Para Aristóteles, a Beleza, uma essência imóvel, está presente na matemática através da proporção, da ordem e da delimitação.
«E posto que a Bondade e a Beleza são coisas diversas (com efeito, aquela dá-se sempre na ação, enquanto que a Beleza se dá também nas coisas imóveis) erram os que afirmam que as ciências matemáticas nada dizem sobre a Beleza ou a Bondade. Falam, com efeito delas em supremo grau. Ainda que não as nomeiem, não sucede que não falem delas, posto que mostram as suas obras e razões. Por seu lado, as formas supremas da Beleza são a ordem, a proporção e a delimitação que as ciências matemáticas manifestam em supremo grau.»
(Aristóteles, Metafísica, Editorial Gredos, pp. 513-514; o destaque a negrito é nosso)
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