Joahnnes Hessen distinguiu entre subjectivismo individual e subjectivismo geral. Quer-nos parecer que caiu no magma da confusão. Escreveu:
«O subjectivismo, como o próprio nome indica, limita a validade da verdade ao sujeito que conhece e julga. Este pode ser tanto o sujeito individual ou o indivíduo humano como o sujeito geral ou o género humano. No primeiro caso, temos um subjectivismo individual; no segundo, um subjectivismo geral. Segundo o primeiro, um juízo é válido unicamente para o sujeito individual que o formula. Se qualquer de nós julga, por exemplo, que 2x2=4, este juízo só é verdadeiro para o próprio segundo o ponto de vista do subjectivismo; para os outros pode ser falso. Para o subjectivismo geral há verdades supra-individuais, mas não verdades universalmente válidas. Nenhum juízo é válido mais do que para o género humano. O juízo 2x2=4 é válido para todos os indivíduos humanos; mas é pelo menos duvidoso que o seja para seres organizados de modo diferente (Johannes Hessen, Teoria do Conhecimento, Arménio Amado- Editor Sucessor, Coimbra, 1978, páginas 46-47).
Não há subjectivismo geral, ao contrário do que Hessen faz crer. Há, sim, uma multidão infinita de subjectivismos, cada um ligeira ou radicalmente diferente do outro. Quando o subjectivismo se universaliza deixa de ser subjectivismo: passa a ser intersubjectivismo ou objectivismo intra anima. Se o juízo 2+2=4 é válido para todos os seres humanos não pode chamar-se a isso subjectivismo. É objectivismo. É um juízo objectivo porque é universal no que se refere ao universo dos homens. Hessen confere um duplo sentido ao termo subjectivismo adulterando a sua significação original que é o de teoria que afirma que a verdade é íntima a cada consciência singular, intransmissível em certa medida e variável de pessoa a pessoa.
www.filosofar.blogs.sapo.pt
f.limpo.queiroz@sapo.pt
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Pedro Passos Coelho (24 de Julho de 1964) é um homem bonito. E tem um tom de voz másculo que agrada às mulheres. Graças a isso, entre outras razões, o PSD venceu as eleições de 5 de Junho de 2011 e se manteve no poder até hoje, destruindo quase tudo o que sobra das conquistas da revolução de 1974-1975. Pergunto: se um homem votar no PSD, e em Passos Coelho, não estará a dar um sinal de que se sente atraído subliminarmente pelo «machão» bonito que é Passos Coelho que nos vai f...der a todos nos próximos 4 anos com mais desemprego, mais poder patronal, menos democracia e mais miséria para o povo?
Suspeito que todo homem eleitor que votar Passos Coelho revela uma tendência gay passiva, de submissão ao «grande líder», um pôr-se de quatro ante a seta que é o símbolo do PSD. Mas isto aplica-se igualmente aos homens que votam em Paulo Portas e no CDS, em António Costa e no PS, em Jerónimo de Sousa e na CDU, em Marinho Pinto e no PDR, em Rui Tavares e no LIvre, em Garcia Pereira e no MRPP...
Assim eu, que quero estar livre de me julgar homossexual subliminar, deverei votar - se votar, porque o voto não resolve nada, só as manifestações de rua e a ocupação de fábrica pela classe operária abate o poder dos patrões que é o poder do PSD, CDS e PS - na Catarina Martins, do BE, que é mulher, bem feminina, e a quem posso desejar sexualmente (ah,ah,ah), sem complexos, mantendo a minha liberdade...
www.filosofar.blogs.sapo.pt
f.limpo.queiroz@sapo.pt
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Nas eleições presidenciais da República Portuguesa quer se realizem em 17 de Janeiro de 2016, dia em que Vénus estará em 21º 35´/ 22º 49´ de Sagitário, ou em 24 de Janeiro de 2016, dia em que Vénus estará em 0º 11´/ 1º 24´ de Capricórnio, ou em 31 de Janeiro de 2016, dia em que Vénus estará em 8º 47´ / 10º 1´ de Capricórnio, o candidato das direitas, PSD-CDS, será em princípio, o vencedor. Rui Rio ? Marcelo Rebelo de Sousa?
Digo isto com base numa indução arriscada: em 22 de Janeiro de 2006, com Vénus em 19º 7´/ 18º 39´ de Capricórnio, Cavaco Silva, candidato das direitas PSD-CDS, é eleito presidente da República Portuguesa com 50,54% de votos derrotando Manuel Alegre, candidato socialista independente, que recebe 20,74 % de votos, e derrotando Mário Soares, candidato oficial do PS, que apenas recolhe 14,31% de votos; em 23 de Janeiro de 2011, com Vénus em 16º 20´/ 17º 26´ de Sagitário, Cavaco Silva, candidato das direitas PSD-CDS, é reeleito presidente da República Portuguesa com 52.95% derrotando Manuel Alegre, candidato da ala esquerda do PS e do BE, que recebe 19,76% de votos, e derrotando Fernando Nobre, o candidato de Mário Soares, com 14,10% de votos.
Nunca o PS e o PCP conseguiram eleger um candidato a presidente da República quando Vénus transitava os signos de Sagitário e Capricórnio. A minha previsão não é infalível mas baseia-se em escassas induções, exemplos do passado. Rejeito a posição dos popperianos e dos catedráticos de filosofia, sociologia, história e astronomia do mundo inteiro ao classificarem a astrologia histórica de «pseudo-ciência», «superstição», «crença irracional», «mística». Que sabem estes ignorantes, que não conhecem, sequer, a posição dos planetas no céu em cada dia? Que sabem esses doutorados por uma civilização pseudo-sábia, por uma universidade-igreja, de muita tecnologia e retórica, e de quase nenhuma visão racional e holística do cosmos?
www.filosofar.blogs.sapo.pt
f.limpo.queiroz@sapo.pt
© (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)
Livraria online de Filosofia e Astrologia Histórica