O ser não tem forma. Só o ente - o que é - tem forma. Esta flutua no oceano ilimitado do ser. A forma possui a qualidade de ser. A forma é. Em Parménides, confunde-se o ser com a essência esfera, una, homogénea, contínua. Em Platão, formas eternas variadas - a Esfera, o Belo, o Bem, o Justo - e ser confundem-se. Parménides foi o primeiro existencialista: fez coincidir a existência com a essência ou forma. Em Aristóteles, o ser não coincide com as formas, engloba estas mas é mais extenso do que elas, inclui a matéria actualizada, a matéria organizada, tocada pela "varinha mágica" da forma. Aristóteles distingue com suficiente precisão o ser do ente ligando este ao uno.
Em Heidegger, o ser possui uma forma ou estrutura geral de tal modo que o ek-sistencialismo heideggeriano não é mais do que um essencialismo- o ser é, para Heidegger, o Ente universal que atravessa todos os entes. O existencialismo contemporâneo, em especial Sartre, destaca a dissolução momentânea da forma ou essência psíquica de cada um no existir sem forma, de tal modo que a essência se renova e altera a cada instante, como cabeça humana emergindo do rio caudaloso da existência.
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De Hudson a 17 de Outubro de 2016 às 01:28
Prezado:
Como gostaria de entender tais conceitos: SER, ENTE, FORMA, ESSÊNCIA etc.
Lendo Tomás de Aquino, não entendo. Lendo comentaristas, fico confuso e pergunto do que estão falando.
Ajude-me.
Antes de mais, Hudson, note que os filósofos dão diferentes interpretações do mesmo termo. Por exemplo, ser pode significar: a essência geral do universo (para Heráclito, o fogo; para Platão, os arquétipos) ou pode significar o existir puro e simples que não é nenhuma essência. Ente algo que existe: pode ser a essência geral do universo ou cada coisa particular (rosa, homem, etc) em abstrato. Forma é o tó tí de Aristóteles, a figura física ou ideal de algo. Essência é a forma fundamental de algo.
De Wilson a 19 de Abril de 2019 às 15:10
Nas minhas buscas por um bom livro de Fundamentos de Filosofia, encontrei um que pode explicar esses conceitos e outros de modo bem inteligível.
O livro é este ->
Título: Fundamentos de Filosofia: lições preliminares;
Autor: Manuel Garcia Morente
Editora: Mestre Jou
De Sofia a 16 de Setembro de 2017 às 23:15
ser pode ser ente?
Em certo sentido, pode (o ente rosa é um «ser» material); em outro sentido, não (o ente é, transporta em si ser, existência).
De Ivo a 9 de Dezembro de 2017 às 12:01
Olá, estou começando a ler Heidegger e achando muito difícil. Ainda com sua explicação, não consigo entender o que seria o Ser e o que seria o Ente.
Segundo o que li, Ser é aquilo que tem a capacidade de se projetar no tempo. Nesse sentido, tenho a ideia de que Ser, para Heidegger, é algo relativo à Consciência, já que é por meio desta que a projeção acontece, e que o Ser, seja lá o que isso signifique, pode pensar sobre si mesmo.
O Ente seria aquilo que existe sem consciência e o Ser é aquilo que existe com consciência?
Não creio ser correcto dizer que o Ser seja a consciência e o Ente a inconsciência. Em Parménides, que Heidegger imita de certo modo, o tó on (Ente) é o Ser (Einai). Heidegger dá a Ente o significado de Ser, a estrutura geral de tudo, e outras vezes o significado de Ser Aí, Dasein, o homem na sua subjectividade. O Ser não é Deus, nem um anjo, nem um homem, é o mais próximo e o mais distante, nas palavras de Heidegger. É o destino do homem.
De Paulo a 20 de Maio de 2018 às 15:28
Tudo errado: em HEIDEGGER se fala do ser através do ente, por isso o ser é transcendente, não temos acesso ao ser, mas ele se dá através do "aí", ele se mostra atraves do ente...e vc vem dizer que heidegger é essencialsta, nunca meu caro...pois ele não define o ser em nenhum momento
Pelos vistos o meu contraditor só conhece unilateralmente as teses de Heidegger.
Este afirmou: «A determinação introdutória "Ser é o transcendente como tal" reúne, numa simples frase, a maneira como até agora a essência do ser se manifestava ao homem.» (Martin Heidegger, Carta sobre o Humanismo, pag 77, Guimarães Editores).
O próprio Heidegger admite que o ser tem essência. Estamos pois ante um essencialismo uma vez que o ser dispensa, lança o destino, a essência precede a existência.
De Paulo a 24 de Maio de 2018 às 00:39
- vamos lá, vc diz:
" Parménides foi o primeiro existencialista: fez coincidir a existência com a essência ou forma."
-Ele não fez isso, para parmênides o mundo é uma ilusão(o não ser). Já o ser é uno e eterno, o ser é a unica realidade, para parmênides o ente(as coisas do mundo) é apenas ilusão, parmênides é bem mais radical que heraclito, pois para heraclito a verdade vela e desvela( é o que se mostra(ente), mas é o que não se mostra tb, melhor dizendo: seria a conjunção do ente com o ser( ele chama de uno)
agora vamos a heidegger: quando heidegger diz que o ser destina ele não esta falando de fatalidade, de essencia pronta que é dada ao homem, em a questão da tecnica heidegger diz
"O homem é sempre governado pelo destino do desvelamento. Mas nunca é uma questão de fatalidade de uma restrição. De fato, o homem só se torna livre na medida em que, de fato, pertence à esfera do destino e assim se torna uma pessoa que escuta, mas não um servo ".
O seu ponto de partida é o esquecimento do ser promovido pela compreensão da essência como substância e do homem como sujeito. O seu projeto consiste na superação desse esquecimento com a recordação do sentido existencial de ser-no-mundo
vc diz:
"o ser possui uma forma ou estrutura geral "
o ser não possui uma forma ou estrutura geral meu amigo, esta errado, do ser não se pode falar nada sobre sua constituição, ele não é uma substancia, algo que tem uma forma ou uma estrutura geral como vc diz, do ser só se pode falar: o ser(seyn) vela o proprio velar do ser(sein) no desvelamento dos entes, dele emerge o destino e é ele que dá ser e da tempo
Você equivoca-se. É incapaz de distinguir ser como verbo existir (einai, em grego) de ser como ente ou sendo ( tó ón). No seu poema, Parménides fala do ser como ente (tó ón). Aliás, o próprio Heidegger se refere ao ser por vezes como o Ente. Heidegger sempre jogou ambiguamente com os dois sentidos da palavra "ser".
Quando eu digo que Parménides fez coincidir a essência do ser, enquanto sendo ou Ente, com a existência estou na verdade: o ser (tó on) é uma esfera invisível, eterna, una, imóvel, homogénia, presa nas cadeias da Necessidade. Este ser é uma essência, embora abstracta.
Esta esfera invisível e imperceptível aos sentidos existe desde a eternidade, ou seja, é. Portanto, Parménides fez coincidir a essência esférica com a existência.
Você cai no mesmo pensamento surrealista e charlatanesco que Heidegger ao dizer: «o ser não possui uma forma ou estrutura geral meu amigo, esta errado, do ser não se pode falar nada sobre sua constituição, ele não é uma substancia, algo que tem uma forma ou uma estrutura geral como vc diz».
Você deturpa o que eu escrevi. Eu não disse que o ser é uma substância mas sim uma estrutura, uma essência geral que engloba o ser aí e os entes do mundo. Se o ser não tem essência como você afirma, é um nada, um não ser. E isso tornaria absurdo o pensamento de Heidegger que diz que «o homem é o pastor do ser»: o homem passaria a ser o pastor do nada. É a forma geral ou essência que distingue o ser como ente do não ser.
Você não entendeu isto e repete mecanicamente o palavreado de Heidegger: desvelamento, esquecimento da verdade do ser, blá, blá...Enfim, a pobreza do pensamento heideggeriano, cheio de lacunas.
De Francisco Silva Babilonia a 31 de Maio de 2018 às 20:50
-Você diz no seu texto que:
" fez coincidir a existência com a essência ou forma"
parmenides diz que o ser é imutavel, pois se fosse mutável deixaria de ser o que é, a existência é mutável e flui como um rio, portanto não fez coincidir a essência com a existência, além do mais disse que o ser é imperecível e não pode ser gerado, nada disso coincide com a existência
Vc diz:
“o próprio Heidegger se refere ao ser por vezes como o Ente”... apenas quando heidegger refere-se ao ser como abertura aos entes( ser aí), ele pode considerar o ser(sein) como ente, pois este ser esta conectado ao ser maior(seyn) entenda que todos somos seres(sein) conectado a um ser maior(seyn). Este ser maior heidegger chama de ser(seyn), portanto ser(seyn) vela o próprio velar no desvelamento dos entes para o ser aí. A presença(ser) são instaurada pelo ser(seyn).. ser(seyn) nunca pode ser referido como ente. Espero que tenha entendio a diferença entre ser(sein) e ser(seyn) que heidegger usa.
De Anónimo a 31 de Maio de 2018 às 23:31
Comentário apagado.
De Francisco Babilonia a 2 de Junho de 2018 às 02:01
--Vc diz no seu comentário que seria interessante que citasse a diferença entre sein e seyn, que livro e página, lógico amigo: . . . Na página 11(primeira página) do livro MEDITAÇÕES(séries de textos de heidegger) o tradutor do livro Marco Casanova fala sobre a distinção entre sein e seyn e por questão de gráfia o tradutor usa sein como ser e seyn como seer. Neste livro heidegger expõe mais as questões de seyn(seer) do que do ser(sein). Pois é de seyn(seer) que emerge o esquecimento do seer. É ele que da ser(sein) e da tempo, é ele que instaura a história do ser, que sempre é história do esquecimento do seer. Enquanto ser é o que todos temos, mas esquecemos que recebemos o nosso ser do seer, atestamos o ser na presença, mas esquecemos o seer. o ser(sein) pode ser tratado como ente. É um livro de muita profundidade para quem quer conhecer o pensamento de heidegger. Lembrando que muitos tradutores são desatentos para a questão de sein e seyn e não diferenciam em suas traduções e matam todo o significado que heidegger quer dar, no brasil apenas Ernildo Stein e Marco Casanova tem condições de traduzir qualquer obra de heidegger, pois conhecem a fundo a filosofia de heidegger. . vc diz: ...” Você diz que Parménides foi muito mais longe que Heráclito” . . . amigo em momento nenhum disse isto, apenas disse que parmenides foi mais radical que heraclito, radical no sentido de ser mais direcionado a raiz ou fundamento( este é o significado da palavra neste contexto) no sentido de direcionar sua filosofia apenas para o ser, ele fixou a sua filosofia no ser imóvel e uno a fonte de tudo o que é, pois vc disse que parmendes fez a existência coincidir com a existência, como já lhe disse a existência é mutável e para parmenides o ser é imutável e não gerado. . . Vc diz: “ mas Kant considerou que a cadeira é produzida na sensibilidade pelas formas a priori do espaço e do tempo” . . . amigo as formas a priori são entes, isso vem lá de platão, aliás vc lê parmenides com os olhos de platão, por isso heidegger diz que o mundo ocidental desde platão degrada com o ser, apenas Parmenides e Heráclito conceberam a verdade como um desvelar-se do ser como provaria o sentido etimológico de alétheia(desvelamento)..
Caro F. Babilónia, não vou dizer que Heidegger não tenha distinguido entre seyn, ser como fonte, e sein, ser como a água que brota da fonte e banha os entes. Mas gostaria de ler as próprias palavras de Heidegger e não do tradutor que a elas alude...
Noto que o Babilónia não respondeu à acusação que faço a Heidegger de este falsificar a gnoseologia de Kant ao dizer que este interpreta o ser como «ser diante dos olhos».
E o Babilónia parece não compreender o que são formas a priori, nomeadamente em Kant, quando você escreve: «amigo as formas a priori são entes, isso vem lá de platão, aliás vc lê parmenides com os olhos de platão, por isso heidegger diz que o mundo ocidental desde platão degrada com o ser, apenas Parmenides e Heráclito conceberam a verdade como um desvelar-se do ser como provaria o sentido etimológico de alétheia(desvelamento)»..
Tenho de corrigi-lo, Babilónia, desculpará. As formas a priori em Kant não são entes, são qualidades do ente humano, do espírito humano: as formas a priori da sensibilidade são o espaço e o tempo (irreais, materialmente falando) e as formas a priori do entendimento são as categorias e os juízos puros.
Quanto à definição de ser que Heidegger esfuma com a sua misteriosa linguagem não é mais que a continuação da teologia negativa de mestre Eckhart: «sabemos o que Deus não é, não sabemos o que é.» Mística judaica...
De Paulo ou Francisco Babilonia a 7 de Junho de 2018 às 00:28
Caro Francisco Limpo Queiroz, vc diz:...."são qualidades do ente humano, do espírito humano: as formas a priori da sensibilidade são o espaço e o tempo (irreais, materialmente falando) e as formas a priori do entendimento são as categorias e os juízos puros. ".....para que estas formas a priori da sensibilidade tenham algum sentido e entrem no campo do cognoscível (daquilo que se pode conhecer), elas precisam, em primeiro lugar, serem colocadas em formas a priori da intuição, que são o espaço e o tempo, sim é isto o que kant diz,.....A crítica de heidegger é que kant fez uma analitica transcendental no lugar de uma existêncial, kant cria um principio organizador da causalidade criando um abismo entre o conhecimento do mundo natural e a justificação do conhecimento, heidegger tem como meta o pensar filosófico que abre espaço aos dados sensiveis para que eles venham ao nosso encontro e não um principio organizado atraves de causalidade como kant construiu.
Caro Francisco Babilónia, sobre formas a priori fui claro ao dizer que você se equivoca ao chamar entes a estas.
Você sustenta que "A crítica de Heidegger é que Kant fez uma analitica transcendental no lugar de uma existêncial,»...
Como se deixa enganar pelos truques da linguagem do maior sofista do século XX: Heidegger! Não existe oposição entre transcendental e existencial ou existenciário no vocabulário de Heidegger: o ser com, o ser no mundo, o ser junto a, o encontrar-se, o compreender, a facticidade, etc. são existenciários, estruturas ou propriedades a priori ou transcendentais.
O charlatanismo da terminologia heideggeriana vai ao ponto de chamar ek-sistência àquilo que a generalidade dos filósofos chamou essência.
E Heidegger tem a pretensão ridícula de ter sido ele o primeiro a fazer a analítica existenciária do ser aí! Ora, ora, David Hume já o fizera ao sustentar que o eu não existe e que os objectos do mundo exterior são meras probabilidades, suposições, dado que não temos modo de transcender o nosso eu.
O Francisco Babilónia também se engana quando escreve que a crítica de Heidegger sustenta que «Kant cria um principio organizador da causalidade criando um abismo entre o conhecimento do mundo natural e a justificação do conhecimento, heidegger tem como meta o pensar filosófico que abre espaço aos dados sensiveis para que eles venham ao nosso encontro e não um principio organizado atraves de causalidade como kant construiu.»
Heidegger não suprimiu de modo nenhum o princípio da causalidade: quando ele diz por exemplo que «o fundamento ontológico-existenciário da limguagem é a fala» (El ser y el tiempo, pag 179, edición Fondo de Cultura económica) está a dizer que a fala é a causa da linguagem. Quando Heidegger escreve que «o fundamento ontológico original da existenciaridade do "ser aí" é a temporalidade" (El ser y el tiempo, pag 256, edición Fondo de Cultura económica) está a dizer que a temporalidade é causa ou concausa do ser aí.
E quando o Babilónia escreve que «Heidegger tem como meta o pensar filosófico que abre espaço aos dados sensiveis para que eles venham ao nosso encontro» está certamente a confundir Heidegger com Husserl pois Heidegger nega o realismo natural, dizendo por exemplo, que mão assente no tampo da mesa não chega realmente a tocar a mesa.
A «Física» de Aristóteles é um livro intelectualmente superior ao «Ser e Tempo» de Heidegger.
De Luiz Fernando Coelho a 4 de Junho de 2018 às 19:04
Discussão inútil: ser e ente são apenas categorias, formas apriorísticas para pensar os objetos do conhecimento. Estes são os correlatos intencionais da consciência cognitiva. Como categorias, eles têm seu âmbito de abrangência. O se é mais amplo: tudo o que existe ou não existe, mas que pode ser pensado objetivamente; e o ente é tudo o que existe em si, ou pelo menos o que pode ser pensado como tal. Todo ente está situado em alguma das regiões do ser,real ou ideal.,
Agradeço o seu comentário Luís Fernando Coelho. Permita-me discordar da sua tese de que em Heidegger «ser e ente são apenas categorias, formas apriorísticas para pensar os objetos do conhecimento.»Heidegger escreveu: «Existenciários e categorias são as duas possibilidades fundamentais de características do ser.».(Heidegger, El ser y el tiempo, Fondo de Cultura Económica, pag 57).
Portanto, o ser e os entes não são categorias. São conteúdos para além das categorias. Estas são modos de "tentar ver" o ser mas não são o ser. Heidegger escreveu: «Por derivarem da existenciaridade, chamamamos aos traços do "ser aí" existenciários. Há que distingui-los rigorosamente das determinações do ser do ente que não têm a forma do ser aí, às quais chamamos categorias.».».(Heidegger, El ser y el tiempo, Fondo de Cultura Económica, pag 56).
Também não posso concordar que o ser é tudo quando o Luís Coelho escreve: «O ser é mais amplo: tudo o que existe ou não existe, mas que pode ser pensado objetivamente».
O esquecimento do ser ou o afastamento do ser faz parte do ser? Não faz. Há um domínio exterior ao ser e oposto a ele.
De Paulo ou Francisco Babilonia a 6 de Junho de 2018 às 23:53
Caro Luiz Fernando Coelho, inútil ou útil é relativo, para você é inútil, beleza, sem problemas...vc diz:..." ser e ente são apenas categorias, formas apriorísticas para pensar os objetos do conhecimento."............heidegger não quer pensar os objetos do conhecimento como vc diz, ao contrário, ele quer sair desta cadeia, onde o homem vira -uma relação sujeito-objeto com o ente, um representador... heidegger quer um recuo diante do ente, ele quer um espaço para o encontro com o ente, para que o modo de ser do ente apareça. O espaço que heidegger fala, é dado na relação ser-homem. A esperiência objetiva se transforma em um encontro para revelar o lado não objetivo da coisa....entende, vou repetir: “ para revelar o lado não objetivo da coisa”...... se penso em algo como categoria como vc disse, já estou me colocando como sujeito e perco este algo que apresenta diante de mim transformando este algo em um objeto do conhecimento..
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