Sábado, 27 de Outubro de 2018
Equívocos no manual «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» (Crítica de Manuais Escolares- LVIII)

 

Há vários equívocos no manual de Domingos Faria, Luís Veríssimo e Rolando Almeida «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» da Editora Sebenta, sem embargo de o livro ter méritos.

 

SÓ O CONHECIMENTO PROPOSICIONAL PODE SER TRANSMITIDO?

 

Bertrand Russel teorizou haver três tipos de conhecimento: o saber fazer (exemplo: andar de bicicleta, nadar), o conhecimento por contacto (exemplo: olhar o rio Tejo a partir do cais das colunas, saborear gaspacho) e o conhecimento proposicional (exemplo: imaginar que o Big Bang se deu há 15 000 milhões de anos, supor que a matéria é composta de átomos, quarks e leptons).

 

O manual afirma.

«Apenas o conhecimento proposicional pode ser directamente transmitido de pessoa para pessoa».

 

(Domingos Faria, Luís Veríssimo e Rolando Almeida «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» da Editora Sebenta, pág. 130).

 

Isto não é verdade. O treinador de guarda-redes transmite o seu saber ao guarda redes rematando para este defender a bola e indicando-lhe se deve sair ou não ao encontro do avançado. Isto é saber fazer e conhecimento por contacto.

 

DAVID HUME OPUNHA-SE AO CEPTICISMO?

 

Sobre Hume escrevem os autores do manual:

«Tal como Descartes, David Hume recorre a uma abordagem fundacionalista para responder ao desafio cético.»

(Domingos Faria, Luís Veríssimo e Rolando Almeida «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» da Editora Sebenta, pág. 162).

 

Hume responde ao desafio céptico? Confusão dos autores. Hume sempre foi céptico, sempre duvidou da existência de objectos físicos exteriores à mente humana:

 

«A razão não nos dá e é impossível que alguma vez nos dê, em qualquer hipótese, qualquer convicção da existência contínua e distinta dos corpos. Esta opinião tem de se atribuir inteiramente à imaginação, que passa a ser o objecto da nossa investigação ».(Hume, Tratado da Natureza Humana, Fundação Calouste Gulbenkian, pag. 238; o destaque a negrito é posto por mim).

 

O FUNDACIONALISMO OPÕE-SE AO CEPTICISMO?

 

O manual opõe erroneamente fundacionalismo a cepticismo sem compreender que este é, basicamente, uma modalidade de fundacionalismo. Lê-se o seguinte no manual:

 

«O fundacionalismo é uma das mais antigas respostas ao problema do cepticismo. Os fundacionalistas rejeitam a primeira premissa do argumento cético da regressão infinita. Para estes autores, nem todas as nossas crenças se justificam com base em outras crenças, pois existem crenças que são de tal modo evidentes que podemos considerar que se justificam a si mesmas».

 (Domingos Faria, Luís Veríssimo e Rolando Almeida «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» da Editora Sebenta, pág. 139).

 

Ora, nem todo o cepticismo sustenta a regressão infinita. E há fundacionalistas que sustentam a regressão infinita: por exemplo, os primeiros filósofos gregos como Tales de Mileto, que defendia a água como fundamento do mundo e uma regressão infinita do ciclo caos-cosmos, e Heráclito de Éfeso, que sustentava ser o fogo o fundamento do mundo e postulava a regressão infinita do ciclo caos (fogo em estado puro)- cosmos (fogo convertido em montanhas, rios, animais, homens, etc.). Quando o cepticismo afirma que «nada se pode conhecer, tudo é duvidoso» está a ser um fundacionalismo, estabelece uma verdade primeira que funda todo o seu sistema de pensamento.

 

A INCAPACIDADE DE DISTINGUIR COM CLAREZA "DISJUNÇÃO INCLUSIVA" DE "DISJUNÇÃO EXCLUSIVA", CONCEITOS FALACIOSOS

 

Os autores caem na falácia da lógica proposicional de colocar o mesmo tipo de disjunção sob duas formas diferentes baptizando uma de inclusiva e outra de exclusiva. E nem conseguem defini-las teoricamente limitando-se a exemplificar. Escrevem:  

«Disjunção inclusiva

«A disjunção inclusiva "O José ganhou o euromilhões ou a Vera ganhou o Euromilhões" só é falsa se ambas as disjuntas forem falsas; será verdadeira se, nas restantes combinações possíveis de valores de verdade, pelo menos uma das proposições for verdadeira.» (...)

 

«Disjunção exclusiva»

«A disjunção exclusiva "Ou Sócrates nasceu em Atenas ou nasceu em Roma" diz-nos que uma das disjuntas é verdadeira , mas não as duas, pois é falso que Sócrates possa nascer em Atenas e em Roma: ou nasceu numj lugar ou nasceu no outro, não sucede que nasça nesses dois lugares ao mesmo tempo.»

 

(Domingos Faria, Luís Veríssimo e Rolando Almeida «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» da Editora Sebenta, pág. 58).

 

Afinal o que distingue a "disjunção inclusiva" da "disjunção exclusiva", segundo os teóricos da lógica proposicional? É que a primeira exprime-se por "ou"  e a segunda exprime-se por "ou ...ou". Isto é ridículo. É o micropensamento de filósofos analíticos como Wittgenstein ou Bertrand Russel, imitado acriticamente por estes autores do manual. Chegamos a este ponto inacreditável: dizer «Sócrates nasceu em Atenas ou nasceu em Roma» é uma disjunção «inclusiva» mas dizer «Ou Sócrates nasceu em Atenas ou nasceu em Roma» é uma disjunção ...«exclusiva». Não há paciência para tanta ingenuidade «filosófica» que vê diferenças de conteúdo onde elas não existem...

 

Ou..ou.. é o mesmo que ou.

 

A ERRÓNEA TABELA DE VERDADE «CONDICIONAL» NA LÓGICA PROPOSICIONAL

Este manual escreve o seguinte sobre a tabela de verdade simples condicional:

 

«Condicional»

«A condicional "Se o conhecimento é sensação, então os porcos têm conhecimento» apenas é falsa se a antecedente for verdadeira e a consequente falsa. Deste modo na fórmula proposicional (P ⇒Q) todas as possíveis combinações de valor de verdade serão verdadeiras, exceto quando a antecedente for verdadeira e a consequente falsa

 

(Domingos Faria, Luís Veríssimo e Rolando Almeida «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» da Editora Sebenta, pág. 59; o destaque a negrito é posto por nós).

 

 

Segundo esta "lei" se antecedente e consequente são falsas a implicação é verdadeira. Eis um exemplo que desmente esta tabela de verdade:

 

Se os mares são imaginários (P), então os unicórnios existem na Terra (Q).

 

Ambas as frases são falsas e a sua implicação é falsa, ao contrário do que sustenta a lógica proposicional exposta neste manual.

 

UMA DESVALORIZAÇÃO INJUSTA DA SOFÍSTICA

 

Sobre a sofística na antiga Grécia, os autores do manual adoptam a posição clássica das filosofias católica e cristãs: Sócrates era «o pesquisador da verdade, o honrado filósofo», e os sofistas eram «filósofos desonestos, mentirosos, mestres na retórica manipuladora», ainda que fossem professores de gramática, dialética, aritmética, geometria, astronomia, música. Lê-se no manual:

 

«No entanto, os sofistas não olhavam a meios para atingirem os seus fins, ou seja, serem bem-sucedidos e eficientes nas disputas públicas, não se preocupando com a verdade. O que lhes interessava não era chegar à verdade, mas sim ganhar a todo o custo a discussão, por mais incoerentes que fossem as suas teses. Desta forma, a arte de argumentar tornava-se uma arte que recorria apenas a manipulações, falácias, apelo às emoções e sentimentos, entre outras ferramentas, para derrotar os adversários.»

 

(Domingos Faria, Luís Veríssimo e Rolando Almeida «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» da Editora Sebenta, pág. 105; o destaque a negrito é posto por nós).

 

«Sócrates opôs-se aos sofistas e à retórica manipulativa, e foi fundamentalmente um filósofo que procurou estimular o pensamento crítico na ágora(...) Portanto, a retórica em Sócrates é fundamentalmente distinta da dos sofistas. Vejamos as três características principais da retórica de Sócrates: a ironia, a maiêutica e o diálogo.» (ibid, pág. 107).

 

Quem pode garantir que a retórica de Sócrates era superior à dos sofistas? Sócrates procurava, por exemplo, demonstrar a imortalidade da alma humana recorrendo à analogia entre o ser humano e a árvore e a semente: a semente perpetuará a vida finita da árvore, etc.. Este raciocínio maieutico  está isento de manipulação? A sofística é percursora do idealismo ontológico, do fenomenismo de David Hume, da própria filosofia analítica do século XX. Górgias de Leontinos, um dos mais famosos sofistas, preocupava-se com a verdade quando expôs o seguinte:

 

 

«2. No livro intitulado «Do não ser ou da natureza», Górgias definiu três princípios, a saber: primeiro, que nada existe, segundo, se algo existe é incognoscível e, terceiro, se fosse cognoscível não poderia ser nem comunicado, nem divulgado». (Pinharanda Gomes, Filosofia Grega Pré-Socrática, Guimarães & C.ª Editores, pág. 273).

 

Isto é mentir? De modo nenhum. É buscar a verdade, de uma certa perspectiva. Uma coisa é a sofística como movimento filosófico respeitável, portador do subjectivismo, do cepticismo, do relativismo, do pragmatismo, outra coisa é a prática de sofistas, advogados, professores e políticos que lucraram e ganharam a vida apelando a conceitos filosóficos antiplatónicos ou não platónicos.

 

 

Como pode considerar-se Sócrates como o detentor e pesquisador da verdade, quando ele, tal como o seu discípulo Platão, escondia ou ignorava o determinismo planetário, isto é, que a vida humana e a vida em geral na Terra está e sempre esteve completamente submetida aos movimentos dos planetas e do Sol na esfera celeste?

 

Os filósofos (Descartes, Hume, Kant, Hegel, Heideger, Ludwig Wittgenstein, Bertrand Russel, Edmund Gettier, Richard Swinburne, Simon Blackburn, Jerry Fodor, Thomas Nagel, Collin McGinn, Anthony Kenny, etc.) e os professores de filosofia actuais, ao ignorarem e negarem a predestinação da vida humana pelas posições astronómicas dos corpos celestes, não fizeram ou não fazem mais do que sofismar a verdade, mentir, tal como Sócrates o fez.

 

E, se têm dúvidas, expliquem por que razão teria de ser «coincidência» e não lei astrofísica o facto de Júpiter, cujo ciclo é de 12 anos no Zodíaco, ter estado praticamente na mesma posição astronómica em duas vitórias do PS em eleições legislativas nacionais em Portugal: 25 de Abril de 1983, Júpiter em 9º do signo de Sagitário, vitória do PS de Mário Soares sobre o PSD de Mota Pinto; 1 de Outubro de 1995, Júpiter em 10º do signo de Sagitário, vitória do PS de António Guterres.

 

As cátedras universitárias de filosofia e a grande mídia continuam a esconder a verdade, a censurar os que foram mais longe que elas na aventura do conhecimento, na alethéia (desocultação da verdade). 

 

AUSÊNCIA DE REFERÊNCIA AO EU INEXISTENTE, UMA TESE CAPITAL DE HUME

Nas 17 páginas em que expõe a teoria de David Hume, da 162 à 179, o manual «Como pensar tudo isto?» omite um ponto capital, que não é empirista mas racionalista, da doutrina de Hume: a tese contraintuitiva de que o eu não existe.

 

Escreveu Hume (o negrito não é dele):

 

« Há certos filósofos que imaginam que temos permanentemente a consciência íntima do que chamamos o nosso eu; que sentimos a sua existência e a sua permanência; e que estamos seguros, mais do que através da evidência de uma demonstração, da sua identidade e simplicidade perfeita. »(....)

 

«Mas o eu, ou pessoa, não é uma impressão; é aquilo a que supostamente se referem as nossas diversas impressões e ideias. Se uma impressão gera a ideia do eu, essa impressão deve permanecer invariavelmente idêntica ao longo de toda a nossa existência, uma vez que se considera que o eu existe desse modo. Ora, não há nenhuma impressão constante e invariável. A dor e o prazer, as paixões e as sensações sucedem-se umas às outras, nunca existindo todas em simultâneo. A ideia do eu não pode, portanto, ter derivado de nenhuma dessas impressões ou de qualquer outra; consequentemente, uma tal ideia não existe.» (...)

 

«Pela minha parte, quanto penetro mais intimamente no que designo por eu, defronto-me sempre com uma ou outra percepção particular, de calor ou de frio, de luz ou de sombra, de amor ou de ódio, de dor ou de prazer. Nunca posso apreender-me a mim em momento algum, sem uma percepção, e apenas posso observar a percepção. Quando as minhas percepções deixam de operar por algum tempo, como durante um sono tranquilo, durante esse tempo deixo de ter consciência de mim, podendo realmente dizer-se que não existo».

(David Hume, A treatise of Human Nature, Oxford, Claredon Press, 1978, Livro I, 4ª Parte, Secção VI).

 

Hume não é um mero empirista porque usa a razão para negar o eu, centro do conhecimento humano. Há uma consciência empírica ou intuitiva do «eu» presente em Descartes e na apercepção pura transcendental em Kant mas que Hume, racionalmente, suprime.

 

PERSUASÃO OPÕE-SE A MANIPULAÇÃO?

 

Seguindo a distinção equívoca, estabelecida pelo programa de filosofia, entre persuasão e manipulação, que não são conceitos contrários mas colaterais, o manual expõe o seguinte:

 

« De acordo com o que foi dito podemos concluir que:

manipulação consiste em levar alguém a aceitar uma tese sem avaliar criticamente (isto é, sem examinar de ,modo rigoroso e imparcial) as razões que existem a seu favor e contra ela.

persuasão consiste em oferecer boas razões para que alguém seja conduzido a aceitar uma determinada tese.»

 

(Domingos Faria, Luís Veríssimo e Rolando Almeida «Como pensar tudo isto? Filosofia 11º ano» da Editora Sebenta, pág. 104; o destaque a negrito é posto por nós).

 

Ora existe manipulação sem persuasão quando se trata de um auditório que escuta um discurso? Não. Hitler e o partido nazi persuadiram, isto é, manipularam uma parte do eleitorado alemão a darem-lhes uma maioria relativa de deputados no parlamento em Março de 1933.

 

duas formas de persuasão: manipulatória e aleteiológica, isto é, desocultadora da verdade. O programa de filosofia equivoca-se ao opor manipulação a persuasão.

 

 

NOTA: COMPRA O NOSSO «DICIONÁRIO DE FILOSOFIA E ONTOLOGIA», 520 páginas, 20 euros (portes de correio para Portugal incluídos), CONTACTA-NOS.

 

 

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Quarta-feira, 24 de Outubro de 2018
Áreas 9º-10º de Touro, 26º-28º de Sagitário e 12º-13º de Peixes: acidentes aéreos em Ponte de Sor

 

As áreas 9º-10º do signo de Touro, 26º-27º do signo de Sagitário e  12º-13º do signo de Peixes conexionam-se com acidentes aéreos em Ponte de Sor, Portalegre.  Isto parece indiciar três leis astronómico-históricas.

 

Em 30 de Abril de 2006, com Sol em 9º 31´/ 10º 29´ de Touro, Plutão em 26º 30´/ 26º 29´ de Sagitário, Úrano em 13º 44´/ 13º 46´ de Peixes, cai um ultra leve no aeródromo de Ponte de Sor, ficando gravemente ferido o casal espanhol de Badajoz, de 45-47 anos, que o tripulava;em 23 de Março de 2017, com Marte em 9º 19´/ 10º 1´ de Touro, Saturno em 27º 38´/ 27º 39´ de Sagitário, Neptuno em 12º 30´/ 12º 32´ de Peixes, um Cessna 152 sofre um acidente no aeródromo de Ponte de Sor, resultando ferido o piloto.

 

Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou Nodo da Lua passam na área 9º-10º do signo de Touro (graus 39º-40º da eclíptica em longitude) são: em 11 e 12 de Maio de 2019 (Mercúrio); de 27 de Fevereiro a 2 de Março de 2019 (Marte); de 22 a 24 de Maio de 2019 (Vénus).

 

 

Algumas das próximas datas em que o Sol, o Nodo da Lua ou um planeta passam na área 26º-27º do signo de Sagitário  (graus 266 e 267 de longitude eclíptica) são: em 18 e 19 de Dezembro de 2018 (Sol); em 2 e 3 de Janeiro de 2019 (Mercúrio).

 

Que sabem disto os astrólogos tradicionais e os astrónomos oficiais? E os catedráticos de filosofia, história, matemática, sociologia, os jornalistas da TV e da imprensa escrita, os editores? Nada sabem. E todos denigrem a astrologia, deturpando-a, retirando-a do terreno dos factos históricos.

 

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Domingo, 14 de Outubro de 2018
Os filósofos, os astrónomos e os historiadores - esses encobridores da verdade.

 

Ao contrário do que se diz dos filósofos e professores classificando-os como agentes de desocultação da verdade ou revelação das essências, os filósofos são encobridores da verdade, falsificam a realidade. E os historiadores, os astrónomos idem - só contam metade ou menos de metade da verdade.

 

E qual é a verdade mais alta? A do determinismo planetário na vida social, política, cultural, artística: os 360º do Zodíaco activados em diferentes momentos, dias e meses pela passagem de um planeta ou do Sol neste ou naquele grau geram todos os acontecimentos pessoais ou colectivos que ocorrem no planeta Terra. Como se prova isto? Analisando e comparando entre si factos históricos à luz das coordenadas planetárias, da longitude eclíptica, sabendo que há 12 divisões convencionais do céu iguais entre si, de 30 graus de arco cada, chamadas signos do Zodíaco: Carneiro, de 0º a 30º de arco em longitude eclíptica, Touro, de 30º a 60º de arco, Gémeos de 60º a 90º de arco, Caranguejo de 90º a 120º de arco, Leão de 120º a 150º de arco, Virgem de 150º a 180º de arco, etc.

 

Como se compreende que os filósofos como Descartes, Voltaire, Hume, Kant, Hegel, Heidegger, Bertrand Russel, Wittgenstein, e quase todos os outros, inteligências analíticas poderosas, não subscrevam a tese de que todos os seres humanos e não humanos sao controlados pelos movimentos planetários a ponto de tudo estar predestinado e os homens não disporem de livre arbítrio? É que os filósofos em geral têm um défice de inteligência/intuição holística: não conseguem conceber que haja uma radiação planetária que emanada deste ou daquele grau do Zodíaco (ponto da esfera celeste) molde a forma ou o comportamento dos entes na Terra. Não aceitam o princípio de que o microcosmo (o ser humano, o avião, o território de uma região, o partido político, etc.) é o espelho do macrocosmo (a gigantesca circunferência celeste, o Zodíaco, dividido em 12 partes iguais, os signos). Estes não são períodos de tempo, como pensa o vulgo, mas partes do céu que estão presentes todos os dias e todas as horas do ano. As constelações com nomes idênticos aos dos signos não são levadas em linha de conta porque são irregulares na sua extensão e não é apropriado usá-las como medida das posições dos planetas - isto invalida os ataques ridículos do astrónomo Máximo Ferreira à astrologia, ataques desonestos a propósito dos nomes (por exemplo, a constelação de Gémeos estende-se de 2º a 24º do signo de Caranguejo).

 

Eis alguns factos que provam a existência de regularidades / leis astronómico/astrológicas, factos que os filósofos os historiadores, os astrónomos, os astrofísicos ignoram deliberadamente por falta de inteligência holística ou por desonestidade.

 

 0º DO SIGNO DE CARNEIRO:

ACIDENTE DE AUTOCARRO NAS ASTÚRIAS

 

Em 16 de Abril de 2006, com Mercúrio de 29º 20´de Peixes a 0º 38´ de Carneiro, às 18.00 horas, um autocarro escolar que regressava de um acampamento na paróquia de San Miguel de León, sofre um acidente na A66, à altura de Villalana (Asturias), entre Pola de Lena e Mieres, resultando 4 mortos (2 monitores e 2 crianças) e 10 feridos graves; em 15 de Junho de 2006, com Nodo Norte da Lua em 0º 19´/ 0º 13´ de Carneiro, um autocarro escolar choca com uma furgoneta e cai por uma ribanceira à altura de El Villar, Morcín (Asturias), morrendo David, um menino de 13 anos e resultando feridas outras 10 pessoas.

 

 

ÁREA 0º-1º DE CARNEIRO:

ISRAEL

 

Em 9 de Março de 2002, com Vénus em 1º 9´/ 2º 23´ de Carneiro, o suicida palestiniano Fouad Hurani, de 20 anos, explode na cafeteria «Moment» em Jerusalem perto da casa de Ariel Sharon, gerando 11 mortos e 50 feridos; em 21 de Março de 2002, com Sol em 0º 11´/ 1º 11´ de Carneiro, um atentado executado por um palestiniano suicida em Jerusalém faz 3 mortos; em 29 de Março de 2002, com Mercúrio de 28º 51´ de Peixes a 0º 44´ de Carneiro, a palestiniana suicida Ayat Akhras, de 18 anos de idade, explode a bomba que traz colada ao corpo matando-se bem como a um guarda israelita e a uma jovem , de 17 anos e ferindo outras 20 pessoas no exterior de um supermercado em Jerusalém.

 

ÁREA 11º-14º DE CARANGUEJO:

BARCELOS

 

Em 16 de Maio de 1982, com Nodo Norte da Lua em 14º 32´/ 14º 31´ de Caranguejo, em Barcelos, Portugal vence o campeonato mundial de hóquei em patins; em 15 de Julho de 2000, com Mercúrio em 11º 16´/ 10º 56´ de Caranguejo, os irmãos Paulo Joaquim da Silva Ferreira, de 23 anos, e Manuel Joaquim Figueiredo da Silva, de 26 anos, morrem afogados ao tentar atravessar a pé o rio Cávado, em Barcelos, pelas 16h00; em 23 de Julho de 2000, com Mercúrio em 11º 46´/ 12º 20´ de Caranguejo, um incêndio deflagra pelas 08:55, por um cigarro mal apagado, numa enfermaria de isolamento do Hospital de Santa Maria Maior em Barcelos, alastrando pelo quarto piso causando a morte do único ocupante, de 42 anos. 

 

ÁREA 6º-8º DO SIGNO DE LEÃO:

PORTO

 

De 19 de Janeiro a 13 de Fevereiro de 1919, com Neptuno em 8º 35´/ 7º 30´ de Leão, é implantada e, por fim derrubada pela GNR, a monarquia do Norte na cidade do Porto, uma tentativa de eliminar a república conduzida por Paiva Couceiro; em 14 de Maio de 1958, com Úrano em 7º 54´/ 7º 55´ de Leão, o general Humberto Delgado é aclamado por cerca de 200 000 pessoas na baixa do Porto, ansiosas por se libertarem da ditadura de Salazar; em 4 de Agosto de 1995, com Vénus em 6º 29´ / 7º 43´ de Leão, milhares de pessoas manifestam-se frente ao Coliseu da cidade do Porto contra a venda deste edifício à Igreja Universal do Reino de Deus; em 20 de Maio de 2018, com Nodo Norte da Lua em 8º 23´ de Leão, o FC Porto sagra-se campeão da 1ª Liga de Futebol, havendo grande festa nas ruas da cidade,

 

 

 

 

 

2º-4º DE VIRGEM:

SISMO EM PORTUGAL

 

Em 23 de Abril de 1909, com Júpiter em 4º 39´/ 37´ de Virgem, cerca das 17 horas e 40 minutos, um abalo de terra abala toda a região do vale inferior do rio Tejo, afectando Lisboa, Évora, Coimbra, Tavira e destruindo por completo a vila de Benavente e parcialmente Salvaterra de Magos, Samora Correia e Santo Estevão, com um saldo de 46 mortos e 75 feridos nesta zona ribatejana; em 8 de Abril de 1989, com Nodo Sul da Lua em 4º 2´/ 3º 56´ de Virgem, ocorre um sismo com epicentro localizado na Serra dos Candeeiros (90km a Norte de Lisboa).; em 9 de Julho de 1998, com Nodo Norte da Lua em 2º 16´/ 10´do signo de Virgem, um sismo na ilha do Faial e Pico causa 8 mortos, todos no Faial, desaloja 1700 pessoas; em 21 de Julho de 1999, com Vénus em 3º 38´/ 3º 56´ de Virgem, pelas 22,13 horas de Lisboa, eclode um sismo forte no concelho de Ponta Delgada.

 

 

 

ÁREA 11º-12º DO SIGNO DE AQUÁRIO:

MORTE DE DITADORES COMUNISTAS

 

Em 5 de Março de 1953, com Nodo Norte da Lua em 11º 55´/11º 50´ do signo de Aquário, morre Iosif Stalin, ditador comunista, líder supremo da URSS; em 11 de Abril de 1985, com Júpiter em 12º 32´/ 12º 41´do signo de Aquário, morre Enver Hodja, o ditador da Albânia comunista; em 25 de Novembro de 2016, com Marte em 11º 40´/ 12º 24´ do signo de Aquário, morre, aos 90 anos de idade, o ex ditador comunista de Cuba, Fidel Castro.

 

Por que razão estes dados não são divulgados nos media? Por que razão os meus livros de astrologia histórica, oito publicados desde 1985, que sintetizam centenas de leis astronómico- políticas e tecnológicas (acidentes de avião, de comboio, de barco, etc.) não são divulgados e debatidos na televisão e em artigos nos jornais? Porque os iluminati e os seus agentes - directores de informação das televisões, jornalistas, políticos institucionais, professores catedráticos e agregados, astrónomos e astrofísicos - não querem que esse conhecimento seja divulgado às grandes massas. A Lekton, um portal de divulgação de eventos e livros de filosofia, em Portugal, sediado na universidade de Évora, recusa divulgar a existência do meu «Dicionário de Filosofia e Ontologia, Dialética e Equívocos dos Filósofos».

 

A censura que exercem sobre nós é sinal da sua fraqueza intelectual, da sua mediocridade, do medo de perderem as suas posições hegemónicas na sociedade, na universidade, nos fóruns televisivos, nos jornais e revistas. Não há democracia verdadeira na esfera universitária e científica em Portugal e no mundo: há uma imposição de grupos de interesses que estão no poder e tudo fazem para esconder a verdade.

 

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