Merleau- Ponty, fenomenólogo francês, destacou o paradoxo de o meu corpo ser vidente e visível, isto é interioridade e exterioridade. Escreveu:
«Visível e móvel, o meu corpo pertence ao número das coisas, é uma delas, está preso na textura do mundo, e a sua coesão é a de uma coisa. Mas posto que vê e se move e se move ele mantém as coisas em círculo à sua volta, elas são um seu anexo ou prolongamento, estão incrustadas na sua carne, fazem parte da sua definição plena, e o mundo é feito do mesmo estofo do corpo.»
(Merleau- Ponty, O olho e o espírito, Edições Vega, pág. 21)
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