Segunda-feira, 26 de Abril de 2021
Equívocos no manual «Ponto de fuga 10», da Porto Editora (Crítica de Manuais Escolares- LXIII)

 

O manual de filosofia «Ponto de fuga 10» de Catarina Pires com a colaboração de Elisa Seixas e revisão pedagógica de Carlos Amorim, da Porto Editora, contém alguns erros conceptuais. 

 

O DETERMINISMO RADICAL IMPÕE UM ÚNICO RESULTADO POSSÍVEL?

 

O manual chama determinismo radical àquilo que nós definimos como determinismo biofísico sem livre-arbítrio. E explana-o assim: 

«Determinismo radical

«Se o determinismo é verdadeiro - e existem evidências científicas que tornam esta tese bastante plausível - se tudo no universo são efeitos causados por estados anteriores e leis da natureza, então os nossos atos são consequências de leis e acontecimentos situados no passado remoto. Facilmente concordamos que nem o que aconteceu antes de termos nascido nem as leis da natureza dependem de nós. Assim sendo, conclui o determinismo radical, as consequências desses eventos e leis, incluindo as nossas ações escapam ao nosso controlo. Há um único resultado possível

(Catarina Pires «Ponto de fuga 10», Porto Editora, pág. 118; o destaque a negro é posto por nós).

 

Há um único resultado possível? Não. Isso seria fatalismo, corrente segundo a qual tudo está predestinado, e que só os espíritos subtis diferenciam de determinismo radical. Este último postula que, não havendo livre-arbítrio, as mesmas causas, nas mesmas circunstâncias, geram sempre os mesmos efeitos mas há o factor acaso presente na confluência dos diversos determinismos produtores de um dado acontecimento. Diz-se, por exemplo, que o aparecimento da vida na Terra, sob determinismo radical, deu-se por acaso, podia não se ter dado. Isto prova que o determinismo radical se compagina com o acaso, perspetiva que Thomas Nagel não conseguiu alcançar. Uma criança, sem livre-arbítrio, escolhe entre comer um chocolate ou uma banana que lhe mostram: a escolha instintiva não está escrita em causas anteriores, mas é imprevisível e estende-se, segundo o verdadeiro determinismo radical, às escolhas livres por instinto de milhões de seres humanos. Logo, para o determinismo radical bem compreendido, os actos  futuros e os presentes não dependem essencialmente de causas passadas mas dos impulsos do momento presente.  

 

PARA O SUBJETIVISMO ÉTICO NÃO HÁ FACTOS MORAIS?

 

Sobre o subjetivismo moral ou ético, corrente que sustenta que a verdade é íntima a cada pessoa e varia de pessoa a pessoa, diz o manual:

«Para o subjetivismo, nenhuma preferência é objetivamente correta ou incorreta, já que não decorre de um conhecimento de facto. O subjetivismo não reconhece a existência de factos morais.» 

(Catarina Pires «Ponto de fuga 10», Porto Editora, pág. 156; o destaque a negro é posto por nós).

 

É uma errónea  definição de subjetivismo. Os subjetivistas baseiam-se em factos que interpretam à sua maneira. Então o subjectivismo do dinamarquês Soren Kierkegaard não reconhecia como um facto moral benéfico a atitude de Abraão que se dispunha a matar o seu filho Isaac para agradar a Deus? Claro que sim, reconhecia. E o padre Abel Varzim (Cristelo, Barcelos, 29 de Abril de 1902- Porto, 20 de Agosto de 1964),  subjetivista que entendia como um facto moral bom levar Jesus Cristo na hóstia a casas de prostitutas no Bairro Alto, de 1951 a 1957, não reconhecia como um mal deixar as pobres prostitutas tuberculosas entregues à sua sorte ? Claro que reconhecia. Para qualquer subjetivista existe o bem e o mal, existem factos morais, só que são definíveis por ele na solidão, imune à influência da moral social.

 

 

O OBJETIVISMO MORAL OPÕE-SE AO RELATIVISMO?

 

A noção de objectivismo é confusa neste manual que afirma:

«Ao subjetivismo, que afirma que os juízos morais são subjetivos, e ao relativismo, teoria segundo a qual todos os juízos morais são relativos, opõe-se uma outra teoria cognitivista, o objetivismo moral.»

«O objetivismo defende que a verdade dos juízos morais, pelo menos a de alguns, é independente da expressão das emoções (aprovação ou desaprovação particular) ou dos códigos morais de diferentes culturas (aprovação ou desaprovação das comunidades).»

«A perspetiva objetivista está na origem de documentos internacionais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos...»

(Catarina Pires «Ponto de fuga 10», Porto Editora, pág. 162; o destaque a negro é posto por nós).

 

O manual confunde objetivismo moral com realismo moral, não chegando a distinguir este último. Objetivismo e relativismo são conceitos colaterais e não contrários mas isto é dialética que os autores do manual não dominam: há um relativismo objetivista (exemplo: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que o manual diz não ser relativista mas é)  e um relativismo intersubjetivista (exemplo: os que acham a eutanásia um direito salvador e os que acham a eutanásia um crime ).

 

O texto da Declaração Universal dos Direitos foi adotado em 10 de Dezembro de 1948 pelos então 58 Estados membros da Assembléia Geral da ONU, com exceção da União Soviética, dos países do Leste europeu, da Arábia Saudita e da África do Sul, que se abstiveram. Há uma corrente soberanista - cada um é dono em sua casa - representada sobretudo por China, Venezuela, Cuba e Birmânia, e uma corrente islamita, que não subscreve a Declaração Universal dos Direitos do Homem na sua fórmula atual..Por isso esta é um exemplo de relativismo - nem todos os países  a adotam, é relativa ou restrita a uma grande parte dos países- objetivista - a larga maioria dos países adota como verdade objetiva o conteúdo. O que se opõe a relativismo moral não é objetivismo moral mas sim absolutismo moral (exemplo: a doutrina tradicional da igreja católica romana com a crença imutável no Paraíso, no Purgatório e no Inferno Eterno) e este é os valores serem imutáveis e os mesmos para todas as sociedades e épocas.

 

NENHUM TEMA VERDADEIRAMENTE FRACTURANTE COMO SERIA EXIGÍVEL EM FILOSOFIA

 

Estes manual e estas autoras são meros instrumentos de propaganda da redutora filosofia oficial: a filosofia analítica, com a sua errónea lógica proposicional (só mentes estúpidas dizem que «Vou ao Porto ou vou a Lisboa» é diferente na estrutura lógica de «Ou vou ao Porto ou vou a Lisboa»). Fazem o discurso politicamente correcto, longe dos "extremismos", se exceptuarmos a dúvida hiperbólica cartesiana ou a teoria das conjecturas e refutações de Karl Popper. Não são filósofas mas funcionárias de uma medíocre filosofia com a qual moldam a mente de alunos inteligentes.

 

Nenhum texto sobre astrologia histórica e não falta assunto filosófico: se o Partido Socialista venceu as eleições legislativas de 25 de Abril de 1983, com Júpiter em 9º do signo de Sagitário, e venceu as eleições legislativas de 1 de Outubro de 1995, com Júpiter em 10º do signo de Sagitário, e venceu as eleições de 6 de Outubro de 2019, com Júpiter em 18º-19º do signo de Sagitário, poderá dizer-se que Júpiter no signo de Sagitário (arco de 240º a 270º do Zodíaco) gera necessariamente vitórias do PS?

 

Nenhum texto questionando a vacinação e é tão oportuno fazê-lo.David Icke escreveu. «O processo de fabricação de vacinas inclui o uso de macacos, embriões de frangos e fetos humanos, além de estabilizadores como a estreptomicina, o cloreto de sódio, o hidróxido de sódio, o alumínio, o cloridrato, o sorbitol, a gelatina hidrolisada, o formaldeído,e um derivado do mercúrio chamado timerosal ...» (David Icke, «La conspiración mundial y como acabar con ella», Ediciones Obelisco, Barcelona, pag 819).

 

As autoras deste manual, como boas servos das multinacionais de farmácia, não contrapõem nada à teoria oficial.

 

Nenhum texto de Fernando Pessoa, poeta e filósofo da fenomenologia ou de outros pensadores portugueses metafísicos. As autoras deste manual de filosofia são estrangeiradas, no mau sentido do termo. Não se dá importância ao que Pessoa escreveu:

«Não é possível uma futura civilização espanhola, nem uma futura civilização portuguesa. O que é possível é uma futura civilização ibérica formada pelos esforços da Espanha e de Portugal.»

«Todas as forças que se oponham a uma aliança, a um entendimento entre Portugal e Espanha devem ser desde já condenadas como inimigas. Essas forças são: os conservadores, sobretudo os católicos, e a Igreja Católica acima de tudo, que têm por ânsia íntima a união ibérica; a maçonaria, que é também estrangeira de origem, e é agora um organismo estranho metido na carne da Ibéria; a França, que com a sua cultura especial, tem envenenado, por excesso, a alma, ou as almas da Ibéria. A Inglaterra que politicamente tem espezinhado os países ibéricos.» (...)

«Para a criação da civilização ibérica é preciso a rigorosa independência das nações componentes dessa civilização. É um erro crasso supor que a fusão imperialista facilita a actividade civilizacional.»

 

(Fernando Pessoa, «Obra em prosa, Páginas de Pensamento Político-1, 1910-1919», Livros de Bolso Europa-América, páginas 135-136)

 

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Sexta-feira, 23 de Abril de 2021
Equívocos no manual «Ágora 10º», da Porto Editora (Crítica de Manuais Escolares- LXII)

 

O manual de filosofia " Ágora 10", da Porto Editora, da autoria de Susana Teles de Sousa, Isabel Pinto Ribeiro e Rui Areal contém várias confusões conceptuais.

 

A TOLERÂNCIA NÃO É RELATIVA ÀS SOCIEDADES?

 

Expondo o argumento da tolerância, diz o manual:

 

«A tolerância é um valor objetivo, não é um valor relativo às sociedades. Se o juízo moral de que devemos ser tolerantes fosse apenas relativo à nossa sociedade, seria aceitável que outras sociedades fossem intolerantes. Mas isso é inaceitável. Por isso, esse juízo não é apenas relativo à nossa sociedade. »(...)

«O relativismo permite a existência de sociedades, que são intolerantes, que atentam contra o bem-estar do ser humano, e que são imunes à crítica. Mas não podemos tolerar sociedades que são, elas próprias, intolerantes

 

(Susana Teles de Sousa, Isabel Pinto Ribeiro e Rui Areal " Ágora 10", da Porto Editora, pág. 163; o destaque a negro é posto por nós).

A incoerência desta conceptualização é visível: opõe o conceito de objectivo entendido como universal e absoluto, invariável, ao conceito de objectivo como norma ou valor dominante em cada sociedade. Ora, objectivo pode ter estes dois sentidos, o de validade universal absoluta e o de validade dentro de uma só sociedade (por exemplo: é objetivo que na Bélgica o voto dos cidadãos em eleições nacionais é obrigatório).

 

Ao contrário do que o texto acima diz, a  tolerância é um valor relativo às sociedades além de, numa perspectiva platónica, ser um ideal universal como pretendem os autores. Aliás, mais abaixo, estes falam em sociedades intolerantes. Ora se estas últimas existem é porque há sociedades tolerantes, logo a tolerância é relativa a cada sociedade.

 

Quando no texto acima se afirma que «O relativismo permite a existência de sociedades, que são intolerantes, que atentam contra o bem-estar do ser humano, e que são imunes à crítica», a formulação é imperfeita: o relativismo, doutrina segundo a qual os valores variam de sociedade a sociedade ou de classe a classe social e de etnia a etnia dentro de cada sociedade, não permite, constata a existência de diversidade. Provavelmente, os autores interpretam relativismo como cepticismo nivelador («Não é possível chegar à verdade visto haver tanta diversidade»).

 

O SUBJETIVISMO RESPEITA AS DIFERENTES OPINIÕES? SÓ ALGUM, NÃO TODO.

 

Sobre o subjetivismo diz o manual:

 

«2.Argumento do respeito pela liberdade moral

«O subjetivismo promove o respeito entre as pessoas com convições morais diferentes. Na base da moralidade subjetivista está a liberdade de expressão dos sentimentos morais de cada um. Não há juízos morais objetivamente certos ou errados, porque todos são legítimos e exprimem apenas diferentes avaliações morais. Temos de aceitar e respeitar a expressão livre da individualidade de cada um, ainda que discordemos dela.»

 

(Susana Teles de Sousa, Isabel Pinto Ribeiro e Rui Areal " Ágora 10",  Porto Editora, pág. 153).

 

A definição aqui dada não exprime em toda a sua essência o que é subjetivismo, falseia este em parte. Subjetivismo é a teoria que sustenta que a verdade é íntima a cada pessoa e de algum modo ou em certa medida é intransmissível às outras pessoas. Ora há dois tipos de subjetivismo: monocêntrico e policêntrico.

 

Aquele que o manual define é o policêntrico: há múltiplos centros de verdade, um em cada pessoa, e temos de os respeitar a todos porque a verdade é fragmentada, variável pela individuação. Mas há o subjetivismo monocêntrico, dogmático, desafiador que se arroga como único detentor da verdade que os autores do manual e a filosofia analítica não concebem. Exemplo: «Vários políticos portugueses são seres reptilianos, annunaki, com um duplo código genético, humano e réptil, e, em privado, transformam-se em lagartos gigantes, só eu tenho esta intuição, subjetiva e verdadeira, todos os outros   não pensam assim porque são subjetividades enganadas pela matrix ou realidade aparente.»

 

NENHUM TEMA VERDADEIRAMENTE FRACTURANTE COMO SERIA EXIGÍVEL EM FILOSOFIA

 

Estes manual e estes autores são meros instrumentos de propaganda da redutora filosofia oficial: a filosofia analítica, com a sua errónea lógica proposicional (só mentes estúpidas dizem que «Vou ao Porto ou vou a Lisboa» é diferente na estrutura lógica de «Ou vou ao Porto ou vou a Lisboa»). Fazem o discurso politicamente correcto, longe dos "extremismos", se exceptuarmos a dúvida hiperbólica cartesiana ou a teoria das conjecturas e refutações de Karl Popper. Não são filósofos mas funcionários de uma medíocre filosofia com a qual moldam a mente de alunos inteligentes.

 

Nenhum texto sobre astrologia histórica e não falta assunto filosófico: se o Partido Socialista venceu as eleições legislativas de 25 de Abril de 1983, com Júpiter em 9º do signo de Sagitário, e venceu as eleições legislativas de 1 de Outubro de 1995, com Júpiter em 10º do signo de Sagitário, e venceu as eleições de 6 de Outubro de 2019, com Júpiter em 18º-19º do signo de Sagitário, poderá dizer-se que Júpiter no signo de Sagitário (arco de 240º a 270º do Zodíaco) gera necessariamente vitórias do PS?

 

Nenhum texto questionando a vacinação e é tão oportuno fazê-lo.David Icke escreveu. «O processo de fabricação de vacinas inclui o uso de macacos, embriões de frangos e fetos humanos, além de estabilizadores como a estreptomicina, o cloreto de sódio, o hidróxido de sódio, o alumínio, o cloridrato, o sorbitol, a gelatina hidrolisada, o formaldeído,e um derivado do mercúrio chamado timerosal ...» (David Icke, «La conspiración mundial y como acabar con ella», Ediciones Obelisco, Barcelona, pag 819).

 

Os autores deste manual, como bons servos das multinacionais de farmácia, não contrapõem nada à teoria oficial.

 

Nenhum texto de Fernando Pessoa, poeta e filósofo da fenomenologia ou de outros pensadores portugueses metafísicos. Os autores deste manual de filosofia são estrangeirados, no mau sentido do termo. Não se dá importância ao que Pessoa escreveu:

«Não é possível uma futura civilização espanhola, nem uma futura civilização portuguesa. O que é possível é uma futura civilização ibérica formada pelos esforços da Espanha e de Portugal.»

«Todas as forças que se oponham a uma aliança, a um entendimento entre Portugal e Espanha devem ser desde já condenadas como inimigas. Essas forças são: os conservadores, sobretudo os católicos, e a Igreja Católica acima de tudo, que têm por ânsia íntima a união ibérica; a maçonaria, que é também estrangeira de origem, e é agora um organismo estranho metido na carne da Ibéria; a França, que com a sua cultura especial, tem envenenado, por excesso, a alma, ou as almas da Ibéria. A Inglaterra que politicamente tem espezinhado os países ibéricos.» (...)

«Para a criação da civilização ibérica é preciso a rigorosa independência das nações componentes dessa civilização. É um erro crasso supor que a fusão imperialista facilita a actividade civilizacional.»

 

(Fernando Pessoa, «Obra em prosa, Páginas de Pensamento Político-1, 1910-1919», Livros de Bolso Europa-América, páginas 135-136)

 

 

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Nota- O autor deste blog está disponível para ir a escolas e universidades dar conferências filosóficas ou participar em debates. 

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Equívocos no manual «Do outro lado do espelho, 10º», da Raíz Editora (Crítica de Manuais Escolares- LXI)

 

O manual de filosofia " Do outro lado do espelho", da Raíz Editora, da autoria de Adília Maia Gaspar e António Manzarra, com revisão de João Sàágua, contém várias confusões conceptuais.

 

EQUÍVOCAS DEFINIÇÕES DE LIBERTISMO E DETERMINISMO MODERADO 

 

Lê-se no manual: 

 

«O libertismo traduzido por libertarianismo ou ainda libertarismo (libertarianism) é a perspectiva que defende a existência do livre-arbítrio, opondo-se deste modo à corrente determinista, e por isso rejeita a ideia de haver compatibilidade entre elas. Segundo o libertismo, as ações partem de uma escolha do sujeito não sendo determinadas por acontecimentos anteriores, dado que as escolhas humanas não estão sujeitas aos constrangimentos que regem outros fenómenos».

 

(Adília Maia Gaspar e António Manzarra,Do outro lado do espelho 10",  Raíz Editora, pág.141; o destaque a negro é posto por nós)

 

O primeiro erro deste texto é opor como contraditórios, mutuamente excluentes, determinismo e livre-arbítrio. Não há incompatibilismo. Este existe apenas entre o fatalismo e o livre-arbítrio. Mas determinismo e livre-arbítrio são  apenas contrários, isto é, coexistem apesar de se oporem. Note-se que o manual não dá relevo à noção de fatalismo confundindo-a com determinismo radical, isto é determinismo biofísico sem livre-arbítrio.

 

O segundo erro deste manual nesta temática- erro perfilhado por John Searle,Daniel Dennett, Simon Blackburn e pelos filósofos analíticos em geral - é considerar que há livre-arbitrio dentro do libertismo, o que é impossível pois este, como não leva em conta o determinismo biofísico, não faz um exame racional das circunstâncias e só este exame integra o livre-arbítrio. O libertismo, se existe, é a escolha impensada, emotiva, irracional, isenta de livre-arbítrio.

 

E o manual define assim o determinismo moderado:

«O determinismo moderado é a perspetiva que defende a existência do determinismo, admitindo, todavia, que poderá existir simultaneamente livre-arbítrio, sendo por isso designado de compatibilista (...) No entanto apesar de determinada, uma ação poderá ser livre quando parte do próprio sujeito...»

 

(Adília Maia Gaspar e António Manzarra,Do outro lado do espelho 10",  Raíz Editora, pág.147; o destaque a negro é posto por nós)

 

Este manual, considerando duas hipóteses, a de um indivíduo X que não pode ir a uma festa por estar doente e a do mesmo indivíduo X que não vai à festa porque não tem vontade, comete o erro de afirmar, confusamente, que no determinismo moderado a ação é simultaneamente livre e determinada, o que viola o princípio da não contradição:

 

«De facto, em ambas as hipóteses o resultado é o mesmo, isto é, ambas produziriam o mesmo efeito : X não foi à festa de aniversário. Todavia as causas foram diferentes. Na primeira, X não foi à festa por estar doente; na segunda, X não foi à festa por sua causa, por não ter vontade.»

«O determinismo moderado diria que, neste caso, em ambas as hipóteses, a ação foi determinada pois de uma forma ou de outra não deixaria de acontecer.» (Adília Maia Gaspar e António Manzarra,Do outro lado do espelho 10",  Raíz Editora, pp.147-148; o destaque a negro é posto por nós).

 

Como não deixaria de acontecer a ação? Se houvesse livre arbítrio é óbvio que a ação de estar ausente à festa poderia ser revertida, X poderia comparecer. A confusão em que mergulham os autores é visível. E apoiam-se no confuso Daniel Dennett:

 

«Daniel Dennet, um compatibilista reconhecido, não nega que as ações humanas estejam determinadas, mas também defende que isso não implica necessariamente a inevitabilidade. Falar em inevitabilidade conduz-nos à ideia fatalista de que o ser humano nada pode fazer para alterar o rumo dos acontecimentos;  contudo, Dennett e os compatibilistas consideram que, apesar de estarmos determinados, somos seres racionais e, por isso, capazes de entender o meio e actuar sobre ele de forma a proteger-nos e evitar perigos. Fazendo alusão à célebre frase de Lutero "Estou aqui, não posso fazer diferente" quando revolucionou a Igreja com a reforma protestante no século XVI, elucida como ela poderá ter dois sentidos, descrevendo igualmente o presssuposto compatibilista.»

 

(Adília Maia Gaspar e António Manzarra,Do outro lado do espelho 10",  Raíz Editora, pág.148; o destaque a negro é posto por nós ).

 

Que dois sentidos pode ter a frase fatalista "Estou aqui, não posso fazer diferente" se ela nega o livre-arbítrio? É isto o compatibilismo? Não nos façam rir, Daniel Dennett e seu séquito de compatibilistas, ó fracos filósofos analíticos!

 

UMA IMPERFEITA DEFINIÇÂO DE RELATIVISMO

O manual define assim relativismo:

 

«O relativismo é a teoria que considera que os juízos morais têm valor de verdade, isto é, podem ser verdadeiros. No entanto, tal como o subjetivismo, reconhece a impossibilidade de lhes conferir uma natureza universal e objetiva. O relativismo, demarcando-se da posição subjectivista, considera que a verdade destes juízos não depende da aprovação do indivíduo, mas sim da sociedade, sendo ela a determinar o que é  moralmente correto ou incorreto. »

(Adília Maia Gaspar e António Manzarra,Do outro lado do espelho 10",  Raíz Editora, pág.179; o destaque a negro é posto por nós ).

 

Esta definição de relativismo está incompleta porque ignora a dialética, a diversidade de valores dentro de cada sociedade. Assim, por exemplo, é relativismo os comunistas e anarquistas portugueses sustentarem que «foi boa e justa a ocupação de terras levada a cabo pelos trabalhadores rurais e os sindicatos no Alentejo e Ribatejo em 1974-1977 designada por reforma agrária» e os liberais e conservadores portugueses argumentarem que «a reforma agrária de 1974-1976, com o patrocínio do MFA, do PCP, do MES, da UDP, do PRP, foi  um mal, um roubo aos legítimos proprietários das terras» .

 

O relativismo é a doutrina segundo a qual os valores variam de sociedade a sociedade ou de classe a classe social e de grupo a grupo e etnia a etnia dentro de cada sociedade. Esta última parte da definição é ignorada pelos filósofos analíticos, só vêem a árvore e não a floresta. 

 

HÁ SUBJETIVISMO E RELATIVISMO EMOTIVISTAS E SUBJETIVISMO E RELATIVISMO NÃO EMOTIVISTAS

 

.O manual apresenta a seguinte errónea dIvisão nas posições sobre a natureza dos juízos morais: 

Não cognitivista ---------------------->  Emotivismo

Cognitivista ----------------------------->Subjetivismo

 Cognitivista------------------------------->Relativismo

Cognitivista--------------------------------Objetivismo

(Adília Maia Gaspar e António Manzarra,Do outro lado do espelho 10",  Raíz Editora, pág.174; o destaque a negro é posto por nós ).

 

Ora nem todo o subjetivismo é cognitivista, o subjetivismo tanto se insere no cognitivismo (conhecimento por conceitos, pelo intelecto)  - por exemplo: «A religião jainista é a melhor do mundo porque prescreve o vegetarianismo como alimentação, a oração diante de belas imagens e opõe-se à vivisseção dos animais» como no não cognitivismo (conhecimento pelo sentimento, pela sensação) -por exemplo: «Sinto Deus mas não O conheço».

 

De igual modo, nem todo o  relativismo é cognitivista, o relativismo tanto se insere no cognitivismo (conhecimento por conceitos, pelo intelecto)  - por exemplo: «A democracia parlamentar capitalista é o melhor regime do mundo porque pressupõe eleições livres em multipartidarismo a parlamentos nacionais ou regionais e liberdade de imprensa, de greve, e livre empresa» como no não cognitivismo (conhecimento pelo sentimento, pela sensação) -por exemplo: «A maioria acha preferível o amor heterossexual à atração homossexual, daí que seja errado postular a igualdade de género».

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Nenhum texto sobre astrologia histórica e não falta assunto filosófico: se o Partido Socialista venceu as eleições legislativas de 25 de Abril de 1983, com Júpiter em 9º do signo de Sagitário, e venceu as eleições legislativas de 1 de Outubro de 1995, com Júpiter em 10º do signo de Sagitário, e venceu as eleições de 6 de Outubro de 2019, com Júpiter em 18º-19º do signo de Sagitário, poderá dizer-se que Júpiter no signo de Sagitário (arco de 240º a 270º do Zodíaco) gera necessariamente vitórias do PS?

 

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Os autores deste manual, como bons servos das multinacionais de farmácia, não contrapõem nada à teoria oficial.

 

Nenhum texto de Fernando Pessoa, poeta e filósofo da fenomenologia ou de outros pensadores portugueses metafísicos. Os autores deste manual de filosofia são estrangeirados, no mau sentido do termo. Não se dá importância ao que Pessoa escreveu:

«Não é possível uma futura civilização espanhola, nem uma futura civilização portuguesa. O que é possível é uma futura civilização ibérica formada pelos esforços da Espanha e de Portugal.»

«Todas as forças que se oponham a uma aliança, a um entendimento entre Portugal e Espanha devem ser desde já condenadas como inimigas. Essas forças são: os conservadores, sobretudo os católicos, e a Igreja Católica acima de tudo, que têm por ânsia íntima a união ibérica; a maçonaria, que é também estrangeira de origem, e é agora um organismo estranho metido na carne da Ibéria; a França, que com a sua cultura especial, tem envenenado, por excesso, a alma, ou as almas da Ibéria. A Inglaterra que politicamente tem espezinhado os países ibéricos.» (...)

«Para a criação da civilização ibérica é preciso a rigorosa independência das nações componentes dessa civilização. É um erro crasso supor que a fusão imperialista facilita a actividade civilizacional.»

 

(Fernando Pessoa, «Obra em prosa, Páginas de Pensamento Político-1, 1910-1919», Livros de Bolso Europa-América, páginas 135-136)

 

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Terça-feira, 20 de Abril de 2021
Porquê não se vacinar com o Covid 19

 

 

O Dr.Jules Tissot, (17 de Fevereiro de 1870,  Besançon, França;  17 Junho de 1950 Paris) antigo professor do Museu de História Natural de Paris, em anos da primeira metade do século XX,  refutou a teoria da vacinação do químico Louis Pasteur (Dole, França, 27 de Dezembro de 1822; Marnes-la-Coquette, França). Pasteur sobrevalorizou o papel dos vírus (causas externas), subvalorizando o das causas internas - a pureza do sangue e da linfa que eliminam naturalmente o vírus vindo de fora - e ao morrer admitiu que se enganara dizendo: «Claude Bernard tinha razão, o micróbio é nada o terreno é tudo».

 

Tissot  mostrou que o contágio não existe na tuberculose,nem na lepra nem no cancro e que as vacinas introduzem a fase crónica da doença, silenciosa, no corpo humano. Escreveu o biologista Pierre Marchesseau (1910-1994) sobre o silenciamento dos trabalhos de Tissot levada a cabo pelos maldosos e míopes  pasteurianos ao serviço da grande indústria farmacêutica:

 

 «Houve por vezes reacções às ideias de Pasteur e da sua escola, mas foram sempre impiedosamente abafadas. Os trabalhos destes pesquisadores (Béchamps e os seus «microzimas»; Altman e os «organismos elementares»; Galippe, Portier e os seus simbiontes, etc), passaram em silêncio.»

 

 «Os partidários de Pasteur atacaram violentamente Tissot desde o aparecimento da sua obra magistral em 1926. Na realidade, esta obra destruía as ideias pasteurianas ao mesmo tempo que era susceptível de pôr termo aos interesses particulares consideravelmente representados pelo fabrico e venda de soros e vacinas.» (...)

 

 «...O vírus das vacinas inoculado prejudica o organismo. Segundo o Dr.Tissot, os prejuízos que se verificam são:

 

 

1º As nefrites, problemas hepáticos, de glândulas e do sistema nervoso.

 

 

2º Todas as doenças do cértebro e da espinal medula, encefalites e mielites várias.

 

 

3º Arterioesclerose, enfraquecimento cerebral, etc.

 

 

4º Diminuição considerável da longevidade no homem.» (...)

 

«Tissot condena as vacinas antidiftéricas, antitetânicas, anti-rábicas, antituberculosas, BCG que não têm qualquer poder vacinador e que não protegem. A vacina antitífica é de rejeitar por perigosa. « Ela inocula de certeza (100%) a fase crónica da febre tifóide com os seus perigos, e isto para evitar o risco insignificante, quase nulo (1/20.000) de a contrair.» Tissot condena ainda os soros antidiftéricos e antitetânicos, que inoculam o colibacilo do cavalo, e que não têm qualquer acção.» (...)

 

«Para terminar, notemos que Tissot não toma posição definida com referência à vacinação antivariólica, que parece admitir, em detrimento da sua peremptória afirmação:

 

«Não se deve, seja qual for o pretexto, deixar inocular um vírus vivo, mesmo atenuado, nem um soro, nem qualquer produto proveniente de seres vivos. Exceptuam-se os produtos químicos isentos de elementos figurados».

in Curso Completo Teórico e Prático de Biologia Naturopática, de PIERRE MARCHESSEAU, Nova Editorial Natura, Lisboa, 1970, Págs 93, 100-101).

 

Pergunto: se nos dizem que sofrer picadas de seringa sem desinfectar comporta risco de contrair SIDA, por que razão admitem as picadas que transportam os vírus e as toxinas das vacinas que, estas sim, são líquidos infecciosos?  Por que razão não haveria a vacinação de causar SIDA?

 

A IMUNIDADE, IDEIA ESTÁTICA, NÃO EXISTE PORQUE A SAÚDE É MOVIMENTO INCESSANTE E DIALÉCTICO

 

Herbert Shelton, o grande médico filósofo norte-americano, escreveu:

 

 

«Supõe-se que as vacinas imunizam quem as recebe, produzindo uma doença artificial que «estimula a produção de anticorpos». Nas antigas superstições afirma-se que o ataque de uma doença imuniza a vítima contra outros ataques no futuro. Mas quais são as doenças que imunizam contra futuros ataques?(...) Quando uma criança é vacinada contra a poliomielite, as suas possibilidades de contrair a doença nunca são superiores a cinco num milhão. Como podemos então saber se a vacinação contra a poliomielite impediu a doença em determinada criança? Como podemos nós saber que se a criança não tivesse sido vacinada tería contraído a poliomielite? É fácil fazer malabarismo com as estatísticas e demonstrar que o branco é preto. Na realidade, as estatísticas estão longe de nos oferecerem respostas seguras.»

 

 «Ora, se uma constipação não imuniza contra futuras constipações - e nós sabemos que elas se podem suceder à cadência de uma por mês, pelo menos durante o inverno - que pensar, então, de outras doenças "infecciosas" e "contagiosas"?»

 

«Pode-se ter bronquite, pneumomia, meningite cérebro-espinal, mastoidite, varíola, gonorreia, influenza, etc, duas vezes, três vezes e mais. Cita-se o caso de indivíduos que tiveram sarampo cinco vezes..E há casos de pneumonia cinquenta vezes no mesmo indivíduo (...) «Pode-se ter febre tifóide várias vezes. Um caso de gonorreia não confere imunidade; pois os especialistas das doenças venéreas afirmam, pelo contrário, que cada infecção que se contrai torna o indivíduo mais sensível a nova infecção. Não conheço portanto qualquer doença que imunize o indivíduo contra novos ataques da mesma doença. Se uma determinada doença não imuniza contra o seu novo aparecimento, que podemos nós esperar dos soros e das vacinas? Se a difteria que uma vez se contraiu não imuniza contra futuros ataques da mesma doença, como pode a antitoxina proveniente de um cavalo que não tem difteria imunizar uma criança contra a difteria?.(…)

 

«Sustentamos que não existe imunidade. Imunidade significa isenção de penalidade; no caso das causas de uma doença significa isenção das consequências...»  (…)

 

 

«A prática da imunização é um esforço para impedir a lei da causa e do efeito. Poderemos nós considerar um homem tão estúpido que vá ao ponto de afirmar que pode inocular álcool noutro homem e assim imunizá-lo contra os efeitos do álcool, de modo que possa beber todo o uísque que deseja sem lhe sofrer as consequências»? Com efeito, se é possível imunizar contra um veneno qualquer, não há razão para não se imunizar contra todos os venenos. Ora as bactérias nocivas não constituem uma classe de venenos que escapem aos efeitos específicos de todos os venenos. »

 

«A atitude médica segundo a qual o meio de evitar a doença consiste em tê-la é tão ridícula como a ideia de que, para evitar as queimaduras, seria necessário sofrer várias queimaduras leves com o fim de adquirir imunidade para as queimaduras.»

 

«O conceito médico segundo o qual uma comunidade que escapou à poliomielite durante anos paga depois o seu tributo com uma epidemia, é a expressão absurda de que "a doença gera a saúde". Ter saúde é "perigoso", é um estado que "abre as portas à doença". Para evitar as epidemias de polio, é necessário ter polio. Eis a contradição flagrante , segundo a qual a maior garantia da saúde é a doença. Assim, a saúde não existiria na medida em que se evitassem as causas das doenças mas sim na medida em que se «albergassem» as causas das mesmas». (...)

 

«A vacina Salk foi um fracasso, quanto à prevenção da polio, como se tornou evidente. Foi um fracasso como fracassos hão-de ser o emprego de outras substâncias imunizantes pela simples razão de que a imunidade não existe. A busca das substâncias imunizantes pertence ao mesmo sector de investigação em que se tem procurado a Pedra Filosofal, o Elixir da Longa Vida e o Movimento Perpétuo. A noção de imunização é tão estúpida como a noção de remédio.»

 

( Herbert Shelton, A imunidade e as doenças, de La Nouvelle Hygiene, reproduzido na revista Natura de Novembro de 1961; a letra negrita é posta por nós).

 

 

O que mantém a saúde não é o depósito tóxico constituído pela vacina, verdadeiro lixo que contamina o terreno orgânico, mas a variação do conteúdo corporal e do nível vital feita a cada momento pela qualidade do ar que se respira, pela ingestão do leite ou do queijo fresco, do limão, da maçã ou da cebola que de horas em horas se processa no nosso organismo para o manter vivo. A saúde é o movimento incessante da força vital, liberta, triunfante, e a vacina é uma estática morta.

 

A imunidade conferida pela vacina não existe. É uma ideia mágica como a crença na poção mágica de Astérix. O organismo é um sistema aberto onde vírus e toxinas entram a cada instante e são repelidos pelas defesas naturais do corpo. Os vírus não se combatem com vírus e toxinas das vacinas. Combatem-se com a ingestão de limão, laranja, alho, cebola que destroem os vírus implacavelmente, purificando o sangue - «o terreno é tudo, o micróbio é nada» disse Claude Bernard e o fragmentário Louis Pasteur reconheceu isto antes de morrer. Os vírus não são a causa principal das doenças do mesmo modo que os mosquitos não são a causa dos pântanos mas o inverso.

 

O que é verdadeiramente grave é a institucionalização da vacinação, tornada obrigatória ou tendencialmente obrigatória, em sociedades democráticas e pluralistas: milhões de pessoas sofrem a violação do seu corpo pela inoculação de vírus e toxinas em nome da ciência. Que é isto, senão totalitarismo, inquisição médica? As estatísticas são manipuladas pela classe médica e pelos laboratórios: as mesmas estatísticas que «provam» que a vacinação em massa reduziu ou fez desaparecer a varíola, o tétano, a difteria, a tuberculose, o sarampo, provam que essa mesma vacinação aumentou os casos de cancro, leucemia, arterioesclerose, nefrite, etc. Pode interpretar-se o aumento dos cancros, doenças de Parkinson, escleroses múltiplas, etc, como efeitos colaterais das vacinas - os vírus destas «disparam» em todos os sentidos, gerando outras doenças. Mas a estupidez médica, de «pensar» unilateralmente e pouco, liga o vírus X apenas a uma dada forma de doença, o que é antidialéctico: os vírus mudam de forma.

 

As autoridades de saúde escondem que há milhares ou dezenas de milhar de crianças e jovens não vacinadas, nomeadamente em comunidades vegetarianas, higienistas ou religiosas específicas, que gozam de excelente saúde graças à ingestão de vegetais saudáveis e aos banhos quentes de imersão de 10 ou 15 minutos, para transpirar - ou banhos frios - que tomam em caso de febre. Conheço dois casos de mulheres, educadas sob as regras da medicina natural, sem vacinas, embora comendo carne, peixe e abundantes vegetais crús, que não tiveram as doenças da maioria das crianças e adolescentes. Mas a campanha de propaganda oficial a favor da vacinação é um polvo com múltiplos tentáculos mediáticos: há semanas atrás, até o primeiro ministro e o presidente da República Portuguesa se fizeram vacinar para dar o exemplo, o que não abona a favor de um alto quociente intelectual nestas personagens.

 

 Aos filósofos e professores de filosofia cabe a tarefa de denunciar esta forma dissimulada de escravatura corporal que é a vacinação, que vai além dos piercings, da extracção de órgãos para transplantes, da instalação de chips nos organismos, da ingestão de  drogas e alimentos com componentes cancerígenos (açúcar branco, gorduras saturadas, aditivos alimentares, etc).

Encontram-se à venda na livraria «Modo de Ler», Praça Guilherme Gomes Fernandes, centro da cidade do Porto, as nossas 0bras:

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Astrologia Histórica, a nova teoria dos graus e minutos homólogos,de Francisco Limpo Queiroz,

Astrología y guerra civil de España de 1936-1939, de Francisco Limpo Queiroz

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tags: imunidade. vírusinquisição médicasheltonvacinação

 

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Sábado, 17 de Abril de 2021
Schopenhauer: as relações sexuais são o grande negócio das mulheres

 

Arthur Schopenhauer  (Danzig, 22 de Fevereiro de 1788- Frankfurt, 21 de Setembro de 1860) o grande filósofo alemão ateu, discípulo de Kant,  difusor do pessimismo de índole budista e da ideia de que a este mundo de dores é preferível o nada, a inexistência, escreveu sobre a mulher e a poligamia natural do homem o seguinte:

 

«Se todo o homem tem necessidade de várias mulheres, justo é que seja livre e até que se o obrigue a carregar com várias mulheres. É evidente que, por natureza, a mulher está destinada a obedecer, justo é que seja livre e até que se o obrigue a carregar com várias mulheres. Estas ficarão desse modo reduzidas ao seu verdadeiro papel, que é o de um ser subordinado, e ver-se-á desaparecer deste mundo a «dama» , esse monstro da civilização europeia e da obstinação germanocristã, com as suas ridículas pretensões ao respeito e à honra. Não  mais senhoras, mas também não mais dessas infelizes mulheres que enchem presentemente a Europa!» (...)

«É evidente que, por natureza, a mulher está destinada a obedecer e prova disso é que a que está colocada nesse estado de absoluta independência, contrário à sua natureza, se enreda em seguida, não importa com qual homem, por quem se deixa dirigir e dominar porque necessita de um amo. Se é jovem, toma um amante; se é velha, um confessor».

 

«O matrimónio é uma cilada que nos estende a natureza.»

 

«A honra das mulheres, o mesmo que a honra dos homens, é um «espírito do corpo» bem entendido. Na vida das mulheres, as relações sexuais são o grande negócio. A honra consiste para uma jovem solteira na confiança que inspire a sua inocência, e para uma mulher casada, na fidelidade que tenha ao seu marido.»

(Schopenhauer, El amor, las mujeres y la muerte, Biblioteca Edaf, Madrid, México, Buenos Aires, 2015, pág. 102; o destaque a negro é posto por nós).

 

Schopenhauer diz que a inteligência da mulher é mais limitada do que a do homem e atinge o auge aos 18 anos de idade, mas nada prova isso, apesar dos que dizem que «os filósofos célebres foram sempre homens: Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino, Descartes, Kant, Hegel, Husserl, Jung, etc». E Hipátia de Alexandria, matemática, filósofa neoplatonista da linha de Plotino no Egipto romano, astrónoma defensora do heliocentrismo?

 

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O pessimismo de Schopenhauer: preferir o nada à vida

Enquanto que para Gottfried Wilhelm Leibniz ( Lepzig, 1 de Julho de 1646- Hanôver   14 de Novembro de 1716) notável filósofo alemão autor das ideias de cálculo diferencial e integral, este mundo é o melhor dos mundos possíveis, Arthur Schopenhauer  (Danzig, 22 de Fevereiro de 1788- Frankfurt, 21 de Setembro de 1860) foi o grande filósofo alemão ateu difusor do pessimismo de índole budista e da ideia de que  é preferível o nada, a inexistência, a este mundo de dores.

 

Schopenhauer escreveu:

 

«Se Deus fez este mundo, eu não quereria ser Deus. A miséria do mundo destroçar-me-ia o coração».

 

«Se imaginamos a existência de um demónio criador, há o direito de gritar-lhe, apontando a criação: «Como te atreveste a interromper o sagrado repouso do nada, para fazer surgir tal massa de desditas e de angústias?»

 

«Se se considera a vida sob o seu valor objectivo,  é duvidoso que seja preferível ao nada. Direi até que se se pudesse deixar ouvir a experiência e a reflexão, levantariam as suas vozes a favor do nada. Se se golpeassem as lajes dos sepulcros para perguntar aos mortos se querem ressuscitar, moveriam negativamente a cabeça. Tal é também a opinião de Sócrates na apologia de Platão. E até o simpático e alegre Voltaire não pode deixar de dizer: «Gosta-se da vida, mas o nada não deixa de ter algo bom». E acrescenta: «Não sei o que é a vida eterna, mas esta vida é uma brincadeira pesada.»

 

(Schopenhauer, El amor, las mujeres y la muerte, Biblioteca Edaf, Madrid, México, Buenos Aires, 2015, pág. 139)

 

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Quinta-feira, 15 de Abril de 2021
14º-15º de Carneiro e 26º-29º de Peixes: incêndio em Almada

 

A passagem do Sol, de um Nodo da Lua ou de um planeta nas áreas 14º-15º do signo de Carneiro (ou seja: graus 14º-15º em longitude na eclíptica)  15º-16º do signo de Sagitário (graus 255º-256º em longitude eclíptica) e 26º-29º do signo de Peixes (graus 356º-359º em longitude eclíptica) são condições necessárias mas insuficientes para gerar um incêndio no Laranjeiro, em Almada.

 

ÁREA 14º-15º DO SIGNO DE CARNEIRO:

 

Em 4 de Abril de 2021, com  Sol em 14º 26´/ 15º 25´ de Carneiro, Mercúrio de 29º 43´do signo de Peixes a 1º 31´ do signo de Carneiro, pelas 9 horas um incêndio com origem em um aquecedor de parede que estava junto a um sofá destrói a sala da habitação de uma cave , situada num prédio de sete andares, na rua Luís de Camões, no Laranjeiro, Almada, e o fogo fere gravemente por inalação  dois homens de 47 e 49 anos e uma mulher de 65 anos, com relações familiares entre si.

 

De 25 para 26 de Julho de 2020, com Marte de 14º 57´/ 15º 26´do signo de Carneiro, lavra um incêndio numa zona de mato no Laranjeiro, Almada.

 

15º DO SIGNO DE SAGITÁRIO:

 

Em 18 de Julho de 2019, com Júpiter em 15º 25´/ 15º 21´ do signo de Sagitário, lavra, de tarde, um incêndio de mato no Laranjeiro, Almada.

 

Em 11 de Setembro de 2019, com Júpiter em 15º 54´/ 15º 59´ do signo de Sagitário, lavra de manhã um incêndio de mato no Laranjeiro, Almada.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta transitará 15º-16º do signo de Sagitário são: de 21 a 23 de Outubro de 2021 (Vénus); 4-5 de Dezembro de 2021 (Mercúrio); de 3 a 6 de Janeiro de 2022 (Marte). 

 

ÁREA 26º-29º DO SIGNO DE PEIXES

 

Em 23 de Junho de 2020, com Marte em 26º 53´/ 27º 30´ do signo de Peixes, um homem de 49 anos ateia um fogo no interior da habitação em que vivia com outras quatro pessoas. no Laranjeiro, em Almada, colocando em risco de vítima uma mulher, de 24 anos, e a filha.

 

Em 4 de Abril de 2021, com Mercúrio de 29º 43´do signo de Peixes a 1º 31´ do signo de Carneiro, pelas 9 horas um incêndio com origem em um aquecedor de parede que estava junto a um sofá destrói a sala da habitação de uma cave , situada num prédio de sete andares, na rua Luís de Camões, no Laranjeiro, Almada, e o fogo fere gravemente por inalação  dois homens de 47 e 49 anos e uma mulher de 65 anos, com relações familiares entre si.

 

Quem pode negar que o determinismo existe nestes factos que exigem várias causas simultâneas? Só os filósofos burdos, os historiadores burdos, os astrónomos burdos negam isto. Estão derrotados e continuam a mentir do alto das suas cátedras, das suas torres de barro quebrável.

 

NOTA- Compra o nosso livro «Astrologia Histórica» já esgotado nas livrarias. Preço: 24 euros. Os professores de filosofia são incompletos, ignorantes numa matéria fundamental, a do determinismo versus livre-arbítrio, se não dominarem a astrologia histórico-social.

 

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publicado por Francisco Limpo Queiroz às 18:52
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Domingo, 11 de Abril de 2021
Catarina Martins e António Costa estão à direita de Donald Trump

 

Donald Trump corresponde a Winston Churchil em 1940, no início da segunda guerra mundial. Xi Jinping e a China  totalitária correspondem a Hitler e à Alemanha nazi. A Europa dominada pelo Clube de Bilderberg (Angela Merkel, Emannuel Macron, Durão Barroso, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Rui Rio, etc.) corresponde à Itália fascista.

 

Cristina Martínez compara a situação atual à da segunda guerra mundial de 1939-1945 em que os Aliados (EUA, Inglaterra,Canadá, França livre, Brasil, URSS comunista) defrontaram o Eixo (Alemanha nazi de Hitler, Itália fascista de Mussolini, Japão imperial de Hirohito):

 

 «A pandemia criou dois blocos em confronto, como na Segunda Guerra Mundial: o Eixo, encabeçado por Xi Jinping, e os Aliados, liderados por Donald Trump. Como acabarão por se estruturar os dois blocos que hoje continuam formados?»

(Cristina Martín Jiménez, «A verdade sobre a pandemia», Oficina do Livro, pag.215).

 

António Guterres, secretário-geral da ONU, Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, António mundial Costa, 1º ministro de Portugal, socialista, Catarina Martins e o Bloco de Esquerda, neomarxista, Jerónimo de Sousa e o PCP,  Rui Rio liberal e o PSD, André Ventura e o Chega apelam a mais vacinas. Sánchez, em 11 de Abril de 2021, sem quaisquer conhecimentos científicos sobre o que é uma vacina, grita em um comício: «10 milhões de vacinas! A liberdade hoje é vacinar, vacinar, vacinar!» Um espírito superior compreende, racional e intuitivamente, que meter um ladrão (o vírus) em casa (o organismo humano) não fecha a porta a roubos (infeções maiores) mas Sánchez, Guterres, Marcelo, Catarina Martins não são espíritos superiores, carecem de inteligência holística.

 

Todos estes socialistas, neomarxistas e políticos de centro e de direita apelam  à intoxicação dos humores (sangue e linfa) da população mundial por vacinas que albergam vírus, alumínio e mercúrio e por isso servem a extrema-direita de aparência democrática (Bill Gates, Hilary Clinton, Joe Biden, Ursula van der Leyen), estão à direita de Donald Trump e Bolsonaro. Estes duvidam da «bondade» das vacinas. Trump e Bolsonaro, tal como os primeiros-ministros da Polónia e da Hungria, estão à esquerda se por esquerda se entender a defesa das liberdades individuais, das pátrias e da democracia parlamentar em toda a plenitude. 

 

 

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Domingo, 4 de Abril de 2021
Vénus e Mercúrio em 24º-25º de Gémeos em 29 de Maio de 2021: FC Porto vence Bayern?

 

Quase ninguém leva a sério esta minha  previsão que, esclareço, não é infalível porque domino poucas leis de astronomia desportiva, muito diferente da pomposa e vazia astrologia tradicional. Esta última não investiga, repete fórmulas parcialmente erradas como a teoria das regências dos signos. Parece-me que o FC Porto vai vencer a final com o Bayern de Munique em 29 de Maio de 2021.

 

MERCÚRIO E VÉNUS EM 24º-25º  DO SIGNO DE  GÉMEOS:

VITÓRIAS DO FUTEBOL CLUBE DO PORTO EM FINAIS 

 

A presença de Mercúrio ou Vénus em 24º-25º do signo de Gémeos associa-se a algumas vitórias do Futebol Clube do Porto em finais de competições de futebol.

 

Em 27 de Maio de 1987, com Mercúrio em 25º 11´/ 26º 45´ de Gémeos,Nodo Norte da Lua em 10º10´/ 10º 4´de Carneiro, Vénus em 11º 31´/ 12º 44´ de Touro, Porto 2, Bayern de Munique 1, na final da Liga de Campeões em Viena.

 

Em 1 de Agosto de 2020, com Vénus em  24º 9´ /25º 0´ de Gémeos, Mercúrio em 22º 35´/ 24º 17´ de Caranguejo, o FC Porto conquista a Taça de Portugal ao vencer na final o Benfica por 2-1, no estádio municipal de Coimbra.

 

Em 29 de Maio de 2021, com Vénus em 24º 26´/ 25º 39´ de Gémeos,  Mercúrio em 24º 41´/ 24º 43´de Gémeos, Úrano em 12º 16´/ 12º 19´ de Touro,  disputa-se na Turquia a final da Liga de Campeões

 

Se juntarmos a isto que o grau 12 do signo de Touro - grau 42º de longitude eclíptica para os senhores astrónomos que troçam da astrologia científica - se vincula tanto ao Porto como ao Bayern de Munique temos o quadro de, com elevada probabilidade, a final da Liga ser o jogo FC Porto- Bayern de Munique. Com vitória lusa.

 

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