O padre Pio de Pietrelcina (1887-1968), um santo da igreja católica romana, estigmatizado, estava à direita da democracia cristã italiana cuja ala esquerda pactuava com os socialistas e os comunistas.
«Giovanni Scarparo, filho espiritual do padre Pio, desde os anos cinquenta que conseguiu viver muito próximo dele, contou-me o seguinte. «O padre Pio estava muito ressentido com os democratas-cristãos de esquerda. Certa vez disse claramente, referindo-se a eles: "Traidores desgraçados! Tinheis a Itália na mão e deixaste-a escapar, só por causa de personalismos. Traidores! Sois mesmo traidores!"
(Renzo Allegri, Padre Pio, um santo entre nós, Paulinas, pag 374).
A santidade do padre Pio, feita de orações e sacrifícios em honra de Jesus Cristo e Maria Virgem e de ações de solidariedade com os pobres e os doentes, implicava rejeitar o socialismo, o comunismo, o ateísmo, o adultério, o divórcio, a mini saia, a masturbação, a homossexualidade prática, e levava-o a simpatizar com Mussolini, embora achasse que este não devia ser venerado como um deus.
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