Terça-feira, 31 de Julho de 2012
Refutação do paradoxo de Grelling (fragilidades da filosofia analítica anglo-saxónica VII)

 

O "paradoxo de Grelling" é um argumento aceite como válido pela filosofia analítica anglo-saxónica. Blackburn enuncia-o assim:

 

«Paradoxo de Grelling - Algumas palavras referem-se a si mesmas: a palavra "curta" é curta e a palavra "comum" é comum. Outras palavras não: a palavra "longa" não é longa, e a palavra banana não é uma banana. Estas últimas são palavras heterológicas. Agora levanta-se a pergunta: é a própria palavra "heterológica" heterológica? É se o não for, e não é se o for. (Simon Blackburn, Dicionário de Filosofia, pag 321-322, Gradiva, 2007; o destaque a negrito é posto por mim).

 

Antes de mais, este "paradoxo" não discrimina as várias dimensões de uma palavra.

A palavra é: um grafismo, uma sonoridade, a ideia ou conceito de um referente (objecto exterior ou interior). Quando se afirma «a palavra "curta" é curta» falta dizer: curta no grafismo (poucas letras) e na sonoridade (poucos fonemas). Curta é um termo relacional, um adjetivo, não uma substância.

Quando se diz que a palavra "comum" é comum falta dizer: comum na pragmática, isto é, no seu uso linguístico. Quando se diz «a palavra "longa" não é longa» falta dizer: no grafismo e na sonoridade. Que significa afinal ser heterológica? É o conceito que a palavra transporta ser absolutamente distinto da sua estrutura gráfica e do referente ou objeto que designa.

 

Ora, ao dizer-se que a palavra "banana" não é uma banana erra-se parcialmente: corporalmente, é óbvio que não é uma banana, mas mentalmente a palavra "banana" é uma imagem ou ideia de banana, no seio de uma dada comunidade linguística, é a essência específica de banana, não a existência concreta. A palavra banana não é, pois, heterológica. É, por assim dizer, homológica. Se a palavra comum não é heterológica porque surge de forma comum no quotidiano, porque haveria a palavra banana de sê-lo ?

 

Não sabemos se a palavra heterológica é, no plano gráfico e fonético, heterológica: seria preciso demonstrar que as letras e os fonemas que a compõem são absolutamente alheias ao conceito de heterológico. No  plano concetual é impossível saber se é heterológica ou não porque não designa uma substância como taça, gato, ou um adjetivo como belo, profundo, etc, mas sim uma relação abstrata entre substâncias ou entre substantivos e adjetivos e não tem saída para o exterior de si mesma, do conceito que incarna. Quando se define "curta" como não heterológica é porque se estendeu o conceito "curto" a algo fora dele, no caso, ao conjunto de letras que formam o grafismo da palavra "curta".

 

Mas ao dizer-se "a palavra heterológica é heterológica" ou, ao postular que "a palavra heterológica é não heterológica" o conceito heterológico não está a comprovar-se fora de si mesmo, está emparedado em si mesmo.  Não tem nenhum ponto de apoio concreto fora de si, não se aplica a entes.

Por isso o  trocadilho: «é heterológica se o não for, não é se o for» é um puro sofisma, um jogo de palavras. Mistura sentidos diferentes sob o mesmo termo, além de que "heterológico" não é definido com clareza por Simon Blackburn. Estes jogos de palavras, que a filosofia analítica tanto ama, mostram bem a superficialidade cortesã daqueles que não possuem um pensamento verdadeiramente dialético, capaz de analisar cada coisa nas suas várias facetas, e tentam triunfar  através dos «efeitos especiais» da retórica.

 

A definição é um sair de si que regressa a si.  

 

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publicado por Francisco Limpo Queiroz às 07:53
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Terça-feira, 24 de Julho de 2012
Mais longe e melhor que Hegel, Nietzsche, Russel, Heidegger, Rawls, e a universidade equivocada

 

Há 11 anos, em finais de Junho de 2001, foi lançado em Portugal pela Editorial Estampa um livro  mais profundo, mais inovador e mais rico em conteúdo substancial do que a «Lógica» de Hegel, do que «A Gaia ciência» de Nietzsche, do que os «Principia Mathematica» de Whitehead e Russel, do que «Ser e o Tempo» de Heidegger, do que «O Ser e o Nada» de Sartre, do que «As palavras e as coisas» de Michel Foucault, do que «Uma teoria da Justiça» de John Rawls e do que a produção das cátedras filosóficas em geral.  O livro a que me refiro é «Sincronismos, Cabala e Graus do Zodíaco, Elementos da simbólica secreta de Beja, Lisboa, Porto e outros». O autor é Francisco Limpo de Faria Queiroz, autor do presente blog (passe a imodéstia).

 

O mérito do livro é a demonstração, através do método indutivo, de que todos - tendencialmente todos - os acontecimentos e entes do mundo terrestre e celeste estão ligados a esta ou àquela pequena área concreta de 2º a 5º ou 2º a 10º de arco do Zodíaco (360º), que sempre que um planeta, sol ou nodo da Lua passa no grau X ou Y do Zodíaco activa, de uma forma determinista, necessária, a entidade ou o acontecimento A,B ou C.

 

Em Portugal, a universidade e os grandes media, com as figuras vip da filosofia, história e sociologia - José Gil, Eduardo Lourenço, José Barata-Moura, Manuel Maria Carrilho, António Barreto, Boaventura Sousa Santos, José Matoso, etc -  da ciência empírico-formal - Máximo Ferreira, Carvalho Rodrigues, Carlos Fiolhais, João Maguejo, etc - ou dos media - Marcelo Rebelo de Sousa, José Pacheco Pereira, Paula Moura Pinheiro, Guilherme Valente, Vasco Teixeira Filho, etc - conhecem - e teriam obrigação de conhecer, porque o livro foi divulgado em todo o país nas livrarias - a existência de «Sincronismos, Cabala e Graus do Zodíaco» mas cuidadosamente, remeteram o livro ao silêncio.

 

É que o «Sincronismos, Cabala e Graus do Zodíaco» faz a prova de que as universidades contemporâneas, desde o século XVII e o racionalismo iluminista, dos séculos, XVIII a XXI,  com as suas diversas correntes filosóficas (analítica, estruturalismo, fenomenologia, marxismo, positivismo lógico, neotomismo, etc) baseiam-se na ignorância e na estupidez sobre o princípio de tudo, a causa das causas, a visão global ou holística que dessa causa se desprende:  as filosofias e ciências institucionais de hoje atacam e negam fanaticamente a predestinação planetário-zodiacal, isto é, negam que nada acontece por acaso, ignoram leis astronómicas visíveis nos factos histórico-sociais e proibem, aberta ou dissimuladamente, a investigação e publicação nesta área. A enfatuada universidade dos «professores doutores» é, afinal,  um grupo de néscios, no plano ontocosmológico, uma igreja laica que dá a mão às igrejas católicas e protestantes e outras no combate à gnose científica, à astrologia como suprema ontologia e ciência da história e do destino. 

 

Paulo Cardoso, o psico-astrólogo da moda, sabe muito bem que as investigações de Limpo Queiroz foram muito mais longe, por serem mais ricas e amplas, do que tudo o que Fernando Pessoa escreveu sobre astrologia mas limita-se a incensar o grande poeta e filósofo falecido em Lisboa em 30 de Novembro de 1935 e nada diz sobre o facto de Portugal ser a vanguarda mundial da ciência astrológica através da obra de Limpo Queiroz. É o destino de ser português: os criadores geniais na filosofia e na ciência holística - Pessoa, eu, alguns outros - são ignorados, marginalizados e censurados enquanto vivem. O país é pequeno, servil, uma coutada de uns poucos, dos pequenos intelectuais que dominam as esferas da política, da televisão e jornais, da universidade e do ministério da Educação, da ciência, da filosofia e da astrologia superficial de massas, da edição de livros, DVD´s, discos, que não suportam os que somos melhores que eles,  os que pensamos de forma singular e original e ameaçamos os seus interesses de brilho social e fortuna pessoal e a ideologia da burguesia dominante.

 

Recordemos, pois, para aqueles que se "esqueceram"  ou ignoram e censuram, nas suas leituras, nas suas aulas e departamentos de filosofia, nos seus foruns e livros, a astrologia de investigação histórico-social, de base empírica e indutiva, não comercial - que Limpo Queiroz leva a cabo desde 1983, num esforço singular, superior e diferente da mediocridade astrológica difundida mundialmente- algumas passagens do «Sincronismos, Cabala e Graus do Zodíaco» de 2001:

 

 

 ÁREA 7º A 11º DO SIGNO DE SAGITÁRIO:

 ARQUITECTO, ARQUITECTURA

 

 

A área 7º a 11º do signo de Sagitário exprime, entre outras determinações, Arquitecto, Arquitectura.

 

 

 

Em 25 de Outubro de 1957, com Saturno em 11º do signo de Sagitário, falece o arquitecto belga Henry Van der Velde; em 27 de Agosto de 1965, com nodo Sul da Lua em 9º do signo de Sagitário, morre o famoso arquitecto francês, de origem suíça, Charles Edouard Jeanneret-Gris, conhecido por Le Corbusier; em 17 de Agosto de 1969, com Marte em 11º do signo de Sagitário, falece Ludwig Mies von der Rohe, arquitecto norte-americano de origem alemã; em 14 de Julho de 1974, com Neptuno em 7º do signo de Sagitário, morre o arquitecto Raul Lino, apologista da arquitectura típica portuguesa.

 

 

A passagem do Sol ou de um nodo da Lua ou de um planeta em 7º-11º do signo de Sagitário é condição necessária mas insuficiente para a colocação de arquitecto e arquitectura em foco, de forma positiva ou negativa.

 

A repetição de fenómenos deste tipo é previsível por este ciclo astronómico. »

 (Francisco Limpo de Faria Queiroz, Sincronismos, Cabala e graus do Zodíaco, pag   344-345, Editorial Estampa, 2001).

 

 

ÁREA 7º A 24º DO SIGNO DE SAGITÁRIO :

MAÇONARIA, GRANDE ARQUITECTO DO UNIVERSO

 

A área 7º a 24º do signo de Sagitário na qual se confinam as estrelas Sabik ( 18º do signo ) e Rasalhague ( 22º do signo) da constelação do Serpentário , vincula-se à Maçonaria , sociedade secreta iniciática , dividida em vários ramos, que desde o século XVIII sustentou um conflito aceso com a Igreja Católica Romana contestando dogmas desta como a transubstanciação, o carácter demoníaco do aborto voluntário e o papel director do clero, em especial do Papa, sobre as consciências de milhões de crentes. Vincula-se também ao Grande Arquitecto do Universo ou Ente Supremo venerado nos templos maçónicos adornados, à entrada, por duas colunas denominadas Jachin e Boaz.

 

  

Em 9 de Dezembro de 1854, com Vénus em 15º-16º e Sol em 16º-17º do signo de Sagitário, o Papa Pio IX designa os membros das sociedades secretas , Maçonaria incluída, como os " filhos do Diabo" ; em 8 de Dezembro de 1864 , com Júpiter em 10º e Sol em 16º-17º do signo de Sagitário, Pio IX condena , na encíclica " Quanta cura" , as sociedades secretas ; em 25 de Setembro de 1865 , com Júpiter em 21º do signo de Sagitário , Pio IX verbera a Maçonaria e a Carbonária na sua alocução " Multiplices inter " ; em 12 de Outubro de 1869 com Saturno em 13º do signo de Sagitário é lavrada pelo Papa Pio IX a constituição " Apostolicae Sedis" ameaçando com a pena de excomunhão aqueles que militarem na Maçonaria, na Carbonária ou outra sociedade secreta do gênero ; em 21 de Novembro de 1873, com Mercúrio em 16º do signo de Sagitário , Pio IX adverte de novo, contra a "sinagoga de Satã" em que inclui a Maçonaria ;de 8 de Dezembro de1918 a 24 de Janeiro de 1919, com nodo norte da Lua em 13º-11º do signo de Sagitário, alguma turbulência invade a Maçonaria Portuguesa, com o assalto à sua sede e encerramento desta na Rua do Grémio Lusitano, no Bairro Alto, em Lisboa, por ordem das autoridades sidonistas,  no dia 8,  o assassínio do Presidente da República Nova, conservadora, Sidónio Pais, no dia 14, na estação do Rossio, crime perpetrado por José Júlio da Costa a mando, segundo alguns, do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Magalhães Lima que é por isso, preso nesse dia e liberto apenas em 24 de Janeiro;de 10 de Maio a 4 de Junho de 1958, com Saturno em 24º-23º do signo de Sagitário, o general Humberto Delgado, iniciado na Maçonaria, leva a cabo  uma demolidora campanha política antifascista de massas contra o Estado católico-reaccionário de Oliveira Salazar e Craveiro Lopes; em 24 de Julho de 1958, com Saturno em 19º do signo de Sagitário, o Papa Pio XII denuncia a Maçonaria como uma das " raízes da apostasia moderna " ; em 15 de Dezembro de 1967, com Mercúrio em 14º-16º e Sol em 22º-23º do signo de Sagitário , Richard Dupuy , Grão-Mestre da Grande Loja de França , oficia a liturgia de adoração do Grande Arquitecto do Universo numa cerimónia pública no Templo maçónico Franklin-Roosevelt, em Paris ; em 19 de Julho de 1974 , com Neptuno em 7º e nodo norte da Lua em 18º do signo de Sagitário, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé opera uma viragem histórica da Igreja Cat61ica Romana face à Maçonaria ao reconhecer, em carta, que há correntes maçónicas moderadas , insusceptíveis de excomunhão ; de 23 de Julho de 1976 a 29 de Agosto de 1978, com Neptuno em 11º-18º-15º do signo de Sagitário, Mário Soares, político estreitamente vinculado à franco-maçonaria internacional, governa Portugal como primeiro-ministro do I e II governos constitucionais; em 27 de Novembro de 1983, com Úrano em 9º, Júpiter em 17º-18º e Mercúrio em 19º-20º do signo de Sagitário, o Papa João Paulo II promulga o novo Código de Direito Canónico que suprime a pena de excomunhão imposta aos católicos que se filiassem na Maçonaria e em outras sociedades conspirativas e não menciona os franco-mações entre aqueles a quem se devem negar funerais católicos ; em 5 de Fevereiro de 1987 , com Saturno em 18º e Úrano em 25º do signo de Sagitário morre Michel Baroin, Grão-Mestre do Grande Oriente de França , em acidente de avião nos Camarões.

 

 

A passagem do Sol ou de um planeta do sistema solar ou de Quiron ou de um nodo da Lua em 7º-23º do signo de Sagitário é condição necessária , mas não bastante,para colocar em destaque a Maçonaria, de forma positiva ou negativa.

 

É, deste modo, possível calcular perfodos de maior probabilidade de manifestações desta natureza.

 

 (Sincronismos, Cabala e graus do Zodíaco, pag   345-346, Editorial Estampa, 2001).

 

ÁREA    0º A   7º  DO SIGNO DE CAPRICÓRNIO:

 DESASTRES EM ESTÁDIOS DE FUTEBOL , DINAMARCA , GRÉCIA , COSTA, ESCÓCIA , ROUBOS DE OBRAS DE ARTE , QUEDA DE METEORITOS, ESPIONAGEM

 

A área 0º a 7º do signo de Capricórnio, onde se localizam os dois aglomerados de estrelas e uma nebulosa designados por Spiculum ( 0º  de Capric6rnio ) da constelação de Sagitário, representa catástrofes em estádios de futebol , Dinamarca , Grécia , Costa , Escócia  ,furtos de obras de arte em museus e galerias, quedas de meteoritos e núcleos cometários e passagem de corpos celestes na proximidade da Terra sugestivas de risco de colisão, espionagem.

 

Em 24 de Maio de 1964 com Nôdo sul da Lua em 2º do signo de Capricórnio , um tumulto nascido de um golo anulado, no jogo Peru-Argentina num estádio de futebol em Lima provoca 320 mortos e mais de 1000 feridos ; em 25 de Dezembro de 1969 , com Sol em 3º-4º do signo de Capricórnio , a multidão aflui , de forma brutal, às portas abertas de um estádio de futebol em Buvaku , no Zaire , registando-se 27 mortos e 52 feridos ; em 2 de Janeiro de 1971 , com Mercúrio em 0º do signo de Capricórnio e 29º do signo de Sagitário , um desmoronamento de bancada , devido a uma brusca deslocação do público , num estádio de futebol de Glasgow , no final do jogo Celtic- Rangers , provoca 66 mortos e 108 feridos ; em 21 de Outubro de 1982 , com nôdo sul da Lua em 6º do signo de Capricórnio , um desabamento de bancada no estádio de futebol Lujniki em Moscovo, num jogo da meia final da Taça UEFA , produz 340 mortos; em 11 de Maio de 1985 , com Neptuno em 3º do signo de Capricórnio um incêndio na tribuna do estádio de futebol de Bradford ,Grã-Bretanha , durante o jogo Bradford-Lincoln , gera 53 mortos 18 desaparecidos e 200 feridos ; em 29 de Maio de 1985, com Neptuno em 2º do signo de Capricórnio, adeptos ingleses agridem e esmagam adeptos italianos contra a parede das tribunas do estádio de Heysel em Bruxelas, no jogo de futebol Juventus de Turim- Liverpool , originando 39 mortos e 600 feridos ; em 12 de Março de 1988 , com Úrano em 0º e Saturno em 1º do signo de Capricórnio , um pânico colectivo , devido a uma tempestade de granizo , num estádio de futebol em Kathmandu no Nepal , causa 72 mortos e 27 feridos.

 

 

Em 21 de Maio de 1988, com Úrano em 0º e Saturno em 1º do signo de Capricórnio , um acidente no estádio de Wembley , em Londres, durante o jogo Inglaterra- Esc6cia , suscita 1 morto e 90 feridos ; em 15 de Abril de 1989 , com Úrano em 5º do signo de Capricórnio, um desmoronamento no estádio de futebol do Sheffield, Grã- Bretanha , durante o jogo Liverpool- Nottingham Forrest , gera 95 mortos e 200 feridos ; em 29 de Setembro de 1989 , com Úrano em 1º e Saturno em 7º do signo de Capricórnio, duas bombas explodem num estádio de futebol em Amsterdam , originando 19 feridos ; em 5 de Maio de 1992 , com nodo norte da Lua em 1º de Capric6rnio, o desabamento de uma bancada provisória no estádio de futebol Furiani na Córsega , durante o jogo Bastia- Marselha , provoca 15 mortos e 2265 feridos.

 

 

 

Em 2 de Outubro de 1972 , com Júpiter em 0º do signo de Capricórnio, em referendo , na Dinamarca , triunfa com 63,5 % a favor do SIM e 36, 5% a favor do NÃO a proposta de adesão à CEE ; em 21 de Janeiro de 1985 , com Neptuno em 2º do signo de Capricórnio,o parlamento da Dinamarca recusa ,por preponderância das esquerdas , um projecto de reformas da CEE ;em 27 de Fevereiro de 1986. com Neptuno em 5º do signo de Capricórnio, o SIM ao projecto de reformas da CEE triunfa com 56,2 % de votos em referendo na Dinamarca ; em 29 de Maio de 1988,com Saturno em 0º do signo de Capricórnio , é instituída na Dinamarca uma lei igualando em direitos os homossexuais aos heterossexuais , permitindo o casamento legal entre os primeiros ; em 2 de Junho de 1992, com nôdo norte da Lua em 0º do signo de Capricórnio o NÃO aos acordos de Maastricht aceleradores da União Européia triunfa , com 50, 7 % de votos em referendo na Dinamarca.

 

 

 

Em 25 de Outubro de 1920 , com Marte em 4º-5º do signo de Capricórnio ,falece o rei Alexandre I da Grécia , vítima de mordeduras de macaco;em 3 de Novembro de 1935 , com Marte em 3º-4º do signo de Capric6rnio , 88 % de votos confirmam , em referendo na Grécia , a restauração da monarquia sob o ceptro do rei Jorge II operada 4 meses antes ; em 4 de Agosto de 1936 , com nodo norte da Lua em 3º do signo de Capricórnio , dissolução do parlamento , início da ditadura do general Ioannis Metaxas  ,na Grécia , sustentado pela Inglaterra ; em 3 de Dezembro de 1944, com Mercúrio em 1º-4º do signo de Capricórnio, a Frente Nacional de Libertação ( EAM ) reprimida pela polícia, no dia 3, numa manifestação na praça Syntagma , em Atenas, que produz 28 mortos, apodera-se , pelas armas da capital da Grécia; em 5 de Janeiro de 1945 , com Marte em 29º do signo de Sagitário e 0º do de Capricórnio, o Exército Nacional de Libertação Nacional ( ELAS) hegemonizado pelos comunistas abandona Atenas , deixando a cidade entregue ao exército inglês e ao governo democrático-burguês ; em 30 de Abril de 1954 , com Marte em 5º do signo de Capricórnio, um sismo na Grécia fulmina 25 pessoas ; em 11 de Fevereiro de 1959, com Saturno em 3º do signo de Capric6rnio, assinatura em Zurique do acordo entre a Grécia e a Turquia sobre a ilha de Chipre ; em 17 de Janeiro de 1983, com nodo sul da Lua em 4º do signo deCapricórnio , sismo nas ilhas J6nias, na Grécia ; em 13 de Setembro de 1986, com Neptuno em 3º do signo de Capricórnio , um sismo na Grécia provoca 20 mortos.

 

 

Em 9 de Janeiro de 1913 , com Júpiter em 1º do de Capricórnio, toma posse , em Portugal, um governo radical, do PRP , chefiado por Afonso Costa ; em 8 de Dezembro de 1917 , com nôdo sul da Lua em 1º e Mercúrio em 3º-4º do signo de Capricórnio, o primeiro-ministro Afonso Costa é preso no Porto.,por militares uma vez triunfante a insurreição armada direitista chefiada pelo major Sidónio Pais ; em 13 de Maio de 1936 , com nodo norte da Lua em 3º do signo de Capricórnio , o capitão Fernando Santos Costa é empossado como subsecretário de Estado da Guerra do governo de Salazar; em 15 de Outubro de 1982, com nodo sul da Lua em 7º do signo de Capricórnio , falece o general Fernando Santos Costa . ministro e braço direito de Salazar na defesa.policial e militar do Estado Novo.

 

 

 

Em 2 de Janeiro de 1971, com Mercúrio em 0º do signo de Capric6rnio e 29º do de Sagitário, um desmoronamento no estádio do Celtic de Glasgow , na Escócia , provoca 66 mortos e 108 feridos; em 24 de Abril de 1984 , com Neptuno em 1º do signo de Capricórnio, o F. C. Porto elimina o Aberdeen ,clube escocês , da Taça dos Vencedores das Taças ,ao derrotá-lo por 1-0;em 21 de Dezembro de 1988 , com Úrano em 1º e Saturno em 4º do signo de Capric6rnio, uma bomba destroi em voo um “Boeing 747 " da Pan Am , sobre a aldeia de Lockerbie , na Esc6cia desencadeando a morte de 270 pessoas.

 

Em 31 de Janeiro de 1976 , com Vénus em 5º-7º do signo de Capricórnio , são roubadas , do palácio dos Papas , em Avinhão . França , 118 obras artísticas de Picasso ; em 19 de Outubro de 1984 , com Júpiter em 6º e Marte em 9º-10º do signo de Capric6rnio , cinco obras de arte de Corot são furtadas do museu de Semur - en- Auxois , na Côte d Or , em França ; em 19 de Janeiro de 1990, com Úrano em 6º do signo de Capricórnio , são roubados 6 quadros, dos quais 3 pintados por Picasso, do museu de La Vieille Charité , em Marselha ; em 1 de Junho de 1989 , com Úrano em 4º do signo de Capricórnio , um quadro de Bracque é surripiado do museu Beaubourg , em Paris ; em 24 de Junho de 1990 , com Úrano em 7º do signo de Capricórnio, é furtado um quadro de Tiopolo do museu Correr , em Veneza.

 

 

 

Em 30 de Junho de 1908 , com nodo sul da Lua em 5º do signo de Capricórnio ,um pequeno núcleo cometário cai em Tunguska , na Sibéria , explodindo ainda no ar queimando as árvores num raio de 10 quilómetros e as roupas das pessoas a 60 quilómetros de distância e deixando uma nuvem luminosa que se estende até à Europa ; em 12 de Fevereiro de 1947 , com Vénus em 6º-7º do signo de Capricórnio , um meteorito desintegra-se no ar abrindo crateras em Sikhote - Alin , na Sibéria; em 28 de Setembro de 1969 , com Marte em 4º do signo de Capricórnio ,um meteorito, com traços de acidos aminados de origem química e extraterrestre , cai em Murchison, Austrália; em 23 de Março de 1989 , com Úrano em 5º do signo de Capricórnio um corpo celeste, vindo do desconhecido , passa ao dobro da distância Terra- Lua o que assusta imenso os astrónomos como já não sucedia desde 1937.

 

 

 

Em 29 de Março de 1951, com Quiron em 2º do signo de Capricórnio, o casal Julius e Ethel Rosenberg e Morton Sobell são declarados culpados, por um tribunal norte-americano, de espionagem antinacional durante a 2ª Guerra Mundial; em 1 de Maio de 1960, com Júpiter em 3º do signo de Capricórnio, a URSS abate sobre o seu território, um avião espião norte-americano, capturando o piloto Gary Powers; em 17 de Junho de 1972, com Júpiter em 4º do signo de Capricórnio, cinco homens são presos, nos EUA, por espionagem política cometida, por intrusão nocturna, nos escritórios do Comité Nacional do Partido Democrático, opositor do presidente Nixon, no edifício Watergate, em Washington.

 

 

 

O trânsito do Sol ou de um planeta do sistema solar ou de Quiron ou de um nodo da Lua em 0º-7º do signo de Capricórnio é condição necessária mas insuficiente para a eclosão de incidentes graves , causadores de feridos e mortos, em estádios de futebol e de exaltarão, positiva ou negativa, da Dinamarca , Grécia , entes de nome Costa , Escócia e ainda de roubos de obras de arte em museus ou galerias e de quedas de meteoritos ou núcleos cometários ou passagens mais ou menos assustadoras de corpos celestes na proximidade da Terra, Espionagem.

 

 

(Francisco Limpo de Faria Queiroz, Sincronismos, Cabala e graus do Zodíaco, pag   360-363, Editorial Estampa, 2001).

 

 

 

ÁREA  0º A 5º DO SIGNO DE AQUÁRIO :

TOUREIROS , TAUROMAQUIA , CANTANHEDE , SOUSA , SACAVÉM,

MOCHO, QUINTA DO MOCHO, NAUFRÁGIOS DE NAVIOS

PORTUGUESES, TRANSPLANTES DE ORGÃOS

 

 

A área 0º a 5º do signo de Aquário , em que se localiza a estrela Albireo ( 1º de Aquário ) da constelação do Cisne , representa a actividade tauromáquica - nascimentos , mortes , acidentes na arena, cerimónias exaltantes de toureiros , matadores bandarilheiros, forcados, cavaleiros e empresários tauromáqúicos . Exprime também Cantanhede , Sousa, Sacavém, Mocho, Quinta do Mocho, naufrágios de navios portugueses, transplantes de orgãos em seres humanos.

 

 

 

Em 12 de Maio de 1912 , com Úrano em 3º do signo de Aquário , morre o antigo bandarilheiro João da Cruz Calabaça;em 17 de Fevereiro de 1985 , com Júpiter em 2º  do signo de Aquário, morre o cavaleiro tauromáquico José Mestre Baptista ; em 21 de Janeiro de 1987, com Sol em 0º-1º e Mercúrio em 5º-7º do signo de Aquário , dá entrada no parlamento português um projecto-lei visando legalizar a morte dos touros nos espectáculos tauromáquicoc cujo primeiro subscritor é o deputado Malato Correia; em 4 de Agosto de 1991 , com Saturno em 2º do signo de Aquário, António Leite , forcado de Montijo , morre após tentar pegar um touro na praça de touros de Angra do Heroísmo ; em 27 de Julho de 1996 , com Úrano em 2º do signo de Aquário , o bandarilheiro Francisco Gasquez é morto por um touro na praça de touros de Valência , em Espanha; de 16 a26 de Dezembro de 1996 , com Úrano em 2º e Úrano em 2º-3º do signo de Aquário , o luto flagela  a tauromaquia portuguesa , com a morte do antigo cabo de forcados Nuno Salvação Barreto, no dia 16 , e a morte do empresário tauromáquico Américo Pena , no dia 26.

 

 

 

Em 21 de Julho de 1925, com nodo sul da Lua em 4º do signo de Aquário , nasce Albano Pais de Sousa , presidente da cãmara municipal de Cantanhede , eleito pelo PSD ; em 20 de Janeiro de 1958, com Sol em 29º do signo de Capric6rnio e Oº do de Aquário , nasce , em Cantanhede , Luis Pais e Sousa , deputado do PSD ; em 24 de Janeiro de 1994, com Sol em 3º-4º e Mercúrio em 5º-6º do signo de Aquário, Vicente Jorge Silva , director do jornal " Público" , é absolvido no Tribunal da Boa-Hora da acusação de "ofensas" ao CEMGFA e ao Supremo Tribunal Militar motivada pela publicação de um polémico artigo de Francisco Sousa Tavares ; em 3 de Agosto de 1996, com Úrano em 2º do signo de Aquário, morre José de Sousa, natural de Cantanhede, emigrante em França, no despiste do seu automóvel  “Seat Toledo" , perto de Palência, Espanha ; em 25 de Agosto de 1996  ,com Úrano em 1º do signo de Aquário, Manuel Ruivo dos Santos, antigo dirigente local do PS, é misteriosamente assassinado a tiro ao sair , de madrugada, de sua casa em Camarneira, Cantanhede.

 

 

Em 11 de Março de 1975, com Marte em 5º -6º do signo de Aquário, um ataque da aviação de Tancos ao Regimento de Artilharia 1 , em Sacavém , seguido de tiroteio de resposta  ,gera 3 mortos ; em 1 de Fevereiro de 1994, com Marte em 2º-3º do signo de Aquário, deputados nacionais do PS visitam a Quinta do Mocho , em Sacavém, cujos prédios inacabados e degradados são ocupados por 1700 africanos ; em 17 de Julho de 1996, com Úrano em 2º do signo de Aquário, um morador da Quinta do Mocho, Sacavém, morre, ao cair do cimo de um poste de alta tensão;em 16 de Fevereiro de 1998, com Neptuno em 0º do signo de Aquário ,uma bomba explode danificando uma vivenda, uma garagem e várias viaturas em Vale Figueira , Sacavém.

 

  

Em 1 de Fevereiro de 1985, com Mercúrio em 29º do signo de Cápric6rnio e 0º-1º do de Aquário , naufrágio da embarcação " Flor do Sol" , ao largo da Póvoa de Varzim, provoca 7 mortos ; em 4 de Dezembro de 1991, com Saturno em 3º do signo de Aquário, o naufrágio do navio de pesca Bolama acarreta a morte dos 30 tripulantes ; em 7 de Janeiro de 1995, com Mercúrio em 0º-1º  do signo de Aquário, naufraga, ao largo de Marrocos, o barco de pesca sesimbrense " Menino de Deus" , morrendo 20 pescadores ; em 16 de Fevereiro de 1996, com Mercúrio em 1º-2º do signo de Aquário , uma embarcação afunda-se entre Cruz Quebrada e Caxias , havendo 1 morto.

  

Em 3 de Dezembro de 1967, com Marte em 0º-1º do signo de Aquário, o cirurgião Christian Barnard implanta um coração de outra pessoa em Louis Washansky, o qual sobrevirá apenas 18 dias ao transplante, na África do Sul; em 3 de Abril de 1973, com Marte em 5º e Júpiter em 7º do signo de Aquário, o médico Pierre Marion transplanta, em Lyon, um coração humano para a senhora Guerra, a qual sobrevirá apenas 27 dias a esta cirurgia; em 15 de Novembro de 1990, com nodo norte da Lua em 0º do signo de Aquário, o filósofo católico Romano Amerio critica, em artigo publicado, os transplantes de orgãos humanos na medida em que são extraídos de pessoas cujo coração ainda bate embora os aparelhos de que a medicina dispõe não registem nelas actividade cerebral; em Janeiro de 2000, com nodo sul da Lua em 3º do signo de Aquário, o jornal católico antimodernista “Sim, Sim, Não, Não” transcreve o artigo de Romano Amerio, publicado em 1990, no qual o teólogo classifica os transplantes de orgãos humanos, hoje em voga na Europa, como uma reedição da política hitleriana que, em 1938, introduziu a utilização industrial dos cadáveres após a eliminação, por lei, de 80 000 indivíduos inválidos.

 

  

O trânsito do Sol ou de um planeta do sistema solar ou de Quiron ou de um nodo lunar em 0º-5º do signo de Aquário é condição necessária ,mas insuficiente,para a eclosão de incidentes , negativos ou positivos, com toureiros e outras figuras do mundo tauromáquico, Cantanhede, Sousa , Sacavém , Mocho , Quinta do Mocho, navios portugueses, em particular naufrágios, transplantes de orgãos em seres humanos, pintores.

 

É possível calcular períodos de maior probabilidade de repetição deste género de fenómenos

 

 

(Francisco Limpo de Faria Queiroz, Sincronismos, Cabala e graus do Zodíaco, pag  378-381 , Editorial Estampa, 2001).

 

 

A ASTROLOGIA HISTÓRICO-SOCIAL É CIÊNCIA E METAFÍSICA 

 

Contra factos não há argumentos. E o que apresentei acima são factos. Dirão alguns que estes textos com regularidades astronómico-sociais (leis) são apenas história e astronomia, dados empíricos, e nada tem a ver com filosofia e, portanto, este livro não é comparável ao «Ser e o tempo» ou ao «Ser e o Nada». Não é assim. A astrologia histórico-social é em simultâneo uma ciência empírica e uma metafísica.

 

A beleza de tudo isto está em compreender que cada fração de um signo (30º de arco) designa qualidades ou entes, cimentando uma teoria empírica e metafísica: por exemplo, Budismo conecta-se com a área 13º-29º de Carneiro, Cavalo identifica-se, entre outras, com a área 20º-22º de Cavaleiro, Bronze identifica-se com a área 25º-29º de Carneiro, Divórcio com a área 17º-22º de Touro, Milho e Tabaco com a área 20º-27º de Touro, Abate de avião de passageiros em voo, Moçambique, Mercúrio, Prata e Algodão com 21º-22º de Gémeos, Escultor, Guimarães e Mosteiro dos Jerónimos com 0º-10º de Caranguejo, Futebolista com 13º-22º de Caranguejo, Construção Civil com 0º-5º de Leão, Vitória do Comunismo e das Esquerdas Revolucionária e Radical Anti-Clerical com 10º-18º de Leão, Música e Músicos Rock com 9º-16º de Balança, etc.

 

É uma verdadeira ontologia, que supera em muito as especulações abstractas de Kant, Hegel, Nietzsche, Husserl, Heidegger ou Sartre. Tudo está no Zodíaco: tudo é previsível de acordo com os ciclos do Sol, dos planetas . A um nível metafísico, nós, seres humanos, não somos responsáveis de nada: os astros e os graus do Zodíaco manipulam cada um de nós e os nossos objectos (casas, pontes, fábricas, barcos, aviões, parlamentos, partidos políticos, etc). Ao descobrir, pela graça dos deuses-astros, esta teoria desconhecida na Astrologia Tradicional, fui muito melhor, mais racional e concreto, que os filósofos que citei e que a generalidade dos catedráticos de filosofia, história e sociologia, sem embargo, de, sectorialmente, neste ou naquele assunto (exemplos: história medieval, antropologia dos primitivos), vários daqueles serem mais eruditos que eu. E o meu destino é permanecer razoavelmente incógnito, sem prestações televisivas e honras da ribalta,  censurado, atacado pela matilha dos impensantes que impera na área da filosofia universitária e liceal. Tranquilo, feliz, epicurista.

  

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Domingo, 22 de Julho de 2012
Ernst Mach e David Hume: em torno da tese de os corpos como complexos de sensações

 

Ernst Mach (18 de Fevereiro de 1838-19 de Fevereiro de 1916), físico e filósofo austríaco, um dos fundadores do empirocriticismo, escreveu:

 

«Cores, temperaturas, pressões, espaço, tempo e assim por diante estão ligados uns com os outros de variadas maneiras; e com eles estão associadas disposições da mente, sentimentos e volições. Fora desta fábrica, que está relativamente mais fixa e permanece visível, grava-se na memória, e exprime-se na linguagem. Uma permanência relativamente maior é exibida, em primeiro lugar, por certos complexos de cores, sons, pressões, e assim por diante, funcionalmente ligados no espaço e no tempo, que por isso recebem nomes especiais e são chamados corpos. Esses complexos não são absolutamente permanentes.»

«A minha mesa está agora luminosamente, agora mal iluminada. A sua temperatura varia. Pode receber uma mancha de tinta. Uma das suas pernas pode ser quebrada. Pode ser reparada, polida, substituída, peça a peça. Mas, para mim, permanece a mesa na qual  diariamente escrevo. »

«Mais, esse complexo de memórias, humores e sentimentos, junto com um corpo particular (o corpo humano) que é chamado o "Eu" ou o "Ego" manifesta-se como relativamente permanente. Eu posso ser solicitado para este ou aquele assunto, posso estar quieto e alegre, excitado, ou mal-humorado. Ainda, casos patológicos aparte, subsistem suficientes aspectos duradouros para identificar o ego. Obviamente, o ego também só tem permanência relativa.»

«A aparente permanência do ego consiste principalmente no simples facto da sua continuidade, na lentidão das suas mudanças. »(Ernst Mach, The Analysis of Sensations, and the relation of the Physical to the Psychical, pags 3-4, Forgotten Books, Viena, 1900; o destaque a negrito é posto por mim).

 

Parece estarmos a ler David Hume no seu atomismo cognitivo. Escreve Mach:

 

«Então naturalmente surge a noção filosófica, de início impressiva, mas subsequentemente reconhecida como monstruosa, de uma "coisa em si", diferente da sua "aparência", e incognoscível.»

«Coisa, corpo, matéria não são nada para além da combinação dos elementos - cores, sons e assim por diante...»

(Ernst Mach, The Analysis of Sensations, and the relation of the Physical to the Psychical, pags 6, Forgotten Books, Viena, 1900)

 

 

Isto é, basicamente, o idealismo atomista e sensista de David Hume. No entanto, este, no seu «Tratado da Natureza Humana», comete o erro de dizer que a plebe não distingue entre representação (imagem, ideia) e objecto físico em si:

 

«Ora, conforme já notamos, qualquer que seja a distinção que os filosófos façam entre os objectos e as percepções dos sentidos, que eles admitem serem coexistentes e semelhantes, tal distinção não é compreendida pela generalidade das pessoas; estas, como não apreendem senão um ser, jamais podem aceitar a opinião de uma dupla existência e de uma representação. As próprias sensações que entram pelos olhos ou pelos ouvidos, são para elas os verdadeiros objectos...» (David Hume, Tratado da Natureza Humana, pag 247, Fundação Calouste Gulbenkian; o destaque a negrito é posto por mim)

 

 

Isto é, obviamente, falso. A maioria das pessoas defende o realismo natural, que é um dualismo, de um lado o objecto físico em si, do outro lado a percepção, esta como «imagem de espelho» do primeiro. A prova do erro de Hume está em que o senso comum diz que o cego não vê, não tem representação, de um objecto físico fora dele.

 

 

O que me parece é que Mach não circunscreve as cores, os sons, o espaço, o tempo, ao interior das mentes humanas, mas as põe fora como se houvesse um caos ou magma exterior à mente a que ela fosse buscar a matéria-prima para construir os objectos que são aglomerados de sensações. Esses objectos estariam pois na fronteira mente-corporeidade exterior. Kant ou Berkeley são, irrevogavelmente,  idealistas, ainda que o primeiro se auto classifique de «realista empírico». Em Mach, os complexos chamados corpos existem em nós e fora de nós ou no limite entre o interior e o exterior desconhecido. São complexos de sensações, não são coisas em si, autosubsistentes. Poderá o empirocriticismo ser algo distinto de uma variante do idealismo?

 

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Quinta-feira, 12 de Julho de 2012
Equívocos de Max Scheler em gnosiologia

 

Sem embargo de ser um pensador de alta qualidade, o fenomenólogo alemão Max Scheler (22 de Agosto de 1874- 19 de Maio de 1928), desliza no gelo de alguns equívocos teóricos ao explanar as diferentes correntes ontognosiológicas. Escreveu:

 

«Um terceiro princípio da sociologia do saber, que é em simultâneo uma tese da teoria do conhecimento, afirma que há uma lei de ordem fixa na origem do nosso saber de realidade, isto é, do "capaz de ação", e na concreção das esferas próprias e constantes da consciência humana e das suas correlativas esferas de objetos. Indiquemos quais são as esferas de ser e de objetos irredutíveis entre si antes de enumerar a lei. São: a) a esfera do Absoluto real e valioso, do Santo; b) a esfera dos contemporâneos, dos antepassados e da posteridade, isto é, a esfera da sociedade e da história ou do "outro"; c) as esferas do mundo exterior e do mundo interior com a esfera do próprio corpo e do seu meio; d) a esfera do considerado como "vivo"; e) a esfera do mundo corpóreo morto e que aparece como "morto". A teoria do conhecimento fez até hoje diversos ensaios - que não há por que motivo expôr aqui -  para reduzir umas a outras estas esferas do ser, cujo conteúdo dado muda, naturalmente de um modo constante na história: ora o mundo interior ao exterior (Conte, Mach, Avenarius, o materialismo); ora o mundo exterior ao interior (Berkeley, Fichte, Descartes); ora a esfera do Absoluto às restantes esferas (por exemplo, tentando "inferir" casualmente a existência e a essência de um princípio divino); ora o mundo da vida ao mundo precedente do morto (como a teoria "introafectiva"da vida, por exemplo, em Descartes e em Lipps); ora em admitir a existência de contemporâneos à precedente existência do próprio mundo  interior e de um mundo corpóreo exterior (teoria do conhecimento da consciência alheia por meio da inferência analógica e da infroafeção); ora a distinção entre sujeito e objeto em geral à precedente existência do "próximo", ao qual se "introjeta" primeiro a parte do integrante do meio ambiente, por exemplo, "esta árvore", para logo ser introjetada a própria pessoa pelo observador (Avenarius); ora o próprio "corpo" a uma mera cooordenação associativa de autopercepção do próprio eu e das sensações orgânicas e do próprio corpo percebido por fora. »

 

«Todos estes ensaios são por princípio erróneos. As esferas são irredutíveis e, enquanto esferas, dadas, do mesmo modo primário com toda a consciência. O que, sim, se pode mostrar com todo o rigor  é que há uma ordem no dar-se e preceder-se estas esferas, que está sujeito a uma lei essencial e permanece constante em toda a possível evolução do homem. Quer dizer: cada uma das esferas está já "concretizada", em todo o estado de evolução, quando a outra não o está ainda, e está concretizada de modo determinado quando a outra o está ainda de modo indeterminado. Em segundo  lugar, a realidade de um objecto de uma essência determinada dentro de cada uma destas esferas pode ainda «pôr-se em dúvida», ou pode deixar-se "indecisa" quando não se pode duvidar, ou não se pode deixar indecisa, a realidade de um objeto de uma essência determinada nas outras esferas.  Deixando, pois, de lado, o lugar da esfera do Absoluto, nesta ordem, é válida a seguinte lei, fundamental para os fins da nossa sociologia do saber: a esfera "social dos contemporâneos" e a esfera histórica "dos antepassados" precedem neste sentido  todas as demais esferas: a) na realidade; b) em conteúdo e num determinado conteúdo. O "tú" é a categoria da existência mais fundamental no pensar humano. »

 

«Por isso, entre os primitivos, é aplicada igualmente a todos os fenómenos da natureza; a natureza inteira é para eles primariamente um campo expressivo e uma "linguagem" de espíritos e demónios ocultos atrás dos fenómenos. Acrescento  algumas outras leis de precedência igualmente importantes: 1) A esfera do mundo exterior precede sempre a do mundo interior. 2) O mundo considerado como "vivo" precede sempre o mundo considerado como "morto", isto é, smplesmente "não vivo". 3) O mundo exterior dos outros sujeitos contemporâneos precede sempre o que "eu" como indivíduo tenho e "sei" justamente do mundo exterior; e não menos o mundo exterior dos "meus" contemporâneos precede sempre o mundo interior dos "meus" contemporâneos. 4) O mundo interior dos contemporâneos, dos antepassados e da posteridade (como perspectiva de expectativa) precede sempre o meu próprio mundo interior como esfera. Isto é: toda a autobservação é - como já Thomas Hobbes viu claramente - só um "conduzir-me" comigo próprio como se eu fosse "outro"; a autobservação não é presuposto, mas sim consequência e imitação da observação do próximo. 5) O meu próprio corpo e todo o corpo alheio precede como campo expressivo (não como objecto corpóreo) toda a distinção entre corpo e alma (isto é, "mundo interior")» (Max Scheler, Sociología del Saber, pag. 60-62, Editorial Leviatán, Buenos Aires, 1991; o destaque a negrito é de minha autoria).

 

 

Há algumas imprecisões neste texto. Scheler confunde aqui diversos planos: o da ontologia fáctica, actualizada, (realismo, idealismo, fenomenologia, monismo neutral ou empirocriticismo) com o da ontogénese (espiritualismo/núsalismo, materialismo, núsmaterialismo). Mistura espécies de géneros diferentes, o que é anti dialético. O género supremo ontologia divide-se em diversas espécies - ontologia actualizada (o ser actual), ontogénese (os princípios do ser ou o ser primordial) ontologia do futuro - cada uma das quais constitui um género que se subivide em sub-espécies.

 

Por outro lado, não é exacto dizer que as correntes que reduzem o mundo interior ao exterior estejam exemplificadas em Mach e Avenarius. Estes dois teóricos do empirocriticismo, o percursor do positivismo lógico, fundem o interior com o exterior, fazendo desaparecer ambos, ao sustentarem que os corpos são complexos sensoriais. Não se vê que o interior se reduza ao exterior... e o inverso não sucede no empirocriticismo? Este não é nem realismo (dualismo ontológico) - Scheler chama a este com certa imprecisão materialismo - nem idealismo (monismo ontológico simples).

 

Também não é exacto colocar Descartes como um exemplar dos filósofos que reduzem o mundo exterior ao mundo interior: Descartes só fez esta redução no momento da dúvida absoluta e nos subsequentes momentos do «Penso, logo existo» e do «Se eu existo como mente e possuo algumas perfeições, há-de haver um ser mais perfeito que me criou, Deus» pois, no final dos seus raciocínios neste tema, ele admitiu que há um mundo exterior de matéria, ainda que isento de cor, cheiro, peso, dureza, sabor, som (realismo crítico das qualidades primárias e secundárias).

 

Ademais , se o realismo. o idealismo, o empirocriticismo de Mach e Avenarius e a fenomenologia ( pressentida na frase acima: «ora em admitir a existência de contemporâneos à precedente existência do próprio mundo  interior e de um mundo corpóreo exterior (teoria do conhecimento da consciência alheia por meio da inferência analógica e da infroafeção») estão "erróneos", o que sobra, na pura gnosiologia? Scheler deriva para a sociologia, para os princípio sociológicos do indivíduo em função da massa ou da classe social e do interior como função do exterior, e não esclarece, de facto, qual é a sua posição gnosiológica

 

 Por outro lado, quando escreve «3) O mundo exterior dos outros sujeitos contemporâneos precede sempre o que "eu" como indivíduo tenho e "sei" justamente do mundo exterior» Scheler está a negar que a criatividade e o saber de um indivíduo possa ultrapassar e preceder - no sentido ontológico do termo: ser originário, anterior a - a criatividade e o saber dos seus contemporâneos. É o mesmo erro sociológico que Hegel cometeu ao dizer que  um indivíduo, por mais criativo que seja, nunca pode ultrapassar o espírito do seu povo.

 

PLATÃO NÃO ADMITIA A EXISTÊNCIA DE UM MUNDO EXTENSO E , ORIGINARIAMENTE, MORTO?

 

Scheler escreveu ainda:

 

«O admitir a realidade e uma determinada constituição da sociedade e da história em cujo seio se acha um homem está pois, muito longe de fundar-se em admitir a realidade e uma determinada constituição do chamado "mundo corpóreo" ou um certo conteúdo da autopercepção interior, como tantos continuam a acreditar ainda. Não foi em vão que houve numerosos filósofos que negam que hajam um mundo real, extenso, morto (Platão e Aristóteles, Berkeley e Fichte, Leibniz e Kant, etc) mas muitos poucos que neguem a existência real de um animal ou mesmo de uma planta.»(Max Scheler, Sociología del Saber, pag. 62, Editorial Leviatán, Buenos Aires, 1991; o destaque a negrito é de minha autoria).

 

Scheler procura, neste excerto, demarcar-se quer do realismo ("mundo corpóreo" em si mesmo, autosubsistente) quer do idealismo (mundo material como "autopercepção interior") e afirma a supremacia do vitalismo, no sentido de que o universo é vivo. Mas vitalismo é espécie de um género diferente do género ontológico cujas espécies são realismo e idealismo e fenomenologia. Há um realismo vitalista e um realismo não vitalista, mecanicista ou mecano-quimista. 

Sobre Platão, Scheler erra ao dizer que aquele negou a realidade de um mundo extenso, morto.  E sobre Aristóteles erra igualmente pois este admitiu que o espaço é extenso, extramental, preenchido por matéria de diversas naturezas.

 

A concepção de Platão sobre o mundo é uma concepção realista, "materialista" se quisermos dizê-lo de modo um pouco grosseiro: a matéria é real e subsiste independentemente das mentes humanas. Aliás é eterna, e anterior à humanidade. Platão está nos antípodas de Kant, em matéria de ontognosiologia. Schopenhauer não parece ter frisado suficientemente esta diferença entre ambos, exaltando antes as semelhanças. Platão é realista, ao passo que Kant é idealista.

O chamado idealismo de Platão deveria designar-se, sim, por realismo das Ideias-objecto. Estas são formas objectivas, transcendentes, que ocupam um lugar fora das mentes humanas. Em Platão há, de facto, um mundo extenso e originariamente morto: a chorá ou espaço preenchido de uma matéria difusa, informe. Espanta que Scheler alinhe Aristóteles e Platão, realistas, ao lado de Berkeley, Kant e Fichte, idealistas. É uma falta de clareza séria.

 

 

Os doutoramentos em filosofia não filtram, não depuram, o filão de oiro do pensamento intelectual da ganga de erros lógicos ou metafísicos. Scheler, um dos poucos que mereceria um título de doutor na universidade ideal da filosofia, cometeu, não obstante, paralogismos.

 

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Quarta-feira, 11 de Julho de 2012
Crítica de Max Scheler à redução fenomenológica de Husserl

 

O fenomenólogo alemão Max Scheler (22 de Agosto de 1874- 19 de Maio de 1928), na linha das correntes vitalistas e não representacionistas, critica o conhecimento como uma apreensão racional-intelectual, visto unicamente como um aclarar da água turva de modo a ver o fundo do tanque:

 

«O problema da produção técnica das disposições afectivas e intelectuais necessárias para o conhecimento filosófico das essências é conhecido de todos os metafísicos, desde Buda, Platão, e Santo Agostinho até ao "esforço doloroso" de Bergson a fim de intuir a "durée" e até à teoria da "redução fenomenológica" de Husserl, que significa um problema epistemotécnico da atitude filosófica específica no saber e no conhecimento, em Husserl mascarado simplesmente sob uma aparente metodologia lógica e até aqui resolvido do modo mais deficiente. A técnica interna do saber filosófico e metafísico é justamente um problema de índole completamente peculiar e independente e não deve confundir-se com a técnica do conhecimento científico positivo nem os restantes procedimentos psicoténicos para outros "fins". Na dita técnica trata-se sempre de uma coisa: de produzir por meio de um acto de exclusão dos actos e impulsos que dão o momento de realidade dos objectos (a realidade é sempre, em simultâneo, o sumo e último "principium singularisationis") uma pura contemplatio das genuínas ideias e fenómenos primários e - na correspondência entre umas e outros - da "essência" livre de existência. Mas estes actos e impulsos são sempre de natureza dinâmica impulsiva - como reconheceram em comum Berkeley, Maine de Biran, Bouterweck, o Schelling do último período, Schopenhauer, W.Dilthey, Bergson, Frischeisen-Köhler, E.Jaensch, M.Scheler. Só como "resistência" oposta à atenção dinâmica impulsiva se dá a realidade em todos os modos da percepção e da recordação. Ora bem, estes actos a excluir, e não um mero procedimento lógico para "prescindir" dos modos da existência ou para "pôr entre parentesis" a existência como crê E.Husserl são, mesmo assim as raízes positivas de aquela vontade de domínio e aquela valoração do domínio que, como vimos, são em simultâneo uma das raízes psicológicas da ciência positiva e da técnica do domínio.»

(Max Scheler, Sociología del Saber, pag. 163-164, Editorial Leviatán, Buenos Aires, 1991; o destaque a negrito é de minha autoria).

 

A crítica de Scheler a Husserl aqui contida é a de que este reduziria o conhecimento a uma técnica de eliminação de pormenores empíricos singulares dos entes, separando a "essência" da existência, o que é impossível, segundo Scheler. A redução fenomenológica não é senão, a meu ver, a teoria do conceito como abstração das percepções empíricas similares entre si, formulada por Aristóteles. E esse tecnicismo que é a redução fenomenológica (Exemplo: «vejo vários pinheiros de ramagem a oscilar ao vento e abstraio das diferenças entre eles e isolo na minha mente, por redução, a essência de pinheiro») seria não uma atitude neutra mas assentaria em postulados metafísicos não explícitos e questionáveis, numa vontade de domínio, mais ou menos subjectiva.

 

Parece, pois, haver duas vias na fenomenologia: uma delas, a de Scheler e Heidegger, filiada em Schopenhauer e Kant, criadora, existencialista que defende o conhecimento como explosão da matéria das sensações com formação posterior da forma; a outra, a de Husserl, reprodutora, essencialista estática, espelhamento ou desvelação de um arquétipo ou forma essencial que existe desde o início encoberto ou mal entrevisto por uma cortina sensorial, de percepções empíricas ou imagens da memória. No entanto, há que analisar bem os textos de Husserl, como salientou Merleau-Ponty, e detectar se este superou a «redução fenomenológica» nalgum deles.

 

  

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Terça-feira, 3 de Julho de 2012
Do carácter científico da Astrologia e das mentiras reinantes na universidade e nas filosofias

 

Sobre a astrologia, um tema ontológico fundamental, as universidades mentem. Ignoram o assunto, porque não são compostas e dirigidas por inteligências superiores. Mentem as filosofias analítica, fenomenológica, positivista lógica, existencialista, marxista, anarquista e quase todas as outras. Todas elas negam que a predestinação astral é absoluta, que a liberdade é inexistente.

Fomos, pela graça dos deuses, mais longe que Hegel, Marx, Heidegger, Russel, Witgenstein, Kripke, Putnam, Nagel, Goodman. Com provas empíricas. Sem especulações místicas.  

 

Veremos algumas das leis astronómico-bio-sociais (astrológicas) que descobri usando o método indutivo, isto é, a análise comparada de factos históricos similares. Este método de cálculo dos graus e minutos numericamente homólogos entre si nos diferentes signos, que uma larga investigação pessoal de muitos anos e a centelha da inspiração divina me fizeram descobrir, foi publicado, pela primeira vez na Astrologia Mundial, no meu livro «Os acidentes em Lisboa na astronomia-astrologia, Astrology and accidents in USA» (Edição de autor, Publidisa 2008).

 

A importância desta teoria é comparável à da teoria da relatividade de Einstein, ainda que pareça herético e inapropriado dizê-lo ( Se eu não o disser, quem o dirá? Os doutorados néscios de política, física, filosofia e matemática, que controlam as instituições e os media? Os impensantes licenciados em filosofia que dominam o ensino e nunca investigaram isto, não sabem sequer a base astronómica da Astrologia?).

 

Os signos são segmentos de 30º cada um da faixa circular do céu chamada  Zodíaco. Todos os signos estão presentes no céu visível ou invisível a cada momento. O signo de Carneiro vai de 0º a 30º, o de Touro estende-se de 30º a 60º, o de Gémeos de 60º a 90º, o de Caranguejo de 90º a 120º , o de Leão de 120º a 150º  e assim sucessivamente. Assim, por exemplo, o ponto 2º 36´do signo de Carneiro dista 30º  exactos do ponto 2º 36´ do signo de Touro e dista 60º do ponto 2º 36´ do signo de Gémeos e 90º do ponto 2º 36´ do signo de Caranguejo.

 

 

PONTO 4º 40´/ 4º 41´ DE QUALQUER SIGNO:

ACIDENTE AÉREO EM TIRES E CONCELHO DE CASCAIS

 

A passagem de um planeta ou nodo da Lua no ponto 4º 40´/ 4º 41´  de qualquer um dos 12 signos do Zodíaco é condição necessária mas insuficiente para a ocorrência de um acidente aéreo no aeródromo de Tires e arredores, em Cascais. Vejamos exemplos.

 

Em 12 de Fevereiro de 2010, com Plutão em 4º 40´/ 4º 42´ de Capricórnio, uma aeronave transportando 4 pessoas despenha-se junto ao áeródromo de Tires, em Cascais, saltando três delas em pleno voo e suicidando-se a quarta, um passageiro que fica no interior, com um tiro na cabeça.

 

Em 26 de Junho de 2012, com Nodo Norte da Lua em 4º 40´ / 4º 39´  de Sagitário, um monomotor CESNA 152 cai num quintal em Matarraque, junto a São Domingos de Rana, concelho de Cascais, morrendo os dois tripulantes, um instrutor de voo e o seu instruendo.

 

Em 3 de Julho de 2012, com Júpiter em 4º 41´/ 4º 54´ de Gémeos, Nodo Norte da Lua em 4º 40´ / 4º 39´  de Sagitário, uma avioneta bimotor cai em zona residencial, perto do aeródromo de Tires, resultando feridos os dois tripulantes.

 

Era possível predizer, com base nesta exactidão numérica, o acidente de hoje, 3 de Julho de 2012, em Tires.

 

PONTO 2º 36´ / 2º 41´ DE QUALQUER SIGNO:

BANCO

 

A passagem de um planeta ou nodo norte da Lua em 2º 36´/ 2º 41´  de qualquer signo zodiacal é condição necessária mas não bastante para suscitar um assalto a um banco em Lisboa.

 

 

Em 21 de Janeiro de 1997, com Saturno em 2º 39´/ 2º 44´ de Carneiro, a delegação da Caixa Geral de Depósitos, em Benfica, é assaltada por um homem armado que rouba 2000 contos; em 16 de Maio de 2003, com Úrano em 2º 37´/ 2º 38´ de Peixes, um homem de 24 anos assalta à mão armada uma agência bancária na Avenida Almirante Reis e refugia-se na estação de metropolitano da Alameda onde a polícia o cerca e prende.

 

 

Algumas datas apresentam a passagem de um nodo ou de um planeta no ponto 2º 36´/ 2º 41´  de qualquer signo são: de 17 a 22 de Julho de 2012 ( Neptuno de 2º 42´ a 2º 35´ de Peixes); em 2 e 3 de Agosto de 2012 (Nodo Norte da Lua entre 2º 47´/ 2º 25´  de Sagitário). Se não é garantido que haja assaltos a bancos nesses dias em Lisboa, ao menos a probabilidade é elevada...

 

PONTO 3º 58´ DE SAGITÁRIO:

CALAMIDADE OU GOLPE MILITAR EM LISBOA EM 1919 E EM 1975

 

O Nodo da Lua é um ponto astronómico (fictício, em termos substanciais) , de comprovados efeitos político-sociais, que de 19 em 19 anos estaciona, de modo efémero, no mesmo ponto do Zodíaco. Neste mês de Julho de 2012, o Nodo Norte da Lua recua de 4º para 3º de Sagitário e sugere a possibilidade de uma convulsão em Lisboa.

 

Em 2 de Maio de 1919, com Nodo Norte da Lua em 3º 59´/ 3º 56´ de Sagitário, um incêndio de grandes proporções eclode no edifício das encomendas postais no Terreiro do Paço, em Lisboa.

 

Em 11 de Março de 1975, com Nodo Norte da Lua em 4º 11´/ 3º 57´ de Sagitário, os paraquedistas de Tancos, inspirados pelo conservador general Spínola, bombardeiam o Regimento de Artilharia 1, à entrada de Lisboa, morrendo o soldado Luís e, depois, o civil António Ramalho, gerando uma grande comoção popular na capital e no resto do país, fazendo avançar subitamente a revolução comunista-esquerdista em reação ao golpe fascizante.

 

Ora, em 18 de Julho de 2012, o Nodo Norte da Lua estará em 4º 1´/ 3º 57´  de Sagitário .... o que sugere uma calamidade físico-arquitectónica ou político-social em Lisboa. Nesse dia, ou na véspera. Aguardemos. Como se vê, uso a indução amplificante. Alguém pode dizer que este tipo de Astrologia não se baseia num método científico?

 

Vejamos mais em pormenor a teoria do significado de cada grau e de áreas de 2º-5º do Zodíaco.

 

ÁREA 29º DE ESCORPIÃO E 0º-1º DE SAGITÁRIO:

EVASÕES DE PRESOS

 

A passagem de um planeta ou Nodo da Lua em 29º de Escorpião (último grau deste signo) e em 0º-1º  do signo de Sagitário é condição necessária mas insuficiente para suscitar uma fuga de presos de um estabelecimento prisional em Portugal. Vejamos alguns exemplos.

 

Em 3 de Janeiro de 1960, com Vénus de 0º 46´ a 1º 57´ de Sagitário, Álvaro Cunhal, Francisco Martins Rodrigues e oito outros destacados funcionários do PCP evadem-se da penitenciária de Peniche com a ajuda de um guarda prisional que os encobre com o seu capote durante um percurso ao longo da muralha do forte. Esta evasão é um golpe político de relevo na ditadura católico-fascista de Salazar.

 

Em 29 de Junho de 1975, com Nodo Norte da Lua em 0º 17´/ 0º 14´  de Sagitário, 89 agentes da extinta PIDE-DGS evadem-se do Estabelecimento Prisional de Alcoentre.

 

Em 11 de Julho de 1975, com Nodo Norte da Lua em 29º 53´/29º 46´ de Escorpião, Arnaldo Matos, líder do MRPP, um partido maoísta, aliado da social-democracia, que ataca o PCP e o MFA como «social-fascistas» e foi alvo de uma vaga repressiva de 300 detenções em 28 de Maio desse ano, evade-se do hospital onde está preso, em Lisboa.

 

As próximas passagens de um nodo ou planeta em 0º de Sagitário e 29º de Escorpião são: de 18 de Agosto a 6 de Setembro de 2012 (Nodo Norte da Lua em 0º de Sagitário e 29º de Escorpião); de 5 a 8 de Outubro de 2012 (Marte em 29º de Escorpião e 0º de Sagitário); de 28 a 30 de Outubro de 2012 (Mercúrio em 29º de Escorpião e 0º de Sagitário).

 

 

 

ÁREA 0º-3º DO SIGNO DE ESCORPIÃO:

POLÓNIA

 

A passagem de um planeta ou Nodo da Lua em 0º-3º  do signo de Escorpião é condição necessária mas insuficiente para exaltar, positiva ou negativamente, a Polónia. Vejamos exemplos.

 

Em 1 de Setembro de 1939, com Nodo Norte da Lua em 0º  de Escorpião, as forças armadas da Alemanha de Hitler invadem a Polónia, iniciando a segunda guerra mundial; em 16 de Outubro de 1978, com Mercúrio em 2º-4º  de Escorpião, o cardeal polaco Karol Wojtila é eleito papa da igreja católica romana, adotando o ´nome de João Paulo II; em 31 de Agosto de 1980, com Marte em 1º  de Escorpião, são assinados na Polónia, os acordos de Gdansk entre o governo da burguesia comunista e os dirigentes operários sabotadores, pró-capitalismo ocidental, do agora criado «Solidarnosc» como Lech Walesa, após dois meses de greves espontâneas revolucionárias da classe operária en Tzcev, Ursus, Varsóvia, Gdansk, Lublin e muitas outras localidades da Polónia; em 13 de Dezembro de 1981, com Júpiter em 2º-3º  de Escorpião, a burguesia estalinista polaca desencadeia, através do exército, uma vaga de repressão brutal que procede ao assassinato de 1.200 operários combativos  ao encarceramento ou ao exílio de dezenas de milhar de outros, com o acordo tácito dos governos da Alemanha ocidental do socialista Helmut Schmidt e da Alemanha oriental do estalinista Erick Honecker.

 

Eis algumas datas próximas em que planetas ou o Sol perpassarão na área 0º-3º  de Escorpião, indicativa da Polónia, além de outros  entes: de 23 a 29 de Agosto de 2012 (Marte em 0º-3º de Escorpião); de 5 a 8 de Outubro de 2012 (Mercúrio em 0º-3º  de Escorpião); de 23 a 27 de Outubro de 2012 (Sol em 0º-3º de Escorpião); de 22 a 25 de Novembro de 2012 (Vénus em 0º-3º de Escorpião). Nestas datas, são previsíveis na Polónia, acidentes de comboio, avião, grandes incêndios, desabamentos de edifícios ou, simplesmente, exaltação do país em cerimónias culturais, desportivas, políticas de repercussão internacional.

 

ÁREA 0º-2º DO SIGNO DE BALANÇA:

ARGÉLIA

 

A passagem de um planeta, Sol ou nodo da Lua na área 0º-2º do signo de Balança é condição necessária mas não suficiente para a eclosão de sismos, atentados ou outros incidentes notáveis na Argélia. Vejamos exemplos:

 

Em 9 de Setembro de 1954, com Mercúrio em 1º 5´/ 2º 42´ de Balança, um sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter engendra 1 243 mortos em Orléansville, Argélia; em 10 de Outubro de 1980, com Saturno em 2º 17´/ 2º 25´ de Balança, um sismo de magnitude 7,3 na escala de Richter causa entre 3 500 e 20 000 mortos em El-Asnam, Argélia; em 27 de Outubro de 1985, com Marte de 29º 36´ de Virgem a 0º 14´ de Balança, um sismo de magnitude 5,9 na escala de Richter engendra 6 mortos na Argélia.

 

Passagens próximas de um planeta ou do Sol na área 0º-2º do signo de Balança (graus 180 a 182 da eclíptica ou trajectória aparente do Sol) ocorrerão nas seguintes datas: de 6 a 9 de Julho de 2012 (Marte em 1º-2º de Balança), de 16 a 18 de Setembro de 2012 (Mercúrio em 0º-2º de Balança), de 22 a 25 de Setembro de 2012 (Sol em 0º-2º de Balança), de 28 a 31 de Outubro de 2012 (Vénus em 0º-2º de Balança).

 

 

 

ÁREA 20º-25º DO SIGNO DE LEÃO:

ROMA

 

A passagem de um planeta, Sol ou Nodo da Lua na área 20º-25º  do signo de Leão é condição necessária mas insuficiente para gerar acidentes ou incidentes notáveis em Roma.

 

Em 23 de Dezembro de 1931, com Saturno em 22º 21´/ 22º 18´  de Leão, desaba toda a fachada da biblioteca do Vaticano voltada para o pátio de Belvedere, reduzindo a escombros a sala Sixtina construída em 1588 e decorada com frescos dos alunos de Giulio Romano e sepultando cerca de 15 000 livros; em 4 de Junho de 1944, com Júpiter em 20º 51´/ 21º 0´ de Leão, 13 divisões aliadas, sob o comando do general Clark, entram em Roma, libertada agora do nazi fascismo; em 14 de Julho de 1948, com Saturno em 21º 39´/ 21º 47´ de Leão, um neofascista tenta assassinar o lider do PCI, Palmiro Togliatti, pelo que estalam motins em Roma; em 16 de Março de 1978, com  Saturno em 25º 2´/ 24º 58´ de Leão,  Aldo Moro, líder da ala esquerda do Partido da Democracia-Cristã, é sequestrado pelas Brigadas Vermelhas que assassinam 5 dos seus guarda-costas numa rua de Roma; em 27 de Julho de 1993, com Quiron em 24º 52´/ 25º 0´ de Leão,  Neptuno em 19º 22´/ 19º 21´ de Capricórnio, explodem três carros armadilhados, um em Milão e dois em Roma; em 31 de Julho de 2004, com Marte em 23º 24´/ 24º 2´  de Leão, os deputados da Liga do Norte desencadeiam um tumulto no parlamento italiano, em Roma, por a oposição pôr em causa a ajuda financeira do governo de Berlusconi à compania aérea Alitalia

 

Próximas datas em que a área 20º-25º de Leão é transitada por planetas, Sol ou nodo da lua, e que, provavelmente, exaltarão Roma são: de 11 a 18 de Agosto de 2012 (Sol em 20º-25º de Leão); de 26 a 30 de Agosto de 20\2 (Mercúrio de 20º a 25º de Leão); de 24 a 29 de Setembro (Vénus em 20--25º de Leão).

 

Os exemplos que dou demonstram a cientificidade da Astrologia Histórica, que não é senão história sob parâmetros astronómicos. É extraordinária a miopia dos filósofos que, ao pensamento abstrato,  não conseguem unir a análise empírica concreta presente nestes e em milhares de exemplos. As faculdades de filosofia são fábricas de obscurantismo nesta matéria ontocosmológica. Fechem-se!

 

  

O RACIONALISMO PARALÍTICO DOS ADVERSÁRIOS DA ASTROLOGIA HISTÓRICO-SOCIAL

 

A legião de professores de filosofia, incluídos os catedráticos, pequenos diabos, medíocres, de um racionalismo escuro e paralítico que não sai  da caverna de Platão e não consegue discernir o céu, os movimentos dos astros e o seu determinismo na vida na Terra, constitui uma fonte permanente de erros e de ignorância em matéria cosmológica e ontológica. Os maiores dislates dizem-se nas aulas e espelham-se nos testes, incluindo nos exames nacionais.

Mas a natureza generosa da filosofia em geral e a sua relação com os seus divulgadores é ,de certo modo, como o binómio Futebol Clube do Porto / respectivos treinadores: mesmo que o treinador seja fraco ( leia-se: professor de filosofia) o sistema de disciplina e de treino dos futebolistas (leia-se: a filosofia) basta para que o clube ganhe competições nacionais de futebol. A filosofia no ensino secundário acaba sempre por ser proveitosa aos estudantes, sem embargo da escassa valia da generalidade dos professores.

 

Bem pode reunir-se a canalha´«filosófica» no 10º Encontro Nacional de Professores de Filosofia, em 7 e 8 de Setembro de 2012, na Universidade Nova de Lisboa, sob a cúpula obscurantista da Sociedade Portuguesa de Filosofia, incapaz de olhar cientificamente a cúpula do céu, e bem pode trazer o erudito José Gil para impressionar a plebe intelectual. Não produzirão, decerto, uma única tese criativa, substancial, que revele a Astrologia como grande ciência do cosmos e, em definitivo, doutrina do ser, superior à vacuidade relativa de "Ser e Tempo"  de Heidegger, dos "Princípios da Filosofia"  de Russel, de "Ser e o Nada" de Sartre ou do "Tratado Lógico Filosófico" de Wittgenstein.

 

Não somos nós que pomos os pés no dito Encontro, feira de vaidades dos pseudo pensadores que até oferecem créditos (!) para progressão na carreira docente aos participantes, na tentativa de comprar adesões - estranha associação entre a filosofia e o Estado capitalista. Não dialogamos com os fascistas epistemológicos, mestres e doutores, que censuram a liberdade de investigar Astrologia Histórico-Social, que impedem de expor as teses desta  nos fóruns universitários, como recentemente sucedeu na Universidade de Évora, em Junho de 2012, e não querem romper com a estreiteza do positivismo lógico. Eles, que não são senão a outra face da moeda do clericalismo católico anti-astrologia predestinacionista,  controlam quase tudo, - as editoras, os congressos, os cursos e fóruns universitários, a televisão - estendem a rede da mentira e da semi verdade por onde podem, em todo o lado.

 

Representamos a resistência, a dissidência, o ponto mais alto e verdadeiro do pensar filosófico-ontológico. Estão connosco o modo de pensar de Pietro d´Abagno (1237- 1315), astrólogo gibelino que negava o livre-arbítrio, Siger de Brabant (1240-1284), averroísta, Galileu (1564-1642), Kepler (1571-1630), Paul Feyerabend (1924-1994), entre outros. Somos a ínfima minoria de investigadores empíricos que pensa e sabe da arquitectura e causalidade zodiacal dos factos humanos e terrestres. Incomodamos os néscios e obnóxios, os impensantes em profundidade, que são a imensa maioria, dominadora das universidades.

 

  

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Domingo, 1 de Julho de 2012
Ganhamos a previsão astrológica: Marte em 29º de Virgem ditou a vitória da Espanha no Europeu de 2012

 

A previsão histórico-astronómica (ou astrológica) que publiquei neste blog em 10 de Junho de 2012 sobre a final do Campeonato Europeu de Futebol, previsão que admti ser falível, verificou-se certa no essencial: hoje, 1 de Julho de 2012, a Espanha venceu por 4-0 a Itália, sagrando-se campeã da Europa. Aspecto secundário: não consegui prever corretamente o outro finalista, a Itália, visto que opinei dever ser a  Alemanha.

 

Esta previsão de triunfo espanhol não derivou de intuição visionária tipo Nostradamus. Nem da consulta do tarot, dos búzios, do I Ching ou do polvo. Foi feita através de uma tabela astronómica: comparando a data de 1 de Julho de 2012 com datas em que a Espanha venceu finais de futebol: 29 de Junho de 2008, Espanha vencedora por 1-0 da Alemanha na final do Europeu; 11 de Julho de 2010, Espanha vencedora da Holanda por 1-0 na final do Mundial.

 

Raciocínio indutivo feito há meses ou há mais de um ano: em 11 de Julho de 2010, com Saturno em 29º do signo de Virgem (ou: grau 179 de longitude eclíptica), a Espanha é campeã mundial ao vencer a Holanda; em 1 de Julho de 2012, com Marte em 29º do signo de Virgem, a Espanha sairá campeã europeia. Dois planetas constritores, Saturno e Marte no mesmo grau do Zodíaco, 29º de Virgem, hão-de gerar, em princípio, o mesmo resultado: um triunfo futebolístico da seleção espanhola. Relação de causa-efeito necessária.

 

Tão simples como isto: indução amplificante. Há pois uma ciência determinista astrofísica, a Astrologia Histórico-Social: cada grau do Zodíaco habitado por um planeta A ou B ou C despoleta uma radiação particular que faz emergir na Terra um acidente de avião ou de comboio em tal lugar, um triunfo da seleção X na final de uma competição internacional, a queda de um governo, a ascensão de outro em tal país, etc.

 

No entanto, os néscios cosmológicos - 99,9% dos filósofos dominantes (Kenny, Singer, Warburton, Savater, Gil, Carrilho, etc) e dos professores catedráticos e auxiliares de filosofia, dos professores de filosofia do secundário, investigadores e professores de história, sociologia, astronomia, física, matemática, biologia  - repetem exaustivamente que «não há ciência astrológica», «os astros não predestinam tudo o que sucede no planeta terra», «astrologia, seja ela qual for, é charlatanismo», etc.

 

Ganhamos!

 

É possível uma comunidade inteira de alguns milhões de licenciados, mestres, doutorados, dominante no mundo inteiro, estar errada e eu - e eventualmente alguns outros pensadores dispersos, conhecedores profundos de astrologia - estar certo? É. Não há nisto nenhum egocentrismo idolátrico: é uma questão de luta de ideias. Um indivíduo tem muitas vezes razão contra a multidão mais ou menos impensante.

 

A grande lei sociológica da verdade é a seguinte: a verdade mais profunda, de alcance holístico supra-empírico e empírico, apenas está ao alcance de um número ínfimo de pensadores em cada época e opõe-se à «verdade oficial», incompleta, ou à falsidade das ciências institucionais massificadas, divulgadas nas escolas e universidades e nos media. Dos séculos XVIII a XXI, em parte sob o influxo do positivismo de Conte e do positivismo lógico - a outra fase da crença religiosa no arbítrio divino e no livre-arbítrio humano -  imperou  esta estupidez generalizada de negar o princípio do homem como microcosmos espelho do macrocosmos (dos planetas e áreas do Zodíaco, etc). Mas esta liminarmemte imbecil negação da Astrologia Histórica e Biofísica, do determinismo astral sobre o homem,  nem sempre existiu na história do ensino universitário.

 

Serge Hutin escreveu;

«No século XIII, corria na escola de Medicina de Bolonha (uma das mais afamadas da Europa) o seguinte adágio: "Um doutorado sem astrologia é como um olho que não pode ver." » (Serge Hutin, História da Astrologia, Edições 70, páginas 135-136, Lisboa, 1972).

 

Em certo sentido, Descartes, Kant, Hegel, Schopenhauer, Nietzsche, Husserl, Heidegger, Bertrand Russel, Popper, Sartre, José Marinho, José Gil, Rawls, Singer, Blackburn, Kenny, não viam ou não vêem  com os dois olhos da razão mas só viam ou vêem de um olho, unilateralmente: opunham-se à pesquisa e creditação do determinismo astral nos factos sociais e biofísicos, troçavam da Astrologia Histórico-Social ou ignoravam-na e reprimiam-na. 

 

Hoje, século XXI, dispomos - disponho - de uma teoria astrológica de base empírica riquíssima, feita de sucessivas induções (fortes), livre da equívoca teoria das 12 casas ainda perfilhada pelos astrólogos comerciais anti-historicistas, que permite fazer a previsão fundada de quase todos os acontecimentos na Terra, de forma incompleta.   A dificuldade reside na coordenação das diversas leis astronómicas particulares na grande lei geral.


 

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