Enquanto que para Gottfried Wilhelm Leibniz ( Lepzig, 1 de Julho de 1646- Hanôver 14 de Novembro de 1716) notável filósofo alemão autor das ideias de cálculo diferencial e integral, este mundo é o melhor dos mundos possíveis, Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de Fevereiro de 1788- Frankfurt, 21 de Setembro de 1860) foi o grande filósofo alemão ateu difusor do pessimismo de índole budista e da ideia de que é preferível o nada, a inexistência, a este mundo de dores.
Schopenhauer escreveu:
«Se Deus fez este mundo, eu não quereria ser Deus. A miséria do mundo destroçar-me-ia o coração».
«Se imaginamos a existência de um demónio criador, há o direito de gritar-lhe, apontando a criação: «Como te atreveste a interromper o sagrado repouso do nada, para fazer surgir tal massa de desditas e de angústias?»
«Se se considera a vida sob o seu valor objectivo, é duvidoso que seja preferível ao nada. Direi até que se se pudesse deixar ouvir a experiência e a reflexão, levantariam as suas vozes a favor do nada. Se se golpeassem as lajes dos sepulcros para perguntar aos mortos se querem ressuscitar, moveriam negativamente a cabeça. Tal é também a opinião de Sócrates na apologia de Platão. E até o simpático e alegre Voltaire não pode deixar de dizer: «Gosta-se da vida, mas o nada não deixa de ter algo bom». E acrescenta: «Não sei o que é a vida eterna, mas esta vida é uma brincadeira pesada.»
(Schopenhauer, El amor, las mujeres y la muerte, Biblioteca Edaf, Madrid, México, Buenos Aires, 2015, pág. 139)
NOTA: COMPRA O NOSSO «DICIONÁRIO DE FILOSOFIA E ONTOLOGIA», inovador em relação a todos os outros dicionários, repleto de transcrições literais de textos dos filósofos. Aproveita, a edição está a esgotar-se. Contém 520 páginas, custa só 20 euros (portes de correio para Portugal incluídos), Basta depositares na conta PT50 abaixo indicada e informar-nos. CONTACTA-NOS.
Encontram-se à venda na livraria «Modo de Ler», Praça Guilherme Gomes Fernandes, centro da cidade do Porto, as nossas 0bras:
Dicionário de Filosofia e Ontologia, Dialética e Equívocos dos Filósofos, de Francisco Limpo Queiroz,
Astrologia Histórica, a nova teoria dos graus e minutos homólogos,de Francisco Limpo Queiroz,
Astrología y guerra civil de España de 1936-1939, de Francisco Limpo Queiroz
This blog requires thousands of hours of research and reflection and produces knowledge that you won't find anywhere else on the internet. In order for us to continue producing it please make a donation to our bank account with the IBAN PT50 0269 0178 0020 4264 5789 0
© (Copyright to Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Arthur Schopenhauer (22 de Fevereiro de 1788, Dantzig- 21 de Setembro de 1860) por muito inteligente que tenha sido como filósofo alemão do século XIX, dissidente das universidades onde o hegelianismo imperava, tinha uma concepção reacionária sobre a natureza e o papel da mulher na sua época e em todas as outras. Escreveu:
«Como as mulheres foram criadas unicamente para a propagação da espécie, e toda a sua vocação se concentra em este ponto, vivem mais para a espécie do que para os indivíduos, e tomam mais a peito os interesses da espécie do que os interesses dos indivíduos. Isto é o que dá a todo o seu ser e à sua conduta uma certa ligeireza e visão oposta à dos homens. Tal é a origem dessa desunião, tão frequente no matrimónio, que chegou a ser quase normal».
«Os homens são naturalmente indiferentes entre si; as mulheres são inimigas por natureza (...)
«A posição social que ocupa um homem depende de mil considerações; para as mulheres uma só circunstância decide a sua posição: o homem a quem souberam agradar. A sua única função as coloca em um pé de igualdade muito mais marcante, e por isso elas tratam de criar entre si diferenças de categorias.
(Schopenhauer, El amor, las mujeres y la muerte, Editorial Edaf, Madrid, Abril de 2017, pág. 94).
AS MULHERES, INCAPAZES DE SAIR DE SI MESMAS
E Shopenhauer postula que as mulheres são incapazes de sair de si mesmas, de possuir objectividade de espírito:
«Mas que pode esperar-se das mulheres , se reflectirmos que no mundo inteiro este sexo não conseguiu produzir um só génio verdadeiramente grande, nem uma obra completa e original nas belas artes, nem um só trabalho de valor duradouro, seja no que for? Isto é muito notável na pintura. São tão aptas como nós para aprender a parte técnica, e cultivam com assiduidade esta arte, sem poder gabar-se de uma só obra prima, precisamente porque lhes falta aquela objectividade de espíritoque é necessária sobretudo para a pintura. Não podem sair de si mesmas.» (...)
«Excepções isoladas e parciais não mudam em nada as coisas: tomadas em conjunto, as mulheres são e serão as nulidades mais cabais e incuráveis».
(Schopenhauer, El amor, las mujeres y la muerte, Editorial Edaf, Madrid, Abril de 2017, pp 96-97).
Esta ideologia da superioridade masculina sobre o feminino é hoje e bem rejeitada pela maioria da população do mundo
NOTA: COMPRA O NOSSO «DICIONÁRIO DE FILOSOFIA E ONTOLOGIA, DIALÉTICA E EQUÍVOCOS DOS FILÓSOFOS», 520 páginas, 20 euros (portes de correio para Portugal incluídos), CONTACTA-NOS.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Livraria online de Filosofia e Astrologia Histórica