«A Igreja Católica demonstra, de forma reiterada ao longo dos anos, ser um instrumento de destruição das nações europeias. A lista de posições e acções subversivas vai-se acumulando, construindo um histórico notável. Olhemos os casos mais recentes, ocorridos apenas nas últimas semanas, e que são exemplarmente demonstrativos do alinhamento da instituição católica com as agendas do construtivismo social globalista.
Por cá, o cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, a propósito do lançamento do seu último livro, repetiu entusiasmado, em várias entrevistas, que os dados estatísticos demonstram de forma clara que os portugueses (e outros povos da Europa ocidental) serão uma minoria nas suas terras históricas por volta de 2050 e que isso constitui uma grande oportunidade de enriquecimento e revitalização para a Igreja Católica, com os novos colonos provenientes de África, América do Sul e Ásia. Fez estas mesmas considerações em entrevista ao Observador e repetiu-o, por volta dos mesmos dias, numa palestra na Universidade Católica (onde mais senão aí?).Portanto, para o padre, expressando a posição dominante na Igreja Católica, a substituição demográfica dos europeus é um facto positivo porque abre possibilidades de revigorar as igrejas e o cristianismo. (1) (2)
Por volta da mesma altura, a Igreja de Roma fez-se representar na reunião do Fórum Económico Mundial, em Davos, onde, sob a direcção de Klaus Schwab, as elites transnacionais determinam e discutem as ideias e os calendários de execução e implementação das suas distopias.
Por lá, a Igreja, pela voz do seu enviado, o padre Leonir Chiarello, declarou estar plenamente alinhada e empenhada na implementação da agenda do FEM, tanto a nível local como global, sendo a própria encíclica “Fratelli Tutti” uma prova dessa declaração de princípios. O representante da Igreja partilhou ainda histórias de sucesso na adesão a essa agenda, exemplificado com iniciativas de apoio às migrações globais e acolhimento de refugiados (claro!). (3)
Vale a pena lembrar que o alinhamento da corrupta instituição católica com as oligarquias globalistas tem várias ramificações, sendo a confluência com a agenda do FEM apenas uma delas.
Lembramos que, não há muito tempo, o Vaticano estabeleceu uma parceria com uma organização denominada “Conselho para o Capitalismo Inclusivo”, cujos membros foram até recebidos no Vaticano pelo próprio Papa, e que tem entre os seus fundadores, patronos e dirigentes, por exemplo, representantes dos Rothschild e Rockefeller, entre outros influenciadores habituais nos bastidores globalistas. (4)
Recordamos que os Rothschild e os Rockfeller foram membros de destaque no famoso Clube de Bilderberg que, juntamente com a Comissão Trilateral e o Council on Foreign Relations, constituíram, durante anos, os mais conhecidos lóbis de defesa e aprofundamento dos interesses da elite global, antes da ascensão do Fórum Económico Mundial à maior proeminência de que hoje goza.
Com tudo isto, a Igreja Católica não faz mais do que expressar novamente uma mundividência que lhe é intrínseca, mas que é também antitética à Europa Integral e à espiritualidade tradicional e autêntica dos seus povos. Porque, vale a pena lembrar, os verdadeiros europeus nunca se percepcionaram a si próprios como “ovelhas” integradas num “rebanho” conduzido por “pastores”. Esse tipo de visão fere o sentimento religioso ancestral do homem europeu.
Hans Gunther, na sua obra maior sobre a religiosidade indo-europeia nota o seguinte:
"O conceito de redentor que serve de mediador entre a divindade e o homem deve também ser alheio à religiosidade indo-europeia; de acordo com a sua própria natureza, o indo-europeu procura o caminho natural directo para Deus. Por esta razão, uma classe sacerdotal, considerada mais sagrada, elevada acima do resto do povo, não poderia desenvolver-se entre os indo-europeus originais.
A ideia de padres como mediadores entre a divindade e os homens teria sido uma contradição da religiosidade indo-europeia (…)» (Rodrigo Penedo, The Religious Attitudes of the Indo-Europeans, London, Clair Press, Cap. V).