Na Metafísica, Aristóteles explana a sua concepção de movimento:
«Y puesto que lo que está en potencia y lo que está plenamente realizado se dividen conforme a cada uno de los géneros, afirmo que el movimiento es la actualización de lo que está en potencia, en tanto que tal.» (...)
«Es, además, evidente que el movimiento se dá en la cosa movida, ya que es la realización de ésta bajo la acción de lo que es capaz de mover.»
(Aristóteles, Metafísica, Livro XI, Editorial Gredos, pag 452-454).
Aristóteles afirma que o movimento se dá na coisa movida. É uma visão redutora: parece escamotear o facto de o movimento de translacção (designado movimento local) se dar no espaço e representar uma actualização do próprio espaço. De facto, as coisas estão no espaço mas o espaço está igualmente nas coisas e não permanece como um fundo neutro.
E há que remeter para as duas espécies de movimento teorizadas por Platão: alteração e translação.
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