Há tempos foi divulgada na internet a seguinte mensagem:
«Estão abertas as candidaturas para a edição de 2008 do Prémio de Ensaio Filosófico Vasco de Magalhães-Vilhena SPF. Este prémio é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Filosofia, que conta com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e que tem como objectivo eleger, sob um critério de mérito absoluto, o melhor ensaio, submetido anonimamente a concurso, sobre uma questão considerada relevante numa determinada área da investigação filosófica.
Nesta edição, a área seleccionada é a Filosofia da Mente e a questão proposta é a seguinte: Tem a intencionalidade de poder ser reduzida a alguma outra coisa?
O prémio terá um valor de 3.500 euros e o ensaio vencedor será depois publicado na Revista Portuguesa de Filosofia. O regulamento pode ser consultado no sítio da Sociedade Portuguesa de Filosofia, em http://www.spfil.pt. As candidaturas poderão ser apresentadas até ao dia 31 de Dezembro de 2008.
Pede-se divulgação.
A Direcção da Sociedade Portuguesa de Filosofia»
Ressalta a ambiguidade na formulação da questão posta a concurso. Na verdade, a frase «Tem a intencionalidade de poder ser reduzida a alguma outra coisa?» é susceptível de duas interpretações distintas:
1) Tem a intencionalidade de poder ( isto é: os conteúdos de consciência direccionados para o poder) a qualidade de ser reduzida a outra coisa?
2) Tem a intencionalidade (isto é: os conteúdos da consciência direccionados para algo) a qualidade de poder ser reduzida a alguma outra coisa?
Como pode, num concurso desta natureza, ser ambíguo o tema proposto?
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
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