A vitória de Portugal sobre a França em 10 de Julho de 2016, na final do campeonato europeu de futebol, «lida» por mim no horóscopo natal de Fernando Santos (carta do céu de 10 de Outubro de 1954) e justificada astronomicamente semanas antes, foi uma vitória da astrologia predestinacionista - a astrologia histórica que desenvolvo, desde há mais de três décadas, por investigação empírico-racional - sobre a filosofia em geral.
Nas faculdades de filosofia não se lecionam as cadeiras de Astrologia e de Astrologia Histórica porque o preconceito reinante entre os filósofos - como Descartes, Kant, Hume, Hegel, Marx, Popper, Khun, Heidegger, Kripke, Dennett - entre os catedráticos, mestres e licenciados em filosofia é o de que «é impossível haver destino escrito pelos movimentos planetários», «os planetas estão demasiado longe da Terra e não podem suscitar acontecimentos humanos e sociais nesta», «a astrologia é uma superstição irracional». Os filósofos e docentes de filosofia são impostores, do ponto de vista da racionalidade holística: falta-lhes o fecho da abóbada do pensamento, a pedra angular, que está nos céus, e se chama roda dos doze signos do Zodíaco. A história da filosofia é uma sucessão de equívocos e falácias sobre o «livre-arbítrio», «a marcha do acaso na história social e política» que escondem a verdade: a predestinação de tudo pelos movimentos dos planetas, Sol, Lua e asteróides no Zodíaco. Quem não pensa o mundo a partir da ideia da predestinação absoluta não pensa bem, é um filósofo inferior, um semifilósofo.
Foram, pois estes filósofos e semifilósofos institucionais os derrotados epistemicamente com o resultado da final de 10 de Julho de 2016. Neste dia, Vénus passou no grau 27 do signo de Caranguejo sobre a posição de Júpiter em 27º de Caranguejo em 10 de Outubro de 1954, dia de nascimento de Fernando Santos. Ora, Vénus no dia de hoje sobre a posição de Júpiter num dia do passado expande ou dá a vitória à pessoa que nasceu nesse dia. Esta é uma lei de cálculo astrológico que o cretinismo universitário despreza e por meio da qual nós conseguimos predizer, cientificamente, a vitória de Portugal.
Analisando o horóscopo de nascimento do selecionador francês Didier Deschamps, nascido em 15 de Outubro de 1968, com Vénus em 23º do signo de Escorpião, verifica-se que em 10 de Julho de 2016, Marte, planeta maléfico, passou em 23º do signo de Escorpião «esmagando» o Vénus natal de Didier. Estava pois predestinado um desaire para ele segundo a lei: Marte em conjunção com o Vénus de nascimento de alguém causa dissabores, acidentes ou perdas a esse alguém.
A CIÊNCIA ASTROLOGICA NÃO É A LEITURA ALEATÓRIA DO TARÔ
O cálculo em astrologia predestinacionista é matemático, astronómico e nada tem a ver com lançar as cartas do Tarô. Muitos tarólogos fazem do Tarô um objecto sagrado, fora do erro. Creio que esquecem que o simples ato de tirar uma carta comporta a possibilidade de erro porque os próprios astros, a última instância de todo o processo, determinam que se erre num dado momento e se acerte noutro. O erro existe no tirar a carta e não apenas na interpretação. O Tarô não é só interpretação: é escolha aleatória da carta e esta última escolha revela fragilidades. O tarólogo falha porque não escapa à predestinação astral, à sequência verdade-erro. Não há tarô sem subjetividade do tarólogo.
Também há subjetividade nos astrólogos, a grande maioria dos quais são de qualidade duvidosa, mas os astros funcionam e fazem funcionar o mundo mesmo que não haja astrólogos nem astrologia como ciência ou interpretação. Ao passo que o Tarô não funciona nem faz funcionar o mundo sozinho, é um jogo da alma humana, uma leitura intuitiva de um lançamento de cartas que obedece à predestinação astral: há os dias bons para o tarólogo em que este acerta e há os dias maus em que o tarólogo se engana. O que eu contesto é o carácter de infalibilidade («Os arcanos do Tarot não falham,o que falha é a interpretação de quem o lê,isso sim!») que se pretende dar ao Tarô, infalibilidade que não existe. Os arcanos falham, sim.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Aqueles que negam a predestinação absoluta dos acontecimentos pelos movimentos dos planetas e do Sol no Zodíaco são inteligências inferiores. Não possuem a intuição racional holística, o princípio supremo do conhecimento. E nesta categoria de inteligências de segunda ou terceira categoria figuram a generalidade dos cientistas, dos professores do ensino universitário e secundário, os colunistas de jornais, revistas e programas de televisão, os políticos conhecidos - enfim, a nata dos que se intitulam «professor doutor», dos que possuem licenciaturas, mestrados e doutoramentos. Eles não sabem nada: dizem que os astros não comandam a história social, política e desportiva, dizem, ao acaso, que «o futuro está em aberto», não conhecem sequer as posições planetárias no Zodíaco hoje e no passado...
A astrologia desportiva é uma área de grande dificuldades no que toca a previsões: há vários jogos da mesma equipa em dias muito próximos uns dos outros, etc. No próximo dia 8 de Fevereiro de 2015, com Júpiter em 17º 28´/ 17º 20´ de Leão, o Sporting defrontará o Benfica em Alvalade.
Que nos diz a estatística sobre os resultados dos jogos de futebol entre o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Clube de Portugal quando um planeta passa em movimento lento em 17º 20´/ 17º 36´ de qualquer signo zodiacal?
PONTO 17º 20´ /17º 36´ DE QUALQUER SIGNO:
PREDOMÍNIO DE VITÓRIAS DO BENFICA NOS JOGOS ENTRE SPORTING E BENFICA
A passagem de um planeta em movimento lento no ponto 17º 20´/ 17º 36´ de qualquer signo do Zodíaco associa-se, estatisticamente, a um razoável número de vitórias do Benfica sobre o Sporting em futebol.
Em 3 de Dezembro de 2000, com Úrano em 17º 29´/ 17º 31´ de Aquário, Benfica 3, Sporting 0, para a Liga Portuguesa; em 7 de Dezembro de 2002, com Plutão em 17º 20´/ 17º 22´ de Sagitário, Sporting 0, Benfica 2, na Superliga; em 14 de Maio de 2005, com Neptuno em 17º 36´ de Aquário, Benfica 1, Sporting 0, na Superliga;em 1 de Dezembro de 2006, com Neptuno em 17º 20´/ 17º 21´ de Aquário, Sporting 0, Benfica 2, na liga bwin; em 21 de Março de 2009, com Saturno em 17º 25´/ 17º 21´ de Virgem, o Benfica vence a Taça da Liga ao derrotar na final o Sporting por grandes penalidades, após empatar 1-1; em 8 de Fevereiro de 2015, com Júpiter em 17º 28´/ 17º 20´ de Leão, Sporting defronta o Benfica .
Mas há excepções:
Em 29 de Abril de 2007, com Úrano em 17º 29´/ 17º 32´ de Peixes, Benfica 1, Sporting 1, para a bwin Liga.
Sem certezas, porque ignoro muitas outras leis, aposto na vitória do Benfica sobre o Sporting no domingo. É aparente a minha concordância com Karl Popper - esse expoente do cretinismo universitário que, com Bertrand Russel e Carnap, relegava a astrologia para o campo da superstição...- no aspecto em que, em alguns casos, a indução de alguns exemplos não pode fundamentar uma lei geral infalível. Postulo que o destino está escrito ao passo que o velho Popper pregava «o futuro está em aberto, não escrito», aceito a indução amplificante ao passo que Popper não.
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