Terça-feira, 30 de Maio de 2017
Teste de filosofia do 10º ano de escolaridade (26 de Maio de 2017)

 

Contrariamente à nossa posição habitual de não fazer perguntas de escolha múltipla nos testes de filosofia às quais se responde com uma simples cruz, construímos, por razões de disciplina comunitária, uma matriz comum solicitada pela Inspeção Geral de Ensino, e construímos um teste em que entra este tipo de perguntas. Este teste centra-se nos valores religiosos, opção escolhida pelos alunos desta turma em alternativa aos valores estéticos.

 

 

Agrupamento de Escolas nº1 de Beja

Escola Secundária Diogo de Gouveia , Beja

TESTE DE FILOSOFIA, 10º ANO TURMA C

26 de Maio de 2017 Professor: Francisco Queiroz

 

GRUPO I (10 pontos x 5, 50 PONTOS)

Em cada questão, indique a única resposta correcta de entre 4 hipóteses.

 

1) A corrente que sustenta que todos os emigrantes da Ásia e África devem ser expulsos de um país europeu é a do:

A) Etnocentrismo relativista.

B) Multiculturalismo.

C) Etnocentrismo absolutista.

D) Relativismo.

 

2) Na psicanálise de Freud o id é:

A) O polícia da consciência. 

B) O super-ego.

C) O ego.  

D) Os instintos e desejos inconscientes.

 

3) A filosofia de Osho:

A) Defende a validade das diferentes religiões.

B) Acredita no valor benéfico dos sacerdotes.

C) Diz que o bem e o mal não existem.

D) Sustenta que o casamento torna as pessoas infelizes.

 

4) O panenteísmo sustenta que

A) Deus está só acima da natureza física.

B) Deus e deuses não existem.

C) Deus é unicamente a natureza material, biofísica.

D) Deus é unicamente a natureza material, biofísica mais um espírito universal acima desta.

 

5)Na religião egípcia:

A)Acredita-se na reencarnação de todos os seres.

B) O céu é masculino e a terra é feminina.

C) O céu é feminino e a terra é masculina.

D) Seth não matou Osíris, os deuses são todos amigos.

 

GRUPO II (2x50 pontos)

1)Explique concretamente o seguinte texto:

 

«O budismo admite a lei do karma, o nirvana e os dharmas na origem do eu e aponta três pecados capitais A teoria da História de Hegel consiste em três etapas e na última comporta três formas de estado».

 

2)Explique os três estádios da existência humana segundo Kierkegaard.

 

GRUPO III (50 pontos)

 

1) Explique concretamente o seguinte texto:

«Entre o materialismo e o espiritualismo há o ideomaterialismo. A ontologia tem três correntes principais: o realismo, o idealismo e a fenomenologia. De um modo geral, a ciência afasta-se da mística

 

CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA 200 PONTOS (20 VALORES)

 

GRUPO I (50 PONTOS)

 

1-C)......................................10 PONTOS

2-D).......................................10 PONTOS

3-D).......................................10 PONTOS

4-D)........................................10 PONTOS

5-C).........................................10 PONTOS

 

GRUPO II (100  PONTOS)

1) O budismo, religião que veio reformar o hinduísmo com o seu sistema de 4 castas de pessoas, é um espiritualismo ateísta na medida em que admite que não há deuses eternos mas espíritos eternos (o Atman, o espírito superior de cada indivíduo) que reencarnam em sucessivos corpos segundo a lei do karma que diz o seguinte, grosso modo: se fores bom e justo nesta vida reencarnarás mum sábio, numa pessoa saudável com muito boa sorte, se fores mau e injusto nesta vida reencarnarás num cego de nascença, num boi ou num escorpião. O nirvana é o estado de extinção do eu, das paixões egoístas e poderá abranger o mundo das formas puras, extraterrestre, e o mundo das não formas onde há divindades imersas em meditação desde há séculos. Os dharmas são qualidades psicofísicas, predicados sem sujeito, como por exemplo, memória, sensações visuais, auditivas, tácteis, inteligência, consciência, etc, que flutuam no cosmos e se juntam, por acaso, formando um «eu» de cada invidíduo que encarna no mundo terrestre. Os três pecados capitais do budismo são: ódio, avareza e vaidade (VALE TRINTA PONTOS). Para Hegel, a essência da história é Deus ou Ideia Absoluta que se desenvolve segundo um percurso circular    desdobrando-se em três fases, segundo a lei da tríade: fase lógica, Deus sozinho antes de criar o universo o espaço e o tempo (é a tese ou afirmação, o primeiro momento da tríade); fase da natureza ou do ser fora de si, na qual Deus se aliena ou separa de si mesmo ao transformar-se em espaço, tempo, astros, pedras, montanhas, rios, plantas e deixa de pensar (é a antítese ou negação, o segundo momento da tríade, panteísmo, Deus é a natureza ); fase da humanidade ou do espírito ou do ser para si, em que a ideia absoluta/Deus emerge com a aparição da espécie humana, que é Deus encarnado evoluindo em direção a si mesmo, por sucessivas formas de estado, desde o despótico mundo oriental (um só homem livre, o faraó ou o imperador oriental) passando pelo mundo greco-romano (alguns homens são livres, os escravos e os servos não) até ao mundo cristão da Reforma protestante onde todos os homens são livres porque Lutero, no século XVI, apelou à tradução da bíblia de latim para alemão, de modo a torná-la compreensível ao povo, e à revolta contra a corrupta igreja romana com seu papa e bispos (esta fase da humanidade é a síntese ou negação da negação, panenteísmo, Deus é espírito isolado e é tudo, natureza e humanidade) (VALE 40 PONTOS).

 

2)Segundo Kierkegaard, filósofo existencialista cristão, há três estádios na existência humana: estético, ético e religioso. No estádio estético, o protótipo é o Don Juan, insaciável conquistador de mulheres que vive apenas o prazer do instante, e sente angústia se está apaixonado por uma mulher e teme não a conquistar. O desespero é posterior à angústia: é a frustração sobre algo que já não tem remédio ou que se esgotou. Ao cabo de conquistar e deixar centenas de mulheres, o Don Juan cai no desespero: afinal nada tem, o prazer efémero esvaiu-se. Dá então o salto ao ético: casa-se. No estado ético, o paradigma é do homem casado, fiel à esposa, cumpridor dos seus deveres familiares e sociais. Este estado relaciona-se com o essencialismo, doutrina que afirma que a essência, o modelo do carácter ou do comportamento vem antes da existência e condiciona esta. A monotonia e a necessidade do eterno faz o homem saltar ao estádio religioso, em que Deus é o valor absoluto, apenas importa salvar a alma e os outros pouco ou nada contam. Abraão estava no estádio religioso, de puro misticismo, quando se dispunha a matar o filho Isaac porque «Deus lhe ordenou fazer isso». O estádio religioso é o do puro existencialismo, doutrina que afirma que a existência vive-se em liberdade e angústia sem fórmulas (essências) definidas, buscando um Deus que não está nas igrejas nem nos ritos oficiais. Neste estádio, o homem casado pode abandonar a mulher e os filhos se «Deus lhe exigir» retirar-se para um mosteiro a meditar ou para uma região subdesenvolvida a auxiliar gente esfomeada. A escolha a cada momento ante a alternativa é a pedra de toque do existencialismo. Kierkegaard acentuava a noção de angústia, essa liberdade bloqueada, essa intranquilidade que surge antes ou durante muitos actos decisivos (exemplo: a angústia do aluno antes de saber a nota do teste, a angústia da mãe antes do parto, etc). Kierkegaard situa o paradoxo no interior do estado religioso e diz que se deve amar e seguir a vontade de Deus apesar de não compreendermos esta. (VALE TRINTA PONTOS).

 

GRUPO III

1) Entre o materialismo, doutrina que diz que a matéria física é eterna, incriada e origem de todo o universo, sendo até o pensamento uma forma subtil de matéria, não havendo Deus nem deuses nem espíritos desencarnados, e o espiritualismo, doutrina que diz que o universo procede do Espírito (um ou vários deuses ou almas eternas) e que a matéria deriva do espírito, há o ideomaterialismo,também chamado dualismo, que diz que os princípios simultâneos do universo são dois, o Espírito e a Matéria (VALE 20 PONTOS). A ontologia ou teoria do ser e dos entes divide-se em: realismo (o mundo material existe para além das mentes humanas); idealismo (o mundo material é um conjunto de sensações, só existe dentro das mentes humanas); fenomenologia (não sabemos se o mundo material subsiste por si mesmo fora de nós). (VALE 20 PONTOS). A mística é um estado subjectivo de alma, um sentimento humano de que se está intimamente unido a Deus ou deuses, de que se «vê» a Virgem Maria, anjos, etc, e isso é rejeitado pela ciência que busca leis objectivas, factos comprováveis por toda a gente (VALE 10 PONTOS).

 

 

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Teste de Filosofia do 11º Ano (17 de Maio de 2017)

Contrariamente à nossa posição habitual de não fazer perguntas de escolha múltipla nos testes de filosofia a que se responde com uma simples cruz, construímos, por razões de disciplina comunitária uma matriz comum solicitada pela Inspeção Geral de Ensino, e construímos um teste em que entra este tipo de perguntas.

 

 

Agrupamento de Escolas nº1 de Beja

Escola Secundária Diogo de Gouveia , Beja

TESTE DE FILOSOFIA, 11º ANO TURMA A

17 de Maio de 2017. Professor: Francisco Queiroz

 

GRUPO I (10 pontos x 5)

Em cada questão, indique a única resposta correcta de entre 4 hipóteses

 

1) O realismo gnoseológico ou ontognoseológico é a corrente que sustenta que…

A) A matéria física está dentro da nossa mente e fora da nossa mente.

B) A ideia e a matéria são uma e a mesma coisa.

C) A matéria física está fora da nossa mente e do nosso corpo.

D) O cepticismo é o mesmo que o realismo.

 

2) Paul Feyerabend sustentou que

A) A metafísica deve ser abolida.

B) As ciências universitárias estão livres de ideologia e de interesses de lobbies

C) A inteligência do homo sapiens do mito era superior à do homem de hoje.

D) A indução amplificante não vale nada.

 

3) São ciências hermenêuticas:

A) A matemática e a lógica.

B) A filosofia, a psicologia, a antropologia.

C) A biologia, a geologia, a química.

D) Aquelas que excluem qualquer interpretação e só fazem experiências.

 

4)O idealismo não solipsista subjectivo sustenta que:

A) A matéria é real em si mesma.

B) A matéria não é real em si mesma e cada um a inventa a seu modo pessoal.

C) Não se sabe se a matéria é real ou irreal e cada um pensa de modo diferente.D) O cepticismo é a única teoria válida.

D) O cepticismo é a única teoria válida.

 

5)O princípio da falsificabilidade em Popper:

A) Impede que se escolha qualquer teoria como científica.

B) Não impede que se escolha uma teoria em cada ciência na condição de ela ser tida como conjectura.

C) É a mesma coisa que o princípio da incerteza de Heisenberg.

D) Afirma que não há demarcação entre astrologia e astrofísica, valem o mesmo.

 

GRUPO II (60+40 pontos)

1)Explique concretamente o seguinte texto:

 

«O positivismo lógico difere do conjecturalismo de Popper na posição face à indução amplificante. A incomensurabilidade dos paradigmas não dá vantagem nem à ciência normal nem à ciência extraordinária segundo Kuhn. O ultra-objecto de Bachelard exige arredar os obstáculos epistemológicos

 

2)Explique os três estádios da existência segundo Kierkegaard e a afirmação «Deus é, não existe, o homem não é, existe».

 

GRUPO III (50 pontos)

Explique concretamente o seguinte texto:

«O ser-aí de Heidegger equivale ao ser-para-si de Sartre mas o primeiro transporta o ser ao passo que o ser-para-si carrega o nada. Para Heidegger o homem é o pastor do ser e a linguagem é a casa do ser

 

CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA 200 PONTOS (20 VALORES)

 

GRUPO I (50 PONTOS)

 

1-C)......................................10 PONTOS

2-C).......................................10 PONTOS

3-B).......................................10 PONTOS

4-B)........................................10 PONTOS

5-B).........................................10 PONTOS

 

GRUPO II (6O  PONTOS)

1) O positivismo lógico, doutrina que sustenta que a verdade se limita aos factos empíricos e suas relações lógico-matemáticas, baseia-se no paradigma da indução amplificante: a partir de alguns ou muitos exemplos empíricos pode induzir-se uma lei geral necessária. Isto opõe-se ao paradigma conjecturalista anti-indutivo de Karl Popper pois, segundo este, as teses das ciências empíricas e empírico-formais não passam de conjecturas e é impossível verificar todos os exemplos correspondentes a uma dada lei (exemplo: mesmo que eu só veja milhares de cisnes brancos ninguém garante que não haja cisnes azuis ou verdes), logo a indução amplificante não tem valor dogmático científico. Apenas se pode corroborar isto é tornar verosímil uma tese de base empírica(VALE VINTE PONTOS) . A incomensurabilidade dos paradigmas é a impossibilidade de medir e comparar globalmente dois ou mais paradigmas, de os medir no seu todo. Por exemplo, é incomensurável preferir o heliocentrismo ao geocentrismo e vice-versa. Sendo a ciência normal aquela que é dominante entre a comunidade científica de uma dada época - por exemplo, a teoria do Big Bang na astrofísica é hoje a ciência normal - e a ciência extraordinária é aquela que é marginal - a teoria do universo estacionário, que não nasceu de um ovo infinitamente pequeno, de Fred Hoyle é hoje ciência extraordinária - nenhuma delas se superioriza à outra sob este ponto de vista da incomensurabilidade. (VALE 20 PONTOS). O ultra-objecto em Bachelard, que é um objecto empírico-racional, invisível no todo ou em parte, concebido pela razão (exemplo: os átomos, os quarks e leptões; os buracos negros e a matéria escura do cosmos) só é idealizado ou descoberto se removermos todo e qualquer  obstáculo epistemológico, ou seja,  todo e qualquer entrave ao conhecimento científico (por exemplo: a primeira experiência, algo enganadora; o preconceito; a falta de microscópios, computadores, telescópios e outros aparelhos necessários, etc)(VALE 20 PONTOS).

 

2)Segundo Kierkegaard, filósofo existencialista cristão, há três estádios na existência humana: estético, ético e religioso. No estádio estético, o protótipo é o Don Juan, insaciável conquistador de mulheres que vive apenas o prazer do instante, e sente angústia se está apaixonado por uma mulher e teme não a conquistar. O desespero é posterior à angústia: é a frustração sobre algo que já não tem remédio ou que se esgotou. Ao cabo de conquistar e deixar centenas de mulheres, o Don Juan cai no desespero: afinal nada tem, o prazer efémero esvaiu-se. Dá então o salto ao ético: casa-se. No estado ético, o paradigma é do homem casado, fiel à esposa, cumpridor dos seus deveres familiares e sociais. Este estado relaciona-se com o essencialismo, doutrina que afirma que a essência, o modelo do carácter ou do comportamento vem antes da existência e condiciona esta. A monotonia e a necessidade do eterno faz o homem saltar ao estádio religioso, em que Deus é o valor absoluto, apenas importa salvar a alma e os outros pouco ou nada contam. Abraão estava no estádio religioso, de puro misticismo, quando se dispunha a matar o filho Isaac porque «Deus lhe ordenou fazer isso». O estádio religioso é o do puro existencialismo, doutrina que afirma que a existência vive-se em liberdade e angústia sem fórmulas (essências) definidas, buscando um Deus que não está nas igrejas nem nos ritos oficiais. Neste estádio, o homem casado pode abandonar a mulher e os filhos se «Deus lhe exigir» retirar-se para um mosteiro a meditar ou para uma região subdesenvolvida a auxiliar gente esfomeada. A escolha a cada momento ante a alternativa é a pedra de toque do existencialismo. Kierkegaard acentuava a noção de angústia, essa liberdade bloqueada, essa intranquilidade que surge antes ou durante muitos actos decisivos (exemplo: a angústia do aluno antes de saber a nota do teste, a angústia da mãe antes do parto, etc). Kierkegaard situa o paradoxo no interior do estado religioso e diz que se deve amar e seguir a vontade de Deus apesar de não compreendermos esta. (VALE TRINTA PONTOS).a afirmação «Deus é, não existe, o homem não é, existe» significa que Kierkegaard atribui ao termo «ser» e «é» o sentido de eternidade e imutabilidade, própria de um Deus incriado e indestrutível, e ao termo «existe» os sentido de nascimento/crescimento/eclínio/morte e alteração a cada momento, traços da condição humana (VALE 10 PONTOS).

 

 

GRUPO III (50 PONTOS)

1) O ser-aí, na teoria de Heidegger, é cada homem na sua subjectividade que carrega dentro de si o ser, isto é, a essência geral do universo e da humanidade e equivale ao ser-para-si que, em Sartre, é a consciência pensante, distinta do ser em si que é o mundo dos corpos (árvores, automóveis, animais, etc ) - que carrega em si o nada porque Sartre afirma que, ao nascer, não somos nada, psíquicamente falando, nem bons nem maus (VALE 30 PONTOS). Para Heidegger, o homem é o pastor do ser significa que o ser, a essência geral humana e inumana, é o patrão do ser-aí, isto é de cada homem: o ser chama uns a ser pintores, outros a ser operários fabris, outros a ser professores, sacerdotes, navegadores, agricultores, obriga todos a respeitar a tradição cultural do seu país, etc. A linguagem é a casa do ser significa que, apesar da sua natureza transcendente e imanente ao homem e ao mundo, a linguagem não é arbitrária, não diz ao acaso, refere-se a uma estrutura ordenada a que chamamos ser e designa as várias modalidades deste: ser-aí, ser com, ser no mundo, ser junto a, ser para a morte, etc. (VALE 20 PONTOS).

 

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Quinta-feira, 25 de Maio de 2017
Teste de filosofia do 11º ano (19 de Maio de 2017)

 

Contrariamente à nossa posição habitual de não fazer perguntas de escolha múltipla nos testes de filosofia a que se responde com uma simples cruz, construímos, por razões de disciplina comunitária uma matriz comum solicitada pela Inspeção Geral de Ensino, um teste em que entra este tipo de perguntas.

 

 

Agrupamento de Escolas nº1 de Beja

Escola Secundária Diogo de Gouveia , Beja

TESTE DE FILOSOFIA, 11º ANO TURMA B

19 de Maio de 2017 Professor: Francisco Queiroz

 

GRUPO I (10 pontos x 5, 50 PONTOS)

Em cada questão, indique a única resposta correcta de entre 4 hipóteses

 

1) O idealismo gnoseológico ou ontognoseológico é a corrente que sustenta que…

 A. A matéria física está dentro do universo e fora da mente humana

B A ideia e a matéria são uma e a mesma coisa.

C- A matéria física está fora da nossa mente e do nosso corpo.

D- A fenomenologia é o mesmo que o pragmatismo. 

 

2) Paul Feyerabend sustentou que:

A) A metafísica deve ser abolida.

B) As ciências universitárias estão livres de ideologia e de interesses de lobbies.

C)Não se devem experimentar métodos fora do que a universidade permite.

D) Devem-se improvisar métodos ad hoc.

 

3) No método hipotético-dedutivo

A) Rejeita-se a indução amplificante

B) Aceita-se a indução amplificante

C) Não se usam fórmulas matemáticas

D) Não se recorre à experiência, à observação directa de factos..

 

4)O idealismo não solipsista objectivo sustenta que

A) A matéria é real em si mesma

B) A matéria não é real em si mesma e cada um a inventa ou vê a seu modo pessoal.

C) A matéria não é real em si mesma e todos a inventam ou veem de igual modo.

D) O cepticismo é a única teoria válida.

 

5)O princípio da falsificabilidade em Popper:

A) Impede que se escolha qualquer teoria como científica

B) Não impede que se escolha uma teoria em cada ciência na condição de ela ser tida como conjectura

C) É a mesma coisa que o princípio da incerteza de Heisenberg

D) Afirma que não há demarcação entre astrologia e astrofísica, valem o mesmo.

 

GRUPO II (60 +40 pontos)

1). Explique concretamente o seguinte texto:

 

«Revisibilidade e falsificabilidade na teoria de Popper coadunam-se com as noções de obstáculo epistemológico e ultra-objecto da teoria de Gaston Bachelard. A incomensurabilidade dos paradigmas defendida por Thomas Kuhn não parece concordar com o positivismo lógico».

 

2)Explique os três estádios da existência segundo Kierkegaard e a afirmação «Deus é, não existe, o homem não é, existe».

 

GRUPO III (50 pontos)

Explique concretamente o seguinte texto:

«O ser-aí de Heidegger equivale ao ser-para-si de Sartre mas o primeiro transporta o ser ao passo que o ser-para-si carrega o nada. Para Heidegger o cuidado, o porvir e o ser-para-a-morte são traços do ser-aí e o ôntico opõe-se ao ontológico

 

CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA 200 PONTOS (20 VALORES)

 

GRUPO I (50 PONTOS)

 

1-B)......................................10 PONTOS

2-D).......................................10 PONTOS

3-B).......................................10 PONTOS

4-C)........................................10 PONTOS

5-B).........................................10 PONTOS

 

GRUPO II (60+ 40 PONTOS)

1) A revisibilidade, isto é, a qualidade inerente às teorias científicas de verem as suas teses alteradas, revistas ou mesmo anuladas de todo, segundo Popper, coaduna-se ou harmoniza-se com a noção de ultra-objecto em Bachelard, que é um objecto empírico-racional, invisível no todo ou em parte, concebido pela razão (exemplo: os átomos, os quarks e leptões; os buracos negros e a matéria escura do cosmos): a razão idealiza o ultra-objecto e revê de tempos a tempos esse conceito. O princípio da falsificabilidade em Popper sustenta que todas as teorias científicas são conjecturas, hipóteses que podem vir a revelar-se falsas e isso liga-se a obstáculo epistemológico que é todo e qualquer entrave ao conhecimento científico (por exemplo: a primeira experiência, algo enganadora; o preconceito; a falta de microscópios, computadores, telescópios e outros aparelhos necessários, etc) e que, por isso, falsifica o conhecimento. (VALE 30 PONTOS). A incomensurabilidade dos paradigmas é a impossibilidade de medir e comparar globalmente dois ou mais paradigmas, de os medir no seu todo. Por exemplo, é incomensurável preferir o heliocentrismo ao geocentrismo e vic-versa. Ora o positivismo lógico, doutrina que sustenta que a verdade se limita aos factos empíricos e suas relações lógico-matemáticas, pondo de parte a metafísica, não defende essa incomensurabilidade: opta pelo paradigma da indução amplificante contra o paradigma conjecturalista anti-indutivo de Karl Popper e Khun...(VALE 30 pontos).

 

2)Segundo Kierkegaard, filósofo existencialista cristão, há três estádios na existência humana: estético, ético e religioso. No estádio estético, o protótipo é o Don Juan, insaciável conquistador de mulheres que vive apenas o prazer do instante, e sente angústia se está apaixonado por uma mulher e teme não a conquistar. O desespero é posterior à angústia: é a frustração sobre algo que já não tem remédio ou que se esgotou. Ao cabo de conquistar e deixar centenas de mulheres, o Don Juan cai no desespero: afinal nada tem, o prazer efémero esvaiu-se. Dá então o salto ao ético: casa-se. No estado ético, o paradigma é do homem casado, fiel à esposa, cumpridor dos seus deveres familiares e sociais. Este estado relaciona-se com o essencialismo, doutrina que afirma que a essência, o modelo do carácter ou do comportamento vem antes da existência e condiciona esta. A monotonia e a necessidade do eterno faz o homem saltar ao estádio religioso, em que Deus é o valor absoluto, apenas importa salvar a alma e os outros pouco ou nada contam. Abraão estava no estádio religioso, de puro misticismo, quando se dispunha a matar o filho Isaac porque «Deus lhe ordenou fazer isso». O estádio religioso é o do puro existencialismo, doutrina que afirma que a existência vive-se em liberdade e angústia sem fórmulas (essências) definidas, buscando um Deus que não está nas igrejas nem nos ritos oficiais. Neste estádio, o homem casado pode abandonar a mulher e os filhos se «Deus lhe exigir» retirar-se para um mosteiro a meditar ou para uma região subdesenvolvida a auxiliar gente esfomeada. A escolha a cada momento ante a alternativa é a pedra de toque do existencialismo. Kierkegaard acentuava a noção de angústia, essa liberdade bloqueada, essa intranquilidade que surge antes ou durante muitos actos decisivos (exemplo: a angústia do aluno antes de saber a nota do teste, a angústia da mãe antes do parto, etc). Kierkegaard situa o paradoxo no interior do estado religioso e diz que se deve amar e seguir a vontade de Deus apesar de não compreendermos esta. (VALE TRINTA PONTOS).a afirmação «Deus é, não existe, o homem não é, existe» significa que Kierkegaard atribui ao termo «ser» e «é» o sentido de eternidade e imutabilidade, própria de um Deus incriado e indestrutível, e ao termo «existe» os sentido de nascimento/crescimento/eclínio/morte e alteração a cada momento, traços da condição humana (VALE 10 PONTOS).

 

 

GRUPO III (50 PONTOS)

1) O ser-aí é cada homem na sua subjectividade que carrega dentro de si o ser, isto é, a essência geral do universo e da humanidade e equivale ao ser-para-si que, em Sartre, é a consciência pensante, distinta do ser em si que é o mundo dos corpos (árvores, automóveis, animais, etc ) - que carrega em si o nada porque Sartre afirma que, ao nascer, não somos nada, psíquicamente falando, nem bons nem maus (VALE 20 PONTOS). Para Heidegger, o cuidado ou cura (sorge) é a preocupação em que vive o homem a cada instante de ter alimento, habitação, executar um trabalho com competência, agradar às outras pessoas, ter família e dinheiro, cuidar dos filhos, etc. O porvir é o sentido do futuro que engloba expectativas, esperanças, projectos. O ser-para-a-morte é a consciência de que se morrerá (finitude) um dia, novo ou velho, e isso condiciona as escolhas da vida humana. O ôntico é a realidade aparente (exemplo: eu e o mundo somos realidades separáveis, quando eu morrer o mundo permanece, realismo natural) e o ontológico é a realidade profunda, oculta (exemplo: o meu eu é indissociável do mundo exerior, fenomenologia). (VALE 30 PONTOS)

 

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Terça-feira, 23 de Maio de 2017
Graus 14º-17º de Carneiro e 7º-8º de Touro e 16º-19º de Touro: Atentados Islâmicos na Europa

 

O atentado bombista islamista em Manchester, Inglaterra, que matou 22 pessoas e feriu outras 59 no final de um espectáculo musical, em Albert Square, em 22 de Maio de 2017, estava escrito no Zodíaco ou circunferência celeste de doze signos ou arcos de 30º. Os terroristas são impelidos pela radiação dos planetas em movimento sobre a sua estrutura planetária psicológica (o seu mapa do céu de nascimento) e colocam as bombas ou disparam sobre pessoas ou atropelam pessoas na hora em que os planetas conjugados entre si determinam.

 

O trânsito do Sol, de um Nodo da Lua, do asteróide Ceres,  ou de um planeta nas áreas 14º-17º do signo de Carneiro e 7º-8º do signo de Touro e 16º-19º do signo de Touro são condições necessárias mas não suficientes para desencadear atentados islamistas na Europa. Vejamos exemplos desta ciência que desenvolvemos chamada astrologia histórica, que nada tem a ver com a pseudo ou semi ciência dos astrólogos tradicionais.

 

Em 7 de Julho de 2005, com Marte em 16º 50´/ 17º 29´ de Carneiro,   3 explosões de bombas, supostamente da Al-Qaeda, na linha 30 do metropolitano de Londres, uma na estação de King´s Cross, outra na de Aldgate East e outra no túnel entre Moorgate e Liverpool Street, e uma quarta explosão num autocarro em Woburn Square produzem 57 mortos, 13 dos quais no autocarro, e 700 feridos.

 

Em 7 de Janeiro de 2015, com Nodo Sul da Lua em 14º 14´/ 14º 2´ de Carneiro, dois homens armados e encapuzados, radicais islâmicos da Jihad, com uma metralhadora kalashnikov e um lança-rockets assaltam, em Paris, na rua Nicola Appert, nº 10, a sede do jornal satírico “Charlie Hebdomadaire”, de tonalidade anarquista  e  pacifista, que publicara, em 2011, caricaturas de Maomé, que tinham saído originalmente nas páginas de um jornal dinamarquês, e disparando, assassinam 12 pessoas, entre elas 10 jornalistas, um dos quais o director e cartoonista de Charlie Hebdo, Stéphane Charbonnier.

 

Em 13 de Novembro de 2015, com Úrano em 17º 18´/ 17º 16´do signo de Carneiro, , uma série de atentados perpetrados por sete terroristas de tonalidade islamista, consistindo em seis fuzilamentos em massa e três explosões de bombas, ocorrem de noite em Paris e Saint-Denis, na França sendo o ataque mais mortal no teatro Bataclan, em Paris, onde os terroristas fuzilam várias pessoas e fazem reféns até ao início da madrugada de 14 de Novembro, resultando 137 pessoas mortas (incluindo os 7 terroristas que perpetraram os ataques) sendo 89 delas no teatro Bataclan e havendo mais de de 350 pessoas feridas incluindo 99 pessoas em estado grave.

 

Em 22 de Março de 2017, com Mercúrio em 15º 58´/ 17º 25´ do signo de Carneiro, Marte em 8º 34´/ 9º 19´ de Touro, na ponte de Westminster, em Londres,  um terrorista  acelera para cima dos transeuntes - matando duas pessoas de imediato e ferindo gravemente pelo menos 20, uma das quais morreria mais tarde - e segue até ao palácio do Parlamento, aqui mata à facada o polícia Keith Palmer, de 48 anos e é morto pela polícia londrina, após tiroteio.

 

Em 7 de Abril de 2017, com Sol em 17º 21´/ 18º 20´ de Carneiro, um veiculo pesado, guiado por um imigrante ilegal,  irrompe esta sexta-feira, pouco antes das 13:00 locais (14:00 em Lisboa), por uma das ruas comerciais mais movimentadas do centro de Estocolmo, a Drottninggatan, abalroando várias pessoas pelo caminho antes de embater na montra de um grande armazém, Åhléns City, provocando 4 quatro mortos e 15 feridos, vários deles em estado grave.

 

 

Em 22 de Maio de 2017, com Vénus em 15º 54´/ 16º 45´ de Carneiro, Mercúrio em 5º 56´/ 7º 8´ de Touro, Salman Abedi, 22 anos, um dos quatro filhos de um casal de refugiados líbios que fugiram para o Reino Unido para escapar ao regime de Kaddafi, nascido em Manchester, faz-se explodir cerca das 22:30 locais (mesma hora em Lisboa), junto a uma das saídas do estádio Manchester Arena, no final de um concerto da cantora 'pop' norte-americana Ariana Grande a que assistiam muitas crianças e jovens. provocando a morte de 22 pessoas e fez 59 feridos, atentado reivindicado pelo Estado Islâmico.

 

Algumas das próximas datas em que o Sol, o Nodo da Lua ou um planeta passam na área 14º-17º do signo de Carneiro (graus 16º- 17º da eclítica em longitude) são: de 16 a 24 de Março de 2018 (Mercúrio); de 3 a 7 de Abril de 2018 (Sol).

 

Algumas das próximas datas em que o Sol, o Nodo da Lua ou um planeta passam na área 7º-8º do signo de Touro (graus 37º-38º da eclítica em longitude) são: de 13 a 15 de Junho de 2017; de 30 de Março a 2 de Abril de 2018 (Marte); de 5 a 7 de Abril de 2018 (Vénus); de 27 a 29 de Abril de 2018 (Sol).

 

Algumas das próximas datas em que o Sol, o Nodo da Lua ou um planeta passam na área 16º-19º do signo de Touro ( graus 46º e 47º de longitude eclíptica) são: de 22 a 25 de Junho de 2017 (Vénus); de 13 a 16 de Abril de 2018 (Vénus).

 

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Domingo, 21 de Maio de 2017
Breves reflexões de Maio de 2017

 

Exponho aqui Algumas breves e banais reflexões do quotidiano , neste Maio de 2017.

 

O AMOR A DOIS NÃO EXISTE. O QUE HÁ É A ATRAÇÃO SEXUAL: A CARÍCIA, A UNIÃO DOS DOIS CORPOS, O ORGASMO MÚTUO. A prova de que o amor não existe EM SI MESMO E POR SI MESMO, mas apenas existe inserido no fenómeno ATRAÇÂO SEXUAL, é que uma rapariga de 20 ou 25 anos de idade não ama um homem de 50 ou 60 anos: não sente atração sexual pelo maduro, pelo «velho» e por isso não o ama. Ao contrário, o homem de 50-60 anos ama a rapariga de 20 ou 25 anos, com idade de ser sua filha, porque ela é bela fisicamente e ele sente atração sexual. À medida que vamos progredindo na idade, percebemos que todo o romantismo é um engano sobre a natureza humana, um engano necessário para que a vida não seja insuportável. Tudo se reduz, em última análise, à química das hormonas. E os deuses riem, indiferentes ao nosso destino como mortais.

 

 

O COMUNISMO SEXUAL. 19 de Maio de 2017. Ana Rita, de 20 e muitos anos, diz-me: «Em Fevereiro, rompi uma relação horrível com o rapaz com quem vivia. Saí de casa. Agora estou só. O amor hoje é um vai e vem, não se fixa. Penso que o destino sabe o que faz: dá-nos estas desilusões e mais tarde ficamos felizes ao perceber que o que aconteceu foi um bem Por isso, Francisco, não lamente se não consegue a mulher que elegeu como a luz da sua vida. É porque não daria certo.» Acho interessante esta interpretação providencialista.

A revolução sexual libertadora de costumes, que nas últimas décadas ocorreu, prejudicou-nos a nós, os homens que gostamos do «amor eterno» a uma só e mesma parceira. Vivemos a época do sexo ocasional, das rapidinhas casuais, da experimentação, do comunismo sexual - quase todas vão para a cama com «todos», há inúmeras infidelidades . Ora eu oponho-me ao comunisno sexual, que despersonaliza, destrói a privacidade de uma relação de amor, comunismo que o filósofo indiano Osho defende. A mulher é o esteio, o fundamento do casamento ou da união sexual livre e se ela «trai» o companheiro ou o marido este torna-se inseguro, volátil em sentido negativo, com o par de «chifres» simbólicos. Os povos primitivos preocupavam-se em assegurar a fidelidade das mulheres quando os homens iam caçar e se afastavam do lar.

Muitos homens pensam mas não dizem: «Maldita revolução sexual que criou uma imensa legião de debochadas, superficiais, sem princípios!» Bem, a verdade é que não podemos regressar ao fundamentalismo machista que ainda hoje ocorre entre os muçulmanos do Paquistão e outros países de a família matar a mulher adúltera ou a filha ou irmã que escolheu ser livre.

 

O AMOR É FRÁGIL- 18 de Maio de 2017. Em um bar no centro de Beja, converso com Pedro, músico, ao balcão que me diz: «As pessoas aqui não valorizam os músicos locais, o público é escasso nos espectáculos, excepto nos de Toni Carreira e outros mais popularuchos, as pessoas querem é kizomba», eu digo «Há excelentes bandas musicais aqui, fiquei surpreendido com o valor dos Coruja, que usam piano e violino e há dias tocaram em Os Infantes», ele diz «Sim, não são como os Dama que fazem música fácil, descartável, só para adolescentes de 14-15 anos. Aprecio o Salvador Sobral, com aquele ar frágil, ligado à sua debilidade física, precisa de um transplante de coração. O amor não é musculado, machão, é isso mesmo: frágil».

 

 

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Quinta-feira, 18 de Maio de 2017
Área 13º e 14º de Virgem: Portugal em duas finais do campeonato da Europa

 

A área 13º-14º do signo de Virgem ( graus 163º-164º de longitude eclíptica) associa-se a duas presenças da seleção de Portugal em finais de campeonato da Europa em futebol.

 

Em 4 de Julho de 2004, com Júpiter em 13º 48´/13º 57´ do signo de Virgem, a Grécia torna-se campeã da Europa de futebol ao derrotar por 1-0 Portugal, na final em Lisboa.

 

Em 10 de Julho de 2016, com Nodo Norte da Lua em 14º 14´/ 14º 15´  do signo de Virgem, Portugal torna-se campeão da Europa  ao derrotar por 1-0 a França, na final em Paris.

 

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Domingo, 7 de Maio de 2017
O tabú, segundo Sigmund Freud

 

 

Sigmund Freud, ( Freiberg in Mahren, antigo império austríaco, 6 de Maio de 1856; Londres, 23 de Setembro de 1939),  um dos pensadores mais geniais da história da filosofia,  escreveu:

 

«Tabu é uma palavra polinésia cuja tradução se nos torna difícil porque já não possuímos a correspondente noção. (...)»

«Para nós, o tabú apresenta dois significados opostos: o de sagrado ou consagrado e o de inquietante, perigoso, proibido ou impuro. Em polinésio, o contrário de tabu é noa, ou seja, o ordinário, o que é acessível a todo o mundo. O conceito de tabu acarreta pois, uma ideia de reserva, e com efeito, o tabú manifesta-se essencialmente em proibições e restrições. A nossa expressão «temor sagrado» apresentaria em muitas ocasiões um sentido coincidente com o de tabu.»

«As restrições tabús são algo muito distinto das proibições puramente morais e religiosas. Não emanam de nenhum mandamento divino, mas extraem de si próprias a sua autoridade. Distinguem-se especialmente, das proibições morais por não pertencer a um sistema que considere necessárias em um sentido geral as abstenções e fundamente tal necessidade. As proibições tabus carecem de todo o fundamento. Sua origem é desconhecida. Incompreensíveis para nós, parecem naturais àqueles que vivem sob o seu império.» ( Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, pp. 31-32; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

E Freud cita Northcote W Thomas no seu artigo sobre tabu na Enciclopédia Britânica:

«O tabu supõe-se emanado de uma especial força mágica inerente a certos espíritos e pessoas e suscetível de transmitir-se em todas as direções, por uma mediação de objectos inanimados.»

 

Referindo-se a essa força mágica teorizou  Freud:

«São qualificados de tabú todos os lugares, pessoas, objectos e estados que acarretam a misteriosa propriedade antes exposta ou são fonte dela. Igualmente, as proibições baseadas nela, e por último, conforme ao sentido literal da palavra, tudo aquilo que é sagrado ou superior ao nível vulgar, e simultaneamente perigoso, impuro e inquietante».

(Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, pág 36; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

Wundt sustentou que o tabu resulta da crença dos povos primitivos em forças demoníacas mas Freud discordou:

 

«Explicar assim o tabu não é remontar até às próprias fontes do seu conceito e mostrar as sus raízes últimas. Nem o medo nem os demónios podem ser considerados em psicologia como causas primeiras, mais além das quais seja impossível remontar. Outra coisa sería se os demónios tivessem existência real; mas sabemos que não são - como tão pouco os deuses - senão criações das forças psíquicas do homem. Tanto uns como outros surgiram de algo anterior a eles.» (Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, pp. 39-40; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

O TABU DOS MORTOS INCLUI A MUDANÇA DE NOMES

 

Nos povos primitivos, há o tabu referente aos mortos, encarados como espíritos diabólicos que se querem vingar dos vivos.

«

 

 

O tabu inclui não pronunciar o nome dos defuntos ao menos durante um longo período de luto. Freud resume assim as investigações de vários antropólogos sobre esse tema.

 

«Um dos costumes tabús mais singulares, mas também mais instrutivos, entre as que se referem ao luto dos primitivos, consiste na proibição de pronunciar o nome do morto. (...)

«Durante os sete anos que o missionário Dobrizhofer passou entre os abipões do Uruguai, mudaram por três vezes o nome do jaguar, do crocodilo, das espinhas e do sacrifício dos animais. Este horror a pronunciar um nome que pertenceu a um defunto estende-se como em ondas concêntricas e faz que se evite falar de tudo aquilo em que o morto interveio, processo de repressão que traz consigo a grave consequência de privar estes povos de tradição e de recordações históricas, dificultando assim enormemente a investigação da sua história primitiva. Contudo, alguns adoptaram costumes compensadores. Uma delas consiste em ressuscitar o nome dos mortos depois de um longo período de luto, dando-os aos recém nascidos, aos quais então se considera como reencarnações de aqueles».

(Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, pp. 78-80; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

PARALELISMO ENTRE OS TABUS DOS PRIMITIVOS COMO AS OBRIGAÇOES DO REI E A NEUROSE OBSESSIVA

 

Freud salientou o paralelismo entre a atitude dos selvagens face aos seus reis e a neurose obsessiva da criança que admira e odeia secretamente o pai. Os reis são temidos pois se crê possuirem poderes mágicos, são protegidos pelo povo, dentro de certos moldes, e ao mesmo tempo exige-se-lhes que cumpram um protocolo tabu, cheio de restrições. Freud escreveu:

 

«Alguns dos tabus a que são submetidos os reis bárbaros recordam as restrições impostas aos homicidas. Em Shark Point, perto do Cabo Padrão na Baixa Guiné (Oeste Africano) um rei sacerdote, Kukulú, vive só em um bosque. Não pode tocar nenhuma mulher nem a sua casa, nem levantar-se do seu trono, sobre o qual dorme sentado. Se se deitasse, deixaria de soprar o vento, perturbando a navegação. A sua função consiste em apaziguar as tempestades e cuidar em geral da manutenção do estado normal da atmosfera.»

(Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, pp. 69-71; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

Quanto maior é a veneração aos reis sacerdotes e maior é o poder social destes maior é a vigilância (hostilidade disfarçada) dos membros da tribo face a eles e maior é a punição que recairá sobre os reis caso transgridam as normas. Prossegue Freud:

 

«Concede-se aos soberanos grandes prerrogativas paralelas às prescrições tabus impostas aos homens vulgares. São personagens privilegiados, têm direito a fazer o que aos demais está proibido e a gozar daquilo que aos demais é inacessível; mas a mesma liberdade que se lhes reconhece acha-se limitada por outros tabus, que não pesam sobre os indivíduos ordinários.» (...)

«Submetendo à análise a situação atrás descrita, como se se tratasse do quadro sintomático de uma neurose, deter-nos-emos a princípio no excesso de inquieta solicitude que encontramos no fundo do cerimonial tabu. Um tal excesso de carinho é um fenómeno corrente na neurose, sobretudo na neurose obsessiva, escolhida por nós como termo de comparação, e a sua origem chegou a fazer-se-nos perfeitamente compreensível. Este excesso aparece sempre naqueles casos em que junto ao carinho predominante existe uma corrente contrária, inconsciente, de hostilidade, ou seja, sempre que nos encontramos ante um caso típico de ambivalência afectiva. A hostilidade fica então afogada por um desmesurado aumento de carinho, o qual se manifesta em forma de angustiosa solicitude e se faz obsessivo, pois de outro modo não seria capaz de cumprir a sua função de manter reprimida a corrente contrária inconsciente. Todos os psicanalistas comprovaram com que segurança se pode descompor sempre deste modo, a ternura exageradamente apaixonada e inquieta, mesmo naquelas circunstâncias que a tornam mais inverosímil, por exemplo nas relações entre mãe e filho ou entre cônjugues muito unidos. »

 

(Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, pp. 69-71; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

No entanto, há diferenças importantes entre o tabu dos primitivos e a neurose obsessiva. Escreve Freud:

«A trangressão de um tabu tem por sanção um castigo, quase sempre uma grave enfermidade ou a morte. Só aquele que se fez culpado de uma tal trangressão é ameaçado por este  castigo. Na neurose obsessiva sucedem as coisas de modo muito distinto. Quando o doente se acha a ponto de levar a cabo algo que lhe está proibido, teme o castigo, mas não para si mesmo, mas para outra pessoa sobre a qual o doente não nos dá nenhum dado preciso, mas que na análise revela ser uma daquelas que lhe são mais próximas e queridas. A neurose comporta.se, pois, nesta ocasião, de um modo altruísta, e o primitivo de um modo egoísta

 (Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, pág 99; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

O TABU NASCE DA AMBIVALÊNCIA AFECTIVA, DE AMAR E ODIAR UM MESMO OBJECTO OU ENTE

 

O tabu, segundo Freud, nasce de uma ambivalência afectiva existente tanto nos povos primitivos como nos neuróticos obsessivos dos dias de hoje. É a dualidade e não a unidade monolítica que está na essência do ser humano e dos sentimentos. Freud diz que quando morre uma pessoa os familiares experimentam inconscientemente uma alegria por essa morte e temor ou remorsos a respeito do morto por quem sentiam carinho:

 

 

«Comprovamos assim, uma vez mais, que o tabu nasceu no terreno de uma ambivalência afectiva. Também o tabú dos mortos procede de uma oposição entre a dor consciente e a satisfação inconsciente ocasionados pela morte. Dada esta origem da cólera dos espíritos, compreende-se que sejam os sobreviventes mais próximos do defunto e aqueles a quem este mais quis os que devem temer, sobretudo, o seu rancor. »

 

(Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, página 88; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

Assim, a fonte dos tabús é o instinto de preservação da vida própria e alheia, instinto que se opõe ao insinto de morte ou pulsão de Tanatos existente no inconsciente de cada um. Para Freud os Dez Mandamentos e outras proibições de teor religioso, o tabu, são defesas contra o instinto de matar existente no inconsciente dos seres humanos:

 

«Tendo reconhecido que as proibições obsessivas de alguns neuróticos não são senão precauções e castigos que os doentes infligem a si mesmos porque sentem com acrescentada energia a tentação de matar, poderemos voltar a aceitar de novo a proposição formulada, isto é, a de que sempre que existe uma proibição deveu-se a ser motivada por um desejo, e admitiremos que esta tendência para matar existe realmente no inconsciente e que o tabu, como o mandamento moral, longe de ser supérfluo, explica-se e justifica-se por uma atitude ambivalente a respeito do impulso para o homicídio. (Sigmund Freud, Tótem y Tabú, Alianza Editorial, Madrid, pag 97; o destaque a bold é sobreposto por nós).

 

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Quarta-feira, 3 de Maio de 2017
Marte em 20º de Gémeos em 21 de Maio de 2017: F.C.Porto vencedor da Liga?

Estatísticamente, um planeta, o Sol, o planetóide Quíron ou um Nodo da Lua colocado na área 18º-25º do signo de Gémeos (graus 78, 79, 80, 81, 82, 83,  84, 85 de longitude eclíptica) na última jornada da I Liga de futebol ou do Campeonato Nacional da 1ª Divisão confere, em regra,  o triunfo como campeão ao Futebol Clube do Porto. Claro que há excepções. Vejamos três excepções.

 

Em 29 de Maio de 1960, com  Mercúrio em 20º 52´/22º 50´ de Gémeos, o Benfica vence por 8-0 o Varzim e sagra-se campeão nacional de futebol da 1ª Divisão com 46 pontos seguido pelo Porto com 40 pontos e pelo Sporting com 34 pontos à vigésima sexta jornada.

 

Em 5 de Junho de 1983, com  Nodo Norte da Lua em 25º 9´/ 25º 8´ de Gémeos,  o Benfica vence por 2-0 o Sporting de Braga e sagra-se vencedor do Campeonato Nacional da I Divisão com 51 pontos seguido pelo Porto com 47 pontos e pelo Sporting com 42 pontos na trigésima jornada.

 

Em 30 de Maio de 1987, com Quíron em 20º 54´/ 20º 59´ de Gémeos, o Benfica vê interrompido o jogo com o Braga (1-1) por uma invasão de campo aos 86 minutos e é punido com a perda de 3 pontos mas sagra-se campeão nacional de futebol da 1ª Divisão com 48 pontos seguido pelo FC Porto com 46 pontos e pelo Guimarães com 41 pontos à trigésima jornada.

 

Vejamos, agora, exemplos da regra geral.

 

Em 11 de Junho de 1978, com Sol em 19º 43´/ 20º 41´ de Gémeos, o FC Porto sagra-se campeão nacional de futebol da 1ª Divisão com 51 pontos. 

 

Em 5 de Junho de 1988, com Mercúrio em 26º 11´/ 25º 52´ de Gémeos, o Porto vence por 3-0 o Benfica e sagra-se vencedor do Campeonato Nacional da I Divisão com 66 pontos seguido pelo Benfica com 51 pontos e pelo Belenenses com 48 pontos na trigésima oitava jornada.

 

Em 15 de Junho de 1997, com  Sol em 23º 56´/ 24º 53´ de Gémeos,  o Porto vence por 3-0 o Gil Vicente e sagra-se tricampeão da Liga Portuguesa com 85 pontos seguido pelo Sporting com 72 pontos e pelo Benfica com 58 pontos na trigésima quarta jornada.

 

 Em 9 de Maio de 2004, com  Vénus em 24º 20´/ 24º 40´ de Gémeos o Porto vence por 3-1 o Paços de Ferreira e sagra-se campeão da Super Liga com 82 pontos seguido pelo Benfica com 74 pontos e pelo Sporting com 73 pontos na trigésima quarta jornada. 

 

 

Em 20 de Maio de 2007, com Mercúrio em 16º 35´/ 18º 17´ de Gémeos, o Porto vence por 4-1 o Desportivo das Aves e sagra-se campeão da bwin Liga com 69 pontos seguido pelo Sporting com 68 pontos e pelo Benfica com 67 pontos na trigésima jornada.

 

Em 14 de Maio de 2011, com Nodo Sul da Lua em 23º 47´/ 23º 43´ de Gémeos, o FC Porto vence por 0-2 o Marítimo e sagra-se campeão da primeira liga com 84 pontos seguido do Benfica com 63 e do Sporting com 48, na trigésima jornada.

 

Em 12 de Maio de 2012, com  Vénus em 23º 45´/ 23º 52´ de Gémeos,  o FC Porto vence por 2-5 o Rio Ave e sagra-se campeão da primeira liga com 75 pontos seguido do Benfica com 69 e do Braga com 62, na trigésima jornada.

 

Em 19 de Maio de 2013, com Júpiter em 21º 21´/ 21º 34´ de Gémeos, o FC Porto vence por 0-2 o Paços de Ferreira e sagra-se campeão da primeira liga com 78 pontos seguido do Benfica com 77 e do Paços de Ferreira com 54, na trigésima jornada.

 

Em 21 de Maio de 2017, com Marte em 20º 11´/ 20º 51´ de Gémeos, termina a Primeira Liga de Futebol e o vencedor é....

 

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Segunda-feira, 1 de Maio de 2017
Reflexões pessoais de Abril e Maio de 2017

 

 

 

Eis algumas breves reflexões de circunstância nesta primavera de 2017.

 

O PAPA E OS BISPOS COMEM CARNE? Sim, de um modo geral. E isso atesta uma falta de espritualidade. A morte de animais é exigida para alimentar os cleros católico, protestante, muçulmano, judaico e outros. O Dalai Lama também come carne. São estes os líderes espirituais da humanidade, carnívoros inveterados batizados de omnívoros? E António Costa, Passos Coelho, Jerónimo de Sousa e Marcelo Rebelo de Sousa comem carne...

Os gnósticos da Fraternidade Branca Universal, os budistas e outros recusam comer carne ainda que a Fraternidade Branca autorize comer peixe. «Aqueles que desejam o seu aperfeiçoamento e a sua evolução correcta, não colocarão, nunca, no seu templo sagrado, o cadáver dos animais em estado de decomposição nem produtos tais como chouriços, salsichas, morcelas, empadas que não são nem estéticos nem higiénicos.» (Claudine Brelet-Rueff, «As medicinas tradicionais sagradas», Edições 70, pag 88).

 

A INJUSTIÇA DA NATUREZA COM AS MULHERES É IMENSA. Há mulheres extremamente belas que atraem qualquer homem. E há mulheres de escassa beleza, «feias», que não atraem quase homem nenhum. A natureza é extremamente injusta, cria uma desigualdade grande no plano estético entre as mulheres. O mesmo para os homens.

 

Não foi o homem que fez voluntariamente uma mulher muito bela e outra com o rosto deformado ou de linhas desagradáveis - foi a natureza. A beleza é, em parte, objectiva, e em parte, subjectiva. Os padrões de beleza radicam na natureza objectiva, exterior ao homem. Não tem a ver com o patriarcado. A Vénus de Milo, de Fídias, no Museu do Louvre, é uma estátua bela, opinião consensual entre homens e mulheres. Uma jovem de 20 anos de olhos azuis e linhas perfeitas do rosto é objectivamente mais bela que uma mulher de 80 anos cheia de rugas e de seios descaídos.A natureza é a culpada da discriminação entre «belas» e «feias» , discriminação objectivada nas linhas do corpo e do rosto e nas diferentes idades das mulheres.

 

A NATUREZA BIOFÍSICA É BOA E MÁ. A natureza é boa e má, é Deus e o Diabo. As pessoas que sofrem doenças e são biliões obedecem a leis da natureza. A velhice é uma doença da natureza. A idealização vem do espírito, o realismo cru é essência da natureza; o leão a devorar a zebra, o envelhecimento, etc.

 

JESUS DIZIA QUE COMER CARNE NÃO É FICAR IMPURO - O Evangelho de Marcos narra o seguinte, em 7, 14-23:

«Jesus chamou outra vez a multidão e disse:
– Escutem todos o que eu vou dizer e entendam! Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura. [Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.]
Quando Jesus se afastou da multidão e entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram o que queria dizer essa comparação. Então ele disse:
– Vocês são como os outros; não entendem nada! Aquilo que entra pela boca da pessoa não pode fazê-la ficar impura, porque não vai para o coração, mas para o estômago, e depois sai do corpo.
Com isso Jesus quis dizer que todos os tipos de alimento podem ser comidos.
Ele continuou:
– O que sai da pessoa é o que a faz ficar impura. Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras.»

 

É estranho que o filho de Deus não condene a matança de animais e a ingestão dos seus cadáveres.Buda condenava comer carne e matar animais. Não é o matar animais e comer as carnes um crime de morte e um «agir sem pensar nas consequências»?  

 

SINCRONISMOS ONTOFONÉTICOS «De 1 a 3 de Maio de 2017, as ideias de CANO, BRINCHES e de MADRID estão em destaque: no dia 1, no final da procissão em honra de Nossa Senhora da Consolação na aldeia de BRINCHES, Serpa, enquanto são lançadas séries de foguetes que estouram no ar, entro na rua transversal que ladeia a Escola Primária e uma CANA (sugere: CANO) de foguete cai do ar a dois metros de mim, o Liverpool vence por 1-0 o Watford em futebol graças a um acrobático golo de Emre CAN (evoca: CANO); no dia 2, um CANO da rede pública rebenta sob o chão da casa de uma senhora nascida em BRINCHES que vive perto do liceu de Beja, passam 209 anos sobre o início da revolta, em 1808, da população de MADRID contra as tropas de Napoleão Bonaparte, o Real MADRID vence por 3-0 o Atlético de MADRID em jogo da Liga de Campeões; no dia 3, os telejornais noticiam que passam 10 anos sobre o misterioso desaparecimento da menina Madeleine McCANN  (evoca: CANO) na praia da Luz, Algarve.

 

 

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