Júpiter ocupa o signo de Gémeos (arco de 60º a 90º da eclíptica ou trajectória aparente do Sol) um ano em cada doze. Pode a posição de Júpiter, amanhã dia 6 de Novembro de 2012, em 14º do signo de Gémeos, determinar, por si só, a vitória de um dos candidatos, o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney? Creio que não.
Como sempre, na Astrologia Histórico-Social, que investigo baseio-me nos exemplos histórico-astronómicos. Isto nada tem de místico e de irracional. Místicos obscurantistas são os pretensos «racionalistas» que negam o determinismo zodiacal, absoluto em todos os acontecimentos geofísicos, biológicos, políticos e sociais: eles não se baseiam em dados empíricos mas na sua fé cega no acaso, no indeterminismo. Parto de dados concretos e opero sobre eles. E isso deixa embaraçados os meus opositores teóricos, inclusive os astrólogos tradicionais - Paulo Cardoso, Flávia Monsaraz, Luís Resina, Helena Avelar, Cristina Candeias, Vera Xavier, Liz Greene, Stephen Arroyo, todos eles anti historicistas no sentido preciso do termo, astrólogos de segunda categoria que o sistema ( a televisão, as revistas de «horóscopos», as editoras de «esoterismo» fácil) promove.
Em 7 de Novembro de 2000, com Júpiter em 8º do signo de Gémeos, realiza-se a eleição do colégio presidencial que elegerá George Bush como presidente dos EUA, ao cabo de contagens de votos supostamente fraudulentas que derrotarão Al Gore, o candidato democrata.
Este exemplo é claramente insuficiente para induzir a repetição do resultado de Novembro de 2000 mas numa coisa parece imitar: no carácter renhido da contenda, com empate técnico em várias sondagens entre os dois candidatos.
Decerto, Júpiter não é despiciendo na modelação dos resultados. No signo de Capricórnio, elegeu pelo menos dois presidentes progressistas nos EUA:
A) Em 8 de Novembro de 1960, com Júpiter em 2º do signo de Capricórnio, John Fitzgerald Kennedy, candidato democrata, que viria a enfrentar o lobby das petrolíferas texanas, é eleito presidente dos EUA.
B) Em 4 de Novembro de 2008, com Júpiter em 17º do signo de Capricórnio, Barack Obama, candidato democrata, é eleito presidente dos EUA.
Como é evidente, os politólogos e os filósofos do sistema (Nuno Rogeiro, Pacheco Pereira, António Barreto, Manuel Vilaverde Cabral, Maria de Lurdes Rodrigues, Ângelo Correia, Adriano Moreira, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa Pinto, Ricardo Costa, Fátima Campos Ferreira, José Gil, Manuel Maria Carrilho, Eduardo Lourenço, Miguel Reale, Viriato Soromenho Marques, Porfírio Silva, Vítor Guerreiro, João Branquinho, José Barata Moura, António Pedro Mesquita, etc) não entendem nada disto. São incapazes de olhar as estrelas, o firmamento, numa óptica científica, de fonte geradora dos comportamentos humanos, animais, vegetais e mecânicos. Carecem de racionalidade holística. Não têm a grandeza e a solidez de pensamento dos universitários do Renascimento, de Galileu e Kepler, que praticavam astrologia, ligavam o Zodíaco à Terra. E a televisão, essa inimiga do pensamento superior, ao qual silencia, permite-lhes divulgar as suas interpretações sociológicas que são de qualidade muito inferior ao saber histórico-astronómico das leis que descobrimos.
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