Mais intuitivo que Hegel e com uma escrita mais precisa que este, Artur Schopenhauer ( Danzig, 22 de Fevereiro de 1788 — Frankfurt, 21 de Setembro de 1860) a quem a universidade marginalizou a favor de Hegel, atacou este nos seguintes termos:
«Um charlatão repugnante e trivial, um adulador do absurdo chamado Hegel foi aclamado na Alemanha como o maior dos filósofos de todos os tempos e muitos milhares assim acreditaram durante vinte anos, e inclusive fora da Alemanha a Academia dinamarquesa advogou a favor da sua fama contra a minha, querendo fazê-lo passar por o filósofo por excelência. (...) Tais são os inconvenientes vinculados à existência da razão, por causa da escassez do discernimento. A isto se acrescenta a possibilidade da loucura: os animais não se tornam loucos, se bem que os carnívoros estão expostos à raiva e os herbívoros a uma espécie de fúria».
(Schopenhauer, El mundo como voluntad y representación, 2, Alianza Editorial, Madrid, 2016, pág 100; o destaque a negrito é posto por mim).
Claro que Hegel não era um charlatão, exceptuando em certas frases com um carácter abstracto marcado por alguma incoerência. A razão, segundo Schopenhauer, é uma faculdade de conceitos universais, abstractos, que podem falsear a realidade ao passo que a intuição nascida no entendimento não. Escreveu:
«Na realidade, toda a verdade e sabedoria radica finalmente na intuição. Mas lamentavelmente esta não pode conservar-se nem comunicar-se (...) O abstracto nunca pode substituir o intuitivo. Os livros não substituem a experiência porque os conceitos permanecem sempre universais e por isso não descem ao particular, que é aquilo com que há que tratar na vida; acrescenta-se a isto que todos os conceitos estão abstraídos a partir do particular e do intuitivo da experiência»
(Schopenhauer, El mundo como voluntad y representación, 2, Alianza Editorial, Madrid, 2016, pág 101; o destaque a negrito é posto por mim).
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