O Alcorão (em árabe: القرآن, derivado de al-Qurʾān, lit. "a recitação") ou Corão (forma considerada errada por alguns linguistas) é o livro sagrado do Islão. O Alcorão seria a palavra íntegra de Deus (Alá) revelada ao profeta Maomé (Muhammad) ao longo de de vinte e três anos.Alcorão é, à letra, uma "recitação" .
O Alcorão está organizado em 114 capítulos, denominados suras. Cada sura é subdividido em versículos (ayat). O número de versículos é de 6536.
O Alcorão justifica que os muçulmanos matem os infiéis, os descrentes em Alá, Deus, pois a incredulidade é pior que o acto de assassinar. Lê-se na Sura 2 (o destaque a negrito é nosso):
«191.Matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde os tenham expulsado.»
«A oposição (à vossa fé) é mais grave que matar.»
«Não luteis contra eles junto à "Mesquita Inviolável" se eles não o fazem, mas se vos atacam matai-os; esta é a recompensa dos incrédulos».
É justo classificar o Islão como uma religião de paz quando preconiza matar os associadores (musharikin), isto é, os cristãos que associam a Deus a Virgem Maria e os Santos e os politeístas que adoram outro Deus ou deuses além de Alá? Diz o Corão no Sura al-Tawba, número 9:
«E quando tenham passado os meses invioláveis, matai os associadores onde quer que os acheis. »
«Capturai-os, sitiai-os e estendei-lhes toda a classe de emboscadas; mas se se retractam , estabelecem o salat e entregam o zakat deixa que sigam o seu caminho.»
«Verdadeiramente Alá é Misericordioso e Compassivo». (Sura 9, versículo 5)
O salat é um pilar do Islão, consiste em as cinco orações públicas que cada muçulmano deve realizar diariamente, voltado para Meca. O zakat é outro pilar do Islão, a esmola, em regra 2 ,5% do valor que iria poupar o muçulmano e que opta por dar a uma das categorias beneficiárias desse dinheiro que estão indicadas no Alcorão, como por exemplo, os pobres, os necessitados, os endividados.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
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