Os «Protocolos dos Sábios de Sião» desenham a estratégia do sionismo, isto é, da expansão da raça e da religião judaica visando o domínio do mundo. Circula a tese de que foram inventados por um russo que, com a sua difusão, aumentaria o ódio à comunidade judaica. Não é assim, a meu ver. Actualmente, o grupo de Bilderberg, a Comissão Trilateral e outros organismos que agem no sentido da sinarquia, do governo mundial único, são executores do sionismo. Os «Protocolos» coincidem, praticamente, com dois documentos: o discurso de um grande rabino em 1880; o discurso de um rabino no Congresso de Lemberg em 1911. Consta que foram redigidos no primeiro Congresso Sionista, em Basileia, em 1897. O discurso de 1880 permite perceber a estratégia mundialista dos adoradores de Iavé em afirmações como as seguintes:
«Sob o pretexto de que temos de agradar às classes trabalhadoras, é necessário que os grandes terratenentes sofram todo o peso dos impostos e quando as propriedades tiverem passado às nossas mãos todo o trabalho do proletariado cristão será fonte de imensos lucros para nós.»
«Sendo a igreja cristã um dos nossos mais poderosos inimigos, temos que trabalhar com perseverança para que a sua influência diminua; é necessário implantar sempre que possível, nos que professam a religião cristã, as ideias do livre pensamento, do cepticismo, do cisma, e procurar disputas religiosas que tão fecundas são com as divisões e seitas do cristianismo.»
«Logicamente, há que começar por desprezar os sacerdotes de essa religião; declarar-lhes-emos guerra aberta, procuraremos que se duvide da sua devoção e da sua conduta privada; e pelo ridículo e a troça, daremos conta da consideração que se deve ao seu estado e ao seu hábito.»
(Los protocolos de los Sabios de Sion, Ediciones FAX, Madrid 2008, pag 36-37; o destaque a negrito é posto por mim).
IMPULSIONAR AS REVOLUÇÕES OPERÁRIAS A FIM DE DERRUBAR A ARISTOCRACIA E A BURGUESIA TRADICIONAIS CRISTÃS
As revoluções populares de carácter democrático radical ou comunista são dirigidas pela organização judío-maçónica para expropriar e destruir a aristocracia cristã que, no dizer dos Protocolos, protegia as nações e as massas populares:
«O nosso chamamento "Liberdade, igualdade e fraternidade" atraiu dos quatro cantos do mundo às nossas fileiras, graças aos nossos agentes inconscientes, legiões inteiras que levavam com entusiasmo as nossas bandeiras. Durante esse tempo, essas palavras, como vermes roedores, devoravam a prosperidade dos cristãos, destruindo a sua paz, a sua fortaleza e a sua união; derrubando o cimento dos Estados. Como logo veremos isto foi o que nos deu a vitória e proporcionou, entre outras coisas, a possibilidade de lançar sobre a mesa o ás de trunfo, a abolição de privilégios ou, em outros termos, a (abolição) da existência da aristocracia dos gentios, única proteção que tinham contra nós, as nações e os países».
«Sobre as ruínas da aristocracia natural e hereditária nós levantaremos sobre bases plutocráticas uma aristocracia nossa. Esta nova aristocracia é a riqueza, que sempre estará sob a nossa inspeção, e a ciência que os nossos sábios nos ensinaram.»
(Los protocolos de los Sabios de Sion, Ediciones FAX, Madrid 2008, pag 56; o destaque a negrito é posto por mim).
E no Apêndice II aos «Protocolos dos Sábios de Sião» lê-se sobre a influência secreta dos judeus no movimento operário e pequeno burguês revolucionário:
«Mas a situação é ainda pior na Rússia. Neste país, 457 bolcheviques conseguem que reine o terror, desse número 422 são judeus, a maior parte dos outros são presos fugidos das suas prisões(Ibid, pag 178). O Irmão Lenin (Ulianoff Zedernbaum) pertencia desde antes da guerra a uma loja secreta na Suíça, que trabalhava pela revolução mundial. O Irmão Trotsky (Braunstein) e o Irmão Radek (Sobelsohn) pertenciam ao mesmo clube de conspiradores e também devia sê-lo o Irmão. Fritz Adler. Lenin é judeu, apesar das suas negativas.»
(Los protocolos de los Sabios de Sion, Ediciones FAX, Madrid 2008, pag 175; o destaque a negrito é posto por mim).
Embora os princípios do comunismo sejam opostos ao individualismo da religião judaica, os judeus promoveram o marxismo e a anarquia para destruir as relações seculares de propriedade vinculadas ao cristianismo e, numa fase seguinte, destruir o comunismo onde ele exista como estado e instaurar a sinarquia ou governo mundial único.
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A FRANCO-MAÇONARIA NÃO É A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL SUPREMA
Os «Protocolos» revelam que a franco.maçonaria é um veículo transitório dos sionistas e não a dona do mundo:
«Até que chegue o nosso reinado criaremos e multiplicaremos as lojas maçónicas em todos os países do mundo e atrairemos a elas todos os que sejam ou possam ser agentes destacados. Estas lojas formarão a nossa principal base de informação e o meio mais influente da nossa actividade».
«Centralizaremos todas as lojas em uma administração conhecida somente por nós, conhecida pelos nossos Sábios. As lojas terão o seu representante, por trás do qual estará escondida a administração de que falávamos e será este representante quem dará as ordens e ditará o programa. Formaremos em estas lojas o núcleo de todos os elementos revolucionários e liberais. A sua composição abarcará todas as classes da sociedade. Os projectos políticos mais secretos ser-nos-ão conhecidos e cairão sob a nossa direção desde o momento da sua aparição.
(Los protocolos de los Sabios de Sion, Ediciones FAX, Madrid 2008, pag 108; o destaque a negrito é da minha autoria).
Mas a franco-maçonaria não escapa à punição em caso de desvio.
«Nós levamos à morte os franco-mações de um modo que ninguém, excepto os seus irmãos, possa suspeitar nem sequer as vítimas por nós condenadas; morrem todos, quando é necessário, como de uma doença normal.»
«Sabendo isto, a própria confraria não se atreve a protestar. Estas medidas extirparam do seio da maçonaria toda a forma de protesto. Ao mesmo tempo que pregamos o liberalismo aos cristãos, mantemos o nosso povo e os nossos agentes em uma obediência completa.» (ibid, pag 111; o negrito é posto por nós)
A RELIGIÃO ÚNICA E OS CASTIGOS EXEMPLARES
O Estado mundial sionista será uma ditadura religiosa segundo a lei de Moisés.
«Quando chegar o nosso reinado, não reconheceremos nenhuma outra religião que não seja a do nosso único Deus, com o qual o nosso povo está unido, porque somos o povo escolhido e pelo qual o seu mesmo destino está unido aos destinos do mundo.»
(Los protocolos de los Sabios de Sion, Ediciones FAX, Madrid 2008, pag 104).
«Todo o caso de ilegalidade e de abuso será castigado de uma maneira exemplar.» (ibid, pag. 112)
«Os nossos juízes saberão que, querendo apoiar-se na compaixão, violam a lei da justiça que foi instituída para ensinar os homens castigando as suas faltas, e não para que o juíz mostre a bondade do seu coração» (ibid, pag 113).
A justiça nos EUA, onde a influência do judaísmo é grande, maior que em Portugal, pune mais os banqueiros corruptos e outros do que a justiça em Portugal, imerso no banho maria dos «brandos costumes» católicos.
E há um pressuposto antropológico de que os sábios de Sião partem: a maldade é superior, em quantidade de homens, do que a bondade, no mundo. Logo, deve-se empregar a força punitiva para estancar o mal no mundo, sem temer dar morte aos que a mereçam:
«É necessário ter presente que o número de homens com instintos perversos é muito maior do que o daqueles com instintos nobres. Pelo que, para governar o mundo, se obtêm melhores resultados empregando a violência e a intimidação, por dar muito melhores resultados que os discursos académicos.» (Los protocolos de los Sabios de Sion, Ediciones FAX, Madrid 2008, pag 49).
Religião única e sistema bancário na mão dos judeus, justiça implacável, imprensa controlada e governo mundial único - eis o quadro para o qual as sociedades se encaminham e que é teorizado nestes «Protocolos».
O COLECTIVISMO DOS CRISTÃOS FRENTE AO INDIVIDUALISMO JUDEU
Os sábios de Sião consideram os cristãos dotados de uma inteligência inferior, instintiva, confusa.
«A inteligência puramente animal dos cristãos não é capaz de analisar nem de observar ainda menos de prever a que pode conduzir a forma de apresentar os assuntos. Baseando-se nesta diferença de aptidões para discorrer entre nós e os cristãos, pode ver-se claramente o sinal dos eleitos e o sinal da nossa natureza sobrehumana.» (...)
«Quando chegar para nós o tempo de governarmos abertamente e de mostrar os benefícios do nosso governo, reformaremos todas as legislaturas. As nossas leis serão breves, claras e imutáveis, sem comentários, de modo que todos as poderão conhecer bem.»
«O traço predominante destas leis será a obediência à autoridade levada a um grau sublime.»(Los protocolos de los Sabios de Sion, Ediciones FAX, Madrid 2008, pag 112; o destaque a negrito é posto por mim).
Segundo a filosofia dos sábios de Sião, há um défice de justiça na ideologia do cristianismo que ignoraria o individualismo como a característica ontológica número um do ser humano, supondo que este é colectivista por essência.
«Assim como os nossos desprezam o êxito com o fito de levar a cabo os seus projectos, os cristãos são capazes de sacrificar todos os seus projectos a fim de obter um êxito. Esta psicologia facilita.nos consideravelmente o trabalho de dirigi-los. Estes tigres na aparência têm alma de borregos e as suas cabeças estão completamente vazias».
«Sonham, em paz, com destruir a individualidade humana, pela unidade simbólica do colectivismo. Não compreenderam nem compreenderão jamais que esta ficção é uma violação evidente da mais importante lei que a natureza criou, desde o primeiro dia, cada ser diferente dos outros, precisamente para que afirme a sua individualidade (Los protocolos de los Sabios de Sion, Ediciones FAX, Madrid 2008, pag 110; o destaque a negrito é de minha autoria).
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El cristianismo se opone al socialismo: el primero, brota de la teología, de la revelación bíblica de la vida de Jesús Cristo, y del sentimiento natural de compasión de unos hombres hacía los otros, y el segundo emana de un ideal racional de igualdad y fraternidad entre todos los hombres y de un sentimiento de compasión. El cristianismo, al menos en versión católica, se opone, en general, al matrimonio homosexual, al divorcio y al aborto libre y preconiza una discreta sumisión de la hembra al varón en el matrimonio; el socialismo establece el matrimonio homosexual, no se opone al divorcio y favorece el aborto libre, la emancipación de la mujer respecto al hombre, incluso la plena igualdad de la mujer con el hombre en el matrimonio heterosexual. Max Scheler vio muy bien esta distinción al escribir:
«Nietzschze no advirtió que el amor en sentido cristiano está referido siempre, de manera primaria y exclusiva, al sí mismo espiritual ideal del hombre y a su característica de miembro del reino de Díos. Esto tuvo como consecuencia que Nietzschze pudiese identificar la idea cristiana del amor con otra totalmente distinta, que surge en un suelo histórico y psicológico muy distinto y que se funda en valoraciones que también nosotros, con Nietzschze, enraizadas en el resentimiento. Me refiero a la idea y al movimiento de la moderna filantropía universal, del "humanitarismo", "amor a la humanidad" o, dicho plásticamente, "amor a todo cuanto tiene rostro humano". Quien no se quede en el sonido de las palabras y penetre en su significado y atmósfera espiritual al pasar del amor cristiano a la filantropía universal, respirará inmediatamente un aire espiritual distinto. Primeramente la filantropía moderna es un concepto polémico, de protesta, en todos los sentidos. Protesta contra el amor de Díos y por tanto también contra esa unidad y armonía cristianas entre el amor de díos, el amor a uno mismo y el amor al prójimo, tal como lo expresa el "mandamiento básico" del evangelio. El amor debe dirigirse no a lo "divino" en el hombre, sino al hombre en cuanto "hombre", en tanto que puede ser reconocido como miembro de la especie humana, al ser "que tiene rostro humano". Así como esta idea reduce "por arriba" el amor y lo confina al genero humano desligado de todas las fuerzas y valores superiores, así también lo reduce "por abajo", excluyendo de él a los restantes seres animados, al conjunto del mundo.» (Max Scheler, Vom Umsturz der Werte. Abhanlungen und Aufsätze, Vol. III, 1955, citado en Scheller (1874-1928), Antonio Pintor-Ramos, Ediciones del Orto, Madrid, Págs. 77-78; la letra negrita es añadida por nosotros).
El cristianismo, en su versión catolica más conservadora, puede sostener un régimen de tipo nacional fascista - es el caso de los regimenes portugués de Salazar (1932-1974), español de Franco (1939-1975) y de la República francesa de Vichy (1940-1944) - porque carece de suficiente insumisión antifascista y el socialismo, en su versión marxista o marxizante - caso del marxismo leninismo o del socialismo estatal tercermundista - puede sostener un régimen de tipo social fascista, o burocrático totalitario - caso de la Rusia de Lenin y Stalin, del régimen de Cuba, de las dictaduras de Corea del Norte y China- porque carece de suficiente personalismo y sentido de libertad individual frente al colectivo.
La ala izquierda del cristianismo, no marxista, y la ala derecha, social-demócrata reformista, del socialismo, convergen en muchas posiciones filosóficas y político-sociales. En verdad, no se puede hablar de un marxismo cristiano o de un cristianismo marxista, puesto que son antagónicos en sus principios: el marxismo es un humanismo colectivista, no individualista, anti teísta; el cristianismo es un teísmo y un humanismo individualista, excepción hecha al nacional-catolicismo fascista.
Intentando distinguir el amor cristiano como um sentimiento personal, concreto, del amor socialista o de ideal colectivista en tanto que amor impersonal, Scheler escribió:
«Así, por ejemplo, el amor (en el sentido cristiano) es absolutamente amor individual, lo mismo si es amor a uno mismo que si es amor a un extraño, el llamado "amor al prójimo", mas no es amor a alguién como miembro, por ejemplo, de la clase obrera o como "defensor" o "representante" de un colectivo. El "sentimiento social" en la clase obrera nada tiene que ver con el "amor al prójimo"; éste alcanza también al "obrero", pero unicamente como individuo humano.» (Max Scheler, Ética, Caparrós, Pág 170, nota de pie de página; la letra negrita es añadida por nosotros).
Nos podemos preguntar si el amor impersonal plasmado en la teoría de los Derechos Humanos Universales - derechos iguales para todos, excepción hecha a casos especiales de niños, discapacitados y otros - no es condición sine qua non para la irrupción del amor personal, en un modo generalizado... Pero Scheler es categórico: no hay amor a entidades abstractas como la clase social, la nación o la humanidad, solo hay amor al individuo. El amor como acto parece ser una suerte de nominalismo o existencialismo, aunque el valor del Amor y los valores éticos y estéticos son esencias objetivas comunes a todos los individuos.
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