Heidegger (Meßkirch, 26 de setembro de 1889 – Friburgo em Brisgóvia, 26 de maio de 1976) caracterizou-se por desconstruir, de forma surrealista, conceitos filosóficos e do senso comum. Ao dizer que a espacialidade do "ser aí", isto é, de cada homem na sua subjectividade, não é estar em um espaço cósmico exterior mas um movimento subjectivo tecido por cada mente humana, Heidegger está a repetir o idealismo transcendental de Kant que sustenta que o espaço é uma forma a priori do sujeito, uma percepção/criação subjectiva deste. Escreveu:
«A espacialidade do "ser aí", que essencialmente não é nenhum "ser diante dos olhos" não pode significar nem nada como estar em um lugar do "espaço cósmico" nem "ser à mão" em um sítio. Ambas as coisas são formas dos entes que fazem frente dentro do mundo. Mas o ser aí está "em" o mundo no sentido do "andar por aí", na familiariedade do "ocupar-se de" com os entes que o enfrentam dentro do mundo. De lhe convir de algum modo a espacialidade só será pois possível na base de este "ser em". Em uma espacialidade que ostenta os caracteres do des-afastamento e da "direção". »
«Por des-afastamento como forma do "ser aí" no que respeita a seu "ser no mundo" não entendemos o que chamamos "lonjura" ("proximidade") nem muito menos "distância". Usamos o termo "desafastamento" em um sentido activo e transitivo. O termo significa uma estrutura do ser do "ser aí" a respeito da qual o afastar algo, por exemplo tirando-o do meio, é só um modo determinado, fáctico. "Desafastar" quer dizer fazer desaparecer a lonjura de algo, quer dizer, aproximação. O "ser aí" é essencialmente des-afastador: enquanto é o ente que é, permite que em cada caso he façam frente entes na proximidade. O des-afastamento descobre a lonjura. Esta é, e o mesmo sucede com a distância, uma determinação categorial dos entes que não têm a forma de ser do "ser aí".
(Heidegger, El ser y el tiempo, Fondo de Cultura Económica, pág. 120; o destaque a negrito é posto por nós).
O discurso paradoxal de Heidegger é evidente: o "ser" aí pratica o desafastamento que «nada tem a ver com a noção de distância» - como se tal fosse possível! O desafastamento, seja objectivo ou subjectivo, é o encurtamento da distância, inclui a intuição de distância. Heidegger está preso nas malhas da linguagem que ele pretende, com soberba, ultrapassar para uma diferente conceptualização do mundo. Os heideggerianos são os surrealistas da filosofia, blindados na sua linguagem ambígua.
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A passagem do Sol, Nodo da Lua ou de um planeta em 0º-1º do signo de Caranguejo é condição necessária mas insuficiente para gerar atentados em França.
Em 26 de Junho de 2015, com Marte em 0º 58´/ 1º 38´ de Caranguejo, Júpiter em 20º 39´/ 20º 50´ de Leão, um veículo contendo botijas de gás conduzido por Yassin Sahli acompanhado de outro militante islâmico é lançando a grande velocidade" contra a fábrica de gás industrial Air Products, em Saint-Quentin-Fallavier, perto de Lyon, para tentar provocar a explosão de diversas botijas de gás provocando o ataque um morto e dois feridos, Um sendo encontrado um corpo decapitado próximo do local do atentado, com a cabeça presa no gradeamento da fábrica a vários metros do corpo e coberta de palavras escritas em árabe.
Em 6 de Junho de 2017, com Marte em 0º 53´/ 1º 32´ de Caranguejo, o argelino Farid Ikken, jornalista independente na Suécia, em Upsala, militante do Estado Islâmico, grita «isto é pela Síria!" e ataca com um martelo um agente da polícia no adro da Catedral de Notre-Dame, em Paris, um outro polícia francês responde a tiro e o Ikken é ferido e levado para o hospital.
Algumas das próximas datas em que o Sol, um Nodo da Lua ou um planeta passam em 0º-1º do signo de Caranguejo são: de 16 a 19 de Maio de 2019 (Marte); em 4 e 5 de Junho de 2019 (Mercúrio); de 21 a 23 de Junho de 2019 (Sol); de 3 a 5 de Julho de 2019 (Vénus).
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A passagem do Sol, Nodo da Lua ou de um planeta em 27º-29º do signo de Carneiro é condição necessária mas insuficiente para gerar atentados e assaltos a bancos em Paris.
Em 20 de Abril de 2017, com Mercúrio de 0º 31´ de Touro a 29º 49´ de Carneiro, cerca das 20 horas TMG, um atirador, do Estado Islâmico, dispara contra um veículo da polícia francesa, com uma espingarda Kalashnikov (AK47), nos Campos Elíseos, em Paris, matando um polícia e ferindo outros dois, sendo o terrorista abatido a tiro.
Em 19 de Junho de 2017, com Úrano em 27º 43´/ 27º 45´ de Carneiro, Mercúrio em 24º 42´/ 26º 53´ de Gémeos, ao volante de uma viatura com vários explosivos, um homem de 31 anos, terrorista islâmico, choca contra uma carrinha da polícia, sem provocar feridos nos campos Elisios em Paris, perto do palácio presidencial, e é abatido a tiro pela polícia.
Em 12 de Maio de 2018, com Mercúrio em 27º 42´/ 29º 12´ de Carneiro, Úrano em 29º 48´/ 29º 51´ de Carneiro, um jovem francês de 20 anos, nascido na Chechênia ataca à facada várias pessoas gritando «Alá é grande» deixa um morto e quatro feridos no movimentado Bairro da Ópera, em Paris, e é abatido a tiro pela polícia.
Em 22 de Janeiro de 2019, com Úrano em 28º 42´/ 28º 43´ de Carneiro, às 8h30 (7h30 em Lisboa), quatro homens de armas em punho entram em uma agência um banco Milleis situado no 8.º arrondissement de Paris e sequestram funcionários e clientes, mantendo-os amarrados durante cerca de três horas e meia, enquanto assaltam mais de 30 cofres.
Algumas das próximas datas em que o Sol, um Nodo da Lua ou um planeta passam em 27º-29º do signo de Carneiro são: 5 e 6 de Maio de 2019 (Mercúrio); de 12 a 15 de Maio de 2019 (Vénus).
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A passagem do Sol, Nodo da Lua ou de um planeta em 28º-29º do signo de Touro é condição necessária mas insuficiente para gerar atentados em Paris.
Em 20 de Abril de 2017, com Marte em 29º 0´ /29º 42´ de Touro, Saturno em 27º 38´/ 27º 37´ de Sagitário, cerca das 20 horas TMG; um atirador, do Estado Islâmico, dispara contra um veículo da polícia francesa, com uma espingarda Kalashnikov (AK47), nos Campos Elíseos, em Paris, matando um polícia e ferindo outros dois, sendo o terrorista abatido a tiro.
Em 6 de Junho de 2017, com Mercúrio de 28º 18´ de Touro a 0º 8´ de Gémeos, o argelino Farid Ikken, jornalista independente na Suécia, em Upsala, militante do Estado Islâmico, grita «isto é pela Síria!" e ataca com um martelo um agente da polícia no adro da Catedral de Notre-Dame, em Paris, um outro polícia francês responde a tiro e o Ikken é ferido e levado para o hospital.
Algumas das próximas datas em que o Sol, um Nodo da Lua ou um planeta passam em 28º-29º do signo de Touro são: 19, 20 e 21 de Maio de 2019 (Sol e Mercúrio); de 7 a 9 de Junho de 2019 (Vénus).
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A passagem do Sol, Nodo da Lua ou de um planeta em 19º do signo de Caranguejo é condição necessária mas insuficiente para gerar atentados em Barcelona.
Em 19 de Junho de 1987, com Marte em 18º 40 '/ 19º 18' do signo de Caranguejo, Saturno em 17º 9´ /17º 5´ do signo do Sagitário, Urano em 24º 38 '/ 35' do signo de Sagitário, uma explosão de carro-bomba do ETA no estacionamento subterrâneo dos armazéns Hipercor de Barcelona causa 21 mortos e 45 feridos.
Em 17 de Agosto de 2017, com Vénus em 19º 6´/ 20º 17´de Caranguejo, Saturno em 21º 14´ de Sagitário, às 16h50 um furgão branco Fiat Talento conduzido por um militante do Estado Islâmico pelo pavimento da La Rambla de Barcelona atropela peões por cerca de 550 metros entre a Praça da Catalunha e Liceu, matando 16 pessoas e ferindo mais de outras 100, parando em um mosaico de Joan Miro e o motorista foge.
Algumas das próximas datas em que o Sol, um Nodo da Lua ou um planeta passam em 19º do signo de Caranguejo são: de 3 a 16 de Maio de 2019 (Nodo Norte da Lua em 19º de Caranguejo); de 14 a 17 de Junho de 2019 (Marte e Mercúrio em 19º de Caranguejo); em 11 e 12 de Julho de 2019 (Sol em 19º de Caranguejo); em 19 de Julho de 2019 (Vénus em 19º de Caranguejo).
NOTA: COMPRA O NOSSO «DICIONÁRIO DE FILOSOFIA E ONTOLOGIA, DIALÉTICA E EQUÍVOCOS DOS FILÓSOFOS», inovador em relação a todos os outros dicionários, repleto de transcrições literais de textos dos filósofos. É de longe o melhor dicionário a nível mundial sobre a dialética como ciência da unidade e da luta de contrários e as suas leis. Aproveita, a edição está a esgotar-se. Contém 520 páginas, custa só 20 euros (portes de correio para Portugal incluídos), CONTACTA-NOS.
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A passagem do Sol, Nodo da Lua ou de um planeta nas áreas 17º-18º ou 21º-24º do signo de Sagitário ou 27º-29º do signo de Peixes é condição necessária mas insuficiente para gerar atentados em Espanha e na Catalunha.
Em 20 de Dezembro de 1973, com Mercúrio em 18º 11 '/ 19º 43' do signo de Sagitário, uma bomba da ETA colocada por Argala sob o pavimento da rua Cláudio Coelho, em Madrid, explode e despedaça um automóvel do governo, matando os seus três ocupantes, o primeiro-ministro de Espanha almirante Carrero Blanco, natural de Santoña (Santander), o motorista e o guarda-costas, perto da embaixada dos EUA que apostam na queda da ditadura de Franco.
Em 30 de Janeiro de 1987, com Saturno em 18º 19 '/ 18º 24' do signo de Sagitário, Vénus em 23º 15´ /24º 21´ de Sagitário, um carro - bomba da ETA explode à passagem de um autocarro militar na Praça de César Augusto, em Zaragoza causando a morte do comandante Manuel Rivera Sánchez e do motorista Ángel Ramos Saavedra e deixando feridos outros 44 militares e civis.
Em 19 de Junho de 1987, com Saturno em 17º 9´ /17º 5´ do signo do Sagitário, Úrano em 24º 38 '/ 24º 35' do signo de Sagitário, a explosão de carro-bomba do ETA no estacionamento subterrâneo dos armazéns Hipercor de Barcelona causa 21 mortos e 45 feridos.
Em 11 de Dezembro de 1987, com Sol em 18 º-19º do signo de Sagitário, Saturno em 22º 59´/ 23º 7´ de Sagitário, Nodo Norte da Lua em 28º 29 '/ 28º 26' do signo de Peixes, um ataque do ETA contra a casa quartel da Guarda Civil em Zaragoza causa a morte de 11 pessoas, entre elas 5 meninas, feridas em outras 30 e a ruína de 32 residências de guardas civis.
Em 11 de Março de 2004, com Plutão em 22º 11´/ 22º 12´ de Sagitário, Mercúrio em 27º 14´ /29º 12´ de Peixes, entre as 7 horas e 39 minutos e as 7 horas e 42 minutos da manhã explodem bombas nas estações madrilenas de Atocha (três bombas), El Pozo de Tío Raimundo (duas bombas), Santa Eugenia (uma bomba) e num comboio a caminho de Atocha (4 bombas), em um macroatentado presumivelmente perpetrado pela CIA para unir o povo em torno do governo PP de Aznar, aliado dos EUA, resultando 193 mortos e 2050 feridos.
Em 17 de Agosto de 2017, com Saturno em 21º 14´ de Sagitário, Quíron em 27º 58´/ 27º 56´ de Peixes, às 16h50 um furgão branco Fiat Talento conduzido por um militante do Estado Islâmico pelo pavimento da La Rambla de Barcelona atropela peões por cerca de 550 metros entre a Praça da Catalunha e Liceu, matando 16 pessoas e ferindo mais de outras 100, parando em um mosaico de Joan Miro e o motorista foge.
Esta é a história viva, global, porque reveladora das posições dos planetas em cada facto histórico social, silenciada e censurada nas universidades, nas academias de história, nos foruns televisivos, na grande imprensa e entre a massa dos astrólogos tradicionais/ comerciais incapazes de investigar livremente.
Algumas datas em que um planeta, o Sol ou o Nodo da Lua passarão em 17º-18º do signo de Sagitário ou em 27º-29º do signo de Peixes inclinando à erupção de atentados ou graves acidentes em Espanha e Catalunha são: de 23 a 28 de Junho de 2020 (Marte em 27º-29º de Peixes); de 8 a 10 de Dezembro de 2020 (Sol em 17º-18º de Sagitário); em 12 e 13 de Dezembro de 2020 (Mercúrio); em 29 e 30 de Dezembro de 2020 (Vénus em 17º-18º de Sagitário).
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A passagem do Sol ou de um planeta na área 10º-14º do signo de Gémeos é condição necessária mas insuficiente para gerar atentados, sismos e outros incidentes notáveis no Sri Lanka.
Em 15 de Setembro de 2000, com Júpiter em 10º 53´/ 10º 56´ de Gémeos, um atentado-suicida à bomba dos Tigres Tamil de Libertação junto ao hospital oftalmológico de Colombo, capital do Sri-Lanka, causa 6 mortos e 28 feridos.
Em 24 de Julho de 2001, com Saturno em 11º 27´/ 11º 33´ de Gémeos, durante 5 horas, a guerrilha dos Tigres Tamil ataca o aeroporto de Colombo e uma base aérea no Sri Lanka, resultando 18 mortos, entre eles 13 rebeldes, 16 feridos, dois aviões Air Bus e 8 «caças» destruídos.
Em 21 de Abril de 2019, com Marte em 13º 39´/14º 19´ de Gémeos, oito explosões abalam em menos de cinco horas quatro hotéis de luxo e uma igreja católica em Colombo, capital do Sri Lanka, matam 13 crianças em Batticaloa, sendo igrejas, hotéis e uma zona habitacional os alvos escolhidos, atentados do Daesh que provocam 321 mortos, incluindo os 7 suicidas, e cerca de 500 feridos.
São de esperar incidentes notáveis, sejam ou não novos atentados, nas seguintes datas: de 26 a 28 de Maio de 2019, com Mercúrio em 9º-14º do signo de Gémeos; de 31 de Maio a 5 de Junho de 2019, com Sol de 9º a 14º do signo de Gémeos; de 17 a 21 de Junho de 2019, com Vénus de 9º a 14º do signo de Gémeos.
Por que razão a imprensa escrita, a televisão e as universidades não difundem estas informações? Porque estão na mão dos poderosos e a estes convém manter os povos na obscuridade.
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A BELEZA DA MULHER VEM DE DEUS OU DO DIABO? De ambos, embora prioritariamente do Deus do Amor, Pai de Jesus Cristo, e da Deusa, Guan Min. Mas quando a mulher se maquilha, usa um decote grande mostrando o sutiã ou até os seios nus, usa mini saia e um «look» fatal-sensual essa beleza vem do Diabo. Deus impulsiona a beleza serena, apolínea, racional, isenta de paixão carnal (meninas, sede virgens até ao casamento, não entreis na igreja de braços nus e com saia acima do joelho!). O Diabo impulsiona a beleza faiscante, geradora da paixão carnal sem limites, dionisíaca, que suscita a promiscuidade sexual, a homo e a bissexualidade.
O ATEÍSMO E A NEGAÇÃO DA ASTROLOGIA CIENTÍFICA SÃO MARCAS DE INTELIGÊNCIAS LIMITADAS, MEDÍOCRES. Ora as faculdades de filosofia das universitários do mundo inteiro abundam em professores catedráticos e agregados ateus e descrentes no determinismo planetário sobre os factos sociais, políticos, tecnológicos e culturais. Fracos filósofos, espíritos não livres!
CAUSAS METAFÍSICAS NO INCÊNDIO DA CATEDRAL NOTRE DAME DE PARIS EM 15 DE ABRIL DE 2019? Às 17.50 horas de Lisboa, uma hora antes do início da missa «de sétimo dia» em Remelhe (Barcelos) por alma de Maria João Limpo Serra Trigueiros, no dia 15 de Abril, as chamas irrompem no pináculo da catedral de Notre Dame, no centro de Paris, que estava a ser reparado. Devido às obras, havia 500 toneladas de andaimes, que estariam a usar, a prazo, três elevadores. É aí que pode estar a explicação física para a causa do incêndio. Em menos de uma hora, a torre central cedeu.
Pode haver causas metafísicas do incêndio? Pode: no dia 11 de Abril de 2019, 16 estátuas, representando 12 apóstolos e quatro evangelistas, foram retiradas da Notre Dame para restauro. A catedral ficou sem a proteção desses santos apóstolos e evangelistas porque as imagens, apesar de materiais, condensam energias espirituais (deves usar um crucifixo ou um rosário ou uma imagem de Nossa Senhora, a detestada pelos protestantes e ateus, para te proteger no dia a dia). Já constatei que, mudando de posição uma imagem de Santa Rita de Cássia minha especial protectora, me sucedem pequenos ou médios azares: a santa sente-se subalternizada ao ver subalternizada a sua imagem.Isto não é superstição. É uma conexão real. É por isso que digo que a forma - a estátua, o ritual da missa, etc.- não é dissociável do conteúdo. A restauração da missa católica em latim, com comunhão de joelhos e centralismo do altar com o padre de costas ao povo, travará, em minha opinião, a secularização e perda do sentido do sagrado que velozmente avançam no mundo de hoje.
NA PÁSCOA É PRECISO REZAR INCESSANTEMENTE À VIRGEM MARIA, A SÃO JOSÉ (TERROR DOS DEMÓNIOS) E AO SENHOR JESUS CRUCIFICADO. Mesmo que, como pensavam os cátaros, os islâmicos e os templários, a crucifixão de Jesus não tenha tido lugar, nem em Jerusalém nem em parte alguma da Terra, o arquétipo ou modelo do Crucificado concede graças a quem lhe implora pela sua Paixão (Sofrimento) e Morte de Cruz. O Senhor existe lá no alto dos Céus! E há que pensar (filosofia cátara medieval) que o pecador, o maldoso, peca porque está predestinado a pecar, não tem livre arbítrio. Não há, pois, motivo para odiares obsessivamente aquele ou aquela que te agrediu fisicamente, caluniou ou roubou em negócios. Perdoa. Estava escrito nos astros que tinha de ser assim. O criminoso não tem culpa do crime, ainda que deva ser punido à luz do direito natural.
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Sexo é um conceito supra-genérico. Para Aristóteles, os géneros são grupos grandes cada um dos quais engloba várias espécies (exemplo: o género animal engloba as espécies Homem, elefante, leão, camelo, etc.) e há algo acima dos géneros, comum a todos, como o ente (tó ón) e o uno (tó hen). Há dois sexos principais: masculino, caracterizado essencialmente pelo pénis, e feminino, caracterizado pela vagina e seios desenvolvidos. Cada sexo engloba cinco géneros, isto é, orientações sexuais: heterossexual, homossexual, bissexual, autossexual e assexual. Falar em género masculino e género feminino é confuso como o fazem os documentos oficiais da chamada «ideologia de género». Um rapaz cem por cento heterossexual que se veste de forma feminina, pintando inclusive o contorno dos ollhos e que copula com mulheres é género feminino? Não. É de aparência feminina ou andrógina, sexo masculino e género heterossexual.
Pode haver igualdade jurídica e político-social de sexos? Pode e deve. É o fundamento da democracia personalista, demo-liberal. Pode haver igualdade entre os géneros heterossexual, homossexual e bissexual? Não. Ontologicamente, o género heterossexual é o correcto, baseia-se na polaridade masculino-feminino, pénis-vagina. Os géneros homossexual e bissexual são desvios, comportamentos perversos, embora devamos respeitar o homossexual e o bissexual que são pessoas humanas e não podem ser alvo de violência física e de discriminação laboral e escolar. Na natureza, pólos e cargas elétricas do mesmo sinal repelem-se - e os homossexuais são fisicamente do mesmo sinal: pénis com pénis; vagina com vagina - pólos de sinal contrário atraem-se.
Devem as paradas gays e lésbicas habituais em Junho de cada ano ser proibidas? Não. Deve a educação para sexo gay ser introduzida nas escolas? Não. Preservemos as crianças e adolescentes da anomia hipersexual, esta forma de comunismo ou marxismo cultural, tão útil à maçonaria iluminati que persegue o objectivo da sinarquia. Tolerância entre géneros hetero, homo e bi sim, igualdade entre géneros não, porque é impossível. é contra natura.
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Uri Gordon, nascido em 30 de Agosto de 1976, teórico anarquista israelita, professor na universidade de Durham, descreve assim o percurso do anarquismo nos séculos XIX, XX e XXI:
«E de facto, os períodos nos quais o movimento anarquista esteve maior e mais activo foram aqueles de escalada da luta social. Os anos entre 1848 e 1914 ferveram com actividade revolucionária, e deram à luta anarquista o seu dinamismo e senso de urgência. Porém, após duas Guerras Mundiais, aconteceu de tudo com o anarquismo menos desaparecer da cena. A eliminação física da maioria do movimento anarquista europeu pelas ditaduras bolchevique e fascista, e a repressão e deportação durante a Ameaça Vermelha norte-americana entre 1918 e 1921, arruinaram o movimento internacional. Alguns orgãos e publicações anarquistas europeias foram relançadas depois de 1945, e em países latino-americanos como Argentina e Uruguai onde, a despeito de ditaduras e dos desaparecimentos, a cultura e tradição anarquistas conheceram menos rupturas, o início dos anos 1950 foi o pico dos movimentos trabalhistas e estudantis anarquistas. Mas acima de tudo, é justo dizer que a presença anarquista na paisagem política depois da Segunda Guerra Mundial foi apenas uma pálida sombra do que tinha sido 50 anos antes. O boom económico pós-guerra na Europa ocidental e nos Estados Unidos viu o Estado de bem-estar social domesticar boa parte da luta social, enquanto a Guerra Fria colocou o capitalismo ocidental contra o comunismo oriental num sistema internacional bipolar, criando um imaginário político no qual a opção anarquista "nem Wahington nem Moscovo" se tornou invisível. No Sul Global, as lutas anticoloniais foram, em grande parte, nacionalistas ou marxistas, embora tenha havido claras influencias anarquistas em líderes como Mohandas Gandhi e Julius Nyerere (Marshall 1992: 422-7, Mbah and Igariwey 2001, Adams 2002b).»
«Nos anos 1960, entretanto, a linha que teceria a forma da nova onda anarquista começou a ficar mais grossa. A partir de 1964, encontros de jovens anarquistas foram realizados na Europa, com estudantes franceses e italianos, o Provos holandês e exilados da Espanha. Logo depois, novos movimentos sociais começaram independentemente a promover valores e táticas anarquistas, especialmente na França com o movimento estudantil e operário de Maio de 1968, e nos Estados Unidos com o movimento contra a guerra do Vietname e a contracultura.» (...)
«Os anos 1980 viram um aumento na diversificação dos movimentos sociais pelos direitos gays tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, com organizações lésbicas e bissexuais amarrando as pautas feministas e gays, e reclamando o seu lugar num campo até àquele momento predominantemente masculino (Taylor e Whittier 1992, Martel 1999, Armstrong 2002). (...) Estas dinâmicas foram levadas adiante sob o guarda-chuva da Nação Queer, fundada no Verão de 1990, que enfatizava a diversidade e a inclusão de todas as minorias sexuais. Em meados dos anos 1990, mulheres e homens negros queer fundaram as suas próprias organizações e os movimentos radicais desenvolveram uma crítica holística ao racismo, ao heterossexismo, ao patriarcado e à classe.» (...)
«O anarquismo contemporâneo está assim enraízado nessas convergências das lutas radicais do feminismo, ambientalismo, antirracismo e queer, que finalmente se fundiram no final dos anos 90 com a onda de protestos contra as políticas e instituições da globalização neoliberal. Isso levou o anarquismo, na sua reaparição, a ligar-se a um discurso mais generalizado de resistência, gravitando em torno do conceito de dominação. A palavra dominação ocupa hoje um lugar central na linguagem política anarquista, designando o paradigma que governa tanto as relações políticas micro quanto macro».
(Uri Gordon, Anarquia Viva! Política Antiautoritária, Da Prática para a Teoria Vol 1/2, Respigações Ali Ferri Corti, pp. 26-27; o destaque a bold é posto por nós).
Há, porventura, uma diferença essencial entre o anarquismo proletário da Catalunha e Aragão, vivo na guerra civil de Espanha em 1936-1937, que agia no sentido do povo em armas e da tomada do poder de Estado à burguesia, e o anarquismo interclassista de hoje que engloba operários, estudantes, minorias sexuais, okupas de casas e fábricas vazias, e que me parece, em alguma medida, compatível com o capitalismo social-democrata, constituindo uma bolsa de oposição no seio deste.
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