.A previsão em astrologia histórica – ou história analisada segundo as posições astronómicas dos planetas – é possível e legítima. Dado que esta ciência supra-universitária está em construção, ou seja, é incompleta, não podemos esperar infalibilidade na previsão. Cometemos erros porque um acontecimento, como por exemplo, a queda de um avião no lugar X ou a queda de é determinado por 6 ou 7 posições planetárias simultâneas e apenas detectamos como significativas uma, duas ou três. O destino é infalível mas o nosso modo de o ler é falível, desconhecemos muitas das leis da predestinação. No entanto, não recusamos dar a cara por uma ciência que iniciamos e desenvolvemos no panorama da história mundial e que as universidades, os grandes media e 99% dos astrólogos ignoram ou censuram e hostilizam.
NODO NORTE DA LUA EM 13º DE BALANÇA EM JANEIRO DE 2015:
QUEDA DO GOVERNO PSD-CDS DE PASSOS E PORTAS?
A queda do governo PSD-CDS em inícios de 2015 é uma forte possibilidade. Entre 8 e 20 de Janeiro de 2015, o Nodo Norte da Lua desliza em movimento retrógrado no grau 13º do signo de Balança ( grau 193º da eclíptica, já que o signo de Balança é um arco de céu de 30º, de 180º a 210º da roda do Zodíaco- isto é astronomia!). Ora, já ocorreram em Portugal quedas de governos quando um planeta ou Nodo da Lua transita lentamente o grau 13º do signo de Balança.
Em 8 de Dezembro de 1977, com Nodo Norte da Lua em 13º 18´/ 13º 13´ de Balança, a moção de confiança ao 1º governo constitucional, do PS, é derrotada, no parlamento português, por uma maioria de votos em que confluem o PSD, o CDS, o PCP, o MDP e a UDP, produzindo a demissão do 1º ministro Mário Soares e a queda do governo; em 30 de Novembro de 2004, com Júpiter em 13º 4´/ 13º 14´ de Balança, o presidente da república Jorge Sampaio anuncia demitir o governo de coligação PSD-CDS chefiado por Pedro Santana Lopes.
Se esta lei fosse condição necessária e suficiente – não o é, tanto quanto saibamos – a queda do governo de Passos Coelho e Portas ocorreria, com maior probabilidade, em 18 de Janeiro de 2015, tornando possível que eleições legislativas se realizassem a partir de 29 de Março de 2015.
VÉNUS EM 15º DO SIGNO DE GÉMEOS EM 25 DE ABRIL DE 2015:
VITÓRIA ELEITORAL DO PS?
As eleições legislativas parecem possíveis no período de 29 de Março a 25 de Abril de 2015. Nesta última data, Vénus estará em 15º do signo de Gémeos, posição que se insere na área 13º-15º do signo de Gémeos que dá vitórias, eleitorais ou não, ao PS português.
Em 25 de Abril de 1975, com Vénus em 12º 48´/ 14º 8´ do signo de Gémeos, o PS de Mário Soares vence, sem maioria absoluta de deputados, as eleições à Assembleia Constituinte; em 25 de Abril de 1983, com Vénus em 13º 29´/14º 38´ do signo de Gémeos, o PS de Mário Soares vence, sem maioria absoluta de deputados, as eleições legislativas, inclinando-se para a formação de um governo de coligação com o PSD.
MARTE EM 17º DO SIGNO DE TOURO EM 25 DE ABRIL DE 2015:
ELEIÇÃO QUE ORIGINA UM GOVERNO DE COLIGAÇÃO?
Em 25 de Abril de 2015, Marte estará em 17º 47´/ 18º 30´ de Touro, indiciando, em caso de haver legislativas em Portugal nesta data, a formação de um governo de coligação em consequência dos resultados eleitorais. Eis exemplos.
Em 25 de Abril de 1983, com Marte em 14º 16´/ 15º 0´ de Touro, o PS de Mário Soares vence, sem maioria absoluta de deputados, as eleições legislativas, vendo-se forçado, por interesses de classe, a formar um governo de «bloco central» com o PSD de Mota Pinto; em 17 de Março de 2002, com Marte em 10º 50´/11º 32´ de Touro, o PSD de Durão Barroso vence, sem maioria absoluta de deputados, as eleições legislativas em Portugal, vendo-se obrigado a formar um governo decoligação com o CDS de Paulo Portas.
Pode acontecer, aliás, que o governo de Passos Coelho não caia em Janeiro de 2015 e dure até Setembro de 2015 mas isso não anula as leis astronómicas parcelares que aqui expusemos – anula sim, a previsão, pois o difícil é fazer o balanço do conjunto das leis na previsão. Temos praticamente a certeza de que a presença de Júpiter no signo de Virgem, entre Agosto de 2015 e Agosto de 2016, conferirá a vitória às direitas em Portugal, pelo que convém ao PS e partidos mais à esquerda a realização de legislativas até fins de Julho de 2015.
Não receberemos nunca o prémio Pessoa mas a nossa concepção determinista astronómico-astrológica da história é muito mais científica, porque baseada em factos, do que a concepção de Henrique Leitão, físico e historiador, prémio Pessoa 2014, de José Mattoso, de João Medina, de António Borges Coelho, de José Barata-Moura e da generalidade dos catedráticos de História, Filosofia e Sociologia que imperam em Portugal.
O «Expresso», jornal da burguesia iluminatti – Pinto Balsemão é membro activo do grupo de Bilderberg – não permite, tal como o «Sol», o «Público» o «Diário de Notícias», a «Visão» e outros órgãos da imprensa pseudo livre que temos, divulgar este nosso artigo e outos de astrologia histórica que publicamos neste blog. Nem a igreja católica nem as maçonarias dominantes nem o establishment académico autorizam a difusão desta doutrina, de longe a mais científica de todas as teorias da história. As universidades são forças de bloqueio do autêntico conhecimento, uma vez que são feudos de interesses pessoais, de títulos de «nobreza» supostamente científicos. Devem ser extintas como fontes do «saber supremo», ao menos na área das humanidades, e deixar de receber fundos estatais provenientes dos impostos da população: a forma raivosa como censuram e perseguem os que interligam história social com astronomia (astrologia histórica) demonstra que nelas a desonestidade é lei.
Que honroso é para nós sermos superiores, em matéria de conhecimento holístico da história social e política, à universidade e aos sábios fragmentários como George F. Hegel, Friederich Nietzsche, Martin Heidegger, Albert Einstein, Carl Sagan, Ferdinand Braudel, Slajov Zizeck!
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Acuso José Gil, José Pacheco Pereira, Boaventura Sousa Santos, Eduardo Lourenço, António Barreto, Vasco Pulido Valente, Marcelo Rebelo de Sousa, Francisco Pinto Balsemão, Alexandre Franco de Sá, Manuel Vilaverde Cabral, Fátima Campos Ferreira, Desidério Murcho, António Pedro Mesquista, António Manzarra, Viriato Soromenho Marques, José Mattoso, João Medina, Miguel Gonçalves, Carlos Fiolhais, as televisões e a universidade portuguesa, brasileira e mundial em geral de serem ignorantes àcerca do determinismo planetário na vida política e social e de transmitirem, através da indiferença ou da apologia contrária, a ideia de que «não há ciência astrológica e não é sério fazer pesquisas nesse domínio».
Acuso-os de serem cúmplices ou mentores do grande silêncio (fascista) que os grandes media e as grandes editoras lançam sobre a astrologia histórico-social, confundindo-a com a astrologia comercial e «mística».
Acuso-os de ignorarem e, mesmo depois de informados, não se pronunciarem sobre factos objectivos como a regularidade ou lei de Júpiter em Virgem, uma vez em cada 12 anos, gerar um triunfo da direita liberal ou conservadora em Portugal como atestam os seguintes exemplos: em 27 de Setembro de 1968, com Júpiter em 20º do signo de Virgem, Marcelo Caetano, líder da ala reformista da direita fascista portuguesa assume o cargo de primeiro-ministro dada a invalidez física de Oliveira Salazar; em 2 de Dezembro de 1979, com Júpiter em 9º do signo de Virgem, a Aliança Democrática de Sá Carneiro e Freitas do Amaral vence as eleições legislativas em Portugal; em 5 de Outubro de 1980, com Júpiter em 25º de Virgem, a Aliança Democrática do primeiro-ministro Sá Carneiro e o PSD insular vencem, de novo, as eleições legislativas em Portugal; em 6 de Outubro de 1991, com Júpiter em 4º-5º do signo de Virgem, o PSD, do primeiro-ministro Cavaco Silva, vence com maioria absoluta - 135 deputados eleitos num total de 230 - as eleições legislativas em Portugal,
Acuso-os de ignorarem e, mesmo depois de informados, não se pronunciarem sobre factos objectivos como a regularidade ou lei de Júpiter no signo de Peixes (arco de 30º, de 300º a 330º da eclíptica) uma vez em cada 12 anos, gerar um triunfo da esquerda liberal ou socialista ou comunista em Portugal como atestam os seguintes exemplos: de 24 de Agosto a 28 Setembro de 1820, com Júpiter em 20º-16º do signo de Peixes, a revolução liberal triunfa em Portugal, com a sublevação de grupos de militares, inspirados pelo Sinédrio, organização maçónica; de 7 de Julho de 1832 a 28 de Janeiro de 1833, com Júpiter em 28º-18º- 27º do signo de Peixes, ocorre a instalação do exército liberal de D. Pedro IV no Porto e defesa persistente da cidade contra o exército absolutista de D.Miguel, com o desembarque na praia de Labruge, em Matosinhos (7-8 de Julho) e a entrada do exército liberal de 7500 homens de D. Pedro na cidade do Porto onde se fortifica (9 de Julho), o assalto geral dos miguelistas ao Porto repelido pelos liberais com 2.000 mortos para cada lado (29 de Setembro); em 25 de Abril de 1974, com Júpiter em 10º de Peixes, um levantamento militar do movimento dos capitães (MFA) derruba a ditadura fascista de Américo Tomás e Marcelo Caetamo e abre portas à revolução social.
Acuso a burguesia portuguesa, os seus agentes políticos e culturais (PSD, PS. CDS, jornalistas, directores de informação, professores de filosofia e história, etc) de impedir o povo de conhecer as regularidades astronómico-sociais que permitem a previsão de múltiplos acontecimentos porque dá jeito a essa burguesia manter a população na obscuridade. Acuso os mestrados e doutoramentos conferidos nas universidades, burguesas ou «populares», de constituirem fraudes parciais na medida em que rejeitam a causalidade zodiacal dos factos históricos. Acuso os partidos de esquerda não burguesa (em Portugal: o PCP, o BE, o MRPP, o POUS, etc) de participarem no mesmo «complot» que visa silenciar a verdade sobre a modelação da história social e política pelos movimentos planetários.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Também o ciclo de 12 anos de Júpiter nos últimos 120º do Zodíaco - equivalentes a quatro signos ou arcos de 30º de longitude cada um: Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes - evidencia leis astronómico-políticas em Portugal.
JÚPITER EM SAGITÁRIO:
VITÓRIAS DO PARTIDO SOCIALISTA EM 1983 E 1995, FAVORÁVEL À ESQUERDA OU A UM BLOCO CENTRAL
A passagem de Júpiter, durante cerca de um ano em cada 12 anos, no signo de Sagitário (240º a 270º de longitude eclíptica) favorece, em regra, o PS e a esquerda portuguesa e, por vezes, um bloco central que aglutina direitas e esquerdas muito moderadas.
Em 25 de Abril de 1983, com Júpiter em 9º do signo de Sagitário, o PS de Mário Soares ganha com maioria relativa as eleições legislativas em Portugal, pondo fim à governação da Aliança Democrática PSD-CDS-PPM que o líder do PSD e membro do grupo de Bilderberg Francisco Pinto Balsemão presidira desde o assassínio à bomba de Sá Carneiro e Amaro da Costa em avião, em 4 de Dezembro de 1980.
Em 1 de Outubro de 1995, com Júpiter em 10º do signo de Sagitário, o PS de António Guterres vence as eleições legislativas em Portugal, pondo fim a 10 anos de governação do PSD, 8 dos quais com maioria absoluta no parlamento, com Cavaco Silva a primeiro-ministro.
Algumas curiosidades sobre a passagem de Júpiter em Sagitário que não permitem, contudo induzir que, em todos os casos é favorável às esquerdas, são:
Em 7 de Janeiro de 1355, com Júpiter em 13º do signo de Sagitário, no Paço de Santa Clara, em Coimbra, Inês de Castro, galega, esposa do príncipe D. Pedro, é apunhalada mortalmente por Pero Coelho, Diogo Lopes Pacheco e Álvaro Gonçalves, na presença do sogro, o rei Afonso IV.
Em 21 de Agosto de 1485, com Júpiter em 0º do signo de Sagitário, com a ajuda de alguns cortesãos, no Paço de Palmela, o rei D. João II apunhala mortalmente o seu primo D.Diogo, duque de Viseu e de Beja, que conspirara para matar, na praia, o rei que levava a cabo o cerceamento dos privilégios da alta nobreza e da casa de Bragança.
Em 8 de Junho de 1663, com Júpiter em 9º de Sagitário, nos campos do Ameixial, junto a Estremoz, um exército português de 22.000 homens comandados pelos condes de Vila Flor e Schomberg derrota em combate um exército espanhol de 26.000 homens chefiado por D.João de Austria e põe fim a uma perigosa incursão militar espanhola na guerra da Restauração.
Em 4 de Setembro de 1865, com Júpiter em 19º do signo de Sagitário, no contexto de uma terrível crise financeira, toma posse o governo monárquico da «fusão», uma coligação entre a ala esquerda dos Regeneradores (direita política) e a ala direita do Partido Histórico (centro-esquerda), de modo a eliminar os radicalismos de direita e de esquerda.
Em 22 de Novembro de 1924, com Júpiter em 24 º do signo de Sagitário, toma posse o governo republicano radical, chefiado por José Domingues dos Santos, da «Esquerda democrática», último impulso da esquerda republicana para salvar a República democrática, divorciada das massas operárias e do exército no qual a conspiração de direita vai crescendo, ao serviço da alta finança e do latifúndio.
Em 16 de Fevereiro de 1936, com Júpiter em 20º do signo de Sagitário, a Frente Popular republicana de esquerda e socialista, vence as eleições legislativas na II República Espanhola, o que assusta as direitas e predispõe estas à guerra civil.
Em 3 de Janeiro de 1960, com Júpiter em 19º do signo de Sagitário, dez funcionários do Partido Comunista Português, entre eles os mais altos dirigentes Álvaro Cunhal e Francisco Martins Rodrigues, evadem-se do forte-prisão de Peniche, onde cumpriam longas penas por actividades contra o fascismo de Salazar.
Em 9 de Junho de 1983, com Júpiter em 4º de Sagitário, toma posse o 9º governo constitucional, de bloco central PS-PSD, chefiado por Mário Soares e Mota Pinto, visando salvar a economia do país com recurso ao Fundo Monetário Internacional.
Outras datas significativas do trânsito de Júpiter em Sagitário conexionam-se com crises de confiança no sistema bancário:
Em 27 de Novembro de 1912, com Júpiter em 21º de Sagitário, há uma corrida a levantar os depósitos bancários na Europa Ocidental e Central.
Em Agosto de 2007, com Júpiter em 9º-10º de Sagitário, começa a pior crise financeira das últimas décadas, resultante de empréstimos de alto risco (hipotecas sub prime de casas) no sector imobiliário, feitos a pessoas que não conseguirão pagar a curto e médio prazo.
JÚPITER EM CAPRICÓRNIO:
DETENÇÕES POLICIAIS, DEMISSÕES OU MORTES DE POLÍTICOS DE ESQUERDA, VITÓRIAS DO CENTRO REPUBLICANO AFONSISTA OU SILVISTA EM 1913-1925
A passagem de Júpiter no signo de Capricórnio (arco do céu de 270º a 300º de longitude eclíptica) inflige, em regra, derrotas para as esquerdas socialista, republicana, comunista e anarquista, em particular com quedas de governos de esquerda, mortes ou detenções pela polícia de dirigentes antifascistas ou anticapitalistas. E liga-se a vitórias de um centro «bonapartista» que elimina oposições à esquerda e à direita.
De 9 de Janeiro a de 30 Novembro de 1913, com Júpiter em 1º-17º- 8º- 18º do signo de Capricórnio, o governo do PRP ("partido democrático"), de Afonso Costa, esmaga carbonários e anarco-sindicalistas, à esquerda, e monárquicos, à direita, com a tomada de posse do governo de centro-esquerda (9 de Janeiro), o golpe militar fracassado do capitão Lima Dias e do tenente Dinis, que saem de Infantaria 5, em Lisboa, com 50 soldados e o apoio cerca de 100 republicanos de esquerda, da Federação Radical Republicana (27 de Abril), a explosão de uma bomba na rua do Carmo, no cortejo republicamo pró-governamental, matando um rapaz e ferindo 29 pessoas seguida de assalto das massas do PRP à sede dos sindicatos (10 de Junho) a dissolução da Casa Sindical e prisão de 100 sindicalistas (15 de Junho), o golpe militar fracassado de carbonários ressentidos, sindicalistas e monárquicos (21 de Outubro), a vitória quase total do partido democrático PRP nas eleições parciais, elegendo 33 deputados num total de 37, ficando com maioria absoluta no parlamento (16 de Novembro), a vitória do PRP nas eleições municipais (30 de Novembro).
De 11 de Fevereiro a 11 de Dezembro de 1925, com Júpiter em 12º-22º-12º-24º de Capricórnio, a República desliza da esquerda para um centro e a conspiração de direita cresce, com o derrube do governo de esquerda republicana de José Domingues dos Santos ao ser aprovada no parlamento por 65 votos contra 45 uma moção de desconfiança apresentada pelo deputado Agatão Lança (11 de Fevereiro), o fracassado golpe militar da parte conservadora do exército liderada por Sinel de Cordes e Filomeno da Câmara (18 de Abril), a vitória nas legislativas do PRP, de António Maria da Silva, de centro, com 83 deputados eleitos (8 de Novembro), a demissão de Manuel Teixeira Gomes do cargo de presidente da República (11 de Dezembro). .
Em 11 de Maio de 1937, com Júpiter em 27º de Capricórnio, morre, em Paris, Afonso Costa, alto dignitário maçon, ex primeiro ministro na extinta República parlamentar Portuguesa e chefe da resistência republicana ao fascismo católico de Salazar.
Em 4 de Julho de 1937, com Júpiter em 23º de Capricórnio, fracassa um atentado anarquista à bomba contra o primeiro-ministro Salazar que acabava de apear-se do seu automóvel na Avenida Barbosa du Bocage em Lisboa e escapa ileso à explosão. A PVDE inicia uma onda repressiva sobre anarquistas e outros opositores à ditadura.
Em 21 de Julho de 1937, com Júpiter em 21º de Capricórnio, Álvaro Cunhal, dirigente do PCP, é preso pela PVDE de Salazar.
Em 25 de Março de 1949, com Júpiter em 27º do signo de Capricórnio, Militão Ribeiro, Álvaro Cunhal e Sofia Ferreira, membros do secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português são presos numa casa em que viviam clandestinamente em Casal de Santo António, Luso, pela PIDE de Salazar.
Em 12 de Outubro de 1972, com Júpiter em 1º de Capricórnio, José António Ribeiro Santos, estudante de Direito da extrema-esquerda maoísta, da FEML/ MRPP, é assassinado a tiro por agentes da polícia política DGS que denunciou como infiltrados num plenário de estudantes no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, em Lisboa. José Lamego, estudante da FEML, fica ferido.
Em 19 e 20 de Junho de 1984, com Júpiter em 9º do signo de Capricórnio, um golpe policial desmantela parte da extrema-esquerda guerrilheira em Portugal, com a prisão de 42 pessoas mais ou menos ligadas às Forças Populares 25 de Abril, que cometiam atentados contra a NATO e contra capitalistas portugueses, no dia 19, e a detenção de Otelo Saraiva de Carvalho, dado como líder máximo das FP-25, no dia 20.
Outras datas marcantes da passagem de Júpiter em Capricórnio são:
Em 22 de Agosto de 1415, com Júpiter em 7º de Capricórnio, um exército de cerca de 19 000 cavaleiros e soldados peões portugueses, galegos, biscainhos, comandado pelo rei D. João I, ocupa a cidade de Ceuta, em Marrocos.
Em 13 de Dezembro de 1521, com Júpiter em 4º de Capricórnio, falece, aos 52 anos de idade, o rei D. Manuel I de Portugal, que expandiu por via marítima até à Índia, às Molucas e ao Brasil o império português e autorizou o estabelecimento da Inquisição no país.
Em 16 de Março de 1581, com Júpiter em 14º-15º de Capricórnio, o rei Filipe II de Espanha entra em Tomar, para onde convocara Cortes, que o reconhecem como rei legítimo de Portugal.
Em 1 de Dezembro de 1640, com Júpiter em 10º do signo de Capricórnio, Antão Vaz de Almada e um grupo de nobres invadem o palácio sede do governo de Filipe III em Lisboa, prendem a duquesa de Mântua, e assassinam o secretário de Estado iberista Miguel de Vasconcelos, restaurando formalmente a independência de Portugal perdida em 1580.
Em 13 de Janeiro de 1759, com Júpiter em 5º-6º do signo de Capricórnio, os marqueses de Távora, o duque de Aveiro, o conde de Atouguia e outros supostos cúmplices no atentado ao rei D. José, em 1758, são executados cruelmente em público, em Lisboa.
JÚPITER EM AQUÁRIO:
VITÓRIA DO CENTRO-DIREITA, OU DE UMA CONJUNÇÃO MOMENTÂNEA DAS DIREITAS COM ALGUMA ESQUERDA EXCÊNTRICA , DERROTA DO REPUBLICANISMO DE ESQUERDA
A passagem de Júpiter no signo de Aquário (arco do céu de 300º a 360º de arco) gera, em regra, períodos de descompressão e vitórias da direita liberal ou conservadora e derrotas da esquerda republicana sem que a extrema-direita obtenha o triunfo que deseja.
Em 6 de Outubro de 1985, com Júpiter em 7º de Aquário, o PSD de Cavaco Silva, de direita liberal e democrata-cristã, vence, sem maioria abdoluta de deputados, as eleições legislativas que originou ao romper em Junho desse ano a coligação governamental com o PS de Mário Soares. Outro vencedor destas eleições é o nóvel Partido Renovador Democrático, de centro-esquerda, tutelado pelo presidente da República Ramalho Eanes, que, ao obter uns 18% de votos, absorve momentaneamente uns 40% a 50% do eleitorado habitual do PS.
Em 26 de Janeiro de 1986, com Júpiter em 23º-24º de Aquário, a candidatura do republicanismo de esquerda, protagonizado por Francisco Salgado Zenha (20,9% de votos), com apoio do PRD, do PCP e MDP, e a do socialismo autogestionário reformista, protagonizado por Maria de Lurdes Pintassilgo (7,4% de votos), são eliminadas na primeira volta da eleição à presidência da República Portuguesa. As candidaturas da «moderação», a de Diogo Freitas do Amaral (46,3% de votos), das direitas PSD-CDS, e a de Mário Soares (25,4% de votos), do centro e do PS, passam à segunda volta.
Em 16 de Fevereiro de 1986, com Júpiter em 28º-29º de Aquário, Mário Soares, candidato do centro-esquerda PS, «mal menor» para o PCP, o PRD, a UDP e os autogestionários, é eleito presidente da República Portuguesa com 51,18% de votos, na segunda volta, derrotando Freitas do Amaral, candidato das direitas PSD e CDS, com 48,82% de votos.
Outras datas significativas da passagem de Júpiter no signo de Aquário são:
De 17 de Novembro de 1807 a 20 de Fevereiro de 1808, com Júpiter em 5º a 26º do signo de Aquário, decorre invasão e a a primeira fase ocupação do exército francês de Napoleão em Portugal, com a entrada das primeiras tropas francesas por Segura, Beira Baixa (17 de Novembro), a chegada a Abrantes das primeiras tropas do exército de Junot (23 de Novembro), o início da viagem de fuga do rei D. João VI e da família real para o Brasil (29 de Novembro), a entrada de de Junot com 1500 soldados franceses em Lisboa (30 de Novembro), a ocupação do Porto por uma divisão militar espanhola comandada pelo general Taranco, capitão-general da Galiza, e um motim em Lisboa contra o içar da bandeira francesa nomeação de Junot como governador geral de Portugal em nome de Napoleão (1 de Fevereiro), execução de 9 portugueses nas Caldas da Rainha por ordem de Loison (9 de Fevereiro), a promulgação do Decreto de Organização do Exército Português sob o mando napoleónico (20 de Fevereiro).
Em 31 de Janeiro de 1891, com Júpiter em 21º do signo de Aquário, eclode no Porto uma revolta militar republicana contra as cedências do governo monárquico de D. Carlos I`às exigências do imperialismo britânico na África Austral (ultimato inglês de Janeiro de 1890). A revolta em que participam o alferes Malheiro, o tenente Manuel Maria Coelho e Alves da Veiga, vertebrada pelo batalhão de Caçadores 9, que desce do Campo de Santo Ovídio a rua do Almada e vem proclamar a República junto aos Paços do Concelho, na praça da Liberdade, é dizimada ao preço de 12 mortos e 40 feridos, quando a guarda real dispara sobre a multidão que subia a rua de Santo António em direção à praça da Batalha.
De 20 a 25 de Janeiro de 1915, com Júpiter em 26º-27º do signo de Aquário, o PRP é apeado do governo por obra do conservador Manuel de Arriaga, numa viragem à direita, com a prisão, ordenada pelo governo de Bernardino Machado, de cerca de 70 oficiais que iam a Belém entregar as suas espadas, no dia 20, a demissão do governo impedida por Henrique Cardoso e o Visconde da Ribeira Brava, da ala esquerda do PRP, no dia 24, e a nomeação do conservador general Pimenta de Castro como primeiro ministro pelo presidente da República Manuel de Arriaga.
De 28 de Maio a 11 de Julho de 1926, com Júpiter em 26º- 27º-26º do signo de Aquário, há um nítido deslize para a direita em Portugal com a supressão da República Parlamentar e a instauração da ditadura do exército marginalizando a extrema-direita monárquica, com o rebentar do golpe militar do general Gomes da Costa, apoiado pelos tenentes integralistas lusitanos, em Braga, Évora, Tomar, Vila Real, Porto, (28 de Maio) a demissão do presidente da República Bernardino Machado que entrega o poder ao comandante Mendes Cabeçadas, conservador moderado, e o fecho do parlamento (31 de Maio),o cerco das zonas industriais de Sacavém pelas tropas de Gomes da Costa a fim de impedir a greve geral da CGT (17 de Junho) e impor a demissão de Mendes Cabeçadas, membro do triunvirato da ditadura que recusava destruir a República, (18 de Junho) a reunião em que Gomes da Costa, servindo o integralismo lusitano, de extrema-direita, impõe a demissão do ministro da Justiça Manuel Rodrigues, que não cede a pretensões reacionárias da igreja católica, e dos ministros Carmona, Ochoa e António Claro (6 de Julho) a reação dos generais conservadores do exército que prendem e destituem de presidente Gomes da Costa e nomeiam o general Carmona, de perfil moderado, chefe do governo (9 de Julho) e o exílio de Gomes da Costa em Angra do Heroísmo ficando a facção sidonista de Martinho Nobre de Melo algo marginalizada (11 de Julho).
Em 12 de Junho de 1985, com Júpiter em 16º do signo de Aquário, Portugal, pela mão do primeiro-ministro Mário Soares, assina o Tratado de Adesão à Comunidade Económica Europeia, que acarreta uma perda parcial da independência nacional a favor dos negócios da burguesia cosmopolita lusa e estrangeira.
JÚPITER EM PEIXES:
REVOLUÇÕES MILITARES-POPULARES DE 1820, 1868, 1915, 1927, 1974, RESISTÊNCIA DO PORTO LIBERAL AO ABSOLUTISMO EM 1832
A passagem de Júpiter no signo de Peixes (de 300º a 360º de longitude eclíptica) gera, em regra, um influxo de esquerda em Portugal, seja em eleições legislativas ou levantamentos populares contra a oligarquia.
Em 13 de Junho de 1915, com Júpiter em 26º do signo de Peixes, o PRP de Afonso Costa e António Maria da Silva, de centro-esquerda, vence as eleições legislativas, elegendo 106 deputados num total de 163 lugares e 45 senadores num total de 48.
Outros factos relevantes do trânsito de Júpiter em Peixes são:
Em 1 de Março de 1476, com Júpiter em 0º do signo de Peixes, trava-se a batalha de Toro, de resultado inconclusivo, entre o exército castelhano de Fernando de Aragão e Castela e o exército português de Afonso V, na qual o porta-estandarte português Duarte de Almeida é ferido de morte depois de lhe deceparem os braços, e em cuja fase final, uma contra ofensiva das tropas do príncipe e futuro D. João II de Portugal desbarata as tropas de Castela que recuam para as muralhas de Zamora.
De 1 de Maio a 2 de Outubro de 1808, com Júpiter em 11º-18º-9º do signo de Peixes, a resistência popular em Portugal, ajudada pelas tropas britânicas de Wellington, leva à expulsão do exército francês de Junot, com a declaração de guerra de Portugal à França decidida pelo principe regente (1 de Maio), organização de uma junta insurreicional no Porto onde o general galego chefe das tropas espanholas de ocupação prende o governador general francês François Jean-Baptiste Quesnel du Torp e marcha para a Galiza onde vai combater o exército de Napoleão e o brigadeiro Luís de Oliveira da Costa, obediente a Napoleão, assume o comando militar do Porto (6 de Junho), o levantamento em armas de Bragança, promovido, pelo general Manuel Sepúlveda (11 de Junho), a sublevação anti francesa em Olhão dirigida pelo conde de Castro Marim (16 de Junho), o levantamento popular do Porto contra os franceses (18 de Junho), a insurreição em Évora (13 de Julho), a batalha da Roliça em que os franceses do general Delaborde retiram ante a superioridade das tropas de Wellington ( de Agosto) a derrota do exército francês na batalha do Vimeiro (21 de Agosto), o embarque para França de Junot e seu exército (15 de Setembro), a deposição de armas pelos franceses instalados em Almeida (2 de Outubro).
De 24 de Agosto a 28 Setembro de 1820, com Júpiter em 20º-16º do signo de Peixes, a revolução liberal triunfa em Portugal, com a sublevação de grupos de militares, inspirados pelo Sinédrio, organização maçónica dirigida por Manuel Fernandes Tomás, no Campo de Santo Ovídio, no Porto, e a proclamação de uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino e de um Manifesto aos portugueses explicando o liberalismo constitucionalista (24 de Agosto), e um golpe militar de oficiais subalternos com apoio da burguesia liberal que depõe os regentes absolutistas em Lisboa (15 de Setembro) e a unificação dos governos liberais de Porto e Lisboa (28 de Setembro).
De 7 de Julho de 1832 a 28 de Janeiro de 1833, com Júpiter em 28º-18º- 27º do signo de Peixes, instalação do exército liberal de D. Pedro IV no Porto e defesa persistente da cidade contra o exército absolutista de D.Miguel, com o desembarque na praia de Labruge, em Matosinhos (7-8 de Julho) e a entrada do exército liberal de 7500 homens de D. Pedro na cidade do Porto onde se fortifica (9 de Julho), o assalto geral dos miguelistas ao Porto repelido pelos liberais com 2.000 mortos para cada lado (29 de Setembro), a fracassada saída das tropas liberais do general francês Solignac sobre o castelo do Queijo, junto a Matosinhos, e o Crasto (24 de Janeiro), a chegada ao Porto do general Saldanha, da ala esquerda do liberalismo, a quem D. Pedro se viu obrigado a pedir ajuda ( 28 de Janeiro).
De 4 de Fevereiro a 28 de Abril de 1844, com Júpiter em 4º-23º do signo de Peixes, eclode e declina uma revolta de esquerda liberal, do conde de Bonfim, contra o governo conservador de Costa Cabral, iniciada com a sublevação do regimento de Cavalaria 4, em Torres Novas, liderada por César de Vasconcelos e José Estevão (4 de Fevereiro), chegando a coluna revoltosa a Tomar, no dia 5, o regimento de Infantaria 12 em Castelo Branco junta-se à revolta (8 de Fevereiro) e Caçadores 1 subleva-se na Guarda (9-10 de Fevereiro), a coluna liberal ocupa Almeida (20 de Fevereiro), é sufocada em Coimbra uma revolta (8 de Março), e o término da revolta com a rendição de Almeida (28 de Abril).
De 1 a 4 de Janeiro de 1868, com Júpiter em 4º-5º do signo de Peixes, dá-se a revolução da Janeirinha, com um massivo protesto de comerciantes e cidadãos no Porto, no dia 1, seguido em Lisboa e outras cidades, contra a política fiscal pesada do governo regenerador de Fontes Pereira de Melo, e a substituição, no dia 4, do governo de Fontes por um governo da direita reformista liderado por António José de Ávila, céptico face à política desenvolvimentista do fontismo, de endividamento do país em alto grau. A revolução revoga o imposto de consumo, que atingia sobretudo os pequenos comerciantes e os tendeiros, e o decreto de reforma administrativa do ministro Martens Ferrão que tinha suprimido 4 distritos e 178 concelhos, medidas que estavam na origem do protesto. O período da Regeneração acaba aqui: um terceiro partido influente, o Reformista, emergirá a partir de agora, além do Histórico e do Regenerador.
Em 14 e 15 de Maio de 1915, com Júpiter em 22º do signo de Peixes, estala e triunfa em Lisboa, à custa de umas 200 mortes, uma insurreição armada, militar e popular, promovida pelo Partido Republicano Português , em particular pelo general Sá Cardoso e Álvaro de Castro, contra o governo conservador do general Pimenta de Castro, que cai e arrasta na queda o presidente da República Manuel de Arriaga. No dia 15, João Chagas, indigitado primeiro ministro do novo governo, é alvejado a tiro num olho na estação de comboios do Entroncamento pelo senador João de Freitas, um conservador, logo assassinado ali.
De 3 a 9 de Fevereiro de 1927, com Júpiter em 3º-5º de Peixes, eclode e fracassa uma insurreição militar e popular antifascista dirigida pelo general Sousa Dias e Raul Proença, com o regimento de Caçadores 9, no Porto, do dia 3 ao dia 7, e por Mendes dos Reis Agatão Lança, com forças da GNR e da Marinha em Lisboa, do dia 5 ao dia 9, havendo centenas de mortos.
De 25 de Abril de 1974 a 14 de Março de 1975, com Júpiter em 10º- 17º-7º- 29º do signo de Peixes, eclode a revolução dos cravos que derruba a ditadura colonial-fascista e envereda por um socialismo revolucionário militar, com o golpe triunfante do Movimento das Forças Armadas prendendo o primeiro-ministro Marcelo Caetano e tomando a sede da Direção Geral de Segurança (ex PIDE) que mata 4 populares (25 de Abril), a ascensão de Vasco Gonçalves a primeiro-ministro num clima de greves generalizadas (18 de Julho), a mobilização popular de rua contra o golpe direitista da «maioria silenciosa» (28 de Setembro) e a demissão do conservador presidente da República general Spínola substituído pelo hábil e ambíguo general Costa Gomes (30 de Setembro), o golpe militar conservador fracassado, do general Spínola levando os paraquedistas de Tancos a atacar o regimento de Artilharia 1, em Sacavém, vanguarda da revolução (11 de Março) seguido da criação do Conselho da Revolução e da nacionalização de bancos e companhias de seguros portugueses (12-14 de Março).
Nada disto, nenhuma destas leis astronómico-sociais, é do conhecimento dos ilustres catedráticos de história, política ou sociologia José Matoso, António Borges Coelho, João Medina, António José Telo, Adriano Moreira, Nuno Rogeiro, Manuel Vilaverde Cabral, Manuel Braga da Cruz, Boaventura Sousa Santos, José Pacheco Pereira, António Barreto e todos os outros. Nunca foram capazes de conceber que «o que está em baixo é como o que está em cima, o microcosmos é o espelho do macrocosmos.», não conseguiram descortinar a correspondência exacta entre a Terra e o Céu das constelações e signos. Husserl, Russel, Whitehead, Heidegger, Sartre, Popper, Rawls, Carl Sagan, Hubert Reeves não sabiam nem saberiam isto. Peter Singer, Simon Blackburn, Anthony Kenny, o laureado Thomas Nagel nada sabem disto nem querem saber, de tão obtusas que são as suas mentes.
José Gil, Eduardo Lourenço, Manuel Maria Carrilho, João Branquinho, Desidério Murcho, Pedro Galvão, Vitor Guerreiro, Carlos Fiolhais, António Zilhão, Ricardo Santos, Viriato Soromenho Marques, Porfírio Silva, Alexandre Franco de Sá, Olivier Feron, José Caselas e muitos outros não só nada sabem disto como negam, aberta ou encapotadamente, a predestinação astrológica e zodiacal de todos os acontecimentos históricos e sociais. E como carecem de honestidade em grau bastante para revelar a ignorância e o preconceito que os enforma neste assunto, evitá-lo-ão e nunca admitirão que tenho razão, excepto se a Astrologia Histórico-Social, que represento, for divulgada, mediante uma editora poderosa, junto do grande público.
Está tudo invertido na hierarquia do saber institucional: os néscios, que fizeram mestrados e doutoramentos em filosofia, história, astrofísica, etc, ocupam as cátedras universitárias, dominam as revistas de ciências e filosofia, os foruns televisivos e outros, editam livros, etc, nada sabem sobre isto e proclamam que «a astrologia é uma farsa, uma mística, e não há nenhumas leis planetário-zodiacais a determinar a vida biofísica na Terra, a sociedade humana nos planos económico, político, religioso, etc» ao passo que nós, os que investigamos e conquistamos este saber empírico-racional, somos proscritos da universidade, dos foruns e os editores portugueses, servis perante a cátedra e os iluminatti, recusam publicar-nos. Que país é este, governado por elites de medíocres doutorados e licenciados? Que país é este em que as universidades não estão ao serviço da verdade mas das carreiras dos instalados, ao menos na área da filosofia, da sociologia e da história?
É um país e um planeta onde os medianos, os medíocres imperam, e os interesses de carreira de alguns impedem a difusão da verdade científica. Isto prova de que a universidade, em especial na área da filosofia, é relativamente grosseira: sectorialmente inteligente, com análises agudas sobre diversos temas, a universidade e os filósofos triunfantes carecem de inteligência holística, de visão global, praticam o fascismo epistemológico, a censura sobre a astrologia e o esoterismo digno de estudo.
A filosofia e a história universitárias, de cátedra, estão marcadas pelo signo da estupidez, da ininteligência absoluta. Só vêem as zonas intermédias da realidade: não ascendem ao polo da visão geral - os graus do Zodíaco na sua conexão com os factos terrestres - nem descem ao polo das minúcias, dos detalhes - cada acontecimento histórico, como a queda de um avião no Quénia, a marcha do Sindicato dos Trabalhadores do Campo Andaluz sobre Jaén, ou a queda de uma pessoa da ponte Vasco da Gama. Os catedráticos de filosofia e história são quase todos relativamente broncos, mutilam a visão da realidade. E a legião de professores do ensino secundário que os seguem, bastante embrutecida pela filosofia analítica que não analisa o mundo real mas se compraz em exercícios menores de lógica, é igualmente destituída de pensamento holístico e concreto.
Esta legião de docentes, epistemologicamente fascista - mesmo que vote no Bloco de Esquerda, no PCP, no PS ou no PSD, suprime, de forma raivosa e fascista, qualquer debate sério sobre astrologia - é a incarnação da imbecilidade anti-astrológica de que o papa (em inglês : Pope) da epistemologia superficial, Karl Popper, foi o comandante e expoente maior.
Será injusto classificar de «asnos intelectuais» criaturas como Bertrand Russel, Martin Heidegger, Simon Blackburn, Thomas Nagel, John Searle, José Gil, Manuel Maria Carrilho, Miguel Reale, José Mattoso, Boaventura Sousa Santos, José Pacheco Pereira, José António Saraiva, Marcelo Rebelo de Sousa, Desidério Murcho, Olivier Feron, Pedro Galvão, Aires Almeida e milhares de outros sociólogos e parafilósofos na medida em que sempre ignoraram, depreciaram e ridicularizaram, em nome do «racionalismo», o princípio do determinismo astrológico e sempre negaram que os acontecimentos político-sociais e biofísicos estejam completamente predestinados pelas movimentações planetárias? Não, não é injusto.
A astrologia tradicional - em Portugal representada por Flávia Monsaraz, Paulo Cardoso, Luís Resina, Luís Ribeiro, Helena Avelar e outros - assenta em erros metafísicos - como a teoria das 12 casas e das regências planetárias, a ignorância do significado político, económico, religioso, artístico, geográfico, etc, de cada um dos 360º do Zodíaco - e transforma-se quase sempre, num discurso vago, simbólico, místico, que não é sério nem interessa a quem, como nós, edifica a ciência astrológica do rigor historicista, matematizável, suprema ontologia.
Note-se que, nos livros que publicam, estes astrólogos tradicionais/comerciais omitem, na bibliografia, qualquer referência às minhas obras de Astrologia Histórico-Social que explanam as duas teorias que transformam a Astrologia em ciência exacta ou quase exacta: a teoria do significado político, económico, religioso, artístico, técnico,biofísico de cada um dos 360 graus do Zodíaco e a teoria dos graus e minutos numericamente homólogos entre si. Não é só a típica inveja profissional portuguesa que explica esta omissão. Ela exprime a aliança astrólogos «humanistas» anti historicistas/ professores universitários e liceais anti astrologia/ igreja católica e outras/ jornalistas e editores servis e corruptos/ burguesia ávida do máximo lucro contra a astrologia da predestinação absoluta ancorada em factos sociais indesmentíveis.
É possível a previsão científica com base na Astrologia? Sim, se se tratar de Astrologia Histórico-Social, rigorosamente fundada em milhares de dados empíricos - a Astrologia que pratico e desenvolvi com inovadoras teses chave, fazendo-a entrar definitivamente nas categorias de ciência da história humana e planetária e de teoria da predestinação absoluta.
A astrologia que aqui desenvolvo não tem praticamente nada em comum com a astrologia comercial e a astrologia tradicional, anti historicista, de Paulo Cardoso (comerciante de "horóscopos"), Maria Flávia Monsaraz, Luís Resina, Cristina Candeias, Helena Avelar, Luís Ribeiro e outros psico-astrólogos que a burguesia difunde ao grande público em programas televisivos, revistas, jornais e livros. A Astrologia Histórico-Social que construo é alvo de uma feroz censura nos media, nos departamentos universitários de filosofia, astronomia, história, sociologia e respectivas publicações. Querem confundi-la com a astrologia comercial e o charlatanismo retórico dos "signos"...
Mostrarei como é possível a partir de exemplos históricos empíricos, concretos, induzir regularidades ou leis parcelares astro-sociais.
Quais são as posições do Sol e dos planetas em 1 de Julho de 2012, dia da final do Europeu de futebol 2012? São as seguintes, às 0 e 24 horas: Sol em 9º 34´/ 10º 31´ de Caranguejo, Mercúrio em 5º 19´ / 6º 15´ de Leão, Vénus em 7º 42´/ 7º 51´de Gémeos, Marte em 20º 41´/ 29º 12´ de Virgem, Júpiter em 4º 16´/ 4º 28´ de Gémeos, Saturno em 22º 47´/ 22º 48´ de Balança, Úrano em 8º 29´ de Carneiro, Neptuno em 2º 59´/ 2º 58´de Peixes, Plutão em 8º 14´/ 8º 12´ de Capricórnio.
Se compararmos o Zodíaco ao mostrador de um relógio, o signo de Carneiro (30º de arco) equivale ao arco entre as 12 horas e a 1 hora no mostrador, o signo de Touro ao arco entre a 1 e 2 horas no mostrador, o signo de Gémeos ao arco de 30º entre as 2 e as 3 horas, no mostrador, e assim sucessivamente. Os signos são divisões astronómicas da coroa circular do céu, de 30º cada, e estão todos em simultâneo no círculo celeste. Nada importa que não correspondam às constelações que levam o mesmo nome que eles.
Em 1 de Julho de 2012, Mercúrio estará no signo de Leão. Que dados extraímos, por indução, da história recente do futebol?
MERCÚRIO NO SIGNO DE LEÃO (NO ARCO DE 120º A 150º DA ECLÍPTICA, NA ASTRONOMIA):
AZARES DA ALEMANHA, VITÓRIAS DA ESPANHA E GRÉCIA
Em 30 de Julho de 1966, com Mercúrio em 4º 1´/ 3º 20´ de Leão, a Inglaterra vence por 4-2 a Alemanha Federal, na final do campeonato mundial em Londres; em 29 de Junho de 1986, com Mercúrio em 2º 2´/ 2º 47´ de Leão, a Argentina conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a República Federal da Alemanha no Estádio Azteca, na cidade do México.
Em 4 de Julho de 2004, com Mercúrio em 29º de Carangejo e 0º de Leão, a Grécia vence Portugal por 1-0 na fnal do campeonato da Europa de futebol; em 11 de Julho de 2010, com Mercúrio em 2º 31´ / 4º 24´ de Leão, na final do campeonato de mundo de futebol, a Espanha vence a Holanda por 1-0.
É óbvio que os exemplos são escassos. Mas sugerem uma direção mais forte de probabilidades: se a Alemanha estiver na final de 1 de Julho, estes exemplos sugerem que perderá...
Que dados permitem induzir a presença da Alemanha como finalista em 1 de Julho? Vários. Entre eles, a presença de Saturno em 22º 47´/ 22º 48´ de Balança.
PONTO 22º 30´/ 22º 50´ DE QUALQUER SIGNO:
ALEMANHA
A passagem de um planeta ou Nodo da Lua no ponto 22º 30´ a 22º 50´ de qualquer signo zodiacal é condição necessária mas insuficiente para destacar a Alemanha.
Em 30 de Janeiro de 1933, com Júpiter em 22º 26´/22º 30´ de Virgem, Adolf Hitler toma posse como chanceler da Alemanha republicana, minada já pelas forças da direita e extrema-direita reaccionárias; em 30 de Julho de 1966, com Nodo Norte da Lua em 22º 36´/ 22º 26´ de Touro, a Inglaterra vence por 4-2 a Alemanha Federal, na final do campeonato mundial em Londres; em 29 de Junho de 1986, com Júpiter em 22º 33´/ 36´ de Peixes, a Argentina conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a República Federal da Alemanha no Estádio Azteca, na cidade do México; em 8 de Julho de 1990, com Saturno em 22º 31´/ 27´ de Capricórnio, a República Federal da Alemanha conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a Argentina no Estádio Olímpico, em Roma.
GRAUS 7º DE GÉMEOS E 29º DE VIRGEM:
ESPANHA, ENTRE OUTROS
Embora cada grau do Zodíaco signifique em simultâneo várias entidades, a presença em simultâneo de Vénus em 7º de Gémeos e de Marte em 29º de Virgem no dia 1 de Julho de 2012, evoca Espanha em determinados exemplos históricos:
A)Em 15 de Junho de 1977, com Mercúrio em 7º de Gémeos, realizam-se em Espanha as primeiras eleições legislativas livres desde 1936, sendo a vitória da União do Centro Democrático do primeiro-ministro Adolfo Suárez.
B) Em 11 de Julho de 2010, com Saturno em 29º de Virgem, a Espanha sagra-se campeã do mundo em futebol ao vencer por 1-0 a Holanda.
Poderá questionar-se a exiguidade da amostra e contestar a legitimidade da indução...
Portanto, a previsão que elaboro é a seguinte: Espanha e Alemanha deverão ser os finalistas do Europeu e a vitória será,provavelmente, da Espanha. Esta previsão pode falhar? Sim, porque há outras variáveis - ciclos planetários, ângulos interplanetários - que não estou a levar em consideração. Mas, mesmo que falhe a previsão, fiz aqui a prova concreta de que a Astrologia Histórico-Social é ciência porque extrai leis astro-sociais dos factos segundo o princípio seguinte: factos histórico-sociais similares possuem em comum uma ou mais coordenadas planetário-zodiacais similares quanto à área do Zodíaco ocupada ou quanto à numeração de graus e minutos de arco.
Denunciemos, uma vez mais, a ignorância dos filósofos e dos astrólogos em geral sobre a astrologia histórica, sobre a predestinação de toda a vida humana, individual e colectiva, pelo compasso planetário: Descartes - mas não Aristóteles, nem Marco Aurélio nem Galileu nem Kepler- Kant, Nietzche, Hegel, Husserl, Heidegger, Russel, Witgenstein, Sartre, Rawls, falharam a racionalidade holística, a compreensão de que os movimentos dos planetas no Zodíaco determinam praticamente a totalidade dos fenómenos sociais, biofísicos, culturais no planeta Terra.
Mas enquanto que no Renascimento havia liberdade de produzir astrologia ao nível das universidades, hoje, sob o «racionalismo» iluminista - que vê, ao pormenor, as luzes das cidades, dos centros comerciais e das emissões de televisão mas não vê, de forma holística, a luz dos planetas e das estrelas semeadas ao longo dos doze signos do Zodíaco - a Astrologia Histórica é vergonhosamente silenciada pelo totalitarismo das ciências oficiais, das universidades e dos grandes media (excepto a internet).
Os meus livros «Sincronismos Cabala e Graus do Zodíaco» (Estampa, 2001), «Astrología y guerra civil de España de 1936-1939» (Edição de autor, Beja, 2006), «Os acidentes em Lisboa na Astronomia-Astrologia, Astrolgy and Accidents in USA» (edição de autor/Publidisa, 2008) que consubstanciam o salto qualitativo da Astrologia tradicional, semi científica, para a Astrologia científica Histórico-Social, são pura e simplesmente ignorados, colocados no Index informal do silêncio - método aliás usado pelos adversários deste blog que mostra as insuficiências racionais do pensamento de Platão, Heidegger, Ortega y Gasset, Deleuze, Blackburn, Russel, Witgenstein, Singer, e tantos outros.
Promotores, ou cúmplices através do silêncio, desse totalitarismo universitário ( fascismo epistemológico: censura-se ou expulsa-se da universidade quem aí quiser apresentar a astrologia como ciência do determinismo) são os catedráticos de filosofia, sociologia e história e os autores de livros de filosofia e comentadores televisivos da "cultura" de que dou alguns exemplos: ao nível internacional, Anthony Kenny, Michael Smith, Zizek, Simon Blackburn, Steven Pinker, Nigel Warburton, Gianni Vattimo, Marc Guillaume, Alan Badiou, Luc Ferry, Ruwen Ogien, Jean Pierre Dupuy, Jean Vassal, entre outros; ao nível lusitano, José Gil, Eduardo Lourenço, Vítor Correia, António Zilhão, José Barata-Moura, José Matoso, Borges Coelho, José Hermano Saraiva, José António Saraiva, Nuno Rogeiro, Olivier Feron, José Caselas, Porfírio Silva, Viriato Soromenho Marques, Ricardo Silva, Joana Pontes, Luís Andrade, Vítor Guerreiro, Ricardo Santos, João Branquinho, Dina Mendonça, Luis Bernardo, Desidério Murcho, Pedro Galvão, Alexandre Franco de Sá, Marcelo Rebelo de Sousa, Paula Moura Pinheiro, Mário Crespo, António Barreto, José Pacheco Pereira, Francisco Pinto Balsemão, Francisco José Viegas.
Eis a ironia do destino: milhares de universidades respeitadas ignoram, no seu obscurantismo iluminista, a astrologia como ciência da história e este blog de um simples licenciado em filosofia - eu - desvenda a verdade do determinismo astral sobre os factos sociais e terrestres. Estamos na verdade, que pesquisamos arduamente, e essa é que conta (internalismo) mas não temos força social (editores poderosos, grandes media, catedráticos do nosso lado) para implantar no público a nossa concepção holística, objectiva, e vê-la socialmente reconhecida (externalismo). Mas a vida é assim mesmo. Mais vale ser muito bom e estar isolado do que ser medíocre ou suficiente e estar nas boas graças do mundo, da burguesia editorial e seus jornalistas corrompidos, e do grande público impensante.
NOTA DE 30 DE JUNHO DE 2012, POSTERIOR À ESCRITA DESTE ARTIGO - Em 29 de Junho de 2012, a Itália eliminou a Alemanha por 2-1, desfazendo em parte o carácter científico da previsão que eu fizera de que a Espanha e a Alemanha seriam as finalistas do Europeu em 1 de Julho de 2012. Isso bastou para que alguns professores de filosofia, do vasto e obtuso partido anti-astrologia, como Sérgio Lagoa e Rui Areal, me rotulassem, de má fé e precipitadamente, de "charlatão". Mas onde está o charlatanismo, se acima eu admiti que a previsão era falível? Charlatanismo seria eu escrever uma coisa do género: «É infalível que a Alemanha e a Espanha serão as finalistas, eu nunca me engano.»
Mas o que escrevi foi outra coisa: «Esta previsão pode falhar? Sim, porque há outras variáveis - ciclos planetários, ângulos interplanetários - que não estou a levar em consideração. Mas, mesmo que falhe a previsão, fiz aqui a prova concreta de que a Astrologia Histórico-Social é ciência porque extrai leis astro-sociais dos factos segundo o princípio seguinte: factos histórico-sociais similares possuem em comum uma ou mais coordenadas planetário-zodiacais similares quanto à área do Zodíaco ocupada ou quanto à numeração de graus e minutos de arco.»
A par disto, note-se que tanto Lagoa como Areal esconderam que a minha previsão acertou pelo menos em 50%: a Espanha é finalista, como se comprovou em 27 de Junho com o triunfo da Espanha sobre Portugal. Não parece que sejam intelectualmente honestos. O seu imperativo é a todo o custo fazer crer que não há determinismo planetário na vida social e biofísica e desqualificar, com falácias ad hominem, o investigador de história mediante os ciclos dos planetas. São fanáticos anti-astrologia, fanáticos do livre-arbítrio que julgam o homem como «centro do universo, deus criador, dotado de liberdade de decidir», ignorantes porque nunca estudaram o assunto...
Não é o falhanço de uma previsão - ou duas, quatro, dez ou vinte - que retira carácter científico à nossa Astrologia Histórico-Social ou Astronomia Sócio-Política, do mesmo modo que o falhanço em uma ou duas ou quatro operações cirúrgicas não autoriza a qualificar de «charlatão» um cirurgião experiente que operou com êxito milhares de pessoas. Desafio seja quem for a refutar globalmente os meus livros «Astrologia Cabala e Graus do Zodíaco» (Estampa, 2001) e «Acidentes em Lisboa na Astronomia-Astrologia, Astrology and Accidents in USA» ( Publidisa/ Edição de Autor, 2008) que expõem centenas, talvez mesmo mais de mil leis astronómico-sociais com exemplos históricos datados. É preciso ler e estudar para estar habilitado a refutar, Lagoa e Areal! Vocês, tal como os velhos inquisidores de que são a sombra remanescente, já perderam a guerra contra o empiro-racionalismo holístico astronómico-astrológico...
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