Em artigo de Liliana Lopes Monteiro «Sete motivos para nunca beber água em garrafas de plástico», que a BBC inspirou, lê-se:
«1. As garrafas de plástico podem contaminar a água com químicos potencialmente perigosos
Quando expõe as garrafas de plástico ao desgaste natural do uso, ao calor que se sente dentro de um carro, ao lava-louças, à radiação ultravioleta do sol, ou ao micro-ondas, as camadas mais externas do plástico podem decompor-se. Como consequência, plásticos classificados com código de reciclagem três ou sete podem libertar um químico de nome Bisfenol A (BPA) enquanto os plásticos livres do BPA podem libertar Bisfenol S (BPS).
Estes dois químicos, que também são encontrados em recibos e no revestimento de latas de alumínio, podem contaminar o líquido da garrafa, segundo Cheryl Watson, bioquímica da Universidade do Texas, que conduziu diversas pesquisas sobre a exposição humana ao BPA e ao BPS.
O problema é que, mesmo ingeridas em pequenas quantidades, estas substâncias podem imitar o estrogénio, o que pode alterar o funcionamento do sistema endócrino. Nos humanos a exposição foi associada a doenças crónicas, incluindo diabetes, asma e cancro. Estudos realizados em animais sugerem que a exposição no útero pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro e do sistema imunológico. (...)»
«4. Reutilizar garrafas de plástico pode expor o organismo a bactérias potencialmente perigosas
«Diferentemente das garrafas de vidro ou aço, tanto as garrafas de plástico descartável quanto as reutilizáveis decompõem-se com o uso regular. Até fissuras minúsculas podem abrigar bactérias, de acordo com uma análise de pesquisa publicada na revista científica Practical Gastroenterology.
Embora a maioria das bactérias seja inofensiva, de acordo com Charles Gerba, professor de microbiologia e ciências ambientais na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, as garrafas podem alojar bactérias que provocam gripes, constipações e norovírus. (Lavá-las regularmente com água e detergente pode ajudar, mas tal pode contribuir para decompor ainda mais o plástico).»
Este é o sem consciência moral e social das indústrias do plástico e dos líquidos em plástico ou alumínio: só lhes interessa o lucro, e espalham a doença para centenas de milhões de seres humanos, com o que lucram a indústria farmacêutica, os hospitais e consultórios médicos. Onde está o humanismo? Onde está a democracia, se não se difundem massivamente estas notícias? Alguém me diz: «A água da rede pública, municipal, contém lixívia, por isso faz mal ao organismo e também causa cancros. E o dr. Manuel Pinto Coelho é contra beber água da torneira, sem filtro...»
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