A Fundação Francisco Manual dos Santos, criada em Fevereiro de 2009, para conferir ao grande capitalista Alexandre Soares dos Santos uma aura de mecenas, protector da cultura mais avançada, promoveu, em 3 e 4 de Outubro de 2014, mais um Encontro Presente no Futuro subordinado ao mote "À Procura da Liberdade", no Centro Cultural de Belém, Lisboa . A televisão, em particular a TVI, publicitou esta iniciativa como «o maior debate de ideias ocorrido em Portugal». É ridículo. É uma mentira colossal.
E o pequeno intelectual- o professor universitário ou do secundário, o sociólogo, o político, o médico, o economista - comparece no Centro Cultural de Belém, ávido de ouvir Eduardo Lourenço ou o prémio Nobel da literatura, o turco Orhan Panuk, ou Robert Unger, filósofo e político brasileiro docente em Harvard ou o actual presidente da Fundação Nuno Garoupa de 44 anos que «quer contribuir para diagnosticar os motivos que conduziram Portugal a este cenário de crise transversal».
Mas não há debate de ideias nenhum, em termos de profundidade. Eduardo Lourenço não traz solução nenhuma. Nenhuma interpretação nova, dissidente das teses indeterministas de Karl Popper e dos sociólogos do capitalismo ou do marxismo como ideologia do capitalismo de estado operário.
A única contraposição interessante e verdadeira a este vazio de ideias seria a tese do determinismo planetário-zodiacal em toda a história mundial, que demonstra que a liberdade não existe a não ser na imaginação de cada um, tese que defendo e que a Fundação Francisco Manuel dos Santos censura: há menos de dois anos, propus a edição de um ensaio meu sobre a Astrologia Histórica - exemplo: a revolução de 25 de Abril de 1974, ocorreu com Júpiter em 10º do signo de Peixes, a revolução liberal, de esquerda, de 24 de Agosto de 1820, deu-se com Júpiter em 19º do signo de Peixes e a revolução de 14 de Maio de 1915, refundadora da República radical, ocorreu com Júpiter em 22º do signo de Peixes- mas a minha oferta foi de imediato recusada. Era, então, director da Fundação António Barreto, pequeno intelectual que promove o limitado Desidério Murcho como «representante» da filosofia didáctica em Portugal, publicando um ensaio deste, de fraca qualidade...
A Fundação Francisco Manuel dos Santos está ideologicamente orientada pelos filósofos e sociólogos da oligarquia, não está interessada na descoberta da verdade e da sua difusão. É um espelho da pequenez, da vaidade, da miséria intelectual reinante na universidade e nos fóruns televisivos em Portugal como o «Prós e contras» da subserviente Fátima Campos Ferreira. Tipos incultos, pseudo intelectuais, carregando canudos de mestrado e doutoramento, néscios que troçam da astrologia científica sem sequer saberem em que graus do Zodíaco estão Júpiter e Saturno, sem sequer saberem que o PSD ganhou três eleições legislativas com Júpiter em Virgem (1979, 1980 e 1991), néscios com bom poder retórico, dizendo banalidades, dominam os media e as cátedras. Sustentados por media corrompidos, formados por jornalistas subservientes ao poder político e económico.
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Acuso José Gil, José Pacheco Pereira, Boaventura Sousa Santos, Eduardo Lourenço, António Barreto, Vasco Pulido Valente, Marcelo Rebelo de Sousa, Francisco Pinto Balsemão, Alexandre Franco de Sá, Manuel Vilaverde Cabral, Fátima Campos Ferreira, Desidério Murcho, António Pedro Mesquista, António Manzarra, Viriato Soromenho Marques, José Mattoso, João Medina, Miguel Gonçalves, Carlos Fiolhais, as televisões e a universidade portuguesa, brasileira e mundial em geral de serem ignorantes àcerca do determinismo planetário na vida política e social e de transmitirem, através da indiferença ou da apologia contrária, a ideia de que «não há ciência astrológica e não é sério fazer pesquisas nesse domínio».
Acuso-os de serem cúmplices ou mentores do grande silêncio (fascista) que os grandes media e as grandes editoras lançam sobre a astrologia histórico-social, confundindo-a com a astrologia comercial e «mística».
Acuso-os de ignorarem e, mesmo depois de informados, não se pronunciarem sobre factos objectivos como a regularidade ou lei de Júpiter em Virgem, uma vez em cada 12 anos, gerar um triunfo da direita liberal ou conservadora em Portugal como atestam os seguintes exemplos: em 27 de Setembro de 1968, com Júpiter em 20º do signo de Virgem, Marcelo Caetano, líder da ala reformista da direita fascista portuguesa assume o cargo de primeiro-ministro dada a invalidez física de Oliveira Salazar; em 2 de Dezembro de 1979, com Júpiter em 9º do signo de Virgem, a Aliança Democrática de Sá Carneiro e Freitas do Amaral vence as eleições legislativas em Portugal; em 5 de Outubro de 1980, com Júpiter em 25º de Virgem, a Aliança Democrática do primeiro-ministro Sá Carneiro e o PSD insular vencem, de novo, as eleições legislativas em Portugal; em 6 de Outubro de 1991, com Júpiter em 4º-5º do signo de Virgem, o PSD, do primeiro-ministro Cavaco Silva, vence com maioria absoluta - 135 deputados eleitos num total de 230 - as eleições legislativas em Portugal,
Acuso-os de ignorarem e, mesmo depois de informados, não se pronunciarem sobre factos objectivos como a regularidade ou lei de Júpiter no signo de Peixes (arco de 30º, de 300º a 330º da eclíptica) uma vez em cada 12 anos, gerar um triunfo da esquerda liberal ou socialista ou comunista em Portugal como atestam os seguintes exemplos: de 24 de Agosto a 28 Setembro de 1820, com Júpiter em 20º-16º do signo de Peixes, a revolução liberal triunfa em Portugal, com a sublevação de grupos de militares, inspirados pelo Sinédrio, organização maçónica; de 7 de Julho de 1832 a 28 de Janeiro de 1833, com Júpiter em 28º-18º- 27º do signo de Peixes, ocorre a instalação do exército liberal de D. Pedro IV no Porto e defesa persistente da cidade contra o exército absolutista de D.Miguel, com o desembarque na praia de Labruge, em Matosinhos (7-8 de Julho) e a entrada do exército liberal de 7500 homens de D. Pedro na cidade do Porto onde se fortifica (9 de Julho), o assalto geral dos miguelistas ao Porto repelido pelos liberais com 2.000 mortos para cada lado (29 de Setembro); em 25 de Abril de 1974, com Júpiter em 10º de Peixes, um levantamento militar do movimento dos capitães (MFA) derruba a ditadura fascista de Américo Tomás e Marcelo Caetamo e abre portas à revolução social.
Acuso a burguesia portuguesa, os seus agentes políticos e culturais (PSD, PS. CDS, jornalistas, directores de informação, professores de filosofia e história, etc) de impedir o povo de conhecer as regularidades astronómico-sociais que permitem a previsão de múltiplos acontecimentos porque dá jeito a essa burguesia manter a população na obscuridade. Acuso os mestrados e doutoramentos conferidos nas universidades, burguesas ou «populares», de constituirem fraudes parciais na medida em que rejeitam a causalidade zodiacal dos factos históricos. Acuso os partidos de esquerda não burguesa (em Portugal: o PCP, o BE, o MRPP, o POUS, etc) de participarem no mesmo «complot» que visa silenciar a verdade sobre a modelação da história social e política pelos movimentos planetários.
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