Quando eu andava no liceu, sob a ditadura de Marcelo Caetano, a minha professora de filosofia ameaçou de por-me na rua se eu continuasse a defender que o empirismo é mais importante que o racionalismo. Onde estava a liberdade para publicamente filosofar? Não existia.
Hoje, se numa aula de filosofia eu criticar perante os meus alunos a ideologia da igualdade de géneros (género não é sexo biológico, defendo a igualdade de direitos de homens e mulheres), posso ser alvo de repreensão ou sanção mais grave por parte das autoridades escolares. Onde está a liberdade para publicamente filosofar? Não está porque eu permito aos alunos expressar-se livremente sobre o tema mas estou condicionado, obrigado a difundir uma dada ideologia que a psicanálise de Freud, Adler, Jung e Reich não subscreve.
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