A UNIVERSIDADE PORTUGUESA NÃO É NEUTRA, ESTÁ AO SERVIÇO DA ALTA BURGUESIA E DO PRESTÍGIO IMERECIDO DE ALGUNS CATEDRÁTICOS. Nas universidades portuguesas e europeias não se põe em causa a vacinação, que o professor Tissot, investigador francês classificou de inoculação da fase crónica da doença. Também não é permitido investigar história social por parâmetros astronómicos (astrologia histórica). No entanto os factos histórico-astronómicos gritam contra o dogmatismo erróneo dos catedráticos: em 25 de Abril de 1983, com Júpiter em 9º do signo de Sagitário, o PS de Mário Soares vence as eleições legislativas em Portugal; em 1 de Outubro de 1995, com Júpiter em 10º do signo de Sagitário, o PS de António Guterres vence as eleições legislativas em Portugal; em 6 de Outubro de 2019, com Júpiter em 18º-19º do signo de Sagitário, o PS de António Costa vence as eleições legislativas em Portugal.
Ignorando estes factos, a universidade e a sociedade em geral vivem sob um subreptício fascismo epistémico. Os catedráticos e mestres de filosofia, história, sociologia, medicina? Um bando de «aristocratas» arrogantes, que temem ser postos em causa e censuram as teorias e teóricos que se lhes opõem! Os colunistas da televisão e dos jornais como Miguel Sousa Tavares, José Pacheco Pereira, José Manuel Fernandes, José Miguel Júdice, Paulo Portas, João Miguel Tavares, José António Saraiva, Boaventura Sousa Santos e os astrólogos de presença televisiva como Paulo Cardoso, Luís Resina, Cristina Candeias, Helena Avelar? Ignorantes de história astronómica e social e cúmplices do fascismo epistémico!
UMA MAIORIA DE IMIGRANTES NO CONCELHO DE ODEMIRA (MAIS DE 50% DA POPULAÇÃO JÁ ) RETIRA IDENTIDADE AO ALENTEJO? Segundo um amigo meu, do Bloco de Esquerda, sim, retira. Há israelitas, franceses, alemães e outros que compram casa em Odemira e aí se instalam vivendo das suas reformas ou de investimentos. Depois há os outros, os proletários. Os imigrantes da Tailândia são muito pacíficos, trabalham nas estufas de framboesas, mirtilos, morangos, explorados pelos angariadores que podem meter ao bolso 3 euros de cada 6 euros que o imigrante ganharia, supostamente à hora. «O problema é com os indianos. Vieram trabalhar sem trazer as mulheres, estão longos meses em Odemira e juntam-se à noite em grandes grupos que vão observar e incomodar as mulheres que saem a fazer compras em supermercados.»
O governo socialista de António Costa, o PAN, o PEV, o PCP , o BE, o Livre, o MAS, o PCTP-MRPP e outros e os partidos da direita PSD e CDS atacam a classe operária portuguesa com a política de portas abertas à imigração. Esta é, no essencial, a invasão da Europa pelo islamismo. Do CDS ao Bloco de Esquerda e ao PCP todos estes partidos, em especial o PS e o PSD são diferentes rostos da Élite Mundial dos Illuminati, a alta Maçonaria que promove a destruição dos Estados nacionais através da emigração, da ideologia de género, do federalismo, da dívida pública ao FMI ou a consórcios de bancos internacionais. Resta um partido não controlado, de momento, pelos Illuminati: o Chega, de André Ventura que diz umas verdades que todos silenciam. Portugal está em risco de afundamento: a luta é entre os patriotas e os partidos de direita, centro e esquerda agentes do imperialismo estrangeiro, de George Soros e do Clube de Bilderberg.
OSCILO ENTRE O EROTISMO E O OROTISMO. Viver só é uma fonte de erotismo alimentado pela imaginação. Então peco e, logo a seguir, oro a Deus, em penitência e louvor. Do erotismo ( de Eros, o deus do Amor, da Atração Sexual) transito ao «orotismo» ( De orar, oração, que é um erotismo espiritualizado, sublimado). Há o erótico e o orótico...e ambos parecem ter a ver com a visão: óptica.
SINCRONISMO ONTOFONÉTICO. De 11 a 13 de Outubro de 2019, as ideias de ALEX, ASAS, ANJO, PEDRA e BAFOMET estão em destaque: no dia 11, a banda «ANJOS» (evoca: ASAS) dá um concerto no festival Patrimónios do Sul, na cidade de Beja, um incêndio florestal arrasa 3000 hectares junto a Los ANGELES (em português: ANJOS) e causa 2 mortos, morre o primeiro cosmonauta russo, ALEXEI Leonov (30 de Maio de 1934); no dia 12, passam 144 anos sobre o nascimento na Inglaterra do aristocrata ALEISTER (evoca: ALEX) CROWLEY ( CROW significa CORVO e evoca ASAS), um adorador de Lúcifer sob várias formas entre elas a do Bode com seios de mulher e ASAS NEGRAS chamado BAFOMET, o cantor João PEDRO Pais (evoca: PEDRA) dá um concerto na cidade de Beja; no dia 13, a SAUDADE, Associação de Salvaguarda do Património Imaterial da Portuguesia, com sede em Vila Nova da Barquinha, junto ao Rio Tejo, realiza a consagração da PEDRA Fundamental e formaliza a Escritura Notarial de Fundação, evocando, subliminarmente ou não,a data de 13 de Outubro de 1307, em que os templários franceses, adoradores do BAFOMET, o demónio andrógino de ASAS NEGRAS, e banqueiros da Europa medieval, foram presos à ordem dos senescais do rei Filipe o Belo de França.
SANTA RITA DE CÁSSIA E ATENTADOS EM MANCHESTER. As entidades espirituais não podem alterar as conexões da Ordem Cósmica estabelecidas nos astros, creio. Em 22 de Maio de 2017, dia de Santa Rita de Cássia no calendário da igreja católica, em Manchester, um terrorista suicida detona uma bomba no pavilhão Manchester Arena depois de um concerto da cantora Ariana Grande, provocando a morte de 22 pessoas, entre elas várias crianças. Em 11 de Outubro de 2019, digo a Rita «Supostamente, serias protegida por Santa Rita de Cássia» e no Centro Comercial Arndale, em Manchester, um homem apunhala 4 pessoas e é neutralizado por um disparo de pistola eléctrica da polícia. Santa Rita de Cássia é adversa a Manchester?
O ABORTO VOLUNTÁRIO É UM SACRIFÍCIO OFERECIDO AO SANGUINÁRIO DEUS MOLOCH, CUJA ESTÁTUA TINHA UMA CAVIDADE ONDE UMA FOGUEIRA ARDIA E SE LANÇAVAM VIVAS CRIANÇAS. Por isso, combatamos a reclamação feminino-fascista de liberdade para abortar.
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© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Os filósofos e os doutorados e catedrátricos de história, astronomia, sociologia, medicina, economia possuem uma alta inteligência? Não. As suas inteligências analíticas fragmentam a realidade, não vão além de racionalidade sectorial, não possuem a pedra angular, o fecho da abóbada do pensamento que lhes permitiria uma visão global, relacionando o macrocosmos (o grande universo, o Zodíaco e os planetas que o transitam) com o microcosmos (o planeta Terra, cada país e dentro deste cada cidade ou vila, cada ramo da indústria, cada partido político, etc.). Falta-lhes a inteligência holística: vêem a árvore mas não vêem a floresta.
Vejamos provas do que afirmo:
1º Noventa e nove por cento dos astrónomos, dos filósofos e professores de filosofia, dos catedráticos e agregados de história, astronomia, sociologia, matemática, física e química, engenharia, etc, afirmam que «os planetas não regem os actos dos humanos e a evolução das sociedades» e que «não é possível prever com bases científicas as quedas de aviões, os resultados das eleições, porque não há leis planetário-sociais, a astrologia é uma mentira».
Ora uma investigação objectiva de história social e política conjugada com astronomia demonstra o contrário: há leis planetário sociais, determinismo dos graus do Zodíaco sobre os sismos, os acidentes ferroviários, as mudanças políticas em cada país, como provam os seguintes exemplos.
ÁREA 28º-29º DO SIGNO DE VIRGEM
ACIDENTE AÉREO NO BRASIL
A presença de um planeta, Nodo da Lua ou planetóide Quiron na área 28º-29º do signo de Virgem ( área 178º-179ºde longitude eclíptica) é condição necessária mas não bastante para suscitar um acidente aéreo no Brasil.
Em 25 de Setembro de 1932, com Mercúrio em 28º 5´ / 29º 54´ de Virgem, três homens partidários da Revolução Constitucionalista de 1932 roubam o Sikorsky S-38 P-BDAD Pernambuco estacionado nas oficinas da Panair do Brasil na Ilha dos Ferreiros, no Rio de Janeiro e levando consigo o vigia da aeronave, tentam alcançar São Paulo mas caem nas proximidades de Sâo João do Meriti, Rio de Janeiro não havendo sobreviventes; em 28 de Julho de 1950, com Nodo Sul da Lua em 29º 50´/ ´29º 42´ de Virgem, um avião Constellation (Voo 099 da Panair do Brasil) choca contra o Morro do Chapéu, nas proximidades do aeroporto de Porto Alegre (no atual município de Sapucaia do Sul que na época era um distrito de São Leopoldo ) causando 51 mortos; em 29 de Setembro de 2006, com Vénus em 28º 14´/ 29º 29´ do signo de Virgem, um avião da Gol, voo 1009, colide no ar, em Mato Grosso, com um avião a jacto Legacy, morrendo 156 pessoas, a maior tragédia aérea do Brasil.
ÁREA 21º-27º DE AQUÁRIO:
DESASTRE NA COSMONÁUTICA
A presença de um planeta, Nodo da Lua ou planetóide Quiron na área 21º-27º do signo de Aquário ( área 321º-327º de longitude eclíptica) é condição necessária mas não bastante para suscitar um acidente na cosmonáutica mundial.
Em 24 de Outubro de 1960, com Quiron em 27º 31´/ 27º 30´ de Aquário, no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, república da URSS, explode um foguetão, matando 165 pessoas entre sábios, militares e técnicos; em 27 de Janeiro de 1967, com Vénus em 25º 16´/ 26º 31´ de Aquário, durante um treino no solo, em Cabo Kennedy, um incêndio numa cabina Apolo da NASA mata os três cosmonautas no seu interior, Virgil Grissom, Edward White e Roger Chaffee; em 29 de Junho de 1971, com Marte em 21º 1´/ 21º 10´ de Aquário, uma brusca despressurização, ocorrida na nave Soyuz 11 antes da aterragem, mata os 3 cosmonautas soviéticos, G.Dobrovolsky, V.Volkov e V.Pataiev; em 28 de Janeiro de 1986, com Júpiter em 24º 21´/ 24º 35´ de Aquário, a nave espacial «Challenger» explode no ar, 1 minuto e 13 segundos depois de ser propulsionada desde a base da NASA em Cabo Canaveral, morrendo os 7 astronautas que transportava (Francis Scobee, Michael J.Smith, Gregory Jarvis, Judith A.Resnik, Christa McAuliffe, Ronald Nc Nair, Ellison Onizuka); em 27 de Fevereiro de 1993, com Saturno em 23º 0´/ 23º 7´ de Aquário, um foguetão espacial explode na rampa de lançamento, na Suécia, produzindo um morto e dois feridos; em 1 de Fevereiro de 2003, com Urano em 27º 50´/ 27º 54´ de Aquário, o vaivém espacial Columbia da NASA desintegra-se no ar 14 minutos antes da aterragem, morrendo os 7 tripulantes e ficando destroços incandescentes nos estados do Texas, Arkansas e Florida.
ÁREA 0º-3º DO SIGNO DE PEIXES:
ATENTADOS E ACIDENTES NA SUÉCIA
A presença de um planeta, Nodo da Lua ou planetóide Quiron na área 0º-3º do signo de Peixes ( área 300º-303º de longitude eclíptica) é condição necessária mas não bastante para suscitar um acidente ou atentado na Suécia.
Em 17 de Setembro de 1961, com Quiron em 3º 18´/ 3º 15´ de Peixes, o sueco Dag Hammarskjöld, secretário-geral da ONU, morre em desastre de aviação no Congo; em 28 de Fevereiro de 1986, com Júpiter em 1º 46´/ 2º 0´ de Peixes, Olof Palme, primeiro-ministro social-democrata da Suécia, é assassinado a tiro por um desconhecido, numa rua de Estocolmo após sair de um cinema; em 8 de Maio de 1989, com Nôdo Norte da Lua em 1º 33´/ 1º 25´ de Peixes, despenha-se um pequeno avião antes de aterrar no aeroporto de Oskarshamn, cidade costeira da Suécia, morrendo todos os seus ocupantes, entre eles o chefe da Comissão Parlamentar de Comunicações, o social-democrata John-Olle Persson; em 10 de Setembro de 2003, com Úrano em 0º 14´/ 11´ de Peixes, Marte em 2º 1´/ 1º 48´ de Peixes, Anna Lindh, ministra social-democrata, é ferida de morte com várias facadas por um imigrante quando depois de subir por umas escadas rolantes se dispunha a entrar na loja de roupa de senhora Filipa K nos grandes armazéns NK, um centro comercial em Estocolmo, vindo a morrer no dia seguinte; em 15 de Março de 2012, com Nodo Norte da Lua em 8º 9´ de Sagitário, Neptuno em 1º 30´/ 1º 33´ de Peixes, um avião militar norueguês cai numa montanha Kebnekaise, na Lapónia, na Suécia, morrendo os 5 oficiais que transportava; em 7 de Abril de 2017, com Nodo Sul da Lua em 2º 39´ de Peixes, um veiculo pesado, guiado por um inigrante ilegal, irrompe esta sexta-feira, pouco antes das 13:00 locais (14:00 em Lisboa), por uma das ruas comerciais mais movimentadas do centro de Estocolmo, a Drottninggatan, abalroando várias pessoas pelo caminho antes de embater na montra de um grande armazém, Åhléns City, provocando 4 quatro mortos e 15 feridos, vários deles em estado grave.
Ante estas e centenas de outras leis planetárias que descobrimos, as universidades, tal como a televisão e outra grande imprensa, calam-se e tecem um manto de censura. As universidades, na área das humanísticas, deveriam ser encerradas e retirados os títulos de doutoramento aos que nelas pontificam porque difundem a grande mentira de que «é impossível provar que os astros determinam os factos histórico-sociais». Os catedráticos, como intelectuais de segunda e terceira categoria que são, dotados de uma visão esquizóide que isola os movimentos planetários das mutações sociais e biofísicas na Terra, proscrevem a astrologia história que pouco ou nada tem em comum com a astrologia comercial. Que importa que Descartes, Kant, Hegel, Husserl, Heidegger, Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva, Eduardo Lourenço, José Gil, Giles Deleuze, Jacques Derrida, Michel Foucault, John Searle, Peter Singer, José Pacheco Pereira, José Matoso e tantos outros não tenham intuído e investigado o determinismo planetário-social por carecerem de inteligência holística?
E por que razão revistas como «Sábado», «Visão» e jornais como «Público», «Expresso», «Sol», «Observador», ou a Fundação Francisco Manuel dos Santos, conhecendo as nossas teses, nunca nos solicitam que as difundamos nas suas páginas? Porque o patrão de todos eles, incluídas as universidades públicas, é o mesmo: a elite global, a maçonaria illuminati de George Soros, de George Bush, de Tony Blair, de Emanuel Macron, de Angela Merkel, da família Rockfeller, das casas real britânica, espanhola, holandesa, de José Luís Cebrian, de Francisco Pinto Balsemão, etc. A informação é controlada a nível mundial, nenhum grande editor se atreve a publicar o que descobrimos. Porque as leis que desvendámos apontam no sentido da não existência de livre arbítrio e a sua divulgação abrandaria um pouco a velocidade estonteante a que se vive dado que alertaria para riscos de acidentes aéreos, ferroviários, marítimos, de sismos, grandes incêndios, etc., em datas precisas.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Ao contrário do que se diz dos filósofos e professores classificando-os como agentes de desocultação da verdade ou revelação das essências, os filósofos são encobridores da verdade, falsificam a realidade. E os historiadores, os astrónomos idem - só contam metade ou menos de metade da verdade.
E qual é a verdade mais alta? A do determinismo planetário na vida social, política, cultural, artística: os 360º do Zodíaco activados em diferentes momentos, dias e meses pela passagem de um planeta ou do Sol neste ou naquele grau geram todos os acontecimentos pessoais ou colectivos que ocorrem no planeta Terra. Como se prova isto? Analisando e comparando entre si factos históricos à luz das coordenadas planetárias, da longitude eclíptica, sabendo que há 12 divisões convencionais do céu iguais entre si, de 30 graus de arco cada, chamadas signos do Zodíaco: Carneiro, de 0º a 30º de arco em longitude eclíptica, Touro, de 30º a 60º de arco, Gémeos de 60º a 90º de arco, Caranguejo de 90º a 120º de arco, Leão de 120º a 150º de arco, Virgem de 150º a 180º de arco, etc.
Como se compreende que os filósofos como Descartes, Voltaire, Hume, Kant, Hegel, Heidegger, Bertrand Russel, Wittgenstein, e quase todos os outros, inteligências analíticas poderosas, não subscrevam a tese de que todos os seres humanos e não humanos sao controlados pelos movimentos planetários a ponto de tudo estar predestinado e os homens não disporem de livre arbítrio? É que os filósofos em geral têm um défice de inteligência/intuição holística: não conseguem conceber que haja uma radiação planetária que emanada deste ou daquele grau do Zodíaco (ponto da esfera celeste) molde a forma ou o comportamento dos entes na Terra. Não aceitam o princípio de que o microcosmo (o ser humano, o avião, o território de uma região, o partido político, etc.) é o espelho do macrocosmo (a gigantesca circunferência celeste, o Zodíaco, dividido em 12 partes iguais, os signos). Estes não são períodos de tempo, como pensa o vulgo, mas partes do céu que estão presentes todos os dias e todas as horas do ano. As constelações com nomes idênticos aos dos signos não são levadas em linha de conta porque são irregulares na sua extensão e não é apropriado usá-las como medida das posições dos planetas - isto invalida os ataques ridículos do astrónomo Máximo Ferreira à astrologia, ataques desonestos a propósito dos nomes (por exemplo, a constelação de Gémeos estende-se de 2º a 24º do signo de Caranguejo).
Eis alguns factos que provam a existência de regularidades / leis astronómico/astrológicas, factos que os filósofos os historiadores, os astrónomos, os astrofísicos ignoram deliberadamente por falta de inteligência holística ou por desonestidade.
0º DO SIGNO DE CARNEIRO:
ACIDENTE DE AUTOCARRO NAS ASTÚRIAS
Em 16 de Abril de 2006, com Mercúrio de 29º 20´de Peixes a 0º 38´ de Carneiro, às 18.00 horas, um autocarro escolar que regressava de um acampamento na paróquia de San Miguel de León, sofre um acidente na A66, à altura de Villalana (Asturias), entre Pola de Lena e Mieres, resultando 4 mortos (2 monitores e 2 crianças) e 10 feridos graves; em 15 de Junho de 2006, com Nodo Norte da Lua em 0º 19´/ 0º 13´ de Carneiro, um autocarro escolar choca com uma furgoneta e cai por uma ribanceira à altura de El Villar, Morcín (Asturias), morrendo David, um menino de 13 anos e resultando feridas outras 10 pessoas.
ÁREA 0º-1º DE CARNEIRO:
ISRAEL
Em 9 de Março de 2002, com Vénus em 1º 9´/ 2º 23´ de Carneiro, o suicida palestiniano Fouad Hurani, de 20 anos, explode na cafeteria «Moment» em Jerusalem perto da casa de Ariel Sharon, gerando 11 mortos e 50 feridos; em 21 de Março de 2002, com Sol em 0º 11´/ 1º 11´ de Carneiro, um atentado executado por um palestiniano suicida em Jerusalém faz 3 mortos; em 29 de Março de 2002, com Mercúrio de 28º 51´ de Peixes a 0º 44´ de Carneiro, a palestiniana suicida Ayat Akhras, de 18 anos de idade, explode a bomba que traz colada ao corpo matando-se bem como a um guarda israelita e a uma jovem , de 17 anos e ferindo outras 20 pessoas no exterior de um supermercado em Jerusalém.
ÁREA 11º-14º DE CARANGUEJO:
BARCELOS
Em 16 de Maio de 1982, com Nodo Norte da Lua em 14º 32´/ 14º 31´ de Caranguejo, em Barcelos, Portugal vence o campeonato mundial de hóquei em patins; em 15 de Julho de 2000, com Mercúrio em 11º 16´/ 10º 56´ de Caranguejo, os irmãos Paulo Joaquim da Silva Ferreira, de 23 anos, e Manuel Joaquim Figueiredo da Silva, de 26 anos, morrem afogados ao tentar atravessar a pé o rio Cávado, em Barcelos, pelas 16h00; em 23 de Julho de 2000, com Mercúrio em 11º 46´/ 12º 20´ de Caranguejo, um incêndio deflagra pelas 08:55, por um cigarro mal apagado, numa enfermaria de isolamento do Hospital de Santa Maria Maior em Barcelos, alastrando pelo quarto piso causando a morte do único ocupante, de 42 anos.
ÁREA 6º-8º DO SIGNO DE LEÃO:
PORTO
De 19 de Janeiro a 13 de Fevereiro de 1919, com Neptuno em 8º 35´/ 7º 30´ de Leão, é implantada e, por fim derrubada pela GNR, a monarquia do Norte na cidade do Porto, uma tentativa de eliminar a república conduzida por Paiva Couceiro; em 14 de Maio de 1958, com Úrano em 7º 54´/ 7º 55´ de Leão, o general Humberto Delgado é aclamado por cerca de 200 000 pessoas na baixa do Porto, ansiosas por se libertarem da ditadura de Salazar; em 4 de Agosto de 1995, com Vénus em 6º 29´ / 7º 43´ de Leão, milhares de pessoas manifestam-se frente ao Coliseu da cidade do Porto contra a venda deste edifício à Igreja Universal do Reino de Deus; em 20 de Maio de 2018, com Nodo Norte da Lua em 8º 23´ de Leão, o FC Porto sagra-se campeão da 1ª Liga de Futebol, havendo grande festa nas ruas da cidade,
2º-4º DE VIRGEM:
SISMO EM PORTUGAL
Em 23 de Abril de 1909, com Júpiter em 4º 39´/ 37´ de Virgem, cerca das 17 horas e 40 minutos, um abalo de terra abala toda a região do vale inferior do rio Tejo, afectando Lisboa, Évora, Coimbra, Tavira e destruindo por completo a vila de Benavente e parcialmente Salvaterra de Magos, Samora Correia e Santo Estevão, com um saldo de 46 mortos e 75 feridos nesta zona ribatejana; em 8 de Abril de 1989, com Nodo Sul da Lua em 4º 2´/ 3º 56´ de Virgem, ocorre um sismo com epicentro localizado na Serra dos Candeeiros (90km a Norte de Lisboa).; em 9 de Julho de 1998, com Nodo Norte da Lua em 2º 16´/ 10´do signo de Virgem, um sismo na ilha do Faial e Pico causa 8 mortos, todos no Faial, desaloja 1700 pessoas; em 21 de Julho de 1999, com Vénus em 3º 38´/ 3º 56´ de Virgem, pelas 22,13 horas de Lisboa, eclode um sismo forte no concelho de Ponta Delgada.
ÁREA 11º-12º DO SIGNO DE AQUÁRIO:
MORTE DE DITADORES COMUNISTAS
Em 5 de Março de 1953, com Nodo Norte da Lua em 11º 55´/11º 50´ do signo de Aquário, morre Iosif Stalin, ditador comunista, líder supremo da URSS; em 11 de Abril de 1985, com Júpiter em 12º 32´/ 12º 41´do signo de Aquário, morre Enver Hodja, o ditador da Albânia comunista; em 25 de Novembro de 2016, com Marte em 11º 40´/ 12º 24´ do signo de Aquário, morre, aos 90 anos de idade, o ex ditador comunista de Cuba, Fidel Castro.
Por que razão estes dados não são divulgados nos media? Por que razão os meus livros de astrologia histórica, oito publicados desde 1985, que sintetizam centenas de leis astronómico- políticas e tecnológicas (acidentes de avião, de comboio, de barco, etc.) não são divulgados e debatidos na televisão e em artigos nos jornais? Porque os iluminati e os seus agentes - directores de informação das televisões, jornalistas, políticos institucionais, professores catedráticos e agregados, astrónomos e astrofísicos - não querem que esse conhecimento seja divulgado às grandes massas. A Lekton, um portal de divulgação de eventos e livros de filosofia, em Portugal, sediado na universidade de Évora, recusa divulgar a existência do meu «Dicionário de Filosofia e Ontologia, Dialética e Equívocos dos Filósofos».
A censura que exercem sobre nós é sinal da sua fraqueza intelectual, da sua mediocridade, do medo de perderem as suas posições hegemónicas na sociedade, na universidade, nos fóruns televisivos, nos jornais e revistas. Não há democracia verdadeira na esfera universitária e científica em Portugal e no mundo: há uma imposição de grupos de interesses que estão no poder e tudo fazem para esconder a verdade.
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A recente eleição de 4 de Outubro de 2015, dia em que Júpiter se encontrava em 11º do signo da Virgem, confirmou a minha teoria de que Júpiter no signo da Virgem dá, em regra, a vitória às direitas liberais, católicas ou fascistas em Portugal. Estamos, pois, perante uma ciência (a astrologia histórica) superior à ciência política e à ciência das sondagens eleitorais por inquéritos a cidadãos: um ou dois anos antes destas eleições eu escrevi, com justificação, neste blog que, a haver eleições em Setembro ou Outubro de 2015, a vitória seria do centro-direita incarnado no PSD. O ciclo de Júpiter é de 11-12 anos: o planeta demora cerca de um ano a percorrer um signo (arco de 30º da circunferência celeste) e onze anos depois volta a esse mesmo signo.
JÚPITER EM VIRGEM:
VITÓRIAS ELEITORAIS DO PSD EM 1979, 1980, 1991 E 2015, RENOVAÇÃO NA LIDERANÇA DAS DIREITAS
A passagem de Júpiter no signo de Virgem (arco do céu de 150º a 180º ) gera, em regra, o triunfo das direitas liberais ou conservadoras em Portugal.
Em 2 de Dezembro de 1979, com Júpiter em 9º do signo de Virgem, a Aliança Democrática, coligação das direitas e de parte do centro (PSD, CDS, PPM, reformadores de António Barreto) dirigida por Sá Carneiro e Freitas do Amaral e Ribeiro Teles, vence com maioria absoluta (121 deputados a que somam 7 do PSD insular, num total de 250) as eleições legislativas em Portugal.
Em 5 de Outubro de 1980, com Júpiter em 25º do signo de Virgem, a Aliança Democrática, coligação das direitas e de parte do centro (PSD, CDS, PPM, reformadores de António Barreto) dirigida por Sá Carneiro e Freitas do Amaral e Ribeiro Teles, vence com maioria absoluta (126 deputados a que somam 8 do PSD insular, num total de 250) as eleições legislativas em Portugal, derrotando a Frente Republicana e Socialista, em que se integra o PS, com 71 deputados.
Em 6 de Outubro de 1991, com Júpiter em 4º-5º do signo de Virgem, o PSD, do primeiro-ministro Cavaco Silva, vence com maioria absoluta - 135 deputados eleitos num total de 230 - as eleições legislativas em Portugal, satisfazendo os apetites da direita liberal e neoliberal.
Em 4 de Outubro de 2015, com Júpiter em 11º de Virgem, a coligação «Portugal à frente» PSD-CDS vence com maioria relativa - 106 deputados num total de 230 . as eleições legislativas em Portugal, ficando o PS com 87 deputados, o Bloco de Esquerda com 19 e a CDU com 17 e o PAN com 1 deputado.
Outras datas significativas do trânsito de Júpiter em Virgem são:
Em 6 de Dezembro de 1185, com Júpiter em 20º do signo de Virgem, morre, em Coimbra, com cerca de 76 anos de idade, D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.
De 19 a 21 de Abril de 1506, com Júpiter em 7º do signo de Virgem, enquanto a corte de D. Manuel I está ausente em Abrantes, ocorre em Lisboa o massacre dos judeus responsabilizados pela seca e fome que assolam o país, iniciado com o assassinato de um cristão-novo (judeu convertido) que negara que tivesse surgido no altar do convento de São Domingos, em Lisboa, um rosto místico de Cristo iluminado, no dia 19, e consubstanciado na matança de mais de 1.500 homens, mulheres e crianças de religião judia, estimulada por frades dominicanos que gritavam «Heresia! Heresia!», massacre levado a cabo por lisboetas e por marinheiros da Holanda, da Alemanha e outros países que saqueiam as casas e queimam os corpos em fogueiras no Rossio e na Ribeira das Naus.
Em 10 de Julho de 1921, com Júpiter em 14º do signo de Virgem, o Partido Republicano liberal de António Granjo e Carlos da Maia, conservador, vence as eleições legislativas na 1ª República Portuguesa habitualmente hegemonizada pelo Partido Republicano Português, vulgo partido Democrático de Afonso Costa e António Maria da Silva.
Em 11 de Abril de 1933, com Júpiter em 14º de Virgem, é proclamada a Constituição do Estado Novo em Portugal, um regime ditatorial católico-fascista que se apresenta como «democracia orgânica» sob a égide de Salazar.
Em 4 de Julho de 1945, com Júpiter em 21º do signo de Virgem, Alfredo Dinis (Alex) funcionário do Partido Comunista Português, é assassinado a tiro por uma brigada da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado na estrada nacional 115, ao quilómetro 71, em Bemposta, perto de Sobral de Monte Agraço
Em 27 de Setembro de 1968, com Júpiter em 20º do signo de Virgem, Marcelo Caetano, líder da ala esquerda da ditadura salazarista, substitui como primeiro-ministro o incapacitado fundador do regime Oliveira Salazar, de 79 anos, vítima de hemorragia cerebral originada por uma queda em Agosto desse ano.
Um implacável manto de censura nos grandes mass media estende-se acerca das descobertas que aqui exponho. Os astrólogos tradicionais, salvo uma ou outra excepção, desprezam a astrologia histórica porque não investigam sistematicamente a história social, política e económica e censuram, objectivamente, estas teses. Não pensam, decoram fórmulas. A ciência oficial, anti holística, pseudo racionalista, não quer que a verdade se conheça. Eles temem e perguntam: se tudo está predestinado, então podemos «manipular» o destino? Não, ninguém pode manipular o destino escrito nos astros. Podemos, sim, lê-lo, mediante uma sistemática investigação.
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Os temas de alquimia incluídos neste texto conexionam-se com a visita de estudo a Sevilha que o liceu de Beja (ESDG) realiza anualmente. Nenhum manual do 10º ano de filosofia do ensino secundário em Portugal inclui textos sobre alquimia, filosofia hermética, astrologia - temas obrigatórios para quem queira pensar a sério filosofia. Um professor de filosofia que não conheça os princípios da alquimia (o enxofre, o mercúrio e o sal), o dualismo yang-yin do taoísmo, as leis da dialética, o princípio das correspondências macrocosmos-microcosmos é um sujeito inculto, de mente quadrada, muito mais inculto que o empregado de escritório Fernando António Nogueira Pessoa, genial poeta e pensador, falecido em 30 de Novembro de 1935, em Lisboa. Hoje, vive-se um clima de censura na universidade portuguesa e mundial, pretensamente racionalista, comparável à censura da inquisição.
A esmagadora maioria dos actuais professores liceais e universitários de filosofia e sociologia são incompetentes, anti filosóficos. A universidade está infiltrada de doutorados que são alunos «marrões» que fizeram «copy paste» de trabalhos dos «mestres», fizeram o «beija-mão», pagaram milhares em propinas e foram cooptados. Os doutoramentos em filosofia enfermam de erros graves, em regra, e superabundam em verniz retórico. É um show-off. Vamos ao nosso teste que, certamente, ensina algo a muitos desses ignorantes donos de cátedras, agentes da burguesia inculta, superficial e endinheirada que domina o Estado e o sistema de ensino.
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Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja
TESTE DE FILOSOFIA, 10º ANO TURMA C
11 de Fevereiro de 2015. Professor: Francisco Queiroz
.”A queda de Adão levou Deus, segundo alguns filósofos, a criar a hebdómada fora do pleroma e assim passou a haver três mundos, uma vez que o inferno de Lúcifer já existia no kenoma. O templo cristão na idade média foi construído segundo o princípio das correspondências microcosmo-macrocosmo, que exprime a lei dialética do uno. Solve e coagula, divisa dos alquimistas, tal como o fluxo e refluxo da onda ou o par dogmatismo-cepticismo podem ser classificados de acordo com o dualismo Yang-Yin.»
1) Explique, concretamente este texto.
2) Relacione, justificando:
A) As quatro fases do processo alquímico e respectivas aves- símbolos, por um lado, e os quatro arkês segundo Pitágoras de Samos, por outro lado.
B) O imperativo categórico em Kant e o princípio moral do utilitarismo de Stuart Mill.
3) Enuncie a lei dialética da contradição principal e aplique-a a três ou quatro esferas (sefirós) da Árvore da Vida da Cabala judaica.
CORRECÇÃO DO TESTE ESCRITO (COTADO PARA 20 VALORES)
1) A queda de Adão, que a bíblia apresenta como resultado de ter provado a maçã da árvore do conhecimento, consiste na perda do seu corpo glorioso, metade masculino metade feminino (Sofia, a sua parte feminina), que atravessaria as pedras e a matéria em geral: Deus tê-lo-ia expulsado do Paraíso Terrestre, na periferia do Pleroma ou mundo da Luz divina. Para evitar que Adão caísse no inferno de Lúcifer, no Kenoma ou mundo do Vazio, das trevas da matéria, Deus - ou segundo alguns; o demiurgo, um deus inferior - criou um mundo material com sete esferas planetárias, chamado Hebdómada (a de Mercúrio, a de Vénus, a do Sol, a de Marte, a de Júpiter e a de Saturno) em redor da Terra onde ficou a viver Adão com a sua nova companheira, Eva, sujeitos às leis da matéria, da doemça e do envelhacimento e morte. Ficou pois a haver três mundos: o Pleroma divino, a Hebdómada com a Terra no centro, e o Inferno de Lúcifer (VALE TRÊS VALORES).O templo cristão da idade média obedecia ao princípio hermético das correspondências «o que está em baixo é como o que está em cima, o microcosmo espelha o macrocosmo»: o templo é um microcosmo que espelha o macrocosmo, o corpo gigantesco de Cristo que atravessa o universo. Na planta da catedral, a abside corresponde à cabeça de Cristo, o transepto aos braços abertos, o altar ao coração, as naves ao tronco e pernas. A catedral tinha a abside virada a Leste, onde nasce o Sol, símbolo de Cristo. A lei do uno diz que tudo se relaciona: Cristo com o Sol e com o templo em pedra, por exemplo. Outra expressão deste princípio é a correspondência entre a catedral e a natureza física envolvente: o altar equivale à montanha sagrada, as colunas às árvores, as abóbadas ao céu, as janelas de vitrais às estrelas e planetas, as paredes aos desfiladeiros, a pia baptismal aos lagos e mares (VALE TRÊS VALORES). Solve e coagula é a divisa dos alquimistas (químicos metafísicos da antiguidade clássica e da idade média) e quer dizer dizer dissolver o masculino, sólido, o enxofre e coagular o feminino, líquido e gasoso, o mercúrio, a fim de obter o lapis ou pedra filosofal, vermelha. Os dois princípios de que os alquimistas falavam são o princípio masculino, representado pelo enxofre e pelo salitre, sólidos, designado de «homem vermelho» e o princípio feminino, o mercúrio filosófico, líquido e volátil, designado de «mulher branca». No taoísmo, yang significa princípio masculino, dilatação, calor, verão, vermelho, som e yin significa princípio feminino, contração, inverno, azul ou branco, silêncio. Embora o yang corresponda de modo geral ao enxofre e o yin ao mercúrio, a correspondência não é perfeita porque no taoísmo o sólido é o feminino e na alquimia o sólido é o masculino. O dogmatismo é a corrente filosófica que afirma existir certezas, expansão do conhecimento - nesse sentido pode equparar-se ao Yang e ao fluxo da onda - e o cepticismo é a posição filosófica que proclama a dúvida quase sobre tudo, contracção do conhecimento que se reduz ao visível e palpável imediato - neste sentido pode equiparar-se ao Yin e ao refluxo da onda(VALE TRÊS VALORES).
2- A) As quatro fases do processo alquímico e respectivas correspondências com a teoria de Pitágoras - esta é uma interpretação entre outras - são:
NIGREDO ou fase negra, da putefração do cadáver. A ave é o corvo. Pode equiparar-se ao ponto que em Pitágoras representava o número um (Do vazio veio um ponto).
ALBEDO ou fase branca, da separação das impurezas.A ave é o cisne. Pode equiparar-se à linha recta que representa o número dois e se forma da separação em dois do ponto, pontos que se vão afastando.
CITREDO ou fase amarela e polícroma. A ave é o pavão. Pode equiparar-se ao plano, número três segundo Pitágoras, que se formou quando um ponto se destaca da recta e . É esta multiplicidade, onde existe Sol e Lua, que irá originar o lapis da última fase.
RUBEDO ou fase vermelha na qual se produz o lápis ou elixir da longa vida ou pedra filosofal que permite ao homem regressar ao estado adâmico, adquirir um corpo andrógino que atravessaria as pedras e a matéria densa e viveria no Paraíso Terrestre. A ave é o pelicano ou a fénix. Pode equiparar-se ao tetraedro ou pirâmide de três lados, porque este sólido é o mais completo dos arkhês. (VALE QUATRO VALORES)
2-B) O imperativo categórico é a verdadeira lei moral em Kant, é formado na razão ou eu numénico, que se opõe aos instintos corporais e ao eu fenoménico ou inferior. Enuncia-se assim: «Age de modo a transformares a tua máxima em princípio universal, como se fosse uma lei universal da natureza que não beneficia em particular ninguém, nem sequer a ti mesmo». Este imperativo é formal e autónomo, varia de pessoa a pessoa no seu conteúdo concreto.
O princípio moral de Stuart Mill é o da maximização social do prazer: é bem promover a felicidade da maioria dos envolvidos numa situação, mesmo à custa da infelicidade da maioria ou do próprio autor da acção.
Teoricamente, é imoral, na doutrina de Kant, expropriar 20 famílias que vivem em casas de um bairro que a câmara municipal da cidade quer destruir para aí fazer uma circular rodoviária exterior para satisfazer 20 000 famílias que vivem nessa cidade porque cada pessoa é um fim em si mesma e deve-se aplicar a todas a mesma lei. Mas segundo a ética de Stuart Mill seria legítimo destruir esse bairro porque o interesse da maioria (20 000 famílias) se sobrepõe ao interesse da maioria (20 famílias). Ainda que se classifique habitualmente a moral de Kant como «deontológica», centrada no dever («déon») e a de Mill como «teleológica», centrada nos resultados da acção, a verdade é que esta última é igualmente «deontológica» porque para Mill os fins não justificam qualquer meio, há princípios morais a respeitar. (VALE QUATRO VALORES)
C) A lei dialética da contradição principal consiste em reduzir um conjunto de contradições a uma só composta por dois blocos. Exemplo: na 2ª Guerra Mundial, a URSS aliou-se à Inglaterra, aos EUA, ao Canadá, Brasil e formaram o bloco dos Aliados, e a Alemanha aliou-se à Itália e Roménia fascistas e ao Japão formando o bloco do Eixo. A árvore da Vida, cabalística é composta por dez esferas ou sefirós que exprimem as qualidades conhecidas de Deus. A forma da árvore é um hexágono tendo por baixo um triângulo de vértice para baixo e no final, abaixo do triângulo, uma esfera isolada. Podemos escolher três esferas, duas do lado direito da árvore - a Sabedoria (Hocmah) e a Misericórdia (Chesed) - e uma do lado esquerdo - a Justiça- Severidade (Gueburah).. Neste caso a Justiça, de um lado, opõe-se à Sabedoria e à Misericórdia, do outro. (VALE TRÊS VALORES)
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© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Os temas de alquimia incluídos neste texto conexionam-se com a visita de estudo a Sevilha que o liceu de Beja (ESDG) realiza anualmente. Nenhum manual do 10º ano de filosofia do ensino secundário em Portugal inclui textos sobre alquimia, filosofia hermética, astrologia - temas obrigatórios para quem queira pensar a sério filosofia - o que diz da qualidade bastante medíocre desses manuais. E diz do clima de monolitismo cinzento e da estreiteza de horizontes impostos pelos catedráticos de filosofia analítica e fenomenologia que dominam a universidade e a construção de manuais escolares do 10º e 11º ano. Vive-se um clima de censura na universidade portuguesa e mundial, pretensamente racionalista, comparável à censura da inquisição: é proibido, dentro das universidades, pensar e investigar os astros como causa dos acontecimentos sociais e políticos!
A maioria dos actuais professores universitários são incompetentes, anti filosóficos. A universidade está infiltrada de doutorados que são alunos «marrões» que fizeram «copy paste» de trabalhos dos «mestres», fizeram o «beija-mão», pagaram milhares em propinas e foram cooptados. Os doutoramentos em filosofia enfermam de erros graves, em regra, e superabundam em verniz retórico. É um show-off. Vamos ao nosso teste que, certamente, ensina algo a muitos desses ignorantes donos de cátedras e autores ou co-autores de manuais escolares, agentes da burguesia inculta e endinheirada que domina o Estado e o sistema de ensino.
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TESTE DE FILOSOFIA, 10º ANO TURMA B
9 de Fevereiro de 2015. Professor: Francisco Queiroz
"Os alquimistas falavam em dois princípios originais da matéria e da Grande Obra, aos quais se aplicam as noções de Yang e de Yin. O templo cristão na idade média foi construído segundo o princípio das correspondências microcosmo-macrocosmo, que exprime a lei dialética do uno. Alguns dizem que isto é puro subjectivismo, outros são cépticos sobre a gnose e preferem o pragmatismo pois detestam os factos metafísicos.”
1) Explique, concretamente este texto.
2) Relacione, justificando:
A) As quatro fases do processo alquímico e respectivas aves- símbolos, por um lado, e os quatro arkês segundo Pitágoras de Samos, por outro lado.
B) O imperativo categórico em Kant e o princípio moral do utilitarismo de Stuart Mill.
3) Enuncie a lei dialética da contradição principal e aplique-a a três ou quatro esferas (sefirós) da Árvore da Vida da Cabala judaica.
CORRECÇÃO DO TESTE ESCRITO (COTADO PARA 20 VALORES)
1) Os dois princípios de que os alquimistas falavam são o princípio masculino, representado pelo enxofre e pelo salitre, sólidos, designado de «homem vermelho» e o princípio feminino, o mercúrio filosófico, líquido e volátil, designado de «mulher branca». No taoísmo, yang significa princípio masculino, dilatação, calor, verão, vermelho, som e yin significa princípio feminino, contração, inverno, azul ou branco, silêncio. Embora o yang corresponda de modo geral ao enxofre e o yin ao mercúrio, a correspondência não é perfeita porque no taoísmo o sólido é o feminino e na alquimia o sólido é o masculino. (VALE TRÊS VALORES) O templo cristão da idade média obedecia ao princípio hermético das correspondências «o que está em baixo é como o que está em cima, o microcosmo espelha o macrocosmo»: o templo é um microcosmo que espelha o macrocosmo, o corpo gigantesco de Cristo que atravessa o universo. Na planta da catedral, a abside corresponde à cabeça de Cristo, o transepto aos braços abertos, o altar ao coração, as naves ao tronco e pernas. A catedral tinha a abside virada a Leste, onde nasce o Sol, símbolo de Cristo. A lei do uno diz que tudo se relaciona: Cristo com o Sol e com o templo em pedra, por exemplo. Outra expressão deste princípio é a correspondência entre a catedral e a natureza física envolvente: o altar equivale à montanha sagrada, as colunas às árvores, as abóbadas ao céu, as janelas de vitrais às estrelas e planetas, as paredes aos desfiladeiros, a pia baptismal aos lagos e mares (VALE TRÊS VALORES). Alguns dizem que isto é puro subjectivismo, isto é, verdade para uma só consciência - portanto discutível, aparentemente ilusão - outros são cépticos, isto é, duvidam da gnose, doutrina dualista que diz que há dois princípios na origem do universo, o Bem e o Mal, a Luz e as Trevas, o Espírito e a Matéria, e preferem o pragmatismo, ou seja, a doutrina que diz que a verdade está nos factos empíricos reais e na sua utilidade e que põe de parte a metafísica, os ideais utópicos, pois detestam os factos metafísicos, que estão além do mundo empírico quotidiano como «deus», «paraíso e inferno», «reencarnação da alma», etc (VALE TRÊS VALORES).
A) As quatro fases do processo alquímico e respectivas correspondências com a teoria de Pitágoras - esta é uma interpretação entre outras - são:
1ªNIGREDO ou fase negra, da putefração do cadáver. A ave é o corvo. Pode equiparar-se ao ponto que em Pitágoras representava o número um (Do vazio veio um ponto).
2ªALBEDO ou fase branca, da separação das impurezas.A ave é o cisne. Pode equiparar-se, na teoria de Pitágoras, à linha recta que representa o número dois e se forma da separação em dois do ponto, pontos que se vão afastando.
3ªCITREDO ou fase amarela e polícroma. A ave é o pavão. Pode equiparar-se ao plano, número três, segundo Pitágoras, que se formou quando um ponto se destaca da recta e se projecta sobre ela através de infinitas rectas. É esta multiplicidade de cores, onde existe Sol e Lua, que irá originar o lapis da última fase.
4ª RUBEDO ou fase vermelha na qual se produz o lapis ou elixir da longa vida ou pedra filosofal que permite ao homem regressar ao estado adâmico, adquirir um corpo andrógino desmaterializado, que atravessaria as pedras e a matéria densa e viveria no Paraíso Terrestre. A ave é o pelicano ou a fénix. Pode equiparar-se, na teoria de Pitágoras, ao tetraedro ou pirâmide de três lados, porque este sólido é o mais completo dos arkhês.
(VALE QUATRO VALORES)
B) O imperativo categórico é a verdadeira lei moral em Kant, é formado na razão ou eu numénico, que se opõe aos instintos corporais e ao eu fenoménico ou inferior. Enuncia-se assim: «Age de modo a transformares a tua máxima em princípio universal, como se fosse uma lei universal da natureza que não beneficia em particular ninguém, nem sequer a ti mesmo». Este imperativo é formal e autónomo, varia de pessoa a pessoa no seu conteúdo concreto. Para uns, o imperativo é dar sempre esmola aos pedintes, para outros é nunca dar esmola nem aceitar esmolas.
O princípio moral de Stuart Mill é o da maximização social do prazer: é bem promover a felicidade da maioria dos envolvidos numa situação, mesmo à custa da infelicidade da maioria ou do próprio autor da acção.
Teoricamente, é imoral, na doutrina de Kant, expropriar 20 famílias que vivem em casas de um bairro que a câmara municipal da cidade quer destruir para aí fazer uma circular rodoviária exterior para satisfazer 20 000 famílias que vivem nessa cidade porque cada pessoa é um fim em si mesma e deve-se aplicar a todas a mesma lei respeitando a sua dignidade. Mas, segundo a ética de Stuart Mill seria legítimo destruir esse bairro porque a felicidade da maioria (20 000 famílias) se sobrepõe à felicidade da minoria (20 famílias). Ainda que se classifique habitualmente a moral de Kant como «deontológica», centrada no dever («déon»), e a de Mill como «teleológica» («télos» é finalidade. em grego), centrada nos resultados da acção, a verdade é que esta última é igualmente «deontológica» porque para Mill os fins não justificam qualquer meio, há princípios morais a respeitar. (VALE QUATRO VALORES).
C) A lei dialética da contradição principal consiste em reduzir um conjunto de contradições a uma só composta por dois blocos, passando a ser secundárias entre si todas as contradições no interior de cada um dos blocos ou polos. Exemplo: na 2ª Guerra Mundial, a URSS aliou-se à Inglaterra, aos EUA, ao Canadá, Brasil e formaram o bloco dos Aliados, e a Alemanha aliou-se à Itália e Roménia fascistas e ao Japão formando o bloco do Eixo. A árvore da Vida, cabalística é composta por dez esferas ou sefirós que exprimem as qualidades conhecidas de Deus- porque há um Deus inatingível e incognoscível, o Ein Sof, ou Nada Infinito. A forma da árvore é um hexágono tendo por baixo um triângulo de vértice para baixo e no final, abaixo do triângulo, uma esfera isolada. Podemos escolher três esferas, duas do lado direito da árvore - a Sabedoria (Hocmah) e a Misericórdia (Chesed) - e uma do lado esquerdo - a Justiça- Severidade (Gueburah).. Neste caso a Justiça, de um lado, opõe-se à Sabedoria e à Misericórdia, do outro. (VALE TRÊS VALORES)
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Diversos equívocos caracterizam o manual do professor da Porto Editora «Ousar saber, filosofia 11º ano» de João Simas, Luís Salvador, Artur Morão, André da Silva Costa, José Manuel Moreira, com revisão científica de Mendo Castro Henriques, sem embargo de possuir alguns textos de boa qualidade.
AMBIGUIDADE E ERRO EM PERGUNTAS DE ESCOLHA MÚLTIPLA
Diversos erros pautam exercícios com questões de escolha múltipla neste manual. Vejamos exemplos:
«Assinala com uma cruz a opção correcta.»
«1. Um argumento por analogia é um argumento...
A) dedutivo que faz uma comparação entre realidades diferentes.
B) não dedutivo que parte de diferenças significativas entre realidades análogas.
C) dedutivo que parte de um certo número de parecenças entre realidades díspares.
D) não dedutivo que parte de parecenças entre realidades dispares.»
(João Simas, Luís Salvador, Adelino Cardoso, Artur Morão, André da Silva Costa, José Manuel Moreira, «Ousar saber, filosofia 11º ano», Parte 2, com revisão científica de Mendo Castro Henriques, Porto Editora, p. 74).
O manual não indica «a única resposta correcta»... Porquê? Receio de revelar a fragilidade de um pensamento hiper-analítico e deformador da realidade?
Crítica minha: Há duas respostas correctas: B e D. São quase indistinguíveis uma da outra: a analogia é uma semelhança intuída superiormente (ana, para cima) entre dois entes ou situações diferentes entre si. Por exemplo: o homem é análogo ao chimpanzé, possuem dentição e tubo digestivo de 6 a 8 metros de comprimento, mãos, nariz, etc. Portanto, a pergunta está mal construída.
Vejamos outro exemplo.
«Assinala com uma cruz a opção correcta.»
3. A manipulação pode ser definida como...
(A) a imposição de uma tese a um dado auditório.
(B) o contrário da sedução.
(C) a livre aceitação de uma tese por parte de um auditório.
(D) o contrário de demagogia.»
(João Simas, Luís Salvador, Adelino Cardoso, Artur Morão, André da Silva Costa, José Manuel Moreira, «Ousar saber, filosofia 11º ano», Parte 2, com revisão científica de Mendo Castro Henriques, Porto Editora, p. 105 )
Segundo os autores do manual, só uma resposta está correcta mas não dizem qual.
Crítica minha: ao contrário deste manual que sustenta só uma hipótese correcta, há duas respostas correctas: A, C. De facto, a manipulação pode ser uma imposição do tipo «Ou aceitam um corte de 20% nos vossos salários ou eu, empresário, serei forçado a despedir dois terços dos trabalhadores». Mas também pode ser ou incluir a «livre aceitação de uma tese por parte de um auditório» como, por exemplo, o argumento manipulatório pró-vacinação «Deves vacinar-te porque os vírus atenuados e as toxinas da vacina ensinam o teu corpo a defender-se contra uma versão maior dessa doença». A apologia da vacinação é uma manipulação de milhões de pessoas com aceitação livre dos argumentos por parte desses milhões.
Persuasão racional não se opõe a manipulação porque esta inclui, muitas vezes, a persuasão racional. Manipulação opõe-se a não manipulação ou seja, a aleteia (desvelação da verdade) e heurística, descoberta da verdade por si mesmo.
HIPER-ANALITISMO NA DESCRIÇÃO DO ACTO COGNTIVO
A descrição do acto cognitivo neste manual padece de hper-analitismo, isto é, fragmentação excessiva de aspectos de um mesmo conceito, uma vez que oferece nove determinações ou momentos daquele acto, sem distinguir a substância do acidente, o sujeito do predicado:
«Momentos intrínsecos à actividade cognitiva
Imaginemos uma cena de laboratório (de física, de química, de biologia, erc).
a) Nos que ali trabalham, com empenho, concentração e entusiasmo, conseguimos reconhecer, em primeiro lugar, o momento psicológico: vibra no esforço e no desejo de entender, umas vezes no desânimo (...)
c) também lá se agita o momento pessoal, que muitos filósofos olham com desconfiança no plano cognitivo (...)
h) E, claro, da faina científica não podia estar ausente o momento metafísico que, de certo modo, está subjacente a todos os outros (...)
i) Rematando o processo cognitivo, emerge finalmente o momento transcendental: constitui o cerne da consciência (do cientista enquanto homem pleno) (...)
(João Simas, Luís Salvador, Adelino Cardoso, Artur Morão, André da Silva Costa, José Manuel Moreira, «Ousar saber, filosofia 11º ano», Parte 2, com revisão científica de Mendo Castro Henriques, Porto Editora, pp. 239-242 )
Há certa confusão neste texto. Se, ao contrário do que o texto indica, o momento psicológico está contido no momento pessoal, porque hão-de estar separados nesta divisão como alíneas distintas? A pessoa é substância e a sua psique, um estado de alma, é qualidade, acidente dessa substância.
O momento transcendental está contido no momento metafísico, é por assim dizer, a metafísica interna do sujeito, - se por transcendental entendermos não o transcendente, o que está além de e fora de, mas a estrutura originária, a priori, do sujeito ou da relação sujeito-objecto. Não há pois razão para colocar metafísico e transcendental como momentos do conhecimento com igual estatuto, em alíneas separadas.
OCULTAÇÃO DA ESSÊNCIA DO PENSAMENTO DE PAUL FEYERABEND
Este manual refere o filósofo Paul Feyerabend, maior em amplitude pensante que Karl Popper e Thomas Khun, de forma superficial e parcelar:
«...o filósofo austríaco Paul K. Feyerabend (1924-1994) . Diz ele: "a ciência é uma empresa essencialmente anarquista, "houve teorias científicas que se impuseram apesar de numerosas incoerências", "todas as metodologias têm os seus limites, e a única regra que sobrevive é: tudo serve!" E juntamente com Kuhn partilha a ideia da incomensurabilidade das teorias, ou seja, que elas não são comparáveis...»
(João Simas, Luís Salvador, Adelino Cardoso, Artur Morão, André da Silva Costa, José Manuel Moreira, «Ousar saber, filosofia 11º ano», Parte 2, com revisão científica de Mendo Castro Henriques, Porto Editora, p. 236 )
Não é verdade que Paul Feyerabend defendesse a incomensurabilidade das teorias tal como Thomas Khun. No seu livro «Diálogo sobre o método», Feyerabend afirma, ao contrário de Kuhn e de Popper, o carácter científico da astrologia (não da astrologia comercial, degradada). Por isso, entre o paradigma astrológico, determinista, e o paradigma anti-astrológico, indeterminista, ele optou a favor do primeiro, porque é mensurável e não incomensurável. Escreveu, para demonstrar o princípio de que os astros (em cima) influenciam decisivamente os fenómenos terrestres (em baixo):
«Tomemos a ideia de que os cometas anunciam guerras .(..) Acreditava-se que os cometas eram fenómenos atmosféricos, uma espécie de incêndio nas camadas superiores da atmosfera. (...) Ademais a excessiva quantidade de fogo e os movimentos da atmosfera alterariam a normal composição de esta e afectariam o metabolismo de homens e animais. (...) As pragas propagar-se-iam mais facilmente, o sobreaquecimento do ar originaria também um sobreaquecimento dos cérebros que, por sua vez, provocaria um aumento de decisões irresponsáveis entre os homens poderosos, o que significaria em uma palavra, a guerra. É possível que a aparição de quatro ou cinco cometas se tenha visto acompanhada dos fenómenos descritos anteriormente. De facto, Kepler, que acumulou uma grande quantidade de material importante, advertiu sobre estas relações e utilizou-as quando tratou de edificar uma astrologia empírica.» (Paul Feyerabend, Diálogo sobre el método, Ediciones Cátedra, Madrid, pág. 90).
De igual modo, entre as medicinas alternativas e naturais (acupunctura, naturopatia, ervanária, etc) e a medicina ultramoderna das biópsias, raios X, medicação quínica, Feyerabend pronunciou-se a favor da superioridade das primeiras e da perigosidade das segundas e do tratamento em hospitais. Criticando o erro ( a fé) da medicina universitária actual encontrar uma causa local específica para cada tipo de doença e recusar a ideia de Hipócrates de que a causa de todas as doenças é geral e uma só (a intoxicação dos humores, líquidos que banham os orgãos corporais), Feyerabend escreveu:
« Outro exemplo é a fé de que a investigação científica, não a experiência clínica, leva a descobrir os melhores tratamentos. Estreitamente relacionada com esta fé se encontra a ideia de que toda a doença tem uma causa próxima, que é altamente teórica e que se deve descobrir. Como se supõe que o diagnóstico revela a causa próxima, eis que se fazem radiografias, explorações cirúrgicas, biópsias e outras estupidezes do estilo.»
(Paul Feyerabend, Diálogo sobre el método, Ediciones Cátedra, Madrid, pág. 41).
Este conteúdo essencial do pensamento de Feyerabend , isto é, apologia da astrologia e da medicina natural, é ocultado neste manual, como em todos os outros manuais de filosofia do ensino secundário, porque fere a ideologia dominante dos interesses dos grandes laboratórios e das classe médicas, académico-catedrática e política que os representa. A universidade é, com a alta-roda da política, serva da indústria e do poder da finança. Não existe neutralidade nos currículos da universidade, em termos globais. Os manuais de filosofia em vez de serem contrapoderes teoréticos são vergonhosos agentes de doutrinação da ideologia dominante da democracia formal em que vivemos, democracia sequestrada.
A filosofia analítica contemporânea, juntamente com a fenomenologia, mais uma vez o dizemos, não é neutra: é a ideologia universitária da burguesia mundialista, está a monitorizar o ensino da filosofia, expurgando-o de astrologia, anarquismo, marxismo, esoterismo tradicional (Julius Évola, René Guenon, Jean Hanu, etc), sociologia holística (Ivan Ilich, etc), antroposofia, e de todo o pensamento metafísico livre ou não alinhado em geral. Vivemos, pois, sob um criptofascismo académico que proibe pensar em modo holístico livre e em certas áreas do conhecimento.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Segundo o ciclo do planeta Júpiter, de que já publicamos um estudo, se as eleições legislativas em Portugal tiverem lugar em Junho de 2015 - com Júpiter em Leão - darão a vitória ao centro-esquerda PS mas, se se realizarem em Setembro ou Outubro de 2015 - já com Júpiter no signo de Virgem - deverão dar a vitória às direitas PSD-CDS. Quanto às eleições presidenciais, se tiverem lugar em Janeiro de 2016, com Júpiter em 23º ou 22º do signo de Virgem, darão, em princípio o triunfo ao candidato das direitas.
JÚPITER EM LEÃO:
INFLUXO DE ESQUERDA
A passagem de Júpiter no signo de Leão (arco do céu de 120º a 150º de longitude) gera, em regra, um influxo de esquerda em Portugal.
Em 13 de Janeiro de 1991, com Júpiter em 10º do signo de Leão, Mário Soares é reeleito presidente da República com 70,35% dos votos, o apoio do PS e da ala esquerda do PSD e obtém, assim, a segurança necessária para começar a criticar com nitidez a governação do PSD de Cavaco Silva. Basílio Horta, candidato da direita CDS, fica em 14,16% de votos. Carvalhas, do PCP, obtém 12,92% de votos.
Outros factos ligados à passagem de Júpiter em Leão são:
De 9 a 11 de Setembro de 1836, com Júpiter em 8º do signo de Leão, eclode a revolução de esquerda liberal em Portugal conhecida como «revolução de Setembro», com a aclamação dos deputados radicais vindos do Porto, em particular os irmãos Manuel e José da Silva Passos, por populares armados que dão "vivas" à Constituição de 1820, e morras ao governo de direita e à Carta Constitucional, no dia 9, o pronunciamento da Guarda Nacional que exige à rainha D.Maria II a restauração da Constituição, no dia 10, e a cedência da rainha que jura a Constituição e investe o novo governo em que pontificam o conde de Lumiares (presidente), Manuel da Silva Passos (Reino), Vieira de Castro (Eclesiásticos e Justiça) e Sá da Bandeira (Estrangeiros), da ala esquerda do liberalismo.
Em 1 de Fevereiro de 1908, com Júpiter em 8º do signo de Leão, chegados de Vila Viçosa, o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro Luís Filipe são assassinados a tiro no Terreiro do Paço, em Lisboa, por dois membros da Carbonária, Alfredo Costa e Manuel Buíça, apostados em derrubar a ditadura monárquica de João Franco Castelo Branco que, em consequência deste regicídio, cai nesse dia. Os regicidas são chacinados O príncipe D. Manuel ascende a rei e inaugura uma era de conciliação com o movimento republicano.
Ora, Júpiter estará no signo de Leão de 16 de Julho de 2014 a 11 de Agosto de 2015. Se houver eleições legislativas neste período a vitória deverá ser do PS.
JÚPITER EM VIRGEM:
VITÓRIAS ELEITORAIS DO PSD EM 1979 E 1991
A passagem de Júpiter no signo de Virgem (arco do céu de 150º a 180º ) gera, em regra, o triunfo das direitas liberais ou conservadoras em Portugal. Ora, em Setembro de 2015, Júpiter estará no signo de Virgem onde entrará em 11 de Agosto de 2015 mantendo-se nesse arco celeste de 30º até 9 de Setembro de 2016.
Em 2 de Dezembro de 1979, com Júpiter em 9º do signo de Virgem, a Aliança Democrática, coligação das direitas e de parte do centro (PSD, CDS, PPM, reformadores de António Barreto) dirigida por Sá Carneiro e Freitas do Amaral e Ribeiro Teles, vence com maioria absoluta as (121 deputados a que somam 7 do PSD insular, num total de 250) as eleições legislativas em Portugal.
Em 6 de Outubro de 1991, com Júpiter em 4º-5º do signo de Virgem, o PSD, do primeiro-ministro Cavaco Silva, vence com maioria absoluta - 135 deputados eleitos num total de 230 - as eleições legislativas em Portugal, satisfazendo os apetites da direita liberal e neoliberal.
Em 11 de Abril de 1933, com Júpiter em 14º de Virgem, é proclamada a Constituição do Estado Novo em Portugal, um regime ditatorial católico-fascista que se apresenta como «democracia orgânica» sob a égide de Salazar.
Se Júpiter em Virgem, o que só sucede durante um ano em cada doze, dá, em regra, a vitória à direita portuguesa no século XX por que razão não há-de continuar a favorecer essa direita no século XXI, em 2016? Os comentadores televisivos e analistas políticos, os historiadores e os filósofos de cátedra ignoram estas leis. Não se interrogam sequer sobre a dialética política de Júpiter no Zodíaco: em 1933, com Júpiter em Virgem, foi implantado o Estado Novo de Salazar; em 1974, com Júpiter na área oposta do céu, isto é, no signo de Peixes, o Estado Novo desapareceu sob as vagas da revolução popular.
Marcelo Rebelo de Sousa, José Pacheco Pereira, Clara Ferreira Alves, António Costa Pinto, Luís Delgado e a plêiade dos injustamente denominados «professores doutores» que não sabem traçar um horóscopo e troçam do determinismo político- planetário - José Gil, Boaventura Sousa Santos, Manuel Maria Carrilho, Viriato Soromenho Marques, João Carlos Espada, Ricardo Santos, Alexandre Franco de Sá, José Mattoso, Maria Luísa Ribeiro Ferreira, António Borges Coelho, João Medina, António Barreto, Manuel Vilaverde Cabral, José António Saraiva, Ricardo Costa, etc- não têm, presumivelmente, neste momento, nenhuma certeza sobre quem vencerá as eleições em Portugal em 2015 e 2016. Nem sequer possuem uma teoria de previsão concreta, fundamentada.
Ao contrário, possuímos uma teoria sólida de previsão política, ainda que com lacunas, porque respeitamos a natureza, e os movimentos planetários são leis da natureza biofísica e social. Somos, no entanto, alvo de feroz censura por parte dos media - uma censura tão feroz como a censura fascista. Por exemplo, em Maio de 2012, Olivier Feron, José Caselas e o grupo Krisis da Universidade de Évora impediram-nos de apresentar uma tese de astrologia histórica em jornadas de investigação (!) nessa velha universidade dominada por velhos preconceitos anti racionalistas ( a astrologia histórica é o mais alto racionalismo de base empírica).
A universidade portuguesa e as universidades estrangeiras, em particular as faculdades de filosofia, não valem nada no campo do pensamento holístico. Elas perseguem com fúria os que elevam a astrologia a ciência da história. Porque as vaidades dos catedráticos, as suas cabeças insuficientemente inteligentes, os seus interesses de carreira, não permitem o triunfo da racionalidade holística, da verdade. Somos governados, enquanto povo, por néscios doutorados.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
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