Há demasiado unanimismo na política, na saúde, na filosofia, e na cultura mundial. No plano filosófico, não há crítica à lógica proposicional que abunda em erros como por exemplo a distinção entre disjunção inclusiva e disjunção exclusiva. (só mentes confusas dizem que «Vou ao Porto ou vou a Lisboa» é diferente na estrutura lógica de «Ou vou ao Porto ou vou a Lisboa»). Os professores ensinam esta errónea lógica formal e não discutem, não ousam ser dissidentes. Freud, Jung, Adler e Reich, os grandes da psicanálise, são marginalizados porque a ideologia de Judith Butler é imposta pelos grandes media e pela disciplina de Cidadania e Desenvolvimento veiculada nas escolas. A liberdade de expressão do pensamento não existe ou quase não existe. Rotulam-se as pessoas a partir de clichés. Por exemplo: «é contra a eutanásia e a igualdade de género, por isso é de direita conservadora.» Há uma esquerda que não apoia a igualdade de género (isto é, de comportamento sexual hetero, homo ou bi , e diz que a heterossexualidade é o modelo correto) nem apoia a eutanásia porque percebe o grande negócio de tráfico de orgãos humanos que a nova lei potencia. Claro que a eutanásia é um problema delicado: há muitos casos de sofrimentos extremos que a justificam.
Se num congresso sobre alimentação 99% dos conferencistas partilha a tese de que «o pão , o arroz integral, e todos os cereais são benéficos para a saúde humana» aparece um conferencista a romper esse unanimismo dizendo que «os cereais, em especial o trigo são todos transgénicos desde há dezenas de anos, causam inflamações no intestino e geram células cancerígenas» é bom surgir a divergência e o confronto de opiniões ainda que possa estar errada. Também o unanimismo sobtre os «benefícios» da vacinação devia ser rompido com amplos debates na televisão, imprensa escrita e foruns mas os media controlados pelo governo de Costa não o permitiram. A censura existe e de que maneira! Não acontecia só no salazarismo.
A confusão na teoria de Judith Butler (Cleveland, 24 de Fevereiro de 1956) filósofa pós-estruturalista, defensora de que nos construímos sexualmente transcendendo a genética, a base biológica, é grande: o conceito de género perde precisão, torna-se nebuloso quando se fala em género masculino e género feminino. Para sermos claros, dialéticos: os conceitos de masculino e feminino devem aplicar-se unicamente ao sexo biológico, genital - o pénis é masculino, a vagina e os seios produtores de leite são femininos - e lançam a confusão se transpostos para aquilo que se convencionou chamar «género».
Um homem homossexual activo é género masculino? E o seu companheiro homossexual passivo é género feminino? E dois homens homossexuais que alternam entre si a dominância física no ato sexual são género masculino, género feminino ou ambos? E um rapaz heterossexual que se veste com roupa feminina mas só namora raparigas é género feminino?
Género, tal como é usado, só pode designar, com clareza, o tipo de comportamento sexual: género heterossexual, género homossexual, género bissexual. Tudo o resto é confusão. Judith Butler carece de clareza. E quanto à igualdade de género se é um direito jurídico é uma falsidade ontológica: segundo os hoje censurados Freud, Jung, Adler, Wilhelm Reich, a homossexualidade é um estado patológico tal como a diabetes é patológica (em jejum, acima de 1,10 gramas de glucose por litro de sangue é considerado doença) não tem o mesmo estatuto que a saúde.
Seria ridículo que os médicos, para não ofender os diabéticos, proclamassem normal ter 1,60 gramas de glucose por litro de sangue estando a pessoa em jejum. É ridículo que os filósofos, os psicólogos, os políticos, a comunicação social proclamem, para não ofender gays e lésbicas, que «é tão normal ser heterossexual como homossexual, este último nem é nem doente nem vicioso». E assim se vão transmutando os valores como convém à Nova Ordem Mundial que visa impor uma ideologia única, um governo mundial único com aparência liberal.
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