David Icke (29 de Abril de 1952) perfilha o ponto de vista do investigador Laurence Austine Waddell (1854-1938), coronel do exército, antiquário inglês, poliglota, autor do livro The British Edda (Christian Book Club, California, 1929), sobre as origens da raça ariana e sobre a Edda ou Jardim do Éden. Waddell é o autor da tese da luta em tempos primordiais entre a raça nórdica e a raça reptiliana da deusa Serpente que controla múltiplas organizações como os Illuminati, a irmandade da Babilónia, as igrejas católica romana e católica ortodoxa, as igrejas protestantes, os cátaros, etc. Waddell salientou o papel do deus nórdico Thor, representado com o aspecto de um camponês munido de um martelo, campeão da luta contra as serpentes e os reptilianos.
«Waddell mostra uma série de provas para confirmar que o deus hindú Indra e o europeu Thor, do qual se origina a palavra Thursday (quinta feira) ou "Thors-day" (dia de Thor) são a mesma pessoa ou deidade. Também diz que a lenda de Thor é a origem das lendas do rei Artur. Thor é conhecido na Edda pelo nome de Her-Thor, que se converteu em Ar-Thur. Tanto Her como Ar procedem da mesma raíz semântica...ária. A neblina ainda se aclarou mais quando Waddell observou que o nome do primeiro rei ário dos sumérios na antiga Mesoptâmia respondia ao nome de Indara, In Dur, In-Tur ou rei Tur. Isto, diz Waddell, mais tarde se converteu em Thor no norte da Europa e em Prometeu para os gregos. Indara era o fundador tradicional da civilização e foi deificado pelos sumérios. Dizia-se que tinha derrotado os demónios e vencido a serpente-dragão e aos "gigantes" e os seus títulos sumérios são idênticos nos escritos sumérios e na Edda onde aparece com os nomes de Eindri ou Thor. Como Thor, Indara também aparecia retratado com um martelo pelos sumérios. »
(David Icke, Hijos de la matrix, como una raza interdimensional controla el mundo desde hace miles de años, ,Ediciones Obelisco, Barcelona, pág. 232; o bold é colocado por nós).
«A Edda conta a história de como Thor-Indara liderou uma batalha constante contra o culto à serpente. O texto equipara «São Jorge», o vencedor dos dragões de Capadocia (Turquia), com o deus europeu Thor, que também foi um "vencedor de dragões".De ambos se dizia que tinham lutado contra os "dragões serpente do abismo" (os seus sistemas e bases de cavernas subterrâneas?). Na Edda, os seguidores do culto da serpente praticam sacrifícios humanos e bebem sangue. É a mesma história e outra vez encontramos a questão dos nórdicos ou ários em conflito com gente serpente.A Edda explica que havia três líderes principais deste culto da serpente: a deusa serpente, chamada El; o seu consorte, o ser masculino Wodan (Votan era o deus atlante do fogo); e o seu filho, Baldr ou Balder. Trata-se da "trindade" da serpente formada por mãe-pai-filho.» (ibid, pág.235; o bold é posto por nós).(...)
«As traduções de Waddell da Edda falam de como Thor, o "vencedor de dragões", fundou a sua capital em Capadócia fazendo-se chamar "São Jorge da Cruz Vermelha" e esta é a origem de Jorge de Capadocia, mais tarde de Inglaterra. Tratava-se de Thor/ Indara outra vez, diz Waddell, e o mesmo pode dizer-se de Santo André, o santo patrono da Escócia, que vinha de Andvara ou Andvari, outro nome de Thor. A história de Jorge e da sua luta contra o dragão pode encontrar-se em todo o mundo de distintas formas. No Egipto, "Jorge" foi o deus do sol, Ra (Thor/ Indara, segundo Waddell) ; na Índia, foi Indra (Thor/ Indara); e no antigo Testamento hebreu foi Adão, com o seu título, Ia ou Jah, que assassinou a serpente. Thor ou "Goer" (George) matou El, a matriarca do culto à sepente, diz-nos a Edda, e foi simbolizada como a "serpente-dragão". Portanto, "Jorge" (Thor) derrotou o "dragão" (El). A história de Jorge e o dragão simboliza as batalhas com os reptilianos que vivem debaixo da terra.» (ibid, pp. 240-241; o bold é posto por nós).
O LOBO E O LEÃO COMO SÍMBOLOS DA SERPENTE, A CABRA E O UNICÓRNIO COMO SÍMBOLOS DE THOR
Prossegue Icke, descrevendo símbolos reptilianos e anti reptilianos:
«A obsessão da linhagem merovíngia com Tróia e a guerrra de Tróia pode compreender-se quando lemos a Edda. Fala de como a Tróia de Thor foi assaltada pelo culto à sepente "Edenita" dirigido por Odin. Os frígios adoravam a serpente antes de Thor os derrotar, e os tótens do culto à serpente eram o leão e o lobo. Esta é a razão pela qual a Frígia significa "terra dos leões". Ainda hoje os Illuminati utilizam profusamente o leão no seu simbolismo; basta observar a Grã Bretanha e a família real britânica. (...) O símbolo de Thor/ Indara e dos seus nórdicos era a cabra e logo esta evoluiu para unicórnio. Deste modo temos o simbolismo do leão (culto à serpente) que controla e encarcera a acorrentada raça humana e aos seus inimigos, os nórdicos (unicórnios).»
(David Icke, La Hijos de la matrix, como una raza interdimensional controla el mundo desde hace miles de años, ,Ediciones Obelisco, Barcelona, pág. 241; o bold é colocado por nós).
É surpreendente o silêncio das igrejas em geral, em especial a católica e as cristãs protestantes, sobre a existência de reptilianos à superfície ou no interior do planeta Terra e sobre a sua simbologia presente nos cultos religiosos e laicos. Será que, como diz David Icke, a Virgem Maria é a deusa serpente El, e Balder, o seu filho, é Jesus Cristo? O Vaticano esconde na sua biblioteca documentos essenciais sobre a pré-história da humanidade, as raças alienígenas que desembarcaram na Terra, o carácter reptilóide das monarquias britânica, espanhola, holandesa, belga, etc. É também surpreendente o silêncio dos adeptos do espiritismo de Alan Kardeck, à excepção de alguns médiuns que confirmam a existência de seres metamórficos como a família real inglesa Windsor, Hilary Clinton, George Soros, Henry Kisinger, etc. Icke fala da destruição sistemática da cultura pagã e das suas chaves de interpretação pelas igrejas católicas e protestantes:
«Os Illuminati, mediante testas de ferro como Colombo, Cortés, Caboto e Cook, regressaram finalmente às suas antigas terras dos impérios de Suméria/ Atlântida/ Lemúria. Ali, em nome do "cristianismo" (uma criação dos Iluminati) destruiram sistematicamente todo o conhecimento antigo que puderam. Conseguiram-no principalmente mediante o genoicídio, sobretudo dos portadores do conhecimento, como os xamanes. Como diz Credo Mutwa sobre a experiência africana: "Ordenaram as mentes dos xamanes e então mataram-nos". (ibid, pág. 169; o bold é posto por nós).
É desejável saber, segundo este autor, que quem entra num templo católico seja a basílica de Fátima, a catedral de Chartres ou a Notre Dame de Paris está a entrar num local de culto à deusa Serpente, à rainha Dragão e que toda a doutrina cristã da veneração do sangue e da cruz está de acordo com a ideologia dos reptilianos que sacrificam crianças e as classes socialmente mais baixas.Mas será mesmo assim? Por mim, temo desafiar as divindades.
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© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
João Bereslavsky, o profeta dos cátaros do século XXI, de 71 anos de idade, considera os cavaleiros templários na Idade Média como forças do bem, aliados da igreja cátara vítima da repressão brutal por parte da igreja católica romana. David Icke (29 de Abril de 1952), ao invés, considera os templários como forças do mal, grandes banqueiros europeus na alta Idade Média, membros da reptiliana Irmandade Babilónica.
Escreve João Bereslavsky, separando dos templários a figura de Elohim, o deus do Antigo Testamento ou Lúcifer disfarçado:
«Os templários não renunciaram a Cristo, mas adoravam o verdadeiro Cristo. Professavam a fé em outro Cristo - o que chegou não para ir a favor mas contra a tirania de Elohim - e em outra igreja, a antielohímica. Nos seus corações soava o grande desafio de Jacques de Molay contra a aliança do papa e governadores laicos.»
(Juan de San Grial, «El 700 Evangelios Originales, Associaciò per l´estudi de la cultura càtar, 2012, pág.246; o negrito é colocado por nós).
David Icke, o maior historiador arqueólogo da actualidade, escreveu sobre os templários cuja simbologia está presente na City of London, o centro financeiro e conspirativo que dirige a política mundial:
«Os cavaleiros templários utilizaram nos seus rituais o símbolo da caveira e dos ossos durante novecentos anos e nesse símbolo também se inspirou o nome e o logotipo da Sociedade Caveira e Ossos que está estreitamente relacionada com a família Bush. (...)
«O emblema da City são dois reptéis voadores que sustentam o escudo dos cavaleiros templários.»
«Apesar da sua riqueza, os templários estavam isentos de pagar impostos. Tinham os seus próprios tribunais e tinham domínio sobre os monarcas, as pessoas de influencia, as empresas e os países (igual a hoje). O seu método, igual a, posteriormente, o dos Rothschild, consistia em colocar o seu objectivo em uma posição de dependência, normalmente mediante chantagem e endividamento.»
(David Icke, La conspiración mundial y como acabar con ella, Ediciones Obelisco, Barcelona, pp 268-270; o bold é colocado por nós).
Icke que sustenta que os fenícios, os escandinavos, os irlandeses, os galeses os bretões, os portugueses já tinham descoberto a América muito antes de Cristovão Colombo em 1492, e que os evangelhos cristãos foram inventados e escritos pela família romana Piso, escreveu ainda:
«Depois da purga de 1307, muitos templários abandonaram a França, em direção à Escócia, como vimos. Sem embargo, outros dirigiram-se a Portugal, onde actuaram com outro nome, os cavaleiros de Cristo, centrados principalmente em actividades marítimas. O grão mestre mais famoso dos cavaleiros foi o príncipe Henrique o Navegador (outro príncipe Henrique) que viveu entre 1394 e 1460. O termo "navegante" ou "nautonnier" utilizavam-no os cavaleiros templários e o Priorado de Sião para denotar um grão mestre e, por conseguinte, não é de estranhar que este frente templária, os cavaleiros de Cristo, o adoptasse. O príncipe Henrique era um explorador marítimo de sangue real (reptiliano) e foram os seus marinheiros que "descobriram" Madeira e Açores, dois possíveis restos da Atlântida. Dadas as suas relações com o conhecimento secreto da Irmandade, tinha acesso a muitos mapas traçados nas viagens dos fenícios e outros, entre eles os que cartografaram a existência do continente americano. Só vinte anos depois de Colombo zarpar rumo à América, desculpem, "à Índia", o almirante turco otomano Piri Reis traçou um mapa da Antártida trezentos anos anos antes que este continente fosse descoberto oficialmente! As técnicas modernas corroboraram a precisão do seu mapa! Como pôde fazê-lo? Disse que desenhou o mapa baseando-se nos anteriores, nas mesmas fontes que tiveram à sua disposição o príncipe Henrique o Navegador e os cavaleiros de Cristo ou cavaleiros templários. Este assunto torna-se sumamente relevante quando descobrimos que um dos capitães do príncipe Henrique e cavaleiro de Cristo era o sogro de...Cristovão Colombo. Este tipo não estava buscando a Índia. Soube para onde se dirigia durante o tempo inteiro»(...)
«Colombo era um membro de um grupo que se inspirou nas crenças do poeta Dante, um cátaro e templário muito activo, e a bandeira que Colombo içou nas suas embarcações nessa viagem à América era a...da cruz vermelha sobre o fundo branco. Dois altos iniciados da rede da Irmandade Babilónica deram um apoio crucial a Colombo: Lorenzo de Médicis, de uma das famílias mais poderosas de Veneza, e o artista Leonardo da Vinci, um grão mestre do Priorado de Sião, a sociedade secreta da linhagem merovíngia (Ramsés-Piso-Bush). Foram eles quem também promoveu a terrível Inquisição espanhola que começou em 1478 e não foi abolida até 1834. Isso significa, como terás notado, que a MESMA linhagem que escreveu os Evangelhos (Piso) formou a estrutura da religião cristã baseada em essas histórias (Constantino), patrocinou a tradução da Bíblia que se converteu na principal versão até à actualidade (rei Jacobo I de Inglaterra e Escócia) e criou a Inquisição espanhola que se opunha a qualquer um que desafiasse a versão cristã de Deus, a vida e a história (Fernando e Isabel).»
(David Icke, El mayor secreto, el libro que cambiará el mundo, Ediciones Obelisco, Barcelona, 2014, pp 256-257; o bold é colocado por nós).
Assim, o infante Dom Henrique era membro da Irmandade Babilónica, que englobava os templários, a nobreza Negra de Veneza e Génova, e as diversas monarquias reptilianas, que, através da colonização, iniciavam o processo de globalização conducente à Nova Ordem Mundial. Esta descrição histórica que David Icke nos faz é profunda e suplanta de longe a dos historiadores universitários como José Mattoso, João Medina, Damião Peres, António Borges Coelho, Borges de Macedo, António Reis, José Hermano Saraiva e outros que evitam revelar as conexões das sociedades secretas que vertebram o curso da história.
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