Eis um teste de filosofia, sem questões de escolha múltipla, o segundo teste do segundo período lectivo de uma turma do ensino secundário, no Baixo Alentejo, Portugal.
Agrupamento de Escolas nº1 de Beja
Escola Secundária Diogo de Gouveia , Beja
TESTE DE FILOSOFIA, 11º ANO TURMA A
21 de Março de 2017 Professor: Francisco Queiroz
I
” Para ver as coisas adequadas exige-se os instrumentos adequados. Para ver as longínquas galáxias necessita-se de telescópio. Para ver os deuses fazem falta homens adequadamente preparados para isso. As galáxias não desaparecem quando desaparecem os telescópios. Os deuses não desaparecem quando os homens perdem a faculdade de entrar em contacto com eles… Creio que estou de acordo com Börne quando diz que a história não é mais que o historiador que regista quanto sucedeu e que, desta forma, forja os acontecimentos, define-os, inclusivamente para aqueles que participaram neles.” (Paul Feyerabend, Diálogo sobre o Método)
1) Explique estes pensamentos de Feyerabend, interligando-os com as noções de ANARQUISMO EPISTEMOLÓGICO, INTELIGÊNCIA HOLÍSTICA, HOMO SAPIENS DOS TEMPOS DO MITO, IDEOLOGIA NA CIÊNCIA.
2)Explique, como, segundo a gnosiologia de Kant, se formam o fenómeno CORTIÇA o conceito empírico de CORTIÇA e o juízo a priori «Dezanove adicionado de dez perfaz vinte e nove».
3) Relacione, justificando:
A) Os três níveis de um Programa de Investigação Científica, segundo Imre Lakatos, por um lado, e os três tipos de ideias em Descartes, por outro lado
B) Indução amplificante, positivismo lógico, por um lado, e Princípio da falsificabilidade em Popper, conjectura e corroboração em Popper, por outro lado.
C) Realismo crítico na teoria de Einstein, epistemologia de Thomas Kuhn e princípio da incerteza de Heisenberg.
CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA VINTE VALORES
1) Quando Feyerabend escreve no texto que « Para ver os deuses fazem falta homens adequadamente preparados para isso» está a referir-se à ausência de inteligência holística nos cientistas e universitários de hoje . A inteligência holística é a intuição e compreensão global do universo como um todo e pressupõe abarcar tanto a metafísica (os deuses, os universos paralelos) como a física e a biologia (os climas na terra, as rotações das colheitas, os ecossistemas). Pode haver ateus dotados de inteligência holística mas supõem um princípio uno atravessando e ligando todo o universo. Quando no texto Feyerabend diz que« estou de acordo com Börne quando diz que a história não é mais que o historiador que regista quanto sucedeu e que, desta forma, forja os acontecimentos, define-os» está a denunciar que a ciência histórica ensinada nas universidades está infectada pela ideologia subjectiva ou intersubjectiva do historiador.O anarquismo epistemológico de Feyerabend - anarquismo é ausência de hierarquia - diz que há múltiplos métodos válidos, incluindo os das ciências tradicionais que deveriam entrar as universidades e ter tanto estatuto como as tecnociências que lá estão instaladas: a cura pelos cristais, a cura pelas pirâmides, a fitoterapia, o feng shui, a acupunctura, a astrologia, etc, são tão ou mais importantes que os raios laser, as cirurgias, as análises laboratoriais. Isto é o anarquismo epistemológico, a ausência de doutrinas-chefes: todas estão, em princípio, ao mesmo nível de poder social, não há um conjunto de ciências «superiores» que excluem as outras rotulando-as de «atrasadas, anticentíficas, perigosas» e absorvem os financiamentos estatais e privados. Homens muito pouco honestos dominam as universidades e a investigação que nelas se faz: por exemplo o motor a água para automóveis inventado nos EUA em 1935 foi proibido de ser ensinado. Quanto ao facto de a ciência universitária estar misturada com ideologia e interesses de lucro de grandes empresas privadas há que acrescentar que, segundo Feyerabend, para os cientistas de hoje «a ciência é a nossa religião» o que significa que a mentalidade científica actual é dogmática, ideológica, como a teologia, acreditando em dogmas que não podem ser postos em causa, como por exemplo, « O Big Bang deu-se há 15 000 milhões de anos e foi o começo do universo», «as vacinas conferem imunidade», «os astros não comandam o comportamento humano».A inteligência do homo sapiens primitivo do mito é holística: ligado à natureza, percebendo o bater do relógio cósmico, o primitivo escuta o silêncio e rejeita uma civilização de tecnologia avançada em que milhares de automóveis atravessam a cada minuto as ruas de uma cidade, os túneis e viadutos, fazendo ruído e poluindo o ar com gases. Os homens do mito tinham uma medicina holística com a utilização de plantas curativas que purificam o sangue e qualquer orgão do corpo, e reflectida ainda na medicina dos séculos XVII-XIX que usava métodos tradicionais como medir as pulsações, ou utilizar as sanguessugas para chuparem sangue das pessoas e reduzir os riscos de AVC. (VALE QUATRO VALORES).
2) Segundo a gnoseologia de Kant, o fenómeno cortiça forma-se na sensibilidade, no espaço exterior ao meu corpo físico, do seguinte modo: de «fora» da sensibilidade, os númenos afectam esta fazendo nascer nela um caos de matéria (exemplo: madeira, ferro, areia, etc, em um magma) que as duas formas a priori da sensibilidade, o espaço (com figuras geométricas) e o tempo (com a duração, a sucessão e a simultaneidade) moldam, fazendo nascer um ou mais fenómenos de cortiça. O entendimento, com as categorias de unidade, pluralidade, necessidade, confere consistência ao objecto/fenómeno cortiça. Não existe númeno cortiça, cortiça é fenómeno na sua totalidade. O conceito de cortiça forma-se no entendimento, faculdade que pensa mas não sente, do seguinte modo: a imaginação, situada entre a sensibilidade e o entendimento, transporta desde aquela a este as imagens de barco e as categorias do entendimento de pluralidade e unidade, realidade, recebem as diversas imagens e transformam-na numa só imagem abstracta, o conceito empírico de cortiça.
O juízo «dezanove adicionado de dez perfaz vinte e nove» forma-se no entendimento puro, na tábua dos juízos, após este receber as intuições puras de números 10, 19 e 29 que residem no tempo a priori, na sensibilidade, e transformá-las, pelas categorias de unidade, pluralidade, erc, em conceitos puros de 10, 19 e 29 (VALE QUATRO VALORES).
3-A) Imre Lakatos, epistemólogo húngaro, aceita igualmente a indução amplificante e defendeu que a ciência se estrutura em Programas de Investigação Científica (PIC). Cada um destes tem três níveis: o núcleo duro, conjunto das teses imutáveis; o cinto protector, conjunto das teses revisíveis, que podem ser rectificadas ou substituídas; a heurística, conjunto dos métodos de investigação livre, teórica e prática, que pode confirmar ou anular o PIC. Descartes defendeu haver ideias inatas (as ideias de círculo, triângulo, número, corpo, alma, Deus), a priori, indubitáveis como o núcleo duro. Defendeu haver ideias adventícias ou percepções empíricas (exemplo: rosa vermelha, vento quente, sabor doce) que não são absolutamente fiáveis como o cinto protector porque podem ser revistas. Defendeu também haver ideias factícias ou de imaginação livre (exemplo: um cavalo com orelhas de elefante) que podem assimilar-se à heurística ou pesquisa livre. (VALE QUATRO VALORES).
3-B) O positivismo lógico do círculo de Viena considera sem sentido a metafísica e afirmações desta como «Deus criou o Paraíso e o Inferno e pune os maus» porque não podem ser comprovadas empiricamente. Para este positivismo, só os factos empíricos ( exemplo: maçã, tornado, etc) e as suas relações lógico-matemáticas são verdade e a indução amplificante - generalização segundo uma lei necessária de alguns casos empíricos semelhantes entre si - é perfeitamente legítima. Karl Popper ao contrário de Kuhn, não acha que os paradigmas sejam incomensuráveis entre si, escolhe provisoriamente um em detrimento de outros, mas sustenta que as ciências empíricas ou empírico-formais não passam de conjuntos de conjecturas, hipóteses. Na linha de David Hume, Popper duvida da indução amplificante, achando que há sempre excepções a uma dada lei da natureza e considera ser impossível verificar essa lei pois teríamos de estudar centenas de milhar ou milhões de exemplos concretos. Popper diz que só é possível a corroboração ou confirmação de alguns exemplos através da testabilidade, isto é, realização de testes experimentais que se integram no princípio da falsificabilidade (todas as ciências são potencialmente falsas). No positivismo lógico, aceita-se a indução amplificante, geradora de teses, dogmas. Em Popper não há dogmas, certezas infalíveis, as teses da ciência são conjecturas ou hipóteses refutáveis (VALE QUATRO VALORES).
3-C) O realismo crítico é a teoria que afirma que há um mundo material anterior às mentes humanas e independente destas que o captam de maneira distorcida. O realismo crítico em Descartes consiste em postular o seguinte: há um mundo de matéria exterior às mentes humanas, feito só de qualidades primárias, objetivas, isto é, forma, tamanho, número, movimento. As cores, os cheiros, os sons, sabores, o quente e o frio só existem no interior da minha mente, do organismo do sujeito, pois resultam de movimentos vibratórios de partículas exteriores já que o mundo exterior é apenas composto de formas, movimentos e tamanhos. .Assim, a rosa não é vermelha, é apenas forma e tamanho. O ramo de rosas é apenas formas, tamanho e um certo número de unidades, não tem cor, nem cheiro, nem peso. O mármore não é frio nem duro, o céu não tem cor. Podemos dizer que a doutrina de Einstein é um realismo crítico na medida em que sustenta as seguintes teses, entre outras, contra-intuitivas, contra as aparências:
1) O espaço e o tempo não são realidades separadas, existe o espaço-tempo variável de lugar a lugar, não há um tempo absoluto universal.
2) O espaço-tempo não é feito de planos sobrepostos e linhas rectas como sustenta a geometria euclidiana e a física de Newton, é irregular e encurva na proximidade de grandes massas (exemplo: a esfera de metal deforma o lençol esticado, criando uma cova no centro).
3) A luz cuja velocidade é 300 000 quilómetros por segundo acompanha acurvatura do espaço tempo, não viaja em linha recta (um raio de luz lançado em direção a uma estrela tenderia a voltar à Terra dado que o universo é fechado)
4) Quem viajasse a uma velocidade próxima da da luz envelheceria muito mais lentamente do que os habitantes da Terra;
5) A massa de um corpo aumenta com o aumento da sua velocidade de deslocação.
Kuhn defendeu incomensurabilidade dos paradigmas é a impossibilidade de medir exactamente o valor de cada doutrina científica e das suas rivais: não se pode dizer, por exemplo, que o heliocentrismo é melhor que o geocentrismo, em termos globais, ainda que se possa dizer que, neste ou naquele aspecto (exactidão/experimentação, fecundidadesimplicidade, etc) um deles é superior ao outro. É compatível com a teoria das revoluções científicas em Kuhn. Esta consiste em afirmar que as ciências se desenvolvem segundo a lei do salto de qualidade: durante décadas ou séculos uma ciência é aceite pela comunidade científica e designa-se por ciência normal mas vão-se acumulando lentamente anomalias até que surge um paradigma ou modelo teórico oposto, chamado ciência extraordinária que acaba por substituir a ciência até então dominante (revolução científica). O princípio da incerteza de Heisenberg estabelece ser impossível conhecer em simultâneo a velocidade e a posição de um electrão ou partícula do mesmo género microfísico: ou se conhece a velocidade ou se conhece a posição, o que sugere a nuvem electrónica, uma «fotografia» de um turbilhão.
Pode dizer-se que a teoria da curvatura do espaço tempo de Einstein foi uma ciência extraordinária que se transformou por uma revolução científica, de acordo com Kuhn, em paradigma dominante (VALE QUATRO VALORES).
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© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Sem perguntas de escolha múltipla que, em muitos casos, unilateralizam a percepção filosófica, eis um teste de filosofia concebido no Baixo Alentejo, Portugal, região de planícies pensantes.
Agrupamento de Escolas nº1 de Beja
Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja
TESTE DE FILOSOFIA, 10º ANO TURMA C
17 de Março de 2017. Professor: Francisco Queiroz
I
“Os totalitarismos de direita e o totalitarismo de esquerda rejeitam o Estado de direito democrático, invocando diferentes argumentos. O realismo crítico é uma modalidade dentro do racionalismo. O contratualismo de Thomas Hobbes é diferente do contratualismo de John Locke.”
1)Explique, concretamente este texto.
2)Construa um diálogo sobre a propriedade das empresas e o tipo de Estado ideal e a liberdade de aborto voluntário e de casamento de gays e lésbicas, entre um anarquista, um socialista democrático e um conservador.
3)Relacione, justificando:
A) Alegoria da caverna de Platão, metafísica e estética
B) Multiculturalismo e imperativo categórico em Kant.
C) As quatro causas aristotélicas de um ente e a teleologia no movimento de estrelas e planetas no cosmos de Aristóteles.
CORREÇÃO DO TESTE COM COTAÇÃO MÁXIMA DE 20 VALORES
1) O totalitarismo, de direita (caso da ditaduras de Hitler e Mussolini, assentes no grande patronato e no partido) ou de esquerda (ditadura de Estaline ou de Kim Il Sung na Coreia do Norte, assentes na burocracia colectivista) é todo o regime que suprime a autogestão e a democracia parlamentar, regime de liberdade de imprensa, greve, religião, associação política e sindical e impõe uma ditadura brutal de partido único, baseado na ideia de que «o Estado é tudo, o indivíduo é nada». Detenção arbitrária e por longos períodos de cidadãos sem culpa formada, assassínios e torturas cometidos pelas polícias políticas são o pão nosso de cada dia dos regimes totalitários, que podem ser teocráticos ou não (VALE TRÊS VALORES). Realismo crítico é a teoria segundo a qual a matéria é real e exterior às nossas mentes mas estas não espelham como ela é. O realismo crítico de Descartes é a teoria qiue sustenta que há um mundo real de matéria exterior às mentes humanas composto de uma matéria indeterminada, sem peso nem dureza/moleza, apenas formado de figuras geométricas, movimento, números (qualidades primárias, objetivas), sendo subjectivas, isto é exclusivamente mentais, as cores, os cheiros, os sabores, as sensações do tacto, o calor e frio (qualidades secundárias, subjectivas). O realismo crítico na medida em que despreza parte das intuições empíricas (cores, sons, etc.) a favor da razão abstracta é uma corrente dentro do racionalismo, doutrina que afirma que a razão é o principal orgão de conhecimento dissipando ou subalternizando as impressões sensoriais (VALE TRÊS VALORES). Contratualismo é a filosofia geral que postula que o Estado se constitui mediante um contrato entre diferentes classes e segmentos sociais de uma nação. O contratualismo de Thomas Hobbes que considera que «o homem é o lobo do homem» no estado de natureza, estipula que deve haver um poder arbitral, o do rei, e por isso uma monarquia absolutista antiparlamentar. O contratualismo de John Locke estabelece que deve haver um sistema parlamentar baseado em eleições livres pluripartidárias e liberdade de imprensa e associação e que o governo deve sair do parlamento, isto é, assentar na «soberania popular». (VALE DOIS VALORES).
2) Anarquista: «A propriedade das fábricas e de todas as empresas deve ser dos trabalhadores. Instituímos a autogestão, isto é, a assembleia geral de todos os operários, engenheiros e contabilistas toma decisões sobre salários, investimentos, vendas, etc. O patrão desaparece e desaparece o Estado de democracia parlamentar que não é mais que ditadura disfarçada dos capitalistas. Defendo o casamento livre de gays e lésbicas e o direito a abortar livremente para as mulheres».
Socialista democrático/ social-democrata: «A propriedade da grande maioria das empresas deve ser privada, isto é, estar na mão dos patrões que, em certos casos, devem aceitar a cogestão. Mas há empresas de sectores fundamentais - siderurgia, electricidade, televisão, etc - que devem estar na mão do Estado democrático. Este deve impor impostos progressivos aos capitalistas de modo a ter serviço nacional de saúde e escolaridade pública gratuita até ao final do curso universitário. Defendo a democracia parlamentar e o casamento de gays e lésbicas e a liberdade de aborto sem punição».
Conservador: «A propriedade das empresas deve ser privada pois os empresários são os criadores de emprego os motores primeiros da economia. Os subsídios de desemprego e o rendimento social de inserção deviam acabar ou ser reduzidos para estimular o mercado de trabalho. Defendo as privatizações, a democracia parlamentar, a liberdade de imprensa. Mas a democracia não deve permitir o aborto livre, o casamento de gays e lésbicas, a eutanásia: deve ser guiada por bons princípios religiosos, cristãos.» (VALE QUATRO VALORES).
3-A) A alegoria da caverna, criada por Platão para explicar a dualidade do conhecimento humano, estabelece que havia um grupo de prisioneiros presos desde a nascença no interior de uma caverna que só podiam ver sombras de pessoas e objectos projectadas no fundo da parede da caverna e ignoravam a existência do mundo exterior (doxa ou opinião, conhecimento das aparências). Um dia, um dos presos liberta-se das correntes e ascende o exterior da caverna e fica deslumbrado ao ver os prados verdes, o céu azul, as flores multicolores, etc. Volta à caverna e conta aos companheiros presos o que viu mas estes não acreditam e ameaçam-no. Este mundo exterior simboliza a Metafísica que é o reino, real ou imaginário, de entidades invisíveis, incognoscíveis ou sobrenaturais como, por exemplo, deuses, demónios, almas humanas no «além», paraíso, infernos, buracos negros ou singularidades onde o espaço-tempo desaparece, etc. A beleza da paisagem exterior é, subjectivamente, um sentimento estético, sendo estética a ciência do belo e do feio, do sublime e do horrível (VALE TRÊS VALORES).
3.B) Multiculturalismo é a filosofia que sustenta a absoluta igualdade ou equidade das diferentes etnias religiosas, raciais, culturais, no seio de uma mesma sociedade. Por exemplo, os chineses, os árabes, os negros africanos a viver em Portugal devem poder realizar livremente as suas festas tradicionais, ter direitos e deveres idênticos aos dos portugueses autóctones, e poder ascender a qualquer cargo político, ir de burka para a escola (no caso de alunas islâmicas), etc. Ora o imperativo categórico é a verdadeira lei moral para Kant baseada na equidade: «age como se quisesses que a tua ação fosse lei universal da natureza». (VALE DOIS VALORES).
3-C) As quatro causas de um ente segundo Aristóteles são: causa formal, a forma, que coincide con o to tí essencial (no caso da estátua: a forma); causa material, ou matéria de que é feita que, de forma imperfeita, corresponde ao tó on ou existência (no caso da estátua, o mármore); causa eficiente, o agente que gerou esse ente (no caso da estátua, o escultor); causa final, a finalidade desse ente, para que serve (no caso da estátua, a ornamentação de um jardim ou de uma praça, o relembrar de uma personagem).No cosmos de Aristóteles há dois mundos, o mundo sublunar, composto de quatro esferas concêntricas, a Terra (imóvel no centro) e as esferas de água,ar e fogo, no qual o movimento dos corpos não é circular e é teleológico, obedece a finalidades inteligentes, isto é, os corpos desejam voltar à origem do seu constituinte principal (exemplo: a pedra largada no ar cai porque o seu télos, finalidade, é voltar à «mãe», a Terra); o mundo celeste, composto de 54 esferas de cristal incorruptíveis com astros incrustados, 7 delas de planetas (Lua, Mercúrio, etc) e 47 de estrelas, que giram circularmente de modo teleológico, finalista, já que estrelas e planetas, seres inteligentes, desejam alcançar, fora do cosmos, Deus, o pensamento puro, que se pensa a si mesmo e não se importa com o cosmos. Deus não é a causa formal (o modelo) do cosmos nem a causa eficiente (o construtor) do cosmos, mas apenas a causa final, o télos, do movimento dos astros inteligentes e das respectivas esferas. Ele nada faz mas suscita e atrai o movimento das estrelas. Das quatro causas a que melhor se relaciona com a teleologia dos movimentos celestes é a causa final.(VALE TRÊS VALORES).
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Paul Davies escreveu o seguinte sobre a teoria da relatividade de Albert Einstein:
«As distorções mútuas do espaço e do tempo podem considerar-se como uma conversão do espaço (que encolhe) em tempo (que estica). Um segundo de tempo, no entanto, equivale a uma enorme quantidade de espaço - cerca de 186 000 milhas. »(...)(Paul Davies, Deus e a Nova Física, Círculo de Leitores, Lisboa, 1989, pp 151.)
«Passado, presente e futuro, pretende acreditar-se, não existem. Só um instante da realidade parece existir "num determinado tempo". A teoria da relatividade torna estas noções absurdas. O passado, o presente e o futuro são igualmente reais, porque o passado de uma pessoa é o futuro de outra e o presente de ainda outra.»
«A atitude do físico para com o tempo é fortemente condicionada pelas suas experiências com os efeitos da relatividade e pode parecer bastante estranha ao leigo, apesar de o físico raramente pensar duas vezes a tal respeito. Ele não encara o tempo como uma sequência de acontecimentos que ocorrem-. Em vez disso, todo o passado e futuro estão simplesmente aí, e o tempo estende-se em qualquer das direções, a partir de qualquer momento, tal como o espaço se estende em qualquer direção, a partir de um determinado lugar.»
(Paul Davies, Deus e a Nova Física, Círculo de Leitores, Lisboa, 1989, pp 155; o destaque a negrito é posto por nós).
Segundo a teoria da relatividade de Einstein, o futuro deste lugar e desta pessoa já existe a milhões ou biliões de quilómetros daqui, é um determinado espaço-tempo curvo e aproxima-se dia a dia. Então faz sentido pensar que o dia da morte de cada um de nós já existe, já está marcado e pode ser celebrado. O futuro único não existe à escala universal, existe sim uma justaposição de milhões de futuros e de milhões de passados: o futuro deste lugar aqui ainda não existe aqui mas está a caminho encolhendo o espaço que o separa daqui.
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
A passagem de um planeta, de um Nodo da Lua, do Sol ou de Quíron em 16º-18º do signo de Carneiro (graus 16º-18º de longitude eclíptica) ou área 10º-16º do signo de Peixes (graus 340º-346º de longitude eclíptica) é condição necessária mas insuficiente para provocar atentados em Londres.
Em 7 de Julho de 2005, com Marte em 16º 50´/ 17º 29´ do signo de Carneiro, Urano em 10º 34´ do signo de Peixes, 3 explosões de bombas, supostamente da Al-Qaeda, na linha 30 do metropolitano de Londres, uma na estação de King´s Cross, outra na de Aldgate East e outra no túnel entre Moorgate e Liverpool Street, e uma quarta explosão num autocarro em Woburn Square produzem 57 mortos, 13 dos quais no autocarro, e 700 feridos; em 22 de Maio de 2013, com Quíron em 13º 49´ de Peixes, o soldado Lee Rigby é morto com múltiplos cortes e quase decapitado em plena luz do dia perto do quartel onde estava destacado, localizado no bairro londrino de Woolwich, ataque perpetrado por Michael Adebolajo e pelo cúmplice Michael Adebowale, britânicos de origem nigeriana, que justificam então o crime como um ato de defesa do Islão; em 5 de Dezembro de 2015, com Úrano em 16º 45´/ 16º 44´ de Carneiro, Quíron em 16º 57´/ 16º 58´ do signo de Peixes, Muhiddin Mire, um cidadão oriundo da Somália, taxista inspirado nos apelos do grupo extremista Estado Islâmico (EI) tenta decapitar um passageiro na estação de metro de Leytonstone, na zona leste de Londres. em 22 de Março de 2017, com Mercúrio em 15º 38´/ 17º 25´do signo de Carneiro, Úrano em 12º 27´/ 12º 30´ do signo de Peixes, Khalid Masood, de 52 anos, um islâmico nascido em Kent, Inglaterra, em 25 de Dezembro de 1964, guiando um automóvel aos ziguezagues atropela 40 pessoas na calçada da ponte de Westminster, situada em frente ao palácio homônimo, que abriga a sede do Parlamento, com um veículo modelo SUV, o carro choca com o gradeamento do parlamento, o terrorista salta a grade e esfaqueia mortalmente um polícia e é abatido a tiro por outros polícias, resultando ao todo 4 mortos, incluído o terrorista, e 20 feridos.
Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou um Nodo da Lua passam em 16º-18º do signo de Carneiro são: de 5 a 8 de Abril de 2017 (Sol); de 22 a 25 de Maio de 2017 (Vénus).
Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou um Nodo da Lua passam em 10º-16º do signo de Peixes são: de 23 de Março de 2017 a 29 de Março de 2019(Neptuno).
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Eis o último teste de filosofia no segundo período de uma turma de 10º ano , em Portugal, sem duvidosas questões de escolha múltipla que «simplificam» excessivamente a filosofia.
Agrupamento de Escolas nº1 de Beja
Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja
TESTE DE FILOSOFIA, 10º ANO TURMA A
17 de Março de 2017. Professor: Francisco Queiroz
I
“Os totalitarismos de direita e o totalitarismo de esquerda rejeitam o Estado de direito democrático, invocando diferentes argumentos. O realismo crítico é uma modalidade dentro do racionalismo. Na teoria hilemórfica de Aristóteles, a proté ousía (substância primeira) resulta de dois princípios opostos e na cosmologia de Aristóteles existe teleologia nos movimentos em ambos os mundos.”
1)Explique, concretamente este texto.
2)Construa um diálogo sobre a propriedade das empresas e o tipo de Estado ideal e a liberdade de aborto voluntário e de casamento de gays e lésbicas, entre um anarquista, um socialista democrático e um conservador.
3)Relacione, justificando:
A)Objeção de consciência, subjectivismo e ética
B) Agir por dever e agir em conformidade com o dever, por um lado, e imperativos hipotético e categórico, na doutrina de Kant.
C) Metafísica, intuição inteligível, conceito empírico.
CORREÇÃO DO TESTE COTADO PARA 20 VALORES
1) O totalitarismo, de direita (caso da ditaduras de Hitler e Mussolini) ou de esquerda (ditadura de Estaline ou de Kim Il Sung na Coreia do Norte) é todo o regime que suprime a autogestão e a democracia parlamentar, regime de liberdade de imprensa, greve, religião, associação política e sindical e impõe uma ditadura brutal de partido único, baseado na ideia de que «o Estado é tudo, o indivíduo é nada». Detenção arbitrária e por longos períodos de cidadãos sem culpa formada, assassínios e torturas cometidos pelas polícias políticas são o pão nosso de cada dia dos regimes totalitários, que podem ser teocráticos ou não (VALE TRÊS VALORES). Realismo crítico é a teoria segundo a qual a matéria é real e exterior às nossas mentes mas estas não espelham como ela é. O realismo crítico de Descartes é a teoria qiue sustenta que há um mundo real de matéria exterior às mentes humanas composto de uma matéria indeterminada, sem peso nem dureza/moleza, apenas formado de figuras geométricas, movimento, números (qualidades primárias, objetivas), sendo subjectivas, isto é exclusivamente mentais, as cores, os cheiros, os sabores, as sensações do tacto, o calor e frio (qualidades secundárias, subjectivas). O realismo crítico na medida em que despreza parte das intuições empíricas (cores, sons, etc.) a favor da razão abstracta é uma corrente dentro do racionalismo, doutrina que afirma que a razão é o principal orgão de conhecimento dissipando ou subalternizando as impressões sensoriais (VALE TRÊS VALORES). A teoria hilemórfica (hyle é matéria-prima universal; morfos é forma) de Aristóteles sustenta que cada coisa individual ou primeira substância (proté ousía) como, por exemplo, este cavalo cinzento, se forma da união entre a forma eterna de cavalo (eidos)que existe algures e a hylé ou matéria-prima universal, indiferenciada, que não é água nem fogo nem ar, nem terra mas que passa a existir ao juntar-se à forma.No cosmos de Aristóteles há dois mundos, o mundo sublunar, composto de quatro esferas concêntricas, a Terra (imóvel no centro) e as esferas de água,ar e fogo, no qual o movimento dos corpos não é circular e é teleológico, obedece a finalidades inteligentes, isto é, os corpos desejam voltar à origem do seu constituinte principal (exemplo: a pedra largada no ar cai porque o seu télos, finalidade, é voltar à «mãe», a Terra); o mundo celeste, composto de 54 esferas de cristal incorruptíveis com astros incrustados, 7 delas de planetas (Lua, Mercúrio, etc) e 47 de estrelas, que giram circularmente de modo teleológico, finalista, já que estrelas e planetas, seres inteligentes, desejam alcançar, fora do cosmos, Deus, o pensamento puro, que se pensa a si mesmo e não se importa com o cosmos. Deus não é a causa formal (o modelo) do cosmos nem a causa eficiente (o construtor) do cosmos, mas apenas a causa final, o télos, do movimento dos astros inteligentes e das respectivas esferas (VALE TRÊS VALORES).
2) Anarquista: «A propriedade das fábricas e de todas as empresas deve ser dos trabalhadores. Instituímos a autogestão, isto é, a assembleia geral de todos os operários, engenheiros e contabilistas toma decisões sobre salários, investimentos, vendas, etc. O patrão desaparece e desaparece o Estado de democracia parlamentar que não é mais que ditadura disfarçada dos capitalistas. Defendo o casamento livre de gays e lésbicas e o direito a abortar livremente para as mulheres».
Socialista democrático/ social-democrata: «A propriedade da grande maioria das empresas deve ser privada, isto é, estar na mão dos patrões que, em certos casos, devem aceitar a cogestão. Mas há empresas de sectores fundamentais - siderurgia, electricidade, televisão, etc - que devem estar na mão do Estado democrático. Este deve impor impostos progressivos aos capitalistas de modo a ter serviço nacional de saúde e escolaridade pública gratuita até ao final do curso universitário. Defendo a democracia parlamentar e o casamento de gays e lésbicas e a liberdade de aborto sem punição».
Conservador: «A propriedade das empresas deve ser privada pois os empresários são os criadores de emprego os motores primeiros da economia. Os subsídios de desemprego e o rendimento social de inserção deviam acabar ou ser reduzidos para estimular o mercado de trabalho. Defendo as privatizações, a democracia parlamentar, a liberdade de imprensa. Mas a democracia não deve permitir o aborto livre, o casamento de gays e lésbicas, a eutanásia: deve ser guiada por bons princípios religiosos, cristãos.» (VALE QUATRO VALORES).
3-A) A objeção de consciência é o direito constitucional de um cidadão se recusar a cumprir uma lei ou disposição estatal que fere as suas convicções mais íntimas e sagradas. Exemplo: um médico católico pode recusar fazer um aborto a uma paciente invocando a objeção de consciência assente na convicção de que «é pecado extinguir uma vida intra uterina». Isto liga-se a subjectivismo, doutrina que afirma que a verdade varia de pessoa a pessoa - outros médicos aceitam o aborto voluntário, o que é uma questão de ética, doutrina dos valores de bem e mal, correcto e incorrecto (VALE DOIS VALORES).
3.B)A vontade autónoma reside no eu numénico, ou eu racional, na doutrina de Kant, e permite a cada pessoa universalizar a sua máxima ou princípio subjetivo, agir de acordo com o imperativo categórico que cada um gera no seu eu racional ou seja agir por dever : trata cada ser humano como um fim em si mesmo, alguém digno de respeito, e nunca como um meio para chegares a fins egoístas. Agir em conformidade com o dever é obedecer às leis exteriores, político-administrativas, mas obedecendo por calculismo à vontade heterónoma situada no eu fenoménico ou eu empírico e governada por interesses materiais, instintos calculistas e paixões contrárias. No fundo é agir segundo o imperativo hipotético: age de modo a favoreceres-te sempre a ti mesmo e aos teus, sem critério de equidade universal. Exemplo: ao ver o carro patrulha da GNR o condutor abranda a velocidade do seu automóvel de 160 para 90 quilómetros por hora, cumpre a lei por receio de ser multado (VALE TRÊS VALORES).
3-C) Metafísica é o reino, real ou imaginário, de entidades invisíveis, incognoscíveis ou sobrenaturais como, por exemplo, deuses, demónios, almas humanas no «além», paraíso, infernos, buracos negros ou singularidades onde o espaço-tempo desaparece, etc. Intuição inteligível é a captação instantânea ou suposição de uma realidade ou irrealidade invisível, metafísica ou cisfísica. Conceito empírico é uma ideia abstraída de percepções empíricas - como por exemplo o conceito empírico de espiga de trigo nasce depois de se ver milhares de espigas de trigo - e está fora da esfera da metafísica, em princípio (VALE DOIS VALORES).
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A dialética Marte-Vénus sugere que o FC Porto vencerá o Benfica em 1 de Abril de 2017 ou pelo menos não perderá. Na verdade, em 20 de Março de 2012, com Vénus em 15º 16´/ 16º 38´ do signo de Touro, o Benfica eliminou o FC Porto por 3-2 na meia final da Taça da liga. Ora, a regra é: Marte produz um efeito contrário ao de Vénus no mesmo grau do Zodíaco. Em 11 de Maio de 2013, com Marte em 15º 12´/ 15º 56´ do signo de Touro, o FC Porto venceu o Benfica por 2-1, em jogo da I Liga. E em 1 de Abril de 2017, Marte estará em 15º 42´/ 16º 25´ do signo de Touro... No entanto, há outras leis zodiacais a actuar ao mesmo tempo.
Luís Filipe Vieira nasceu em 22 de Junho de 1949, com Nodo Norte da Lua entre 23º 29´ e 23º 26´ de Carneiro - ignoramos a hora de nascimento - e sofrerá um abalo de 27 a 29 de Março de 2017, quando Úrano transitar em 23º 26´/ 23º 29´de Carneiro. Mas o jogo é no dia 1 de Abril e não sabemos se o efeito devastador de Úrano perdurará.
A astrologia desportiva é complexa e não temos certezas suficientes na previsão.
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A passagem de um planeta, de um Nodo da Lua, do Sol ou de Quíron em 4º-6º do signo de Touro (graus 34º-36º de longitude eclíptica) ou em 22º-24º do signo de Leão (graus 142º-144º de longitude eclíptica) é condição necessária mas insuficiente para provocar atentados ou acidentes nos aeroportos de Orly-Paris, Ajaccio ou outro, em França.
Em 7 de Setembro de 1976, com Nodo Sul da Lua em 4º 42´/ 4º 33´ de Touro, um comando da Frente de Libertação Nacional da Córsega (FLNC) provoca a explosão de uma bomba em um Boeing 707 da Air France no aeroporto de Ajaccio, na Córsega do Sul, sem causar vítimas; em 20 de Maio de 1978, com Mercúrio em 4º 57´/ 6º 27´ de Touro, Saturno em 24º 11´/ 24º 13´ de Leão, terroristas palestinos abrem fogo no aeroporto de Orly contra um grupo de passageiros que ia embarcar para Tel Aviv resultando oito mortos – três membros do grupo, dois membros das forças de segurança, e três passageiros – e três feridos; em 11 de Junho de 1980, com Nodo Norte da Lua em 22º 12´/22º 3´de Leão, uma bomba, colocado pela organização francesa de extrema-esquerda Ação Direta, explode nas esteiras de bagagem do terminal oeste de Orly, deixando 12 pessoas levemente feridas e causando grandes danos materiais; em 18 de Março de 2017, com Marte em 5º 44´/ 6º 27´ do signo de Touro, no aeroporto de Orly, Paris, um homem de 39 anos, fanático islâmico, tenta roubar a arma de uma mulher militar que fazia patrulha no aeroporto no seu terceiro dia ao serviço, fazendo dela escudo humano, levando-a para dentro de uma farmácia mas é abatido a tiro por polícias e o aeroporto é evacuado.
Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou um Nodo da Lua passam em 4º-6º do signo de Touro são: de 6 a 14 de Abril de 2017 (Mercúrio); de 23 a 27 de Abril de 2017 (Sol); de 20 a 22 de Maio de 2017 (Mercúrio); de 10 a 13 de Junho de 2017 (Vénus).
Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou um Nodo da Lua passam em 22º-24º do signo de Leão são: de 5 de Julho a 20 de Outubro (Nodo Norte da Lua); de 19 a 21 de Julho de 2017 (Mercúrio); de 14 a 17 de Agosto de 2017 (Sol); de 23 a 28 de Agosto de 2017 (Marte); de 13 a 15 de Setembro de 2017 (Vénus).
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A passagem de um planeta, de um Nodo da Lua, do Sol ou de Quíron em 2º-3º do signo de Virgem (grau 153º de longitude eclíptica) ou em 27º-28º do signo de Sagitário (graus 267º-268º de longitude eclíptica) é condição necessária mas insuficiente para provocar atentados ou acidentes nos aeroportos de Orly-Paris, Marselha e Ajaccio, França.
Em 19 de janeiro de 1975, com Marte em 27º 58´/ 28º 52´ de Sagitário, um grupo de três homens tenta destruir um Boeing 707 da companhia aérea El Al, ferindo 20 pessoas, e toma 10 pessoas como reféns e, após 20 horas de negociações, os reféns são libertados e o grupo pode sair da França com destino ao Oriente Médio; em 15 de Julho de 1983, com Vénus em 3º 3´/ 3º 37´ de Virgem, a explosão de uma bomba, colocada por arménios, perto do local de check-in da companhia aérea Turkish Airlines no terminal sul de Orly provoca oito mortos e 54 feridos; em 24 de Dezembro de 1994, com Marte em 2º 4´/2º 11´ de Sagitário, desvio de um Airbus da Air França que ia de Argel, capital da Argélia, a Paris, planeado por um comando do Grupo Islâmico Armado (GIA), mata três passageiros, executados pelos terroristas, sendo Quatro dos extremistas abatidos na chegada das forças do Grupo de Intervenção da Gendarmeria Nacional (GIGN) na pista do aeroporto de Marselha, onde o avião pousa; em 18 de Março de 2017, com Nodo Norte da Lua em 3º 6´/ 3º 3´ de Virgem, Saturno em 27º 29´/ 27º 31´ de Sagitário, no aeroporto de Orly, Paris, um homem de 39 anos, fanático islâmico, embriagado, tenta roubar a arma de uma mulher militar que fazia patrulha no aeroporto no seu terceiro dia ao serviço, fazendo dela escudo humano, levando-a para dentro de uma farmácia mas é abatido a tiro por polícias e o aeroporto é evacuado.
Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou um Nodo da Lua passam em 2º-3º do signo de Virgem são: de 19 de Março a 13 de Abril de 2017 (Nodo Norte da Lua); em 25,26 e 27 de Agosto de 2017 (Sol); de 8 a 11 de Setembro de 2017 (Marte); de 12 a 14 de Setembro de 2017 (Mercúrio); em 21, 22 e 23 de Setembro de 2017 (Vénus).
Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou um Nodo da Lua passam em 27º-28º do signo de Sagitário são: de 24 de Novembro a 11 de Dezembro de 2017 (Saturno); de 27 de Novembro a 1 de Dezembro e de 4 a 8 de Dezembro de 2017 (Mercúrio); de 18 a 20 de Dezembro de 2017 (Sol); de 8 a 10 de Janeiro de 2018 (Mercúrio).
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A passagem de um planeta, Nodo da Lua, Sol ou de Quíron em 0º-3º do signo de Sagitário ou graus 240º-243º de longitude eclíptica é condição necessária mas insuficiente para suscitar acidentes notáveis em Serpa, distrito de Beja, Portugal.
Em 2 de Dezembro de 1993, com Vénus em 28º 45´ de Escorpião a 0º 0´ de Sagitário e Nodo Norte da Lua em 3º 2´/ 3º 1´ de Sagitário, um adolescente de 16 anos mata a tiro Ruben Daniel Velhinho Bolegas, de 12 anos, em Serpa; em 27 de Janeiro de 1994, com Nodo Norte da Lua em 0º 49´/ 0º 38´ de Sagitário, um homem de 37 anos, de apelido Carapinha, de Serpa, morre ao chocar no seu veículo com outro veículo conduzido por uma mulher na estrada Serpa-Brinches; em 8 de Janeiro de 1996, com Plutão em 2º 10´/ 2º 12´ de Sagitário, um automóvel da candidatura presidencial de Jorge Sampaio despista-se e capota, na estrada entre Beja e Serpa, junto a Neves, morrendo o condutor José Francisco Ramalho Oca; em 31 de Dezembro de 2007, com Vénus em 0º 18´/ 1º 31´ de Sagitário, um incêndio no lar da Santa Casa da Misericórdia na cidade de Serpa, Beja, causa três mortos.
Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou um Nodo da Lua passam em 0º-3º do signo de Sagitário são: de 5 a 8 de Novembro de 2017 (Mercúrio); de 22 a 26 de Novembro de 2017 (Sol); de 1 a 4 de Dezembro de 2017 (Vénus); de 26 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 2018 (Marte).
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A passagem de um planeta ou de Quíron em 5º-7º do signo de Touro ou graus 35º-37º de longitude eclíptica é condição necessária mas insuficiente para suscitar acidentes notáveis em Torre de Moncorvo e arredores.
Em 19 de Março de 1858, com Plutão em 5º 15´/ 5º 17´ de Touro, pelas 13 horas e 30 minutos, um terremoto abala a região de Moncorvo e o norte de Portugal, derrubando uma grande pedra de cantaria da cornija da igreja de Moncorvo e fazendo cair estuques dos tectos e paredes nesta vila, afectando ainda Viseu, Vila Nova de Foz Côa, Porto, Oliveira de Azeméis, Aveiro e Coimbra; em 16 de Dezembro de 2013, com Nodo Sul da Lua em 6º 57´/ 6º 50´de Touro, sob nevoeiro cerrado a quilómetro 82 do IP4, entre o Alto Espinho e o nó da Campeã, no sentido Vila Real - Amarante um embate entre duas viaturas ligeiras faz com que um pesado de passageiros, com 15 pessoas, as abalroe, vindo a morrer o condutor, de 28 anos, de um dos ligeiros, natural de Torre de Moncorvo.
Algumas das próximas datas em que o Sol ou um planeta ou um Nodo da Lua passam em 5º-7º do signo de Touro são: de 16 a 21 de Março de 2017 (Marte); de 25 a 28 de Abril de 2017 (Sol); de 21 a 23 de Maio de 2017 (Mercúrio); de 11 a 14 de Junho de 2017 (Vénus).
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