Lillian Too, nascida na Malásia, grande especialista em Feng Shui - à letra vento-água, ou seja, arte e filosofia chinesa de utilizar as direções geográficas, as cores, a disposição das casas e ruas de modo a propiciar boas energias na vida das pessoas- entende que roupa esburacada dá azar. É a lei da analogia: buracos na roupa geram buracos na carteira ou nas relações sociais, na conta bancária ou na habitação. Escreveu:
«Uma das piores coisas que se podem fazer o nosso feng shui é usar roupas sujas e amachucadas. Vestir-se com jeans cheios de buracos ou adoptar o estilo de roupa desbotada pode fazer com que se pareça com a geração mais nova mas os chineses antiquados como eu não olharão de todo com bons olhos este tipo de vestuário. Porquê? Simplesmente porque dá imenso azar. Vista-se como uma pessoa arruinada - e brevemente se transformará nisso mesmo!»
«Vestir-se assim atrai a pobreza e vibrações do azar, que frequentemente se traduzem no tipo mais grave de infortúnio». (...)
«Mas os mestres do feng shui também me avisaram para não pendurar vestuário e outras peças de roupa na corda depois de escurecer. Mas as suas razões são mais convincentes. Explicam este tabu em termos de as roupas absorverem as excessivas energias yin da noite. O mesmo se aplica aos lençóis e cobertores».
Yin na cosmologia taoísta significa escuridão, lua, frio, negro, azul escuro, inverno, feminilidade, baixo, e Yang significa luz, sol, calor, vermelho, laranja, branco, verão, masculinidade, alto.
(Lillian Too, Guia prático Feng Shui, 168 formas para alcançar o sucesso, Didática Editora, pág. 103).
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