la masonería iluminada de los siglos XVIII-XXI, encarnó en la herejía cátara, al sur de Francia. Los cátaros eran vegetarianos o cási vegetarianos, consumidores de pez, y pacifistas, igualaban el hombre a la mujer, muchos practicaban el amor libre desconectando la noción de santidad de la de pureza corporal y consideraban a la iglesia católica romana, corazón del feudalismo en Europa, como el poder del Diablo y de la materia, causa de guerras y explotación de las grandes masas trabajadoras.
«Al igual que los gnósticos, creían que Jesús era hijo de la Luz, no el hijo de Díos. Tanto él como Satanás eran hijos de Dios padre, dos manifestaciones de una divinidad que reunía tanto el bien como el mal. Existían dos Jesús: uno físico, que era el amante de María Magdalena, y otro puramente espiritual que nunca pudo ser crucificado (por este motivo los cátaros no aceptaban el simbolismo tradicional del crucifijo aunque tenían su propia cruz, el rosace, que representaba el Cristo solar). (Lynn Picknett, «La historia secreta de Lucifer», Editorial Planeta, Pág.160).
« En su libro La Corte de Lucifer, de 1937, Rahn argumenta que algunos grupos que se consideraban relacionados entre sí (los cátaros, los caballeros templarios, los trovadores y otros por el estilo) formaban parte de una religión gnóstica centrada en Lucifer (también denominado por ellos Lucibell), o en su equivalente europeo Apolo, el dios solar. Rahn también vinculó el florecimiento de la corte de Lucifer a los mitos nórdicos en un intento de crear una religión de raíces europeas más que de Oriente Próximo. Según la hipótesis de Rahn, lo que unía a todos estos grupos era el Santo Grial, ya que éste se había relacionado por separado tanto con los cátaros como con los templarios». (Ibíd., Pág. 162).
Las acusaciones contra los templarios, arrestados en 1307, en Francia, por orden del papa Clemente y del codicioso rey Felipe el Bello, incluían el hecho de pisotearen la cruz, que rechazaban. La cruz impuesta por la jerarquía de la iglesia simbolizaba la aceptación de la servidumbre, del yugo feudal y del sacrificio sin sentido, contrario a la razón y la libertad sexual que Apolo-Lucifer representa. ¿Quién representa el satanismo, el instinto sádico, en este conflicto cátaros-papado? Sin duda, la Inquisición, el papado con su ley de dar muerte y torturas crueles, expropiación de bienes, prisión y exilio a los seguidores del Díos de la Luz, de la gnosis, opuesto al Díos de las Tinieblas de la iglesia persecutoria y hegemónica.
LA RELACIÓN AMOROSA DE JESÚS CON MARÍA MAGDALENA Y CON SAN JUAN
Según Lynn Picknett, Jesús mantendría una relación sexual de doble calado: con María Magdalena, que no sería una prostituta sino una sacerdotisa, de la religión de la Diosa, y con Juan, el discípulo amado. Antes del cristianismo masculino impuesto por el emperador romano Constantino y antes del judaísmo, hubo religiones de la Diosa, que incensaban a la mujer y le daban libertad sexual y cultural.
«María Magdalena cometió lo que para los primeros cristianos de Judea debió de ser un acto de osadía blasfema por parte de cualquiera, pero con más razón tratándose de una mujer que era extranjera y probablemente negra(tal como se ha apuntado con anterioridad, el racismo no lo inventó el Imperio británico). Ella ungió a Jesús. Ocurrió en Betania, en casa de un hombre conocido en la historia simplemente como Simón el Leproso (un nombre probablemente ficticio), tal como lo describe el Evangelio según San Marcos.» (Lynn Picknett, «La historia secreta de Lucifer», Editorial Planeta, Pág.104-105).
Y tras hablar del luciferino Leonardo da Vinci, un genial artista y sabio esotérico del Renacimiento italiano, y de las interpretaciones contenidas en sus cuadros como La última cena, Lynn añade:
«La respuesta puede ser simplemente que, para Leonardo, la situación fue literalmente así: la Magdalena y el joven san Juan participaron en ritos sexuales sagrados y secretos con Jesús, rituales de los que el resto de los discípulos quedaban excluidos y de los que quizá solo tenían una ligerísima idea. Cabe imaginar que sabían que tenían lugar actos sexuales con los dos favoritos a puerta cerrada y que, en el fondo, odiaban este hecho, pero su respecto y amor por el carismático gurú les llevaba a soportarlo, aunque sólo fuese en apariencia.» (Lynn Picknett, «La historia secreta de Lucifer», Editorial Planeta, Pág.125).
Por supuesto, esta descripción del comportamiento de Jesús no coincide con la versión oficial de la iglesia católica romana, pero, ¿como saber donde está la verdad? Probablemente, en su mayor parte, en la gnosis.
LA RIVALIDAD ENTRE JESÚS E JUAN BAUTISTA
Quizás lo más ofensivo para las iglesias católica y reformadas en la interpretación de la personalidad de Jesús en este libro de Lynn Picket es su caracterización como praticante de la magia egípcia y rival de Juan Bautista al que buscaría destronar e incluso matar a través de la jugada manipulatoria de la danzarina Salomé sobre el rey Herodes consiguiendo la cabeza del Bautista.
«Porque ahora se sabe que Jesús y Juan eran rivales, como también lo eran los respectivos miembros de sus sectas. De hecho, a pesar de la descripción bíblica de Juan como una especie de loco ermitaño del desierto que hace un breve acto de presencia para reafirmar la imagen de Jesús, sin causar problema alguno aparte de esto, su carisma personal y su movimiento fueron inmensos. Los seguidores del Bautista se propagaron más allá de Egipto, donde tenía su centro de en el puerto de Alejandría, y llegaron hasta un lugar tan lejano como Éfeso, en Turquía. (...)»
«Según la secta de Juan que aún sobrevive, los mandeos gnósticos - de los que hablaremos más adelante - el Bautista era un hombre casado y con hijos, líder de una religión muy perseguida que contaba tanto con sacerdotes como con sacerdotisas. (...) Los libros sagrados de esta secta narran el enfrentamiento de estos dos titanes messiánicos, Juan y Jesús, a orillas del río Jordán. Aseguran que Jesús tuvo que rogar a Juan que le bautizara y que, cuando este accedió, la siniestra divinidad Ruah (similar al Espírito Santo hebreo) lanzó una cruz negra sobre las aguas en señal de desacuerdo. Juan echa a Jesús con la siguiente abjuración: "Sea tu báculo como um palo de estiercól". No cabe duda de que no se podían ni ver...»
(Lynn Picknett, «La historia secreta de Lucifer», Editorial Planeta, 2007, Pág.135 y 138).
Es cierto que los evangelios gnósticos arrojan una luz luciferina, racional, sobre las omisiones y las sombras de las narrativas de los cuatro evangelios canónicos que la iglesia seleccionó como fuente de verdad para la multitud de los cristianos.
EL GRIAL, ESMERALDA CAÍDA DE LA CORONA DE LÚCIFER
No es una novedad, en la literatura gnóstica, el concepto del Grial como piedra que adornaba la cabeza de Lúcifer, el más bello de los ángeles, o díos de la Luz. Lyn Picknett escribe aludiendo a Otto Rahn, el famoso investigador alemán de Montségur en el siglo XX:
«Para Rahn, el Grial era una de las varias tablas de piedra grabadas con caracteres rúnicos, aunque desarrolló la idea de que el Grial era tres cosas a la vez: un libro de conocimiento, un cáliz simbólico que contiene ese conocimiento y una piedra. Él creía que se trataba de una piedra verde, parecida a la legendaria esmeralda del maestro Hermes Trimegisto, en la cuál están grabados los mayores secretos ocultos. Rahn la consideraba una esmeralda con 144 caras (doce por doce, el número de la perfección), o 144 piedras menores inscritas en una esmeralda. Esta piedra se había desprendido de la corona de Lúcifer al caer éste a la Tierra (concretamente en Montségur).» (Lynn Picknett, «La historia secreta de Lucifer», Editorial Planeta, Pág.164).
Nos encontramos con el número 144, un número simbólico, que también se halla en el Apocalipsis de San Juan al referir como 144 000 el número de los elegidos para la salvación. Montségur es, al sur de Francia, el lugar rocoso donde se mantuvo el último gran foco de resistencia cátara, aplastado en marzo de 1244, por los cruzados de la iglesia católica feudal. El hecho de que algunos creyeron que el Grial, hipotéticamente, hubiera recogido la sangre de Jesucristo pone, en un modo discreto, la cuestión luciferina en el centro de la demanda cristiana de la caballería medieval. El Grial es emanación de Lúcifer.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
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