22 de Junho de 2019. Viajo em um mini autocarro da câmara municipal de Beja num passeio organizado pela criativa Maria Paula Santos, directora da biblioteca municipal de Beja, até à herdade dos Xistos, um turismo rural na freguesia da Trindade, ao sul da cidade de Beja para assistir à conferência do professor Rui Agostinho, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. O conferencista é simpático, culto, com um ponteiro a laser aponta a estrela polar, a constelação do Cisne e da Ursa Maior e outras e facilita observações de Júpiter e Saturno com o telescópio. Cerca das 24 horas, na sessão de perguntas, lanço o desafio em voz alta: «Doutor, os astrónomos dizem que a astrologia histórica é falsa, que os astros não determinam as ações humanas. »
«No entanto, constatei que 4 vitórias do PSD em legislativas nacionais se deram com Júpiter no signo da Virgem, isto é, entre 150º a 180º da circunferência da eclíptica: em 2 de Dezembro de 1979, Júpiter em 9º do signo de Virgem, vitória da AD; em 5 de Outubro de 1980, Júpiter em 25º do signo de Virgem, vitória da AD; em 6 de Outubro de 1991, com Júpiter em 4º-5º do signo de Virgem, vitória do PSD; em 4 de Outubro de 2015, com Júpiter em 11º do signo de Virgem, vitória do PSD. E o PS venceu a 25 de Abril de 1983, com Júpiter em 9º do signo de Sagitário, e em 1 de Outubro de 1995, com Júpiter em 10º do signo de Sagitário, praticamente em conjunção com a estrela Antares da constelação de Escorpião. Isto prova que há regularidades, leis planetário-zodiacais.»
Rui Agostinho não sabe refutar estes dados e rodeia o problema: «Só há 4 forças no universo, nada mais». E fala, fala, desviando-se falaciosamente do tema concreto. E o meu amigo professor José Valente, da ESDG, na tentativa de defender o astrónomo da universidade de Lisboa, faz uma intervenção demagógica que em nada refuta o que expus: «Queiroz mas tu há anos falhaste uma aposta desportiva e perdeste uma tosta.» E colhe risos de apoio entre o público ingénuo... Como se uma aposta circunstancial invalidasse o determinismo planetário! Ganhei a batalha, expus a verdade que eles, os racionalitas coxos, instalados nas cátedras universitárias, tal como há séculos os membros do Tribunal da Santa Inquisição, não querem que se dê a conhecer. Os académicos vivem com receio de serem destronados por perfilharem teses erradas. Por isso impedem o debate livre e estabelecem uma censura absoluta nos grandes midia (televisão, rádio, imprensa escrita, auditórios da universidade, editoras principais de livros,etc.). É a nova Santa Inquisição, laica. É o fascismo epistémico, "científico".
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