Os incêndios no bairro de Campo de Ourique em Lisboa estão vinculados a alguns dos 360º do Zodíaco ou circunferência celeste de doze signos, isto é: quando um planeta, Sol ou Nodo da Lua passa em um desses graus activa, tendencialmente, um incêndio. Vejamos algumas dessas leis astronómico-geofísicas que ligam o céu à Terra, leis que escapam às universidades dominadas por um pobre pensamento racionalista fragmentário.
ÁREA 9º-16º DO SIGNO DE GÉMEOS:
FOGO EM CAMPO DE OURIQUE
A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 9º-16º do signo de Gémeos (graus 69º-76º da eclíptica, em longitude) é condição necessária mas não suficiente para provocar um incêndio em Campo de Ourique, Lisboa.
Em 10 de Julho de 2011, com Marte em 13º 20´/ 14º 2´ de Gémeos, eclode, às 16.40 horas, um incêndio no sétimo andar de um prédio localizado na Rua do Sol ao Rato, em Campo de Ourique, em Lisboa; em 4 de Março de 2012, com Nodo Sul da Lua em 9º 24´/ 9º 18´ de Gémeos, um idoso morre num incêndio no prédio número 63 da rua Almeida e Sousa em Campo de Ourique, em Lisboa; em 25 de Setembro de 2012, com Júpiter em 16º 14´/ 16º 16´ de Gémeos, às 20.35 horas, um incêndio, ocorre numa cave, na Calçada dos Sete Moinhos, em Campo de Ourique, com as chamas a estarem confinadas a um quarto,numa , em Lisboa, desalojando um casal; em 29 de Maio de 2016, com Sol em 8º 3´/ 9º 1´do signo de Gémeos, um incêndio deflagra no quarto piso, águas furtadas e cobertura do edifício de cinco andares situado no número 5 da Rua Carlos da Maia, sendo o fogo dominado às 4.52 horas, resultando um ferido.
Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 9º-16º do signo de Gémeos, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Campo de Ourique, Lisboa são: de 22 a 27 de Junho de 2022 (Vénus); de 30 de Junho a 7 de Julho de 2022 (Vénus); de 5 a 22 de Setembro de 2022 (Marte);
ÁREA 27º-29º DO SIGNO DE ESCORPIÃO:
INCÊNDIOS EM CAMPO DE OURIQUE, LISBOA
A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua na área 27º-29º do signo de Escorpião (graus 237º-239º da eclíptica, em longitude) é condição necessária mas não suficiente para provocar um incêndio em Campo de Ourique, Lisboa.
Em 25 de Setembro de 2012, com Nodo Norte da Lua em 27º 44´/ 27º 40´de Escorpião, às 20.35 horas, um incêndio, ocorre numa cave, na Calçada dos Sete Moinhos, em Campo de Ourique, em Lisboa, com as chamas a estarem confinadas a um quarto, desalojando um casal; em 29 de Maio de 2016, com Marte em 29º 30´/ 29º 10´ de Escorpião, um incêndio deflagra no quarto piso, águas furtadas e cobertura do edifício de cinco andares situado no número 5 da Rua Carlos da Maia, sendo o fogo dominado às 4.52 horas, resultando um ferido.
Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão na área 27º-29º de Escorpião, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Campo de Ourique, Lisboa são: de 9 a 13 de Dezembro de 2021 (Marte)
GRAU 9 DO SIGNO DE SAGITÁRIO:
INCÊNDIO EM CAMPO DE OURIQUE
A passagem do Sol ou de um planeta ou Nodo da Lua em 9º do signo de Sagitário (grau 249 da eclíptica, em longitude) é condição necessária mas não suficiente para provocar um incêndio em Campo de Ourique, Lisboa.
Em 4 de Março de 2012, com Nodo Norte da Lua em 9º 24´/ 9º 18´ de Sagitário um idoso morre num incêndio no prédio número 63 da rua Almeida e Sousa em Campo de Ourique, em Lisboa; em 24 de Novembro de 2014, com Vénus em 9º 3´/ 10º 18´ de Sagitário, às 3.47 horas da madrugada, um incêndio deflagra num prédio devoluto da rua Tomás da Anunciação, em Campo de Ourique, obrigando a evacuar edifícios vizinhos.
Algumas das próximas datas em que um planeta, o Nodo da Lua, Quirón ou o Sol estarão em 9º do signo de Sagitário, elevando a probabilidade de ocorrência de incêndios, em Campo de Ourique, Lisboa são: em 15 e 16 de Outubro de 2021 (Vénus); em 30 de Novembro de 2021 (Mercúrio); em 26 e 27 de Dezembro de 2021 (Marte);
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No «Notícias Maganize», David Marçal, cronista e «cientista» publicou, há dias, neste Maio de 2016, o artigo «Como é possível ainda haver horóscopos nos jornais?» em que proclama que a astrologia é uma pseudociência. Ataca as previsões supostamente astrológicas publicadas semanalmente em revistas e jornais, queixa-se de que «a ciência é menosprezada», mas omite referir a Astrologia Histórico-Social, ciência dos factos histórico-astronómicos, que o meu último livro «Astrologia Histórica», edição da Esfera do Caos, veicula.
A PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS DEIXA OS SIGNOS (ARCOS DE 30º ) INALTERÁVEIS, SÓ DIZ RESPEITO ÀS CONSTELAÇÕES
Escreve Marçal, julgando fundamentar assim o seu ataque ao determinismo planetário na vida humana:
«Já para não falar que as bases astronómicas da astrologia estão erradas. Por causa do movimento de precessão do eixo da Terra, as zonas do céu em que vemos as constelações ao longo do ano não são as mesmas de quando a astrologia foi inventada. Eu pensava que era escorpião, mas posso afinal ser balança. Dá-me igual e cedo sem nostalgia o meu antigo destino e personalidade aos ex-sagitários»
David Marçal esconde que a «astrologia dos horóscopos» de jornais não é a verdadeira astrologia científica, baseada em factos indiscutíveis. Mete tudo no mesmo saco: a pseudo ciência dos horóscopos generalistas, a «astrologia» vulgar, retórica, e a astronomia cruzada com história social, a astrologia histórico-social.
Marçal confunde propositadamentes signos do Zodíaco (12 arcos de céu de 30º cada medidos a partir do ponto vernal, aquele que o sol cruza a 20 ou 21 de Março e que é sempre o grau 0 do signo de Carneiro) com constelações do mesmo nome. Ora a astrologia actual só leva em conta os signos - que são como os marcos quilométricos ao longo de uma estrada, inalteráveis - e não as constelações do mesmo nome- que são como as casas à margem dessa estrada, podendo umas ser destruídas ou prolongadas. A precessão dos equinócios ou recuo muitíssimo lento do ponto vernal relativamente às estrelas fixas não altera em nada as medições de cada signo porque o ponto vernal é sempre o grau 0 do signo de Carneiro, mesmo quando está no grau 5 da constelação de Peixes. Para dar um exemplo da diferença entre signos e constelações: a constelação de Sagitário abrange os 30º do signo de Capricórnio, começa no grau 29º do signo de Sagitário, compreende os graus 0º a 29º do signo de Capricórnio e termina nos graus 0, 1 e 2 do signo de Aquário.
Para confusões destes conceitos de constelação e signo aí estão Marçal e os seus amigos «científicos» da imprensa que lhe permitem publicar falácias e mentiras. Como é possível ainda haver David Marçal a escrever crónicas de uma rubrica chamada «A ciência não é uma ilha» e a intitular-se cientista num jornal de grande audiência como o «Diário de Notícias» quando troça e ignora a mais elevada de todas as ciências, a astrologia histórico-social ou astronomia histórico-social?
É falso dizer, como Marçal, que a astrologia e a astronomia se separaram no século XVII, como se se tornassem estranhas uma à outra. De facto, embora expulsa das universidades «racionalistas», a astrologia transporta dentro de si uma parte da astronomia, a que se refere à constituição da faixa zodiacal e às posições de planetas, estrelas e outros corpos celestes relativamente a ela. Por exemplo, dizer que em 29 Maio de 2016, Júpiter ocupa o grau 13 do signo de Virgem (viaja de 13º 49´ a 13º 53´ do signo de Virgem) é o mesmo que dizer que em 29 Maio de 2016 Júpiter está no grau 163 de longitude eclíptica ou, em coordenadas equatoriais, tem de ascensão reta 11 horas 2 minutos e posiciona-se na constelação de Leão.
Portanto, a astrologia continua ligada à astronomia. E no meu caso, e de raríssimos sérios investigadores, que estamos contra parte da astrologia tradicional, anti historicista, a astrologia científica repousa na história social, política, económica e tecnológica: é astrologia histórica.
OS FACTOS QUE MARÇAL E OS INTELECTUAIS ANTI-ASTROLOGIA NÃO SABEM REFUTAR
David Marçal como quase 100% dos doutorados das universidades portuguesa e estrangeiras, não possui uma inteligência holística, global, que lhe permita apreender o princípio o microcosmos é análogo ao macrocosmos, «o que está em baixo é como o que está em cima.»
Nenhum deles sabe - ou se o sabe, oculta - que desde 1974, sempre que houve eleições legislativas nacionais em Portugal com Jupiter no arco 150º a 180º da eclíptica, isto é, no signo de Virgem, a vitória foi do PSD: 2 de Dezembro de 1979 (Júpiter em 9º do signo de Virgem ou, em coordenadas equatoriais, 10 horas e 45 minutos de ascensão reta na constelação do Leão), vitória do PSD de Sá Carneiro e da AD; 5 de Outubro de 1980 (Júpiter em 25º do signo de Virgem e em 11 horas e 45 minutos de ascensão reta na constelação do Leão), vitória do PSD de Sá Carneiro e da AD; 6 de Outubro de 1991(Júpiter em 4º-5º do signo da Virgem), vitória do PSD; 4 de Outubro de 2015 (Júpiter em 11º do signo de Virgem ou 10 horas e 53 minutos de ascensão reta na constelação do Leão) vitória da AD de Passos Coelho e Portas, sem maioria absoluta. Ora Júpiter só um ano em cada 12 ocupa o signo de Virgem, isto é, o segmento de ascensão reta que vai de 10 horas e 9 minutos da constelação de Leão a 12 horas e 2 minutos da constelação da Virgem... Como explicar esta regularidade?
Isto indicia uma lei astro-política mas os obtusos doutorados, como Carl Sagan, Carlos Fiolhais, e David Marçal, recitam a ladainha anti-astrologia: «Não pode ser, os planetas estão muito longe da Terra, Marte está mais longe do que o obstetra que facilita o parto do bebé, etc.» (E quem prova que Marte não estará a telecomandar a mão do obstetra apesar de estar longe da sala de partos?)
Se não há leis planetárias a reger o comportamento e o destino dos povos, que David Marçal refute a seguinte lei que correlaciona a área 2º-5º do signo de Balança com atentados terroristas em França que passamos a exemplificar:
ÁREA 2º-5º DO SIGNO DE BALANÇA:
ATENTADOS EM FRANÇA
A passagem do Sol, um planeta do sistema solar, Nodo da Lua ou planetóide Quiron em 2º-5º do signo de Balança (isto é nos graus 182º a 185º da eclíptica já que os 30º de arco do céu que é o signo de Balança vão de 180º a 210º do círculo celeste; ou, para os astrónomos profissionais, de 12 horas e 8 minutos a 12 horas e 23 minutos de ascensão reta na constelação da Virgem) é condição necessária mas não suficiente para a irrupção de atentados terroristas em França.
Em 17 de Setembro de 1986, com Mercúrio em 3º 16´/ 4º 58´ do signo de Balança, um atentado bombista em frente aos armazéns 'Tati', em Paris, faz sete mortos e 55 feridos. sendo esta acção um dos 15 ataques (incluindo três fracassados) perpetrados pela rede terrorista pró-iraniana de Fouad Ali Saleh, em 1985 e 1986.
Em 25 de julho de 1995, com Marte em 2º 8´/ 2º 44´ do signo de Balança, uma bomba explode numa linha da Rede Expresso Regional (RER), na estação de Saint-Michel, em pleno coração de Paris, e causa oito mortos e 119 feridos.
Em 3 de dezembro de 1996, com Nodo Norte da Lua em 5º 34´ do signo de Balança, um atentado na estação de Port-Royal, no sul de Paris, causa quatro mortos e 91 feridos.
Em 13 de Novembro de 2015, com Vénus em 4º 45´/ 5º 51´do signo de Balança, uma série de atentados perpetrados por sete terroristas de tonalidade islamista, consistindo em seis fuzilamentos em massa e três explosões de bombas, ocorrem de noite em Paris e Saint-Denis, na França sendo o ataque mais mortal no teatro Bataclan, em Paris, onde os terroristas fuzilam várias pessoas e fazem reféns até ao início da madrugada de 14 de Novembro, resultando 137 pessoas mortas (incluindo os 7 terroristas que perpetraram os ataques) sendo 89 delas no teatro Bataclan e havendo mais de de 350 pessoas feridas incluindo 99 pessoas em estado grave.
Há milhares de leis astronómico-astrológicas que descobrimos, duas ou três centenas delas expostas neste blog. Que as universidades nos refutem, se são honestas e interessadas na verdade! Não refutam porque não podem e temem perder o prestígio imerecido de que desfrutam. A mentira reina universalmente, nas instâncias oficiais, e as diatribes anti astrologia de David Marçal, Carlos Fiolhais, Agostinho da Silva, Simon Blackburn, Zizeck e tantos outros fazem parte dessa mentira.
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A analogia é, segundo Aristóteles, um nível transgenérico, superior aos géneros. Tal como o género, a analogia é um universal. A primeira analogia teorizada por Aristóteles é entre ser e uno.
Uno pode ser interpretado de duas maneiras diferentes: como quantidade, visão de Aristóteles, isto é acidente interno da substância (exemplo: «Esta árvore é una, é uma só»); como substância, visão de Platão, isto é ser-essência geral (exemplo: « O ser é o mundo dos arquétipos, englobando o Bem, o Belo, o Justo, o Uno, a Sabedoria»). Nesta óptica, Uno é adjectivo ou numeral em Aristóteles e substantivo em Platão.
«Ademais, mas em outro sentido, os princípios são os mesmos analogicamente: assim é com acto e potência, se bem que estes são também distintos, e de distintos modos, para coisas distintas. » (Aristóteles, Metafísica, livro XII, 1071 a, 1-5).
Acto e potência são análogos? Não serão espécies do género «modos de ser»? E as espécies são análogas entre si? Ou são genericamente unas?
«Ademais, ainda que as causas das substâncias o sejam de todas as coisas,sem embargo, como foi dito, as causas e os princípios são distintos para coisas distintas que não pertencem ao mesmo género - cores, sons, substância, qualidade - a não ser analogicamente.» (Aristóteles, Metafísica, livro XII, 1071 a, 25-30).
Cores e sons, em certo sentido, não pertencem ao mesmo género: cores e formas visíveis são espécies do género visão e sons e silêncio são espécies do género audição. Mas, na verdade, sendo árvore e homem espécies do género ser vivo, podemos detectar uma analogia de forma entre ambas: as raízes da árvore são análogas aos pés do homem, o tronco da árvore é análogo às pernas e ao tronco do homem, os ramos são análogos aos braços, a copa é análoga à cabeça. Assim, neste caso, a analogia instala-se no seio do género e não está acima dele.
Mas há, certamente, analogia entre géneros como, por exemplo, a analogia entre o género "ser" (ontologia) e o género "conhecer" (gnosiologia).
O SOL E A ECLÍPTICA, CAUSAS DO HOMEM, NÃO TÊM FORMA?
Como causas do homem, Aristóteles aponta os elementos, a forma ou essência, o pai e a mãe, o sol e a roda das constelações atravessada pela trajectória aparente do sol designada por eclíptica:
«Assim, do homem, são causa os elementos - fogo e água enquanto matéria - e a forma própria e também algum agente exterior como o pai; e além de tais coisas, o sol e a eclíptica, os quais não sendo matéria nem forma nem privação, nem sendo da mesma espécie são, sem embargo, produtores de movimento»
«Além do mais, há-de observar-se que algumas coisas podem enunciar-se universalmente, mas outras não. Os princípios imediatos de todas as coisas são o isto primeiro em acto e outra coisa que está em potência. Portanto, aqueles universais não existem, já que o indivíduo é princípio dos indivíduos.»
( Aristóteles, Metafísica, livro XII, 1071 a, 10-20; o destaque a bold é da minha autoria).
Nestes excertos, Aristóteles frisa a primazia do individual concreto sobre o universal. Ao dizer que os universais não existem, Aristóteles está a criticar a teoria das Ideias em Platão segundo a qual, por exemplo, a Ideia de Homem - uma forma imutável, eterna e perfeita de homem - existe separada, num mundo inteligível, supra-terreno.
Mas questionemos o que Aristóteles escreve sobre o sol. Este tem forma circular e matéria ígnea - aliás, matéria etérea ou quinta essência no sistema aristotélico, se não erro. Como pode Aristóteles negar forma ao sol? E como pode algo sem forma nem matéria produzir movimento, exceptuando Deus, o pensamento imóvel e eterno? E a eclíptica ou trajectória aparente do Sol não tem forma ou é uma forma sem matéria em permanente actualização?
Suponho que Aristóteles nega que o sol e a eclíptica tenham forma comum (eidos) ou essência mas não nega que possuam forma ou configuração individual.
É de salientar que ao dizer que o sol e a eclíptica são causas do homem e produtores do movimento Aristóteles pode estar a querer significar que há um determinismo astral, solar e zodiacal, na vida do homem: o nascimento, o crescimento, a estabilização na maturidade, do homem - e quiçá as suas acções ou grande parte destas - são geradas pelo movimento do sol na eclíptica e pelos graus desta (graus do Zodíaco).
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A grande maioria dos filósofos, inteligências superiores ou inteligências médio-elevadas, foram néscios a respeito da astrologia. Platão, Aristóteles, Marco Aurélio, Tomás de Aquino, Galileu, Kepler, Tycho Brahe, Paul Feyerabend reconheceram a realidade das influências planetárias sobre a vida física e social, colectiva e individual, na Terra, e alguns deles fizeram estudos matemático-astrológicos, convictos de que há uma astrologia científica - a astrologia não é senão uma matemática celeste, uma geometria descritiva, uma astronomia correlacionada com os factos histórico-sociais. Voltaire, Rousseau, Nietzschze, Marx, Kant, Hegel, Popper, Husserl, Santayana, Heidegger, Thomas Nagel, Simon Blackburn e tantos outros atacaram ou ignoraram a astrologia como "superstição" , "fantasia anti científica", "religião primitiva irracional". É do senso comum que «nenhum catedrático da área das ciências empíricas, da filosofia ou da sociologia deve defender a veracidade e a racionalidade da astrologia». Se o fizer, verá anulada a sua tese de doutoramento, como já sucedeu em França com um académico.
A verdade é que a astrologia científica é absolutamente racional e constitui uma ciência empírico-formal como a Física ou a Astronomia: há nela leis astronómicas exactas que servem de base à descoberta de leis astronómico- políticas e biosociais que regem as sociedades humanas no quotidiano. Considerar a História como ciência e a Astrologia Histórico-Social como superstição é absurdo: a Astrologia engloba a História Social e Política, quantifica ou matematiza os factos histórico-sociais e, portanto, é ainda mais científica do que a História Política, Económica e Social.
Quase todos os que atacam a astrologia nada sabem da sua base astronómica. Não sabem sequer, em regra, o que é um signo: julgam que se trata de um período de tempo de 30 dias que vai aproximadamente dos dias 21 oa 23 de um dado mês aos dias 20 a 22 do mês seguinte quando não é nada disso; um signo é uma porção de espaço de 30º graus de arco do Zodíaco, concebido como a faixa menos interior de um círculo celeste, e os doze signos são os doze fatias desse "pneu" de 360º que estão no céu o ano inteiro, a cada dia, hora, minuto e segundo.
A FALÁCIA DOS «13 SIGNOS», RESULTANTE DA CONFUSÃO ENTRE SIGNOS E CONSTELAÇÕES
Os néscios deixam-se enganar pela notícia televisiva falaciosa de que «a descoberta da constelação de Serpentário implica a criação de um 13º signo do Zodíaco e destrói a geometria dos signos em vigor.»´Isso é tão absurdo como dividir uma estrada de 12 quilómetros em 13 partes: cada divisão deixaria de ser um quilómetro exacto, do mesmo modo que cada um dos doze signos deixaria de ser um signo de 30º se tivesse de ceder 2º 30´ de arco a um 13º signo. Não há espaço na eclíptica para este. Essa falácia confunde as constelações - grupos de estrelas - com os signos - fatias de 30º cada um do céu, imutáveis, porque só dependem da distância ao ponto vernal (0º do signo de Carneiro), que o sol atravessa em 21 de Março de cada ano. A constelação do Serpentário está desde há milhares de anos alojada dentro do signo de Sagitário (de 6º a 25º deste signo), é um hóspede deste, tal como grande parte da constelação de Escorpião. Assim sendo, o Serpentário não cria signo nenhum: já é parte de um signo existente. Hoje o ponto vernal, grau 0º do signo de Carneiro, situa-se no grau 5º da constelação de Peixes e no ano 3000 esse ponto estará no grau 3º da constelação de Peixes mas não há confusão nenhuma nisso: os 12 signos são como uma auto-estrada imutável de 12 quilómetros e as constelações são comparáveis a casas que se derrubam ou constroem ao longo dessa auto-estrada.
AS LEIS ASTRONÓMICAS APLICADAS À VIDA DAS SOCIEDADES DESVENDAM LEIS ASTRONÓMICO-SOCIAIS
A descoberta das leis astrológicas, ou melhor, astronómico-histórico-sociais, faz-se não por dedução, mas por indução de dezenas ou centenas de milhar de factos históricos, sociais e biofísicos, comparando-os entre si e isolando as variáveis planetário-zodiacais comuns. Vou dar um exemplo. Descobri entre centenas de outras, a seguinte lei, que publiquei em livro, há anos:
ÁREA 14º A 20º DO SIGNO DE LEÃO:
EXPLOSÕES NOTÁVEIS DE BOMBAS
A passagem do Sol, de um planeta ou de um nodo lunar na área 14º-20º do signo de Leão (graus 134º a 140º da eclíptica ou trajectória aparente do sol) é condição necessária mas não suficiente para gerar explosões de bombas notáveis. Eis alguns exemplos:
Em 16 de Julho de 1945, com Mercúrio em 18º-20º do signo de Leão, rebenta em Alamo Gordo, Novo México, EUA, uma potente bomba atómica de fissão nuclear; em 6 de Agosto de 1945, com Plutão em 9º-10º e Sol em 13º-14º do signo de Leão, uma bomba atómica é lançada de um avião dos EUA sobre Hiroshima; em 22 de Setembro de 1949, com Plutão em 17º do signo de Leão, a URSS provoca a explosão da sua primeira bomba nuclear; em 3 de Outubro de 1952, com Nodo Sul da Lua em 20º de Leão, a Inglaterra faz explodir a sua primeira bomba nuclear; em 16 de Outubro de 1964, com Marte em 18º do signo de Leão, a China torna pública a explosão de uma sua bomba nuclear; em 19 de Abril de 1995, com Marte em 16º do signo de Leão, em Madrid, um carro armadilhado da ETA rebenta à passagem do veículo blindado do chefe do governo espanhol, José María Aznar, que escapa ileso; em 11 de Setembro de 2001, com Vénus em 17º-18º do signo de Leão, dois aviões de passageiros chocam contra as torres gémeas em Nova Iorque e um míssil é disparado contra a parede do Pentágono, em Washington, num "auto-atentado" que causa cerca de 2940 mortos, urdido pela elite política secreta mundialista dos EUA (Dick Cheney, Bush e outros).
Gostaria que algum desses cretinos - licenciados, mestres ou doutorados - que atacam a priori a astrologia, por pura lavagem ao cérebro «anti astrológica» a que foram submetidos, refutassem estes dados concretos e continuassem a jurar que não há bases nenhumas científicas para sustentar a correlação necessária entre posições planetárias e solares no Zodíaco e factos biofísicos, políticos, sociais e económicos na Terra...
A astrologia científica para a qual tenho dado um contributo fundamental durante décadas, sistematicamente silenciado por uma imprensa ao serviço da universidade obscurantista - contributo materializado, por exemplo, na escrita e publicação de «Sincronismos, Cabala e Graus do Zodíaco» (Editorial Estampa, Lisboa 2001), o primeiro livro na história da astrologia mundial a identificar cada grau do Zodíaco do ponto de vista político, económico, cultural, geográfico-nacional, religioso, artístico, anatómico, etc, e ainda na escrita e publicação de «Os acidentes em Lisboa na Astrologia-Astronomia, Astrology and accidents in USA» (Beja, 2008) livro bilingue, que expõe a novíssima teoria da equivalência biofísica e político-social entre os graus-minutos homólogos dos vários signos - é absolutamente distinta da psico-astrologia convertida em pseudo-astrologia pelos astrólogos comerciais do momento, através de medíocres prestações televisivas, de livros de previsões anuais e dos "horóscopos" dos jornais e revistas da especialidade.
A LEI ASTRONÓMICA DOS DESAIRES DO PARTIDO SOCIALISTA QUANDO UM PLANETA TRANSITA 14º-17º DO SIGNO DE SAGITÁRIO FOI CONFIRMADA NAS PRESIDENCIAIS DE 23 DE JANEIRO DE 2011
As eleições presidenciais em Portugal de 23 de Janeiro de 2011, com Vénus a transitar 16º-17º de Sagitário ( dito de outro modo: nos graus 256º-257º da eclíptica, uma vez que o grau 0º de Sagitário é o grau 240 da eclíptica e o grau 30 de Sagitário ou 0º de Capricórnio é o grau 270 da eclíptica), confirmaram a seguinte lei astronómica:
A passagem do Sol, de um Nodo da Lua ou de um planeta na área 14º-17º de Sagitário, é condição necessária mas não suficiente para provocar a queda de um governo do Partido Socialista Português ou uma derrota eleitoral de este ou outro facto político infausto. Exemplos:
Em 8 de Dezembro de 1977, com Neptuno em 15º de Sagitário, o governo PS de Mário Soares é derrubado no parlamento ao ser rejeitada a moção de confiança; em 27 de Julho de 1978, com Neptuno em 15º de Sagitário, o presidente Ramalho Eanes destitui Mário Soares, líder do PS, do cargo de primeiro-ministro, dias depois de os ministros CDS abandonarem o governo; em 13 de Junho de 1985, com Úrano em 15º de Sagitário, os ministros e secretários de Estado do PSD abandonam o governo de coligação PS-PSD, chefiado pelo socialista Mário Soares, precipitando a queda do governo; em 6 de Outubro de 1985, com Úrano em 14º de Sagitário, o PS é clamorosamente derrotado, com 20% de votos, em eleições legislativas, pelo PSD de Cavaco Silva, com 29% de votos, o que origina a subida ao poder de um governo minoritário do PSD, ancorado no PRD de Hermínio Martinho; em 28 de Fevereiro de 1986, com Marte em 14º de Sagitário, o primeiro-ministro sueco, o socialista Olof Palme, amigo de Mário Soares e do PS português, é assassinado a tiro em Estocolmo, presumivelmente por Roberto Thierne, genro do ditador fascista chileno Augusto Pinochet; em 19 de Julho de 1987, com Saturno em 14º de Sagitário, o PSD de Cavaco Silva vence com maioria absoluta as eleições legislativas derrotando o PS de Vítor Constâncio; em 16 de Dezembro de 2001, com Vénus em 17º-18º de Sagitário, o PS é derrotado em eleições autárquicas e o primeiro-ministro socialista católico António Guterres demite-se, fazendo cair o governo; em 17 de Março de 2002, com Plutão em 17º de Sagitário, o PSD de Durão Barroso derrota o PS de Ferro Rodrigues em eleições legislativas e fica apto a formar governo de coligação com o CDS de Paulo Portas; em 23 de Janeiro de 2011, com Vénus em 16º-17º de Sagitário, Cavaco Silva, candidato liberal-conservador, é reeleito presidente da república portuguesa com 52,9 % dos votos válidos, derrotando o candidato formal do PS, Manuel Alegre, que colhe 19,8% de votos, e o candidato independente Fernando Nobre, apoiado pela ala direita do PS, o qual obtém 14,1% de votos.
É extremamente verosímil crer que há, por conseguinte, determinismo planetário, leis astrais exactas, na eclosão de todos os factos políticos, sociais, económicos, culturais que dia a dia constituem o fluir do rio da vida humana na Terra. Temos uma ciência astrológica capaz de fazer previsões sustentadas na indução dos factos históricos, numa perspectiva positivista.
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