Maurice Caillet (Bordéus, 24 de Setembro de 1933 - 6 de Novembro de 2021), cirurgião francês que durante 15 anos, de 1969 a 1984, pertenceu à Maçonaria e abandonou esta para se converter à igreja católica romana, escreveu:
«Temos, por último, que opor o carácter universal da religião católica, que espera a conversão e a salvação de todos os homens, frente ao universalismo maçónico que aspira ao governo mundial - a cargo de iniciados, naturalmente - projecto sustentado de maneira subterrânea por múltiplas organizações internacionais que maçons pilotam: Trilateral, Bilderberg, Bnai-Brith.»
«O católico não pode deixar-se seduzir nem enganar pelos ideais maçónicos, que são os princípios da nossa República Francesa ( liberdade, igualdade, fraternidade); não têm o mesmo sentido no espírito de um cristão que no de um maçon».
(Maurice Caillet, Yo fui masón, Libros Libres, Madrid, pag. 178).
E falando sobre a Renovação Carismática, um movimento católico de base que canta e louva Deus com alegria, alude ao perigo do Islão quando escreve:
«Um dos méritos da Renovação Carismática é ter reintroduzido, com a alegria, estas três dimensões da pessoa humana na liturgia, inspirando-se nas tradições judaica e ortodoxa. É também, muito especialmente, uma abertura ao diálogo judiocristão, que temos de cultivar se queremos salvar os nossos valores essenciais frente à expansão do Islão e, sobretudo, da sua ala integrista. Não me falta respeito ao Islão: o que temo, pela humanidade, é a intolerância e a violência que caracterizam e sempre caracterizaram o fanatismo religioso. Este fanatismo ignora que Deus fez livre o homem por amor e que nenhuma imposição pode levar o homem a Deus».
(Maurice Caillet, ibid, páginas 143-144)
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