Quinta-feira, 29 de Agosto de 2013
Equívocos de Aristóteles sobre géneros e contrários em «Categorias» e «Tópicos»

 

Sem embargo do seu brilhantismo como o maior pensador dialético da antiguidade ocidental, Aristóteles cometeu alguns erros. Escreveu:

 

«É evidente que os contrários surgem por natureza em torno de uma coisa idêntica, seja em espécie, seja em género: com efeito, a enfermidade e a saúde surgem no corpo do animal, a brancura e a negrura no corpo simplesmente, a justiça e a injustiça na alma. E é necessário que todos os contrários estejam ou no mesmo género, ou em géneros contrários, ou que sejam eles mesmos géneros: com efeito o branco e o negro - pois o seu género é a cor - enquanto a justiça e a injustiça estão em géneros contrários - pois o género de aquela é a virtude, o de esta é o vício - e o bem e o mal não estão em um género, mas eles mesmos vêm a ser géneros de algumas coisas.»

 

(Aristóteles, Categorias, capítulo XI, 15-30; o bold é colocado por mim).

 

Ao contrário do que disse Aristóteles, justiça e injustiça estão no mesmo género: o género "distribuição ou regulação do bem entre os indivíduos". E  bem e mal estão no mesmo género: o género ética.  E branco e preto pertencem a (sub)géneros diferentes: branco ao género cores claras e negro ao género cores escuras. Cada coisa ou qualidade pertence, em simultâneo a dezenas de géneros. Os contrários pertencem ao mesmo género e cada um deles em separado pertence a géneros diferentes.

 

OS GÉNEROS SÃO SEMPRE ANTERIORES ÀS ESPÉCIES?

 

Aristóteles escreveu:

 

«Assim, pois, serão também simultâneas por natureza todas aquelas coisas que procedem de um mesmo género na mesma divisão; mas os géneros são sempre anteriores às espécies: com efeito, não são reversíveis segundo a implicação; por exemplo, existindo o aquático, existe o animal, enquanto que existindo o animal, não existe necessariamente o aquático.» (Aristóteles, Categorias, Capítulo 13, 15 a, 5-10; o bold é posto por mim)

 

Aristóteles falha, aqui, na  pensamento dialético: do mesmo modo que não há alto sem baixo, nem dia sem noite, não há género sem espécies. O género não é, pois, anterior às espécies que o compõem, em geral, mas pode ser anterior a esta ou àquela espécie que nele tenham surgido posteriormente. Género e espécies são concomitantes, coetâneos, nascem em simultâneo, do mesmo modo que alto e baixo, grande e pequeno.

 

A DIFERENÇA NÃO É GÉNERO DE NADA?

 

Aristóteles escreveu ainda:

 

«A diferença não é género de nada. Que isto é verdade resulta evidente: pois nenhuma diferença indica quê é, mas mais precisamente qual, como por exemplo, o pedestre e o bípede. (...)

Também se  se incluiu a diferença no género, por exemplo (dizendo que) o impar é uma diferença do número, não uma espécie: tão pouco é plausível que a diferença participe do género. Com efeito, tudo o que participa do género ou é uma espécie, ou é um indivíduo; ao contrário, a diferença não é espécie nem indivíduo: assim, pois, é evidente que a diferença não participa do género. De modo que tão pouco o ímpar será, uma espécie, mas sim uma diferença, posto que não  participa do género.» (Aristóteles, Tópicos, Livro IV, Capítulo II, 122 b, 15-25; o destaque a bold é posto por mim)

 

Aristóteles equivoca-se: o ímpar é uma diferença no género número e, portanto, é o princípio constitutivo da espécie número ímpar, é a essência desta. O  género número é divisível em duas espécies, sob uma certa óptica: a espécie número par e a espécie número impar, consoante a metade de cada número de cada espécie seja número inteiro ou não o seja.

 

Aristóteles erra igualmente ao dizer que a diferença não pode ser género. Senão vejamos: como se forma a diferença específica, ou seja, a particularidade que distingue uma espécie das outras? Forma-se através da intersecção de dois ou mais géneros distintos. Exemplo: racionalidade e corporeidade humana (uma cabeça, dois braços, duas pernas, etc) é a diferença específica entre a espécie homem e as espécies galinha, macaco, elefante, cão, etc, que existem no seio do género animal. Mas racionalidade é género autónomo: há racionalidade positivista e racionalidade metafísica, há racionalidade nos seres humanos e em outras criaturas como extraterrestres, anjos, deuses. Foi da intersecção entre o género animal e o género racional, que nasceu animal racional, e da intersecção entre o género animal e o género Portanto, a diferença específica - neste é género, numa área distinta do género em que ela se insere.

 

QUATRO TIPOS DE OPOSIÇÃO QUE SÃO AFINAL TRÊS

 

«De quatro maneiras se diz que uma coisa se opõe a outra: ou bem como a respeito de algo, ou bem como os contrários, ou bem como privação e possessão, ou como afirmação e negação. Para dizê-lo com um exemplo, cada uma das coisas deste tipo se opõe: como o a respeito de algo, por exemplo, o dobro e a metade; como os contrários, por exemplo, o bom e o mau; como a privação e a possessão, por exemplo, a cegueira e a vista; como afirmação e negação, por exemplo, está sentado- não está sentado.» (Aristóteles, Categorias, Capítulo X, 11 b, 20-25; o destaque a negrito é de minha autoria).

 

Crítica: a  afirmação e a negação são espécies dentro do género contrariedade. Não podem ser extrinsecadas deste. São um aspecto proposicional da contrariedade e da contradição. Também a privação-possessão são o aspecto formal da contrariedade: cada contrário está privado do outro, por exemplo, o bom é a privação do mau e vice-versa. Bom e mau são apresentados por Aristóteles como contrários mas poderiam ser simultâneamente apresentados como possessivo (de bom)-privativo (de bom).

 

Há, a meu ver,  três tipos de opostos no mesmo plano: contrários (exemplo: bom e mau, fogo e madeira, fogo e água), semi-contrários - que Aristóteles designa de intermédios - e colaterais ( adjacentes, diferentes mas isentos de contrariedade como,por exemplo, os números 5 e 6, ou a casa e a horta que a rodeia). E todos eles pertencem ao género supremo contradição, que se encontra num plano acima.

 

  

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Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013
As áreas 18º-21º de Gémeos, 11º-13º de Leão, 25º-26º de Capricórnio e visões do Inferno, do demónio e exorcismos

 

Acredite-se ou não na existência do demónio, o príncipe deste mundo - tese comum ao catolicismo, ao protestantismo e à gnose cristã e.. ao satanismo- a verdade é que é possível correlacionar certos graus do Zodíaco com a exaltação dessa figura mitológica e, possivelmente, real. 

 

 ÁREA 18º-21º DO SIGNO DE GÉMEOS:

 

ALUSÃO AO DEMÓNIO, INFERNO, EXORCISMO

 

 

 A passagem do Sol, de um planeta ou de um Nodo da Lua na área 18º-21º do signo de Gémeos, área que em cada ano o Sol transita de 9 a 12 de Junho,  é condição necessária mas insuficiente para suscitar exorcismo, visão do demónio e do inferno.

 

Em 13 de Julho de 1917, com Marte em 19º 42´/ 20º 23´ de Gémeos, a Virgem de Fátima mostra o inferno aos três pastorinhos, um grande oceano de fogo onde ardem figuras humanas e demónios;  em 1 de Junho de 1920, com Mercúrio em 17º 25´/ 19º 33´ de Gémeos,  na quarta sessão de exorcismo realizado pelo padre Pier Paolo sobre uma mulher que parece albergar o demónio Isabó no convento de Santa María di Campagna, em Piacenza, a endemoinhada declara que a origem da sua possessão reside em 3 plantas atadas com fio de lã branca, uma num jardim, outra na horta de uma casa particular e a terceira no fundo do rio Po, e dá saltos enormes quando se reza a oração do Sanctus, além de lutar furiosamente contra os assistentes depois de vomitar saliva com cabelos; em 29 de Junho de 1972, com Vénus em 20º 17´/ 19º 54´ de Gémeos,  o papa Paulo VI, durante uma homilia declara que «tenho a sensação de que, por alguma fissura, o fumo de Satanás entrou no templo de Deus; em 15 de Novembro de 1972, com Saturno em 18º 59´/ 18º 54´ de Gémeos, o Papa Paulo VI declara, em audiência, que «uma das maiores necessidades da Igreja é a defesa contra esse mal que chamamos demónio»; em 19 de Maio de 2013, com Júpiter em 21º 21´/ 21º 34´ de Gémeos, o papa Francisco realiza um exorcismo sobre um rapaz em cadeira de rodas, que sofria de possessões, impondo-lhe as mãos na cabeça, durante a missa de Pentecostes na praça de São Pedro.  

 

ÁREA 9º-13º  DO SIGNO DE LEÃO:

 

DEMÓNIO, INFERNO, EXORCISMO

 

 

A passagem do Sol, de um planeta ou de um nodo da Lua na área 9º-13º do signo de leão, que o Sol visita em cada ano de 3 a 7 de Agosto, é condição necessária mas não suficiente para suscitar a visão do inferno ou sentir a presença do demónio, dentro ou fora de uma situação de exorcismo.

 

 

Em 13 de Julho de 1917, com Vénus em 10º 48´/ 12º 2´ de Leão, a Virgem de Fátima mostra o inferno aos três pastorinhos, um grande oceano de fogo onde ardem figuras humanas e demónios; em  21 de Maio de 1920, com Júpiter em 11º 17´/ 11º 26´ de Leão,o padre Pier Paolo realiza a primeira sessão de exorcismo de uma mulher que parece albergar o demónio Isabó no convento de Santa María di Campagna, em Piacenza; em 1 de Junho de 1920, com Júpiter em 12º 49´/ 12º 58´ de Leão, na quarta sessão de exorcismo realizado pelo padre Pier Paolo sobre uma mulher que parece albergar o demónio Isabó no convento de Santa María di Campagna, em Piacenza, a endemoinhada declara que a origem da sua possessão reside em 3 plantas atadas com fio de lã branca, uma num jardim, outra na horta de uma casa particular e a terceira no fundo do rio Po, e dá saltos enormes quando se reza a oração do Sanctus, além de lutar furiosamente contra os assistentes depois de vomitar saliva com cabelos; em 20 de Junho de 1962, com Nodo Norte da Lua em 9º 28´/ 9º 27´ de Leão, a Virgem Maria mostra a visão do grande castigo que espera a humanidade em que uma terrível onda de calor se abate sobre a Terra, a água desaparece e pessoas envoltas em chamas atiram-se a lagos e ao mar mas estes parecem ferver e avivam as chamas, visão que faz as quatro meninas videntes gritar de pavor ante a multidão que reza em Garabandal, Cantábria, norte de Espanha;  em 1 de Agosto de 1970, com Marte em 8º 49´/ 9º 27´ de Leão, no lugar de aparições de Palmar de Troya (Sevilha), Espanha, o místico Clemente Domínguez y Gómez vê uma grande cratera de fogo e ouve a voz do «Pai Eterno» que lhe diz «Pelas muitas injúrias que se fazem ao coração da minha Filha, assim acabará a humanidade»; em 6 de Agosto de 1970, com Marte em 12º 1´ / 12º 39´ de Leão, no lugar de aparições de Palmar de Troya (Sevilha), Espanha, o místico Clemente Domínguez y Gómez vê Satã, em forma de monstro, e do escapulário da Santa Face que Clemente traz ao peito sai um potente raio de luz que obriga o demónio a revolver-se furiosamente e a ajoelhar ante a imagem de Cristo.

 

ÁREA 25º-26º DO SIGNO DE CAPRICÓRNIO:

 

VISÃO DO INFERNO, DEMÓNIO

 

 

A passagem de um planeta, do Sol ou de um Nodo da Lua na área 25º-26º do signo de Capricórnio é condição necessária mas insuficiente para desencadear  visão do inferno ou manifestação do demónio.

 

Em 3 de Fevereiro de 1977, com Marte em 25º 0´/ 25º 46´ de Capricórnio,, o papa Paulo VI adverte, em audiência, contra a realidade do demónio dizendo que «não é de estranhar se a escritura nos admoesta duramente acerca de que “todo o mundo jaz sob o poder do Maligno; em 5 de Maio de 1995, com Neptuno em 25º 32´ de Capricórnio,  a odontóloga Gloria é fulminada por um raio que mata seu primo ao caminhar de guarda-chuva aberto, perto da Universidade Nacional de Bogotá, Colômbia, sofre paragem cardíaca e vê a sua alma entrar num túnel luminoso e um lago maravilhoso, é hospitalizada, os médicos levam-na à sala de operações, a alma dela sai outra vez do corpo e vê-se cercada de demónios descer, por túneis escuros, aos infernos, lugar de absoluta escuridão onde sente um odor nauseabundo, e, de súbito, sente São Miguel Arcanjo a tirá-la dali, passa pelo purgatório onde vê o sofrimento das almas aí existentes e durante uma missa vê a Virgem Maria que lhe mostra os pecados que Gloria cometeu durante a vida, arrepende-se e na sala do hospital os pulmões, seios, ovários e fígado queimados do seu corpo regeneram-se, ela volta à vida, ficando apenas com cicatrizes no corpo.

 

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Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013
A morte de um bombeiro na Covilhã, em 15 de Agosto de 2013, foi causada pela conjuntura planetária

 

A análise objectiva dos dados astronómicos dá credibilidade sólida à hipótese de que a morte do bombeiro Pedro Rodrigues em Coutada, no concelho da Covilhã, a combater um incêndio florestal, em 15 de Agosto de 2013, estava predestinada. Alguns acidentes na Covilhã e arredores resultam da conjugação de planetas nas áreas 21º-23º  de Caranguejo e 26º-28º de Virgem no mesmo dia.

 

ACIDENTES NA COVILHàCOM MARTE EM 22º DE CARANGUEJO E OUTRO PLANETA EM 26º-28º DE VIRGEM

 

Eis exemplos desta lei:

 

Em 3 de Outubro de 2009, com Marte em 22º 49´/ 23º 32´ de Caranguejo, Saturno em 26º 53´ / 27º 0´ de Virgem, um avião despenha-se durante um festival aéreo na Covilhã e os dois tripulantes do avião, o piloto e uma jornalista, sofrem ferimentos ligeiros; em 15 de Agosto de 2013, com Marte em 21º 33´/ 22º 12´ de Caranguejo, Vénus em 28º 2´/ 29º 14´ de Virgem, Pedro Rodrigues, bombeiro da Covilhã, morre cercado pelas chamas no combate a um fogo florestal, em Coutada, no concelho da Covilhã.

 

Note-se que, em regra, Marte só passa no grau 22 de Caranguejo uma vez em cada dois anos. Contra factos, não há argumentos.

 

A PRESENÇA DE UM PLANETA OU NODO DA LUA NO PONTO 28º 0´/ 28º5´  DE QUALQUER SIGNO

 

Outra lei que concorre para as mortes de bombeiros portugueses em incêndios é a seguinte: a passagem de um planeta, do Sol ou nodo da Lua no ponto 28º 0´/ 28º 5´ de qualquer signo do Zodíaco contribui para a ocorrência de morte de bombeiro em combate a um fogo. Eis alguns exemplos.

 

Em 9 de Julho de 2006, com Nodo Norte da Lua em 28º 14´/ 28º 3´ de Peixes, após as 14.00 horas, uma rotação do vento envolve em labaredas e mata 6 bombeiros, entre os quais 5 sapadores chilenos e um português, que combatiam um fogo florestal em Famalicão da Serra, Guarda, na zona da serra da Estrela; em 30 de Janeiro de 2007, com Plutão em 28º 0´/ 28º 2´ de Sagitário, Nuno Marques, bombeiro, de 25 anos, morre ao combater o fogo numa barraca em Camarate, no bairro da Torre, por explosão de uma botija de gás; em 15 de Agosto de 2013, com Vénus em 28º 3´/ 29º 14´ de Virgem, o bombeiro da Covilhã Pedro Rodrigues morre, cercado pelas chamas, ao combater um incêndio florestal em Coutada, concelho da Covilhã.

 

De acordo, com esta lei são dias de alto risco para a vida dos bombeiros, nos tempos mais próximos, os seguintes dias: 22 de Agosto de 2013 (Mercúrio em 26º 7´/ 28º 7´ de Leão), 24 e 25 de Agosto de 2013 (Marte em 27º 22´/ 28º 1´/ 28º 40´ de Caranguejo); 8 de Setembro de 2013 ( Mercúrio em 27º 49´/ 29º 30´  de Virgem)  e 9 de Setembro de 2013 (Vénus em 27º 23´/ 28º 32´ de Balança), 20 de Setembro de 2013 (Sol em 27º11´/ 28º 10´ de Virgem)

 

Nem Descartes, nem Hegel, nem Heidegger, nem Bertrand Russel, nem John Rawls, nem José Gil, nem José Mattoso, nem Manuel Maria Carrilho nem Eduardo Lourenço, nem Vasco Pulido Valente, conheciam ou conhecem estas leis planetárias. Nem, ao menos, discerniam ou discernem o princípio da correlação sistemática e concreta dos factos biológicos e técnico-sociais com os graus do Zodíaco, doutrina científica que os deuses, misericordiosamente, me concederam desvendar -a mim, pobre criatura, que procuro salvar a minha alma deste mundo satânico da matéria, da avidez do dinheiro e da mentira generalizada.


Convenhamos que estes cálculos astronómicos de acidentes historicamente identificados são muito mais interessantes e ricos em saber do que as aborrecidas e vácuas dissertações dos filósofos analíticos e outros lógicos de vistas curtas. As universidades, em particular , são dominadas por catedráticos dotados de um cretinismo atrozmente anti astrologia histórica. Esses ignorantes, com títulos de doutorados, mandam na televisão, nas revistas, nas editoras e congressos de filosofia, no mundo político-cultural institucional. A corrupção intelectual é geral, os sages ou sábios autênticos são marginalizados e censurados.

 

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Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013
Equívocos do materialismo dialético sobre a relação entre forma e conteúdo

 

A relação entre forma e conteúdo é um dos problemas filosóficos de sempre. Guy Besse e Maurice Caveing, discípulos do filósofo marxista Georges Politzer, escreveram:


«Os biólogos demonstraram experimentalmente a ligação existente entre a forma e o conteúdo. Se uma pequena parte da matéria de um ovo em desenvolvimento fôr transportada para outra parte do ovo, ver-se-á por exemplo, desenvolver uma pata onde, normalmente, não deveria estar; ter-se-á criado artificialmente um monstro. Ora, no momento da operação, as diversas partes da matéria do ovo não se distinguem umas das outras a não ser por suas propriedades químicas, pela natureza das substâncias que ali se encontram. Este mesmo conteúdo do ovo se diferencia sob o efeito de condições externas (por exemplo, o calor) e à base de suas contradições internas. É, pois, a natureza bioquímica das substâncias dos ovos das diversas espécies que determina, em úktima análise, a forma do corpo do animal: é o desenvolvimento do conteúdo que precede o desenvolvimento da forma. Não há nenhuma «pre-formação» ideal, não há nenhuma «forma em si» predeterminada. Se assim fosse, todos os indivíduos de uma espécie seriam rigorosamente idênticos!» 

 

«Para o materialismo dialético, a forma não pode existir sem o conteúdo, sem um conteúdo determinado, e reciprocamente, o conteúdo não pode existir sem a forma, sem uma forma determinada.» (Georges Politzer, Guy Besse, Maurice Caveing, Princípios Fundamentais de Filosofia, pag 124, Editora Hemus; o destaque a negrito é meu).

 

 

Esta é uma visão algo errónea do materialismo dialético sobre forma e conteúdo. O que é o conteúdo, senão um conjunto de microformas em um caldo mais ou menos homogéneo? A oposição de Politzer a Aristóteles é evidente; o grego antigo defendia que a forma é ingénita, existe desde sempre e preside a todo o movimento ou conteúdo ulterior no ente. Se as formas não estivessem já no conteúdo do ovo - e as diferentes substâncias no interior do ovo são diferentes formas - este não originaria sempre a mesma espécie animal: daria origem a uma árvore ou a outra coisa qualquer. 


É, ademais falsa a tese exposta acima de que, «a haver formas em si predeterminadas, todos os indivíduos de uma espécie seriam rigorosamente idênticos!». A individuação não impede que possa haver uma forma originária comum a todos os indivíduos de uma mesma espécie. 

 

Se  Marx sustentava que o desenvolvimento de novas forças produtivas - as fábricas dotadas de máquinas a vapor - eram um conteúdo novo na sociedade do antigo  regime, do século XVIII, conteúdo esse que rompia com a forma, superestrutura existente - as leis semifeudais, o governo monárquico absolutista, a religião conservadora - não podemos esquecer que o conteúdo é composto de múltiplas «pequenas» formas em ebulição (as novas fábricas e novas massas de trabalhadores assalariados são formas) que exigem a substituição do velho invólucro sócio-político-jurídico por outro. 

 

Pode distinguir-se forma e conteúdo desde que se reconheça que o conteúdo inclui micro-formas.

 

 

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Domingo, 4 de Agosto de 2013
La discutible concepción de Javier Zubiri sobre el «De suyo»

 

De suyo significa: en sí mismo. Platón coloca el «de suyo» en el mundo inteligible, como um genero supremo común a las múltiples formas (Bien, Bello, Justo, Igual, Círculo, Triángulo, Dos, Tres, Cuatro, erc) que habitan este mundo supraterrenal: en cada forma eterna e inmutable, el sí mismo (tó autó) – el Mismo (Tautón) -  coincide simultáneamente con el ser (einai, tó on), constituyendo ambos, en la concepción posterior de la Escolástica, dos transcendentales. Cuando se dice, por ejemplo, que el Bien y el Bello son «de suyo», se mienta que son en sí mismos, increados, eternos, inmutables, auto subsistentes.


Hegel concibe, primordialmente, el «de suyo» como el ser en sí– la idea, o Díos, reposando en sí misma – que deviene (por sí) y se pone fuera de sí en tanto que materia bruta y vuelve para sí en tanto que encarnado en humanidad


Según Zubiri, «de suyo» es la realidad primordial, la “esencia reducida” de una cosa, base de su esencia y de su existencia: es el núcleo primordial de cada cosa, su  realidad a priori, en un mundo trascendental. El término trascendental en Zubiri mienta: real, exterior a la conciencia del sujeto. Escribe Zubiri:


«Es que la formalidad de realidad es en sí misma un momento que tiene primacía sobre el contenido de cada cosa real. Este momento de realidad es, por ejemplo, según decía, un momento reificante; es además un momento suificante, un momento según el cual lo que es “de suyo” es formalmente “suyo” y hace “suyo” todo cuanto adviene a la cosa: es suidad. Esta primacía tiene un nombre muy preciso: es el poder.» (Xavier Zubiri, Inteligencia Sentiente, Inteligencia y Realidad, pag 198; la letra negrito es añadida por mí).


Estes párrafos de Zubiri son muy discutibles. Él mienta lo siguiente: lo ontológico (el «de suyo», la formalidade de realid, que no es forma) precede a lo eidológico (la esencia, la forma que, según Zubiri, no es específica sino singular). E esa precedencia se llama: «el poder». Pero el poder es una noción de fuerza, sin contornos claros. No deberá el «De suyo» poseer una forma, una configuración, que le separa de las otras entidades? Zubiri sostiene que no.


Aristóteles ponía la génesis y la estructura de la cosa al revés de Zubiri: el «de suyo», es decir, el principio individual trascendental no es, en el orden de la generación o protológico, el momento primario del ente,de la cosa, porque solo nace en la fusión de la materia prima indeterminada con la forma específica (hombre o jarra, por ejemplo).


Eso no impide que, para Aristóteles, en el orden ontológico existencial, el de suyo, la sustancia o ente individual es, de hecho, el primero. Mientras que para Hegel la esencia sale del ser indeterminado, universal  y primordial, para Zubiri la esencia brota del «de suyo» que no es al início, una realidad determinada, talificada.


Hablando de la estimulidad, es decir de la estimulación sensorial que aporta las imágenes de las cosas. Javier Zubiri escribió:


«La estimulidad no es de carácter trascendental, porque es siempre específica. Esto supuesto, esencia es el contenido determinado en cuanto instaura o implanta la cosa como algo «de suyo». Tal es la función trascendental de la talidad como determinación: constituir lo real en su realidad qua realidad. Y ser «de suyo» es lo que hace formalmente que el contenido sea «esencia». Esencia es ante todo un concepto trascendental y no sólo un concepto talitativo. La esencia es la determinación en función trascendental. Esta instauración de la cosa como algo «de suyo» es justo lo que tantísimas  veces hemos llamado realidad simpliciter.»(Xavier Zubiri, Sobre la Esencia, Alianza Editorial / Fundación Xavier Zubiri, pag 458; la letra negrita es añadida por nosotros).


¿Por que razón la estimulidad o capacidad perceptiva del hombre no es trascendental sino especifica ? Porque, al parecer de Zubíri, ocurre de manera similar en toda la especie humana. ¿ Que significa el término trascendental en este pensamiento de Zubiri? Es la realidad independiente del sujeto y anterior a todo. La talidad es la forma, la «quididad», el ser azul o amarillo, alto o bajo, caballo o hombre, mar o tierra. Pero son indissociables y, al revés de lo que postuló Zubiri, no parece que la realidad informe pueda anteceder a la esencia. 

 

 

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