Quinta-feira, 29 de Maio de 2014
Incêndios em Lisboa na Astrologia Histórica

 

Os incêndios na cidade de Lisboa estão predestinados, resultam da mecânica celeste, da passagem de planetas, sol ou Nodo da Lua neste ou naquele grau do Zodíaco. Infelizmente, só conheço algumas das leis astronómicas que suscitam este tipo de desastres.  Vejamos algumas das áreas e pontos numéricos do Zodíaco que causam o surgimento de incêndios em Lisboa.

 

ÁREA 26º-28º DE TOURO:

INCÊNDIOS NA RUA DA PALMA, NA RUA SOL AO RATO E NA ANTÓNIO AUGUSTO DE AGUIAR

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 26º-28º  do signo de Touro  é condição necessária mas não suficiente para desencadear um incêndio em Lisboa.

 

Em 2 de Janeiro de 1991, com Marte em 27º 45´ / 27º 46´ de Touro, um incêndio na Rua Jardim do Tabaco em Lisboa destrói parcialmente o arquivo da Alfândega de Lisboa; em 9 de Abril de 1999, com Vénus em 25º 49´/ 27º 0´ de Touro, às 19.50 horas, deflagra um incêndio em ambiente cheio de cortinas de veludo e cenários de madeira do ex cinema Alvalade, agora abandonado e à mercê de vadios e toxicodependentes; em 7 de Junho de 2010, com Mercúrio em 24º 48´ / 26º 21´ de Touro, um incêndio deflagra à tarde, no telhado de uma pensão de Lisboa, na Rua da Palma, junto ao Martim Moniz, desalojando mais de meia centena de pessoas;  em 25 de Maio de 2012, com Júpiter em 25º 53´/ 26º 7´ de Touro, de manhã, deflagra um incêndio na pensão “Noite Cristalina” na Rua da Palma, junto à Praça do Martim Moniz, e as chamas alastram a um prédio contíguo na Calçada do Desterro e obrigam ao corte da circulação;  em 17 de Maio de 2013, com Sol em 26º 15´ / 27º 13´ de Touro, um incêndio deflagra às 04:00 da madrugada na marquise da habitação de um prédio da Rua Sol ao Rato e uma pessoa ficou ferida com queimaduras; em 28 de Maio de 2013, com Marte em 27º 32´ / 28º 15´ de Touro, um incêndio deflagra na madrugada num prédio de oito andares na Avenida António Augusto Aguiar, em Lisboa, sendo dado como extinto, às 06h19.  

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 26º-28º de Touro, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Lisboa são: de 16 a 19 de Maio de 2016 (Sol); de 21 a 23 de Maio de 2016 (Vénus); de 9 a 12 de Junho de 2016 (Mercúrio); de 15 a 19 de Abril de 2017 (Marte); de 4 a 6 de Junho de 2017 (Mercúrio); de 1 a 4 de Julho de 2017 (Vénus).   

 

ÁREA 14º-15º DE VIRGEM:

INCÊNDIOS NA IGREJA DE SÃO DOMINGOS E NO CHIADO

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 14º-15º do signo de Virgem é condição necessária mas não suficiente para plasmar um incêndio em Lisboa.

 

Em 13 de Agosto de 1959, com Marte em 14º 43´/ 15º 21´ de Virgem,um incêndio devasta a igreja de São Domingos, em Lisboa, danifica todo o quarteirãode velhos edifícios e causa a morte de dois bombeiros; em 1 de Dezembro de 1964, com Urano em 14º 40´/ 14º 42´ de
Virgem, Saturno em 29º 4´ / 7´ de Aquário,
um incêndio destrói o Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa, reduzindo a cinzas o maior guarda-roupas da Península e a ruínas a Casa de Garret.; em 25 de Agosto de 1988, com Nôdo Sul da Lua em 14º 6´/ 5´ de Virgem, a partir das 5.19 horas, um enorme incêndio iniciado nos armazéns do Grandela devora 18 edifícios do Chiado em Lisboa, irradiando para a rua Garret e rua do Carmo, destruindo o edifício histórico dos «Grandes Armazéns do Chiado», o restaurante Ferrari, as casas de discos Valentim de Carvalho e Melodia, a Casa Batalha, os estabelecimentos Eduardo Martins e Jerónimo Martins e outros imóveis, provocando 1 morto e 14 feridos, 10 dos quais bombeiros.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 14º-15º de Virgem elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Lisboa são: de 19 de Junho a 16 de Julho de 2016 (Nodo Norte da Lua); de 9 a 11 de Agosto de 2016 (Mercúrio) de 17 a 19 de Agosto de 2016 (Vénus); de 6 a 8 de Setembro de 2016 (Sol); de 18 a 26 de Setembro de 2016 (Mercúrio).

 

ÁREA 24º-27º DO SIGNO DE VIRGEM:

INCÊNDIOS NAS MERCÊS E NO CALVÁRIO E NA CÂMARA DE LISBOA

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 24º-27º  do signo de Virgem (graus 174º-177º da eclíptica, em longitude)  é condição necessária mas não suficiente para provocar um incêndio em Lisboa .

 

Em 20 de Janeiro de 1988, com Nodo Sul da Lua em 24º 31´/ 24º 26´ de Virgem, pelas 22.15 horas, na esquina da rua Serpa Pinto, no prédio nº 17, com a Rua Garret, no Chiado, em Lisboa, irrompe um incêndio, com grandes colunas de fumo, sem causar feridos; em 12 de Junho de 1997, com Nôdo Norte da Lua em 24º 26´/ 25´ de Virgem, às 3 horas da madrugada, deflagra um incêndio na Câmara Municipal de Lisboa, rapidamente debelado; em 30 de Agosto de 2004, com Júpiter em 24º 36´/ 24º 49´ de Virgem, um incêndio num apartamento numas águas- furtadas da Rua Manuel Bernardes, junto à Praça das Flores, nas Mercês, mata três gatos; em 26 de Setembro de 2006, com Vénus em 24º 30´/ 25º 44´ de Virgem, às 0.00 horas, um incêndio destrói o armazém de produtos químicos «Sampaio…» ao Calvário, em Lisboa; em 7 de Junho de 2010, com Saturno em 27º 53´ de Virgem, um incêndio deflagra à tarde, no telhado de uma pensão de Lisboa, na Rua da Palma, junto ao Martim Moniz, desalojando mais de meia centena de pessoas.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 24º-27º de Virgem, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Lisboa são: de 19 a 25  de Agosto de 2016 (Mercúrio); ); de 25 a 28 de Agosto de 2016 (Vénus); de 4 a 9 de Setembro de 2016 (Mercúrio); de 16 a 20 de Setembro de 2016 (Sol); de 3 a 6 de Outubro de 2016 (Mercúrio).

ÁREA 27º-29º DO SIGNO DE ESCORPIÃO:

INCÊNDIOS EM CAMPO DE OURIQUE, LISBOA

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 27º-29º  do signo de Escorpião (graus 237º-239º da eclíptica, em longitude)  é condição necessária mas não suficiente para provocar um incêndio em Campo de Ourique, Lisboa .

Em 25 de Setembro de 2012, com Nodo Norte da Lua em 27º 44´/ 27º 40´de Escorpião,  às 20.35 horas, um incêndio, ocorre numa cave, na Calçada dos Sete Moinhos, em Campo de Ourique, com as chamas a estarem confinadas a um quarto,numa , em Lisboa, desalojando um casal; em 29 de Maio de 2016, com Marte em 29º 30´/ 29º 10´ de Escorpião, um incêndio  deflagra no quarto piso, águas furtadas e cobertura do edifício de cinco andares situado no número 5 da Rua Carlos da Maia sendo o fogo dominado às 4.52 horas, resultando um ferido.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 27º-29º de Escorpião, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Lisboa são: de 30 de Maio a 5 de Junho de 2016, (Marte); de 24 de Julho a 2 de Agosto de 2016 (Marte); de 15 a 18 de Outubro de 2016 (Vénus); de 10 a 12 de Novembro de 2016 (Mercúrio); de 18 a 21 de Novembro de 2016 (Sol).

 

ÁREA 5º-7º DE SAGITÁRIO:

INCÊNDIOS EM OLIVAIS-NORTE E EM SÃO BENTO

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 5º-7º do signo de Sagitário (graus 245º-247º da eclíptica, em longitude)  é condição necessária mas não suficiente para provocar um incêndio em Lisboa .

 

Em 10 de Maio de 1986, com Saturno em 7º 43´/ 7º 39´ de Sagitário, um violento incêndio destrói o teatro Maria Vitória em Lisboa,resultando gravemente ferido um bombeiro; em 6 de Novembro de 1998, com Mercúrio em 5º 31´/ 6º 43´ de Sagitário, Plutão em 6º 59´/ 7º 1´ de Sagitário, às 16.45 horas, ocorrem sucessivas explosões e um incêndio num paiol demunições e explosivos da empresa Paulo & Inácio, Armas e Munições, situada na Avenida Dr. Alfredo Bensaúde, junto à praça José Queirós, na zona de Olivais-Norte, em Lisboa, morrendo 3 pessoas e resultando feridas outras 11 e destruídos os telhados da Cordoaria; em 30 de Novembro de 1998, com Sol em 7º33´/ 8º 34´ de Sagitário, às 19.30 horas irrompe um incêndio no terceiro andar do prédio nº 18 da Rua da Paz, em São Bento, destruindo parcialmente o quarto andar.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 5º-7º de Sagitário, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Lisboa são: de 14 a 20 de Agosto de 2016 (Marte); de 22 a 24 de Outubro de 2016 (Vénus); de 15 a 17 de Novembro de 2016 (Mercúrio); de 26 a 29 de Novembro de 2016.

 

ÁREA 13º-14º DE PEIXES:

INCÊNDIO NO MERCADO DA RIBEIRA NOVA E NO CHIADO

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 13º-14º do signo de Peixes  é condição necessária mas não suficiente para suscitar  um incêndio em Lisboa.

 

Em 20 de Dezembro de 1923, com Urano em 13º 55´/ 13º 57´ de Peixes, um grande incêndio destrói parte do Mercado da Ribeira Nova, em Lisboa; em 25 de Agosto de 1988, com Nodo Norte da Lua em 14º 6´/ 14º 5´ de Peixes, a partir das 5.19 horas, um enorme incêndio iniciado nos armazéns do Grandela devora 18 edifícios do Chiado em Lisboa, incluindo os Armazéns Grandela, restaurante Ferrari, as casas de discos Valentim de Carvalho e Melodia, a Casa Batalha, os estabelecimentos Eduardo Martins e Jerónimo Martins e outros imóveis, provocando 1 morto e 14 feridos, 10 dos quais bombeiros; em 31 de Janeiro 2015, com Marte em 14º 30´/ 15º 17´ de Peixes, um incêndio irrompe e destrói a cobertura do prédio nº 159, na Rua dos Sapateiros, em Lisboa.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 13º-14º de Peixes, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Lisboa são: de 1 de Julho a 2 de Agosto de 2016 (Nodo Sul da Lua); de 5 a 8 de Janeiro de 2017 (Marte); de 15 a 17 de Janeiro de 2017 (Vénus); em 5 e 6 de Março de 2017 (Mercúrio).

 

Quem é capaz de refutar este método científico indutivo, histórico-astronómico, de análise e de cálculo? Nem Karl Popper, um papa da anti-astrologia, o saberia fazer. Trabalho com dados empíricos, indiscutíveis, com factos e regularidades comprováveis, e os cretinos anti-astrologia só trabalham com a sua em que «somos livres e os astros longínquos não produzem os acontecimentos no planeta Terra»...

 

NOTA DE 1 DE FEVEREIRO DE 2015 (este artigo fora escrito em Maio de 2014). A utilidade destas previsões é óbvia. Ontem, 31 de Janeiro de 2015, um incêndio irrompeu e destruiu a cobertura do prédio nº 159, na Rua dos Sapateiros, em Lisboa. Se consultarmos acima o que se escreveu no item 13º-14º de Peixes, constata-se que uma das datas de previsível incêndio em Lisboa era: 29 a 31 de Janeiro de 2015 (Marte).

 

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Quarta-feira, 28 de Maio de 2014
Crimes e Acidentes na Rua Augusta (Lisboa) na Astrologia Histórica

 

 

O assassinato de uma dentista brasileira pelo marido ciumento, em 28 de Maio de 2014, na rua Augusta, em Lisboa, estava assinalado, predestinado no Zodíaco, com a passagem do Nodo Sul da Lua em 27º do signo de Carneiro, além de outros factores zodiacais. Vejamos algumas das áreas e pontos numéricos do Zodíaco que estimulam o surgimento de crimes ou acidentes relevantes na rua Augusta de Lisboa.

 

ÁREA 14º-15º DE CARNEIRO:

ASSALTO A FARMÁCIA, ASSASSINATO NA RUA AUGUSTA

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 14º-15º do signo de Carneiro  é condição necessária mas não suficiente para desencadear um incidente grave ou acidente na Rua Augusta em Lisboa, e também na Rua Augusta, em São Paulo, Brasil.

 

Em 3 de Abril de 2000, com Sol em 13º 32´/ 14º 31´ de Carneiro, uma sapataria da Rua Augusta é assaltada, por arrombamento de uma montra, sendo roubados artigos no valor de 1.130 contos; em 13 de Março de 2009, com Vénus em 14º 28´/ 14º 21´ de Carneiro, entre as 11h00 e as 12h15, o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSBL), com o aparato de bombeiros, polícias municipais, ambulâncias e viaturas da protecção civil, realiza um simulacro de incêndio com foco no n.º 177 da Rua Augusta onde alegadamente estavam a proceder a soldaduras ficando viaturas estrategicamente colocadas nas quatro artérias do quarteirão, (ruas da Assunção, Augusta, Sapateiros e Vitória) que é totalmente evacuado;em 30 de Março de 2011, com Júpiter em 14º 16´/ 14º 11´ de Carneiro, de noite, um incêndio atingiu uma lanchonete  na Rua Augusta, próxima à esquina com a Rua Luís Coelho, em São Paulo,Brasil; em 28 de Maio de 2014, com Úrano em 15º 20´/ 15º 22´ de Carneiro,  Luana Camargo, dentista de 28 anos, é esfaqueada mortalmente pelo marido de 39 anos, Marcos Camargo, às 10.00 horas, na clínica dentária Odonto Riso, localizada no número 220 da Rua Augusta, no centro de Lisboa.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 14º-15º de Carneiro, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, assaltos, assassinatos e  outros incidentes na Rua Augusta são: de 23 de Dezembro de 2014 a 8 de Janeiro de 2015 (Nodo Sul da Lua); em 4 e 5 de Março de 2015 (Vénus); em 10, 11 e 12 de Março de 2015 (Marte); em 4 e 5 e 6 de Abril de 2015 (Sol).

 

ÁREA 25º-28º DE CARNEIRO:

CRIMES E MORTES NA RUA AUGUSTA

 

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 25º-28º do signo de Carneiro  é condição necessária mas não suficiente para desencadear um incidente grave ou acidente na Rua Augusta em Lisboa.

 

Em 8 de Dezembro de 1998, com Saturno em 27º 12´/ 27º 10´ de Carneiro,  ladrões quebram, com um pedregulho, a montra de uma loja de artigos fotográficos na Rua Augusta mas fogem quando os empregados do café da frente acorrem a impedir o roubo; em 28 de Novembro de 1999, com Júpiter em 25º 53´/ 25º 49´ de Carneiro, uma mulher de 89 anos morre ao cair, desde a janela de um edifício, sobre o pavimento da Rua Augusta;em 28 de Maio de 2014, com Nodo Sul da Lua em 27º 58´/ 27º 53´ de Carneiro, Vénus em 28º 45´/ 29º 44´ de Carneiro, Luana Camargo, dentista de 28 anos, é esfaqueadamortalmente pelo marido de 39 anos, Marcos Camargo, às 10.00 horas, na clínica dentária Odonto Riso, localizada no número 220 da Rua Augusta, no centrode Lisboa.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 25º-28º de Carneiro, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, assaltos, assassinatos e  outros incidentes na Rua Augusta são: de 31 de Maio a 1 de Julho de 2014 (Nodo Sul da Lua ); de 13 a 16 de Março de 2015 (Vénus); de 12 a 14 de Abril de 2015 (Mercúrio).

 

ÁREA 17º-18º DE CAPRICÓRNIO:

ASSALTO, PROTESTO MÓRBIDO NA RUA AUGUSTA 

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 17º-18º do signo de Capricórnio (ou: nos graus 287º e 288º de longitude eclíptica)  é condição necessária mas não suficiente para desencadear um incidente grave ou acidente na Rua Augusta em Lisboa.

 

Em 1 de Janeiro de 2010, com Mercúrio em 19º 0´/ 17º 54´ de Capricórnio, dois homens encapuzados e armados com um revólver assaltam às 18h30 a farmácia Barral, na Rua Augusta, Baixa de Lisboa. e disparam para o tecto, sem ferir ninguém, levam 700 euros da caixa e das carteiras dos funcionários e fogem a pé; em 25 de Novembro de 2013, com Vénus em 17º 13´/ 17º 58´ de Capricórnio, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima deposita 40 sacos de cadáveres, com manequins a fingir pessoas, ao longo de dois quarteirões, na rua Augusta, em Lisboa, para evocar as 40 vítimas mortais de violência doméstica em 2012, suscitando reacções de choque a quem passava.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 17º-18º do signo de Capricórnio, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, assaltos, assassinatos e  outros incidentes na Rua Augusta são: de 18 a 20 de Novembro de 2014 (Marte), em 24 e 25 de Dezembro de 2014 (Vénus), de 27 a 29 de Dezembro de 2014 (Mercúrio), de7 a 9 de Janeiro de 2015 (Sol).

 

PONTO 24º 37´/ 24º 59´ DE QUALQUER SIGNO:

INCIDENTES NA RUA AUGUSTA

 

A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua no ponto 24º 37´/ 24º 59´ de qualquer signo do Zodíaco é condição necessária mas não suficiente para materializar  um incidente grave ou acidente na Rua Augusta em Lisboa

 

 

 

Em 21 de Dezembro de 1918, com  Úrano em 24º 43´/ 24º 45´ de Aquário, ao passar o cortejo fúnebre do presidente Sidónio Pais na rua
Pais na rua Augusta, uma explosão provoca vários feridos, correrias etiroteios; em 8 de Dezembro de 1998, com Nodo Sul da Lua em 24º 41´ de Aquário, ladrões quebram, com um pedregulho, a montra de uma loja de artigos fotográficos na Rua Augusta mas fogem quando os empregados do café da frente acorrem a impedir o roubo;  em 13 de Março de 2009, com Neptuno em 24º 59´/ 25º 2´ de Aquário, entre as 11h00 e as 12h15, o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSBL), com o aparato de bombeiros, polícias municipais, ambulâncias e viaturas da protecção civil, realiza um simulacro de incêndio com foco no n.º 177 da Rua Augusta onde alegadamente estavam a proceder a soldaduras ficando viaturas estrategicamente colocadas nas quatro artérias do quarteirão, que é totalmente evacuado; em 1 de Janeiro de 2010, com Neptuno em 24º 35´/ 24º 37´ de Aquário, dois homens encapuzados e armados com um revólver assaltam às 18h30 a farmácia Barral, na Rua Augusta, Baixa de Lisboa. e disparam para otecto, sem ferir ninguém, levam 700 euros da caixa e das carteiras dos funcionários e fogem a pé; em 20 de Agosto de 2013, com Marte em 24º 47´/ 25º 26´ de Caranguejo, as obras de saneamento básico no cruzamento entre a rua da Vitória e a rua Augusta, em Lisboa, deixam em risco os peões que circulavam naquela artéria da cidade ao início da tarde quando o empilhador retira de um pesado as pedras para o pavimento da rua, sem que tenha sido delimitado um corredor de segurança para os peões.

 

Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão no ponto 24º 37´a 24º 59´ de qualquer signo, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, assaltos, assassinatos e  outros incidentes na Rua Augusta são: em 27 e 28 de Junho de 2014 (Mercúrio); de 1 a 10 de Julho de 2014 (Nodos da Lua); de 16 a 18 de Julho de 2014 (Marte).

 

Quem é capaz de refutar este método científico histórico-astronómico de análise e de cálculo? Incapazes de o fazer, os «pontífices» da universidade e os directores de informação dos grandes media, editoras incluídas (caso da Gradiva, que nutre especial animosidade pela astrologia histórica, ao contrário da Estampa até 2005, no tempo do falecido editor Manso Pinheiro), tudo fazem para silenciar e ignorar este tipo de estudos que realizo e publico. Não ficam atrás, em arrogância e espírito censório, dos catedráticos do fascismo ou dos padres da santa inquisição.

 

 

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Reflexões banais da primavera de 2014

 

 FRUSTRAÇÃO NO AMOR - Todas as pessoas experimentam em diferentes graus, frustração no amor. Isto deve-se ao facto de a imperfeição ser muito mais generalizada do que a perfeição - do mesmo modo que há mais pessoas corruptas do que pessoas moralmente incorruptas. Um homem namora ou casa com uma mulher bela e logo descobre outras mais belas que lhe são próximas ou distantes que fazem nascer nele uma certa frustração por não as namorar ou possuir. Deus criou demasiadas pessoas feias -mas a que Deus nos estamos a referir? Não ao Ingénito, ao Pai andrógino e perfeito dos Eóns, mas sim ao Deus inferior, ao demiurgo, que utilizou a matéria, princípio da imperfeição, para nela plasmar formas incorruptíveis. Por isso, todas as pessoas são neuróticas: desejam objectos e pessoas belas que não podem ter, movem-se nessa melancolia e insatisfação da irrealização erótica e estética.

 

O AMOR É UMA FORTE AMIZADE que ciclicamente, alguma vez por semana, se eleva ao patamar místico do orgasmo, mútuo ou solitário.

 

O AMOR É UM PONTO INTERMÉDIO entre a obsessão do tipo «mato-te ou espanco-te se falares com outros, ou és minha ou de mais ninguém» e a indiferença tipo «Nunca te ligo, não me preocupo nada com a tua pessoa».

 

TODA A MULHER, CASADA OU NÃO, DESEJA EM SIMULTÂNEO VÁRIOS HOMENS OU VÁRIAS MULHERES. É um instinto poligâmico que a mulher não pode evitar na raíz ainda que o possa reprimir em nome da «moral», da «fidelidade conjugal» e dos valores «não hedónicos». Daí que o poliamor tenha uma base natural.

 

POLIAMOR- Sou adepto do poliamor: como homem, amo várias mulheres ao mesmo tempo, sem estar obrigado à fidelidade monogâmica. E isto é apenas reconhecer que cada um de nós é um diamante com várias faces. No entanto, sou capaz de manter um compromisso (lei da contradição principal: um pólo num campo, múltiplos pólos no campo oposto).

 

A GRANDE DESILUSÃO DA VIDA- É o casamento transformar-se numa infindável monotonia, o divórcio levar a um estado de deserto de alma, o socialismo proletário transformar-se em ditadura stalinista, as promessas eleitorais dos partidos serem esquecidas na ulterior governação, a juventude e beleza do nosso corpo se transformarem em decrepitude e fealdade, o Deus do Bem ser impotente para travar o mal do mundo e o seu Deus satânico.

 

PORQUE NÃO GOSTAM DE SI MESMOS OS PORTUGUESES «GOSTAM» DO CRISTIANO RONALDO. Frustrados, vergados ante um sistema partidário burguês que eles mesmos mantêm através do voto e da submissão política de rua e de empresa, os portugueses acham que o Cristiano Ronaldo é o símbolo da nação e «amam» o Cristiano... Pura ilusão! Ninguém ama ninguém. Só amamos as pessoas que são extensões corporais de nós mesmos (a amada, a filha, os familiares próximos...). O resto é «amor verbal», pura «conversa evangélica»...

 

TODOS OS QUE NÃO CRÊEM NO DETERMINISMO PLANETÁRIO SOBRE A VIDA HUMANA equivocam-se. A predestinação é absoluta. Espantoso é constatar que no seio das universidades não há quem pratique e credibilize a astrologia como ciência da história. Os catedráticos são árvores secas, ininteligentes, de um modo geral. Montaram um sistema feudal de vínculos, fidelidades, no interior de cada universidade e cooptam os discípulos que pensam como eles ou dão garantias de não atacar as suas posições de cátedra. Censuram os autores de teorias dissidentes. Um jogo político, com as mesmas características do parlamentarismo burguês.

 

O ABISMO E O SONHO -Todas as pessoas estão à beira do abismo: o abismo da solidão, o abismo do desemprego e da falta de recursos materiais, o abismo da doença, o abismo do sofrer a agressão, a troça ou a exploração por parte de outros, o abismo da meia idade ou da velhice, etc. Para não cair no abismo amparam-se noutras. O amparo é mútuo, muitas vezes. Ao lado do abismo, e às vezes encobrindo-o, há a névoa do sonho resplandescente, doirado, que guia a vida de cada um.

 

ÀS VEZES TEMOS UMA TEORIA AVANÇADA, INOVADORA, e ninguém dá por isso. Expomos ideias de ciência, conhecimentos originais, para um auditório ausente. Os poderes fácticos não nos favorecem. Os que pensam profundamente são minoria ínfima. Mas esse fracasso também nos dá um certo gozo. Assentamos colunas não na areia movediça do grande público mas na coerência teórica e num edifício empírico-racional que elaboramos e subsiste.

 

MULHER EXTERNA E MULHER INTERNA - Quando um homem se prende a uma mulher duplica a sua alma nela sem conseguir dominá-la porque ela lhe é exterior e sujeita-se ao ciúme, ao acto sexual consumado ou negado, ao cuidado permanente com a outra. Só no amor à mulher interna, à ANIMA, a duplicação se processa no interior do mesmo corpo, e se torna controlável ainda que a não objectivação comporte um sentimento de solidão.

 

O TRAVESTISMO DOS PADRES - Não nos damos conta de que as sotainas e as casulas dos padres são vestes de configuração feminina e representam um travestismo litúrgico, socialmente aceite. Os padres são homens que vestem no feminino durante as missas. Essa aparência significa o Deus andrógino, meio Homem meio Mulher, que terá gerado a espécie humana.

 

QUANDO ESTOU IMERSO NA LENDA DE AVALON E DO GRAAL esqueço-me de ti, meu amor. Porque és tão pequena, tão humana face aos arquétipos, às personagens fabulosas, que vejo os teus defeitos, a tua limitada percepção das coisas materiais e sociais e do transcendente. Desculpa. Eu também sou bastante limitado.

 

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Segunda-feira, 26 de Maio de 2014
A contradição de Popper

 

 

Popper era um céptico que dava uma no cravo e outra na ferradura, isto é, uma no cepticismo e outra no dogmatismo. Pregava um cepticismo pirrónico - não podemos estar certos de nada, além das aparências dos sentidos - e um dogmatismo simultâneo - exemplos: aceitamos provisoriamente que a tabela periódica dos elementos é verdadeira, que o evolucionismo de Darwin é verdadeiro, que a escatologia marxista de que o comunismo é o fim da história é falsa, etc. Escreveu:

 

«Estamos, pois, constantemente, em busca de uma teoria verdadeira (uma teoria verdadeira e relevante) ainda que não possamos nunca dar razões (razões positivas) para mostrar que encontrámos realmente a teoria verdadeira que buscávamos. Ao mesmo tempo, podemos ter boas razões - isto é, boas razões críticas - para pensar que aprendemos algo de importante: que progredimos em direcção à verdade.»  (Karl Popper, O realismo e o objectivo da ciência, Lisboa, Publicações Dom Quixote, pp 57)

 

Em termos simples, Popper dizia que a melhor teoria não é a verdadeira, porque a verdade é inatingível, mas a que mais se aproxima da verdade. Se não podemos nunca demonstrar que encontramos a verdade, como podemos falar de «progresso em direcção à verdade»? Não podemos. Seria preciso acreditar que tal tese, tal modelo é a verdade. Mas esta está encoberta por um nevoeiro invencível, de acordo com Popper.

 

Há em Popper a mesma incoerência que em Kant: este pensava o númeno ou coisa em si incognoscível - equivalente à verdade em Popper -  mas dizia ser impossível demonstrar que há númeno - tese equivalente ao cepticismo pirrónico de Popper.  É como um corredor de bicicleta que vê a meta e se aproxima dela mas diz que nunca lá consegue chegar porque não a vê nem conhece exactamente onde se situa.

 

 

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Domingo, 25 de Maio de 2014
Entrevista ao Diário do Alentejo sobre Astrologia Histórico-Social

 

Eis uma entrevista do autor deste blog ao «Diário do Alentejo» a propósito do lançamento do seu livro «Álvaro Cunhal e Antifascismo na Astrologia Histórica»

 

 

http://da.ambaal.pt/noticias/?id=4491



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Quinta-feira, 22 de Maio de 2014
Quem vencerá a final Real Madrid-Atlético, em 24 de Maio? Alguns dados astronómicos.

 

A astrologia histórica desportiva é muito complexa no campo da previsão. Muitas vezes, as grandes equipas disputam jogos de três em três dias e os planetas, exceptuando a Lua, estão quase nas mesmas posições na eclíptica (Zodíaco, trajectória aparente do sol que vertebra o Zodíaco) em dois jogos que distam três ou quatro dias entre si. A astrologia política é menos complexa.

 

Estou mais certo - sem infalibilidade, claro - de que a direita portuguesa fará eleger o seu candidato presidente da República em Janeiro de 2016, porque Júpiter estará em Virgem nesse mês - tal como esteve nas vitórias do PSD-CDS nas legislativas de 2 de Dezembro de 1979 e 5 de Outubro de 1980 e do PSD nas legislativas de 6 de Outubro de 1991 - do que tenho alguma certeza sobre o resultado da final da Liga de Campeões Real Madrid-Atlético de Madrid, em Lisboa. Explanarei alguns dados astronómico-históricos para suscitar a reflexão e mostrar que há regularidades astronómicas por debaixo do caos aparente.

 

VÉNUS EM 25º DE CARNEIRO:

O REAL MADRID VENCEDOR EM 1958

 

Em 28 de Maio de 1958, com Vénus em 25º 13´/ 26º 22´de Carneiro, o Real Madrid conquista a Taça de Campeões Europeus ao vencer por 3-2 o Milan, na final, no estádio de Heysel, em Bruxelas; em 24 de Maio de 2014, com Vénus em 24º 5´/ 25º 15´ de Carneiro, o Real Madrid defronta o Atlético de Madrid.

 

Será legítimo extrair com um único exemplo que a final de 24 de Maio será ganha pelo Real Madrid?

 

JÚPITER EM 18º DE CARANGUEJO:

TRIUNFO DO ATLÉTICO DE MADRID EM 2013

 

Em 28 de Setembro de 2013, com Júpiter em 17º 59´/ 18º 6´ de Caranguejo, Real Madrid 0, Atlético de Madrid, 1, na Liga espanhola da 1ª Divisão; em 24 de Maio de 2014, com Júpiter em 18º 51´/ 19º 2´ de Caranguejo, Real Madrid e Atlético de Madrid defrontam-se na final em Lisboa.

 

Poder-se-á a partir de um único exemplo de Júpiter em 18º de Caranguejo estar associado a uma vitória do Atlético de Madrid sobre o Real Madrid em 2013, inferir que, no próximo sábado, 24 de Maio, com Júpiter em 18º-19º de Caranguejo, o Atlético derrotará o Real?

 

GRAU 28º DE BALANÇA:

DUAS DERROTAS RECENTES DO REAL MADRID

 

Em 28 de Setembro de 2013, com Mercúrio em 28º 3´ / 29º 22´ de Balamça, Real Madrid 0, Atlético de Madrid, 1, na Liga espanhola da 1ª Divisão;em 23 de Março de 2014, com Nodo Norte da Lua em 28º 36´ de Balança, Real Madrid 3, Barcelona 4; em 24 de Maio de 2014,  com Nodo Norte da Lua em 28º 1´/ 28º 2´  de Balança, Real Madrid e Atlético de Madrid defrontam-se na final em Lisboa.

 

Será o grau 28º de Balança nocivo, em regra, ao Real Madrid?

 

PONTO 2º 42´/ 2º 58´ DE QUALQUER SIGNO:

VITÓRIAS DO ATLÉTICO DE MADRID EM FINAIS EM 2010 E 2012

 

A presença do Sol, Nodo da Lua ou de um planeta no ponto 2º 42´/ 2º 58´ de qualquer signo é condição necessária mas não suficiente para ocorrer uma vitória do Atlético de Madrid em futebol.

 

Em 12 de Maio de 2010, com Mercúrio em 2º 40´/ 2º 42´ de Touro,  o Atlético de Madrid vence a Liga Europa ao derrotar por 2-1, na final em Hamburgo, o Fulham;em 27 de Agosto de 2010, com Plutão em 2º 52´ de Capricórnio, o Atlético de Madrid conquista a Supertaça europeia ao vencer por 2-0 o Inter de Milão, no Mónaco; em 9 de Maio de 2012, com Neptuno em 2º 58´ / 2º 59´ de Peixes, o Atlético de Madrid vence a Liga Europa ao derrotar por 3-0, na final em Bucareste, o Athletic Bilbao; em 17 de Maio de 2013, com Mercúrio em 2º 28´/ 4º 37´ de Gémeos, Atlético de Madrid 2, Real Madrid 1, no Santiago Bernabéu, na final da Copa do Rey; em 24 de Maio de 2014, com Sol em 2º 45´/3º 43´ de Gémeos, o Atlético de Madrid defronta o Real Madrid na final da Liga de Campeões, em Lisboa.

 

Não vemos nenhum planeta em movimento no ponto 2º 42´/ 2º 58´  de qualquer signo no dia 24 de Maio de 2014 - mas o Sol nesse dia estará em 2º 45´/3º 43´ de Gémeos.

 

Olhando o horóscopo natal de Cristiano Ronaldo (5 de Fevereiro de 1985, Quirón em 3º 17´de Gémeos) percebe-se que em 17 de Maio de 2013, quando Mercúrio, planeta constritor, passou sobre Quiron de Cristiano, gerou ou indiciou a derrota do Real Madrid. Desta vez, é o Sol - de efeito expansivo - a passar sobre o Quirón de Cristiano...

 

Os jornalistas, directores de programas de informação, políticos e professores universitários e do secundário que censuram a astrologia histórica, que negam peremptoriamente o determinismo planetário  na vida social e desportiva, são entes medíocres, destituídos de  inteligência superior. No cosmos, nada está isolado, tudo se relaciona com tudo - é a primeira lei da dialéctica.

 

Onde o dinheiro fácil e rápido imperam - o império do efémero -  a verdadeira ciência, a filosofia holística desaparecem. É o que sucede hoje nas universidades e mass media dominados por uma corja regida pela avidez do dinheiro e da popularidade fácil e pela visão fragmentada da realidade. Os filósofos analíticos  e os seus seguidores nas universidades são os novos fascistas no interior do campo filosófico, pois proibem o estudo da astrologia como ciência da história e proíbem todo o pensamento aberto e criativo que abarque as medicinas naturais, a sociologia holística, etc.  

 

Dou razão aos defensores da «teoria da conspiração»: há um «plano illuminati» para destruir a metafísica clássica, a intuição do Deus bom transcendente à matéria, plano esse que passa por reduzir e expulsar da universidade e dos mass media todo o pensamento metafísico tradicional e impor uma mentalidade céptica de duvidar com regressão infinita. O corpo docente académico, salvo uma ou outra honrosa excepção, está vendido a esta ideologia «illuminati» dos sinarquistas, materialistas ou talvez mesmo adeptos de Satã.

 

 

NOTA- Pode adquirir as nossas obras de astrologia histórica em www.astrologyandaccidents.com. Este blog, criador de muitas ideias e conexões filosóficas e astrológico-históricas, úteis à comunidade filosófica, custa muito trabalho de elaboração intelectual. Para ajudar a mantê-lo faça um donativo na conta com o NIB 0019 0072 00200007919 49.

 

Afinal esta teoria é tão ou mais importante quanto a teoria da relatividade de Einstein e, paradoxalmente, não tem, dentro da universidade, filósofos ou catedráticos à altura que a saibam julgar com conhecimento de causa e validar, nem goza de apoios institucionais por desafiar o senso comum «científico».

 

 

 

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Terça-feira, 20 de Maio de 2014
Teste de filosofia do 11º B (Maio de 2014, 3º período)

 

Eis um teste de filosofia, para o terceiro período lectivo, para o 11º B. O teste centra-se na teoria do conhecimento (Hume, Descartes; idealismo, pragmatismo, fenomenologia) na ontologia  (Parménides, Pitágoras, David Hume, Descartes) na teleologia/ sentido da existência (Kierkegaard, Hegel). Evitaram-se as escorregadias questões de escolha múltipla que, em muitos casos, não permitem ao aluno exibir e desenvolver o seu saber filosófico.

 

Agrupamento de Escolas nº1 de Beja
Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja
TESTE DE FILOSOFIA, 11º ANO TURMA B
16 de Maio de 2014. Professor: Francisco Queiroz

 


I

 

“A angústia é uma liberdade travada...Deus é, não existe, o homem existe, mas não é“ Kierkegaard

1-A) Explique estes pensamentos.

II

 

2) Disserte sobre o seguinte tema:

 

" O ser em Parménides, em Pitágoras e em David Hume".

 

III

 

 

3) Relacione, justificando:
A) Eu em Descartes e Eu em David Hume.

B) Realismo Crítico em Descartes e Conjecturalismo/falsificacionismo em Popper.

C) As três fases da Ideia Absoluta em Hegel e o Existencialismo de Kierkegaard.

D) Idealismo, Fenomenologia, Pragmatismo.

 

 

 

CORRECÇÃO DO TESTE DE FILOSOFIA (COTADO PARA 20 VALORES)

 

1) A angústia é uma categoria da vida intermédia, entre a liberdade e a necessidade. Ao olharmos de cima um precipício, sentimos alguma angústia: desejo de voar (ser livre) e medo, ditado pela necessidade ou lei infalível de causa-efeito de morrer esmagados em consequência da queda. Por isso se diz que a angústia é uma liberdade bloqueada por si mesma devido a compreender os limites da possibilidade: queremos e não queremos porque receamos. (VALE UM VALOR E MEIO). "Deus é mas não existe" significa: Deus existe eternamente, fora do tempo, e como está fora das contingências da existência (nascer, crescer, tranalhar, morrer, etc) diz-se que não existe.». "O homem existe e não é" significa: o homem está em perpétuo devir, a existência é feita de mudanças, altos e baixos, por isso existe e deixa de existir, mas não é, se por é se entende ser eterno, sempre o mesmo (VALE UM VALOR E MEIO).

 

 

2)  O ser em Parménides é, não foi nem será. É uno, homogéneo, imóvel, incriado, invisível e imperceptível aos sentidos, esférico. Ser e pensar é um e o mesmo. A alteração das cores, a mutação, o nascimento e a morte são ilusões, reais só na aparência.

Ser é um termo ambíguo, polissémico: por um lado é o existir em geral; por outro lado é o existente, algo que existe, o essente, uma essência ou substância de carácter universal. Parménides usa o termo nos dois sentidos, de existência e de essência. Neste segundo sentido, pode interpretar-se como o cosmos esférico ou como o pensamento divino estruturante do cosmos (sentido hegeliano). Fica em aberto a questão de saber se Parménides era idealista ou realista crítico.

Em Pitágoras, o ser pode interpretar-se como: Deus, o supremo geómetra, o supremo arquitecto do cosmos; os quatro números figura essenciais - o um ou ponto, o dois ou recta, o três ou plano, o quatro ou tetraedro- que compõem todas as coisas materiais. 

O ser em David Hume é antropológico: percepções empíricas ou impressões dos sentidos, razão, imaginação mas não um «eu-substância» coeso como em Kant ou em Descartes. O ser do mundo exterior é inexistente (idealismo) ou duvidoso (cepticismo) e, portanto, é não-ser efectivo ou provável. (VALE QUATRO VALORES)

 

3) A) O "eu" em Descartes é uma substância: no essencial, é res cogitans, pensamento, e secundariamente, o corpo humano, res extensa (extensão dotada de formas, comprimento, largura e altura). Em David Hume, o "eu" não é substância, não existe sequer (idealismo) ou é duvidoso (cepticismo) tal como não existem ou são duvidosas as noções de "alma", "substância", "essência". No entanto, Hume discrimina sete relações filosóficas ou noções que, à falta de um "eu",  parecem ser estruturas a priori: semelhança, identidade, relações de tempo e lugar, proporção de quantidade ou número, graus de qualidade, contrariedade e causação. (VALE TRÊS VALORES

 

B) O realismo crítico em Descartes consiste no seguinte:  há um mundo de matéria exterior às mentes humanas,  feito só de qualidades primárias, objetivas, isto é, forma, tamanho, número, movimento. As cores, os cheiros, os sons, sabores, o quente e o frio só existem no interior da minha mente, do organismo do sujeito, pois resultam de movimentos vibratórios de partículas exteriores já que o mundo exterior é apenas composto de formas, movimentos e tamanhos. .Assim, a rosa não é vermelha, é apenas forma e tamanho. O ramo de rosas é apenas formas, tamanho e um certo número de unidades, não tem cor, nem cheiro, nem peso. O mármore não é frio nem duro, o céu não tem cor.

 

O princípio da falsificabilidade de Popper estabelece que as ciências são conjuntos de conjecturas (conjecturalismo), isto é, as suas leis ou teses são hipóteses, conjecturas potencialmente falsas, falsificáveis, refutáveis. Isso exige aplicar permanentemente o princípio da testabilidade: há que submeter a constantes testes experimentais as teses de uma ciência. Entre as várias teorias na mesma área científica ( exemplo: vacinar ou não vacinar na medicina preventiva; heliocentrismo versus geocentrismo na astrofísica) Popper defende que se deve escolher a mais verosímil, a que dá mais garantias, sublinhando que a ciência é uma aproximação incessante à verdade sem nunca abarcar o todo desta.

O que há de comum entre Descartes e Popper é o cepticismo como método de pesquisa da verdade e, por vezes, como horizonte final da investigação. Como é evidente, Popper não aceitou a hipótese cartesiana de Deus ser o garante da existência do mundo material porque a existência de Deus mão pode ser testada experimentalmente, não é falsificável. (VALE TRÊS VALORES).

 

C)- Hegel divide a história universal da ideia absoluta ou Deus em três fases:  a fase lógica ou do ser em si, na qual só existe um espírito, Deus, antes de criar o universo material o espaço e o tempo, espírito ou ideia absoluta que se limita a pensar (isto corresponde ao teísmo, doutrina segundo a qual há um ou vários deuses independentes da natureza física); a fase da natureza ou do ser fora de si em que Deus se aliena em matéria bruta, isto é, se transforma em astros, sol, montanhas, rios, rochas, plantas e animais não humanos (isto corresponde ao panteísmo, doutrina que sustenta que Deus é a natureza física e biológica); a fase da humanidade ou do ser para si, em que Deus renasce, como espírito livre, em forma de homens que lentamente, progridem em direcção à liberdade de espíriro que é regresso à primeira fase. (esta terceira fase corresponde ao panenteísmo, doutrina que afirma que Deus é tudo, a natureza material, a humanidade e é Ele mesmo como espírito transcendente). Este progresso exprime-se através de três formas de estado sucessivas- no início, o despotismo oriental, em que só um homem é livre, séculos depois o estado greco-romano, em que só alguns homens são livres e por último o estado do cristianismo reformado por Lutero em que todos os homens são livres de examinar a Bíblia sem a manipulação do clero católico romano, completado em 1789-1799 pela revolução francesa que implantou a democracia baseada na liberdade, igualdade e fraternidade. Hegel dizia «o Estado é tudo, o indivíduo é nada», é essencialista - a essência Deus planeia, à partida, a existência histórica, a natureza biofísica, os diversos tipos de sociedades humanas -  ao contrário do existencialista Kierkegaard que proclamava o primado do indivíduo sobre a massa, a sociedade, a imprevisibilidade da vida, e a não intervenção de Deus na história humana cheia de pecados.

 

Segundo Kierkegaard, filósofo existencialista cristão, há três estádios na existência humana: estético, ético e religioso. No estádio estético, o protótipo é o Don Juan, insaciável conquistador de mulheres que vive apenas o prazer do instante, e sente angústia se está apaixonado por uma mulher e teme não a conquistar. O desespero é posterior à angústia: é a frustração sobre algo que já não tem remédio ou que se esgotou. Ao cabo de conquistar e deixar centenas de mulheres, o Don Juan cai no desespero: afinal nada tem, o prazer efémero esvaiu-se. Dá então o salto ao ético: casa-se. No estado ético, o paradigma é do homem casado, fiel à esposa, cumpridor dos seus deveres familiares e sociais. Este estado relaciona-se com o essencialismo, doutrina que afirma que a essência, o  modelo do carácter ou do comportamento vem antes da existência e condiciona esta. A monotonia e a necessidade do eterno faz o homem saltar ao estádio religioso, em que Deus é o valor absoluto, apenas importa salvar a alma e os outros pouco ou nada contam. Abraão estava no estádio religioso, de puro misticismo, quando se dispunha a matar o filho Isaac porque «Deus lhe ordenou fazer isso». O estádio religioso é o do puro existencialismo, doutrina que afirma que a existência vive-se em liberdade e angústia sem fórmulas (essências) definidas, buscando um Deus que não está nas igrejas nem nos ritos oficiais. Neste estádio, o homem casado pode abandonar a mulher e os filhos se «Deus lhe exigir» retirar-se para um mosteiro a meditar ou para uma região subdesenvolvida a auxiliar gente esfomeada. A escolha a cada momento ante a alternativa é a pedra de toque do existencialismo.  (VALE QUATRO VALORES).

 

D)  O idealismo sustenta que o mundo material exterior se reduz a percepções empíricas e ideias, a matéria não existe em si mesma. A fenomenologia balança entre aceitar essa posição e a do realismo: para a fenomenologia o mundo de matéria existe fora do corpo físico do sujeito, mas não sabe se este mundo está dentro ou fora da mente (envolvente) do sujeito. Portanto, não se aventura na metafísica e nesse sentido é pragmática porque pragmatismo significa ater-se àquilo que é empírico e verificável e guiar-se pela utilidade das coisas (VALE TRÊS VALORES). 

 

 

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Quinta-feira, 15 de Maio de 2014
A pseudo-objecção de Gettier à definição de conhecimento como «crença verdadeira justificada»

 

Edmund Gettier, filósofo norte-americano nascido em 1927, é muito considerado pelos pequenos pensadores analíticos desde João Branquinho, Ricardo Santos, Desidério Murcho, Manuel Garcia-Carpinteiro, Aires Almeida, António Horta Branco, Bruno Jacinto, Sara Bizarro a Simon Blackburn e Nigel Warburton, que parecem dar-lhe o estatuto de um Descartes do século XX devido ao seu artigo «Is justified true belief knowledge?» de 1963. Eliott Sober, no artigo «O que é o conhecimento?», publicado em «Crítica na rede», explana as objecções de Edmund Gettier e Bertrand Russell à definição de conhecimento como «crença verdadeira justificada»:

 

«Em 1963, o filósofo Edmund Gettier publicou dois contra-exemplos para a teoria CVJ (Crença Verdadeira Justificada). O que é um contra-exemplo? É um exemplo que contradiz o que diz uma teoria geral. Um contra-exemplo contra uma generalização mostra que a generalização é falsa. A teoria CVJ diz que todos os casos de crença verdadeira justificada são casos de conhecimento. Gettier pensa que estes dois exemplos mostram que um indivíduo pode ter uma crença verdadeira justificada mas não ter conhecimento. Se Gettier tiver razão, então as três condições indicadas pela teoria CVJ não são suficientes.
Eis um dos exemplos de Gettier. Smith trabalha num escritório. Ele sabe que alguém será promovido em breve. O patrão, que é uma pessoa em quem se pode confiar, diz a Smith que Jones será promovido. Smith acabou de contar as moedas no bolso de Jones, encontrando aí 10 moedas. Smith tem então boas informações para acreditar na seguinte proposição:

 

a) Jones será promovido e Jones tem 10 moedas no bolso.

 

Smith deduz, então, deste enunciado o seguinte:

 

b) O homem que será promovido tem 10 moedas no bolso.

 

Suponha-se agora que Jones não receberá a promoção, embora Smith não o saiba. Em vez disso, será o próprio Smith a ser promovido. E suponha-se que Smith também tem dez moedas dentro do bolso. Smith acredita em b, e b é verdadeira. Gettier afirma também que Smith acredita justificadamente em b, dado que a deduziu de a. Apesar de a ser falsa, Smith tem excelentes razões para pensar que é verdadeira. Gettier conclui que Smith tem uma crença verdadeira justificada em b, mas que Smith não sabe que b é verdadeira.»

 

«O outro exemplo de Gettier exibe o mesmo padrão. Um sujeito deduz validamente uma proposição verdadeira a partir de uma proposição que está muito bem apoiada por informações, embora esta seja falsa, apesar de o sujeito não o saber. Quero agora descrever um tipo de contra-exemplo à teoria CVJ na qual o sujeito raciocina não dedutivamente.»

 

«O filósofo e matemático britânico Bertrand Russell (1872-1970) refere um relógio muito fiável que está numa praça. Esta manhã olhas para ele para saber que horas são. Como resultado ficas a saber que são 9.55. Tens justificações para acreditar nisso, baseado na suposição correcta de que o relógio tem sido muito fiável no passado. Mas supõe que o relógio parou há exactamente 24 horas, apesar de tu não o saberes. Tens a crença verdadeira justificada de que são 9.55, mas não sabes que esta é a hora correcta.» (Eliott Sober, «O que é o conhecimento?», in «Crítica na rede», tradução de Paula Mateus)

 

O «grande» Gettier erra, "astronomicamente". O erro de Edmund Gettier é fácil de desmontar: Smith não tem conhecimento de algo que ainda não sucedeu e é contingente, apenas alimenta uma expectativa sobre a promoção de Jones. Portanto, não tem crença verdadeira justificada. Tudo o que Smith sabe é conjectural, não se verificou. As 10 moedas que, por coincidência, alberga no bolso, tal como Jones, não são justificação, ponto de apoio seguro, para prever o futuro profissional. A crença de Smith nas declarações do patrão não são crença em uma verdade, mas crença em palavras de outrém. Ora os seres humanos desdizem-se com frequência.

 

A argumentação de Gettier de que «Smith tem crença verdadeira justificada em que Jones será promovido» é estúpida: é do mesmo tipo que dizer que a crença de milhões de apostadores no euromilhões é uma crença verdadeira justificada mas não é conhecimento. Ora, a crença dos apostadores não é justificada cientificamente nem é verdadeira, em geral: é uma intuição subjectiva. Não há justificação racional para que uma pessoa jogue nos números 8,13, 22, 27, 37  no mesmo concurso em que outras apostam nos números 2,3, 30, 35, 48.

 

O erro de Bertrand Russell é muito simples: a sua crença de que são 9.55 horas é verdadeira mas não está justificada porque não leva em conta a possibilidade de o relógio estar avariado e parado, por mero acaso, a indicar aquela hora. O conhecimento de Russell é meramente acidental, resulta de uma coincidência cronológica, de um acaso...Para estar justificado, precisaria de assentar numa lei (funcionamento permanente do relógio marcando a mesma hora que o Big Ben de Londres, etc) e em uma verificação global naquele momento, o que não sucede.

 

Tanto Gettier como Russell argumentam falaciosamente ao considerar justificadas pensamentos e asserções que o não estão. Há uma gradação no termo justificação, há vários degraus de justificação, de que estes pensadores unilaterais não se dão conta.

Ao propagarem a "descoberta" de Gettier como um "avanço filosófico" os filósofos analíticos e a multidão de professores de filosofia acríticos que os seguem revelam-se razoavelmente estúpidos. Só alguém estúpido, desatento às sinuosidades da retórica, pode maravilhar-se ante a falácia de Gettier. Não raciocinam, deixam-se arrastar por uma retórica de aparência lógica. Ao usarem malabarismos de linguagem como os termos «justificado»  «justificação», mal aplicados, os defensores da objecção de Gettier conseguem seduzir os incautos, mas perdem-se em pseudo-raciocinios.

 

Fechem-se as faculdades de filosofia! Estão dominadas por catedráticos que envergonham a grande filosofia, meros prestigiditadores de palavras, inteligências de um mediano cinzentismo, ovelhas do mesmo rebanho "analítico" que manobra a Sociedade Portuguesa de Filosofia e quase todas as editoras portuguesas de manuais ou ensaios filosóficos. Os grandes pensadores clássicos, aristocratas do pensamento (Platão, Aristóteles, Hegel, Max Scheler, Freud, etc) foram substituídos por uma plebe ou «canalha» filosófica com a cultura do «certificado de doutoramento» e das «acções de formação com créditos», herdeira da inquisição medieval dominicana.

 

Os dominicanos, tal como os "analíticos" de hoje, amavam imenso a lógica que os protegia de certas intuições metafísicas, de um pensar inquietante e livre. As mesmas mentes "asininas" que veneram a objecção de Gettier proíbem a investigação de astrologia histórica (astronomia aplicada a factos sociais e históricos), etc. Os medíocres estão no poder, com a armadura dos doutoramentos e o trono das cátedras! Fizeram das universidades - que deviam ser universitas, acolhedoras dos diversos saberes-  igrejas sectárias onde o saber universal está ausente, onde se censuram as posições críticas e antagónicas... O criptofascismo "racionalista", que tudo converte em proposições lógicas com símbolos, reina. É a idade das trevas da filosofia...

 

O conhecimento  falível - não todo o conhecimento - é, de facto, quase sempre, crença, verdadeira justificada e, nalguns casos, é crença subjectiva ao acaso (exemplo: os totalistas do euromilhões) . Mas há o conhecimento infalível, que é a pura apreensão epistémica ou noética da realidade e não é crença mas certeza pura como, por exemplo, "dois é metade de quatro", "o mundo exterior existe contíguo ao meu corpo".  

 

 

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Quarta-feira, 14 de Maio de 2014
Equívocos no manual «Novos contextos, Filosofia 11º ano», da Porto Editora (Crítica de Manuais Escolares- LXIV)

 

 

Vários equívocos matizam o manual do professor Novos contextos, Filosofia 11º ano, de José Ferreira Borges, Marta Paiva e Orlando Tavares,  da Porto Editora.

 

 

OS JUÍZOS A PRIORI SÃO SEMPRE UNIVERSAIS E NECESSÁRIOS?

 

Sobre juízos a priori lê-se no manual:

 

«Juízos cuja verdade pode ser conhecida independentemente de qualquer experiência, tendo, portanto, origem no pensamento ou na razão.»

 

CARACTERIZAÇÃO

«Estes juízos são universais - no sentido em que não admitem qualquer excepção, sendo verdadeiros sempre e em toda a parte - e necessários - são verdadeiros em quaisquer circunstâncias, e negá-los implicaria entrar em contradição. »

 (José Ferreira Borges, Marta Paiva e Orlando Tavares,  Novos contextos, Filosofia 11º ano, Porto Editora, pág. 142.

 

Esta definição, válida na filosofia de Kant, não tem rigor em toda a extensão do panorama filosófico. O juízo a priori de um psicopata que está prestes a cometer o primeiro assassinato é do seguinte teor: «Matar uma pessoa indefesa e desprevenida é bom, vai fortalecer o meu ego». Podemos dizer que este juízo é universal e necessário? Não, porque só se aplica ao universo dos psicopatas. A maioria das pessoas formula um juízo a priori - ou a posteriori - oposto:« Se eu matasse alguém indefeso sentir-me-ia muito mal».  Por conseguinte, muitos juízos a priori não são universais e necessários.

 

O PIRRONISMO É UM CEPTICISMO RADICAL, COMO O DE DESCARTES? HUME CRÊ NO MUNDO EXTERIOR?

 

Escreve o manual:

 

«Hume afasta-se do ceticismo radical ou pirrónico. Se duvidássemos de tudo, se abandonássemos a crença na realidade do mundo exterior e no princípio da causalidade (mesmo que este não tenha um valor objectivo), cairíamos numa hesitação constante e a vida prática tornava-se insuportável. »

(José Ferreira Borges, Marta Paiva e Orlando Tavares,  Novos contextos, Filosofia 11º ano, Porto Editora, pág. 175).

 

«Distinguimos o cepticismo absoluto ou radical do cepticismo mitigado ou moderado. Pirro de Élis terá sido o fundador do primeiro. Para ele, é impossível qualquer conhecimento.»

(José Ferreira Borges, Marta Paiva e Orlando Tavares,  Novos contextos, Filosofia 11º ano, Porto Editora, pág. 179).

 

Não consta que Pirron perfilhasse um cepticismo radical, eliminador de todas as certezas. Os cépticos clássicos não duvidam dos dados dos sentidos mas sim das extrapolações, das inferências da razão e da imaginação. Escreve Rodolfo Mondolfo:

 

«Os primeiros cépticos, PIRRÓN e TIMÓN, colocam três problemas capitais para o sábio: qual é a natureza das coisas; que atitude devemos assumir face a elas; que resultará de essa atitude. À primeira questão respondem (desenvolvendo motivos do relativismo de Heráclito e Protágoras): nós só conhecemos o que sentimos; podemos afirmar o fenómeno tal como nos aparece, por exemplo, que o mel nos parece doce, mas não que tal seja o ser em si. E por isso, a resposta à segunda questão é que devemos reconhecer e seguir os fenómenos, mas suspender o juízo sobre o que está oculto (a coisa em si); desta maneira temos no fenómeno o critério necessário para a conduta prática, sem presumir possuir o inalcançável critério da verdade objectiva.» (Rodolfo Mondolfo, Breve Historia del pensamiento antiguo, Editorial Losada, Buenos Aires, 1953, pág. 75)

 

Ora. Hume era, sem dúvida, um céptico pirrónico oscilando para o idealismo; às vezes, era um idealista. O fenomenismo de Hume não é senão um pirronismo do século XVIII, amadurecido e complexificado, com reflexões vindas do budismo, do nominalismo medieval, do idealismo de Berkeley.  

 

Quanto à afirmação do manual de que Hume não abandonou a crença no mundo exterior é falsa. Vejamos o que diz Hume:

 

«Não temos ideias perfeitas de nada senão de percepções. Uma substância é inteiramente diferente de uma percepção. Não temos pois nenhuma ideia de substância.(...) Nada parece necessário para servir de suporte à existência de uma percepção.»

 

(David Hume, Tratado da Natureza Humana, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, pág 280).

 

As percepções flutuam sozinhas, por si mesmas. Não assentam em corpos materiais exteriores. Portanto, Hume descrê do mundo exterior, ao contrário do que diz o manual.

 

A REALIDADE NÃO É VERDADE?

 

Alguma nebulosidade existe na distinção entre verdade e realidade neste manual onde se lê:

 

« Na maioria das vezes o conceito de "realidade" surge como sinónimo de "verdade" ,mas trata-se de conceitos distintos, embora estreitamente relacionados. Num certo sentido, a realidade surge como algo que, independentemente do sujeito, está aí para ser conhecido.»

(José Ferreira Borges, Marta Paiva e Orlando Tavares,  Novos contextos, Filosofia 11º ano, Porto Editora, pág. 263).

 

Realidade e verdade são conceitos distintos, embora ligados intimamente? Em certo sentido, sim, quando verdade é aletheia, desocultação, movimento em direcção à realidade. Mas em outro sentido, não, porque se fundem e são o mesmo, a realidade é verdade objectiva, verdade extra humana.

 

 

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Segunda-feira, 12 de Maio de 2014
Equívocos no manual «Pensar, Filosofia 11º ano» da Texto Editora (Crítica de Manuais Escolares-LXIII)

 

 

Vários equívocos integram o manual  do professor Pensar, Filosofia 11º ano, de Fátima Alves, José Arêdes, Patrícia Bastos, com revisão científica de Luís Gomes (Tema III) e Maria Luísa Ribeiro Ferreira (Temas IV e V), da Texto Editora.

 

UMA EQUÍVOCA DEFINIÇÃO DE SENSO COMUM

 

No manual lê-se a seguinte definição de senso comum:

 

«O senso comum

«Dizemos que o conhecimento vulgar ou senso comum:

1. resulta de uma organização espontânea da racionalidade humana a partir da:

   - actividade sensitiva e da experiência pessoal acumulada ao longo da vida;

   -  transmissão social da

 

 

2. é um conhecimento perceptivo, pois:

    - é o modo mais elementar de conhecer o mundo;

    - permite uma apropriação do mundo, associando representação e significado;

    - fixa essa apropriação através de uma linguagem comum;

    - é um conhecimento subjectivo;

    - é acrítico ou dogmático, sem justificação racional, e identifica a representação com a realidade;

    - é assistemático;

 

(Fátima Alves, José Arêdes, Patrícia Bastos, Pensar, Filosofia 11º ano, revisão científica de Luís Gomes (Tema III) e Maria Luísa Ribeiro Ferreira (Temas IV e V), Texto Editora., pág 186)

 

Esta definição é confusa, apesar de consensual entre os estudiosos de filosofia. Confunde o sociológico - a noção de senso comum designa a opinião da imensa maioria das pessoas, pertence ao género sociológico,  ao qual pertence igualmente a noção de senso incomum (doutrinas esotéricas, filosofias complexas, ciências especializadas e abstractas) - com o epistémico.

 

O senso comum é subjectivo? Não parece. As matemáticas elementares com as suas operações do tipo « oito vezes oito é igual a sessenta e quatro», «trinta e cinco mais dezassete é igual a cinquenta e dois» pertencem ao senso comum. E não são conhecimento assistemático. Há, por conseguinte, muitas ciências e teses da ciência dentro do senso comum como por exemplo, "deve-se lavar as mãos para evitar doenças", "beber chá de folhas de oliveira faz descer a tensão arterial", "usar protector solar na pele durante a exposição ao sol na praia pode evitar cancro da pele", "votar em eleições autárquicas ou parlamentares nacionais assegura, em princípio. a eleição de deputados da nossa preferência".

 

O senso comum comporta: uma larga dose realismo ingénuo (por exemplo: a tese de que os corpos mais pesados caem sempre mais depressa para a Terra do que os mais leves; a tese de que as vacinas imunizam das doenças) e alguma dose de realismo epistémico, não ingénuo (por exemplo: a Terra é redonda). Portanto, o conhecimento «assistemático» e «subjectivo»  é o conhecimento ingénuo, eivado de erros e superficialidade, e constitui apenas uma parte do senso comum, parte essa que se tem reduzido com a elevação do nível cultural das massas. O que este manual designa por "senso comum" deveria designar-se  realismo ingénuo ou conhecimento ingénuo e fica aquém da vastidão do senso comum.

 

 

OMISSÃO DA TEORIA DAS QUALIDADES SECUNDÁRIAS E PRIMÁRIAS EM DESCARTES

 

Uma das pedras de toque que distingue os autores que sabem e os que não sabem ontognosiologia é a explanação que fazem do racionalismo de Descartes, da sua teoria do conhecimento, do percurso desde a dúvida hiperbólica até à demonstração do mundo exterior de matéria. Ora esse percurso não é explanado devidamente neste manual, com os pormenores essenciais:

 

«Descartes demonstra a existência de Deus e torna-o como garantia da indubitabilidade do critério da evidência, o critério da verdade que adoptou.»

 

«Neste sentido, por confiar nas capacidades da razão para atingir o conhecimento certo e indubitável, o racionalismo cartesiano é considerado uma teoria dogmática, ou um dogmatismo.»

 

(Fátima Alves, José Arêdes, Patrícia Bastos, Pensar, Filosofia 11º ano, revisão científica de Luís Gomes (Tema III) e Maria Luísa Ribeiro Ferreira (Temas IV e V), Texto Editora., pág 156)

 

Nem uma palavra há no manual sobre a demonstração do mundo material exterior, isto é, sobre o raciocínio que transita da existência, simultanea e única de Deus e do cogito humano, ao mundo exterior e à constituição ontológica deste. O raciocínio de Descartes, que o manual ignora, é do seguinte teor:

 

4º PASSO (da Existência de Deus e do eu pensante à existência do mundo material)

 

«Se Deus existe e é verdadeiro nos seus actos, não consentirá que eu me engane em tudo o que vejo, sinto e ouço, logo existe o mundo de matéria, feito só de qualidades primárias, objetivas, isto é, forma, tamanho, número, movimento. As cores, os cheiros, os sons, sabores, o quente e o frio só existem no interior da minha mente, do organismo do sujeito, pois resultam de movimentos vibratórios exteriores já que o mundo exterior é apenas composto de formas, movimentos e tamanhos. .Assim, a rosa não é vermelha, é apenas forma e tamanho. O ramo de rosas é apenas formas, tamanho e um certo número de unidades, não tem cor, nem cheiro, nem peso. O mármore não é frio nem duro, o céu não tem cor.»

 

Nada isto é explicado no manual. É a habitual vagueza da filosofia analítica na ontognosiologia, excepção feita a Johnathan Dancy que, no entanto, comete erros notáveis.

 

Realismo crítico é a teoria gnosiológica segundo a qual há um mundo de matéria exterior ao espírito humano e este não capta esse mundo como é, mas distorcido por alguma percepção empírica.

 

NENHUMA REFERÊNCIA AO IDEALISMO DE KANT E UMA ERRÓNEA SEPARAÇÃO ENTRE RACIONALISMO E APRIORISMO

 

À semelhança dos outros manuais, não há, neste, nenhuma referência ao idealismo de Kant. A teoria deste filósofo é classificada apenas de apriorismo. Os autores estabelecem como três perspectivas de conhecimento: racionalismo (Descartes), empirismo (Hume),  apriorismo (Kant). (pág. 178).

 

Há uma confusão grande porque o apriorismo de Kant é um racionalismo. No espaço a priori, segundo Kant, encontram-se as intuições puras de triângulo, círculo e outras figuras geométricas - que são ideias inatas em Descartes. No entendimento a priori estão as categorias ou conceitos puros de unidade, pluralidade, realidade, causa e efeito, etc. A priori não se opõe a racional, opõe-se sim a a posteriori. A priori e a posteriori pertencem ao género origem formal  do conhecimento, ao passo que empírico e racional pertemcem ao género origem "material" do conhecimento. A teoria de Descartes também constitui um apriorismo porque as ideias inatas, pilares do conhecimento cartesiano, são conhecimentos a priori.

 

O kantismo é, pois, um racionalismo idealista (a matéria é ilusão sensorial), ao passo que o cartesianismo é um racionalismo realista crítico (a matéria é real embora as suas propriedades cor, som, cheiro, sabor, dureza, calor e frio, etc, sejam ilusão). É nesta distinção que o manual é omisso por incompreensão de aspectos essenciais, quer da teoria de Descartes, quer da teoria de Kant.

 

 

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